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Direito Notarial e Registral 
Atividade Discursiva
A separação de corpos significa uma dissolução de sociedade conjugal, e com essa definição, os envolvidos interessados anulam suas obrigações matrimoniais, coabitação, bem como fidelidade, bens e dívidas adquiridas em conjunto. Entretanto, não é possível casar-se novamente, até se divorciar.
Em 04 (quatro) de março de 2007, a Lei 11.441 foi publicada promovendo inovações e facilidades ao processo de Separação Consensual e Divorcio, que antes, se delongava por anos no âmbito judicial. Após a publicação desta lei, foi possível realizar Separação Consensual e Divorcio no Cartório de Notas.
Diante disso, observa-se que a legislação remeteu a competência para a realização do divórcio extrajudicial às serventias de notas, desde que obedecidos determinados requisitos. Assim, para que os cônjuges possam lavrar a escritura de divórcio, quais são os documentos necessários? E para a escolha do Tabelião, aplicam-se as regras de competência do Código de Processo Civil?
Com a publicação da Lei 11.441/2007, passou-se a realizar divórcios e separações diretamente em cartório, através de escritura pública na qual constará as informações a respeito da partilha de bens e pensão alimentícia, caso necessário, desde que seja consensual, não haja filhos menores ou incapazes do casal e desde que haja assistência de advogado comum ou advogados de cada um deles, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial. 
Para que ocorra a lavratura da escritura pública de separação ou de divórcio consensuais, deverão ser apresentados alguns documentos, quais sejam:
· certidão de casamento válida
· documento de identidade oficial, CPF e informação sobre profissão e endereço dos cônjuges
· escritura de pacto antenupcial, se houver
· documento de identidade oficial, CPF e informação sobre profissão e endereço dos filhos maiores (se houver) e certidão de casamento (se casados)
· descrição da partilha dos bens (se houver)
· definição sobre a retomada do nome de solteiro ou da manutenção do nome de casado.
· definição sobre o pagamento ou não de pensão alimentícia
· carteira da OAB, informação sobre estado civil e endereço do advogado.
· Procuração particular das partes para o advogado
· documentos necessários à comprovação da titularidade dos bens (se houver):
→ imóveis urbanos: via original da certidão negativa de ônus expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis atualizada (30 dias), carnê de IPTU, certidão de tributos municipais incidentes sobre imóveis, declaração de quitação de débitos condominial
→ imóveis rurais: via original certidão negativa de ônus expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis atualizada (30 dias), declaração de ITR dos últimos 5 (cinco) anos ou Certidão Negativa de Débitos de Imóvel Rural emitida pela Secretaria da Receita Federal, CCIR - Certificado de Cadastro de Imóvel Rural expedido pelo INCRA
→ bens móveis: documento de veículos, extratos bancários e de ações, contratos sociais de empresas, notas fiscais de bens e jóias, etc.
Quanto a competência, as regras do CPC não se aplicam quando se trata de divórcios extrajudiciais, podendo as partes escolherem livremente a cidade e o cartório onde pretendem realizar a escritura de inventário ou de separação. Em caso de litigio o divórcio e a separação devem necessariamente ser feitos em Juízo.