Buscar

TCC_Geografia,sobre educação no campo


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

9
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO 
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
O Ensino de Geografia nas Escolas do Campo: Estudo de caso no Distrito de Córrego dos Melquiades
Jonas Gonçalves De Souza
Ouro Preto - MG
2016
Jonas Gonçalves De Souza
O Ensino de Geografia nas Escolas do Campo: Estudo de caso no Distrito de Córrego dos Melquiades
Monografia apresentada na Universidade Federal de Ouro Preto, como requisito básico para a Conclusão do Curso de Licenciatura em Geografia.
Orientador (a): Maria Antônia Tavares De Oliveira Endo
Ouro Preto- MG
2016
Jonas Gonçalves De Souza
O Ensino de Geografia nas Escolas do Campo: Estudo de caso no Distrito de Córrego dos Melquiades
Trabalho de Conclusão do Curso de Licenciatura em Geografia submetida à aprovação da banca examinadora composta pelos seguintes membros:
Orientador (a): Maria Antônia Tavares De Oliveira Endo
________________________________________________
Prof. 
________________________________________________
Prof. 
Ouro Preto - MG
2015
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, pela minha vida e pela realização e término do meu curso e por sempre estar comigo e todos os lugares por onde ando.
Agradeço a vida que me foi premiada.
E não posso deixar de agradecer a todos os que me apoiaram ou colocaram obstáculos a meus anseios, pois deram-me incentivos que possibilitou meu crescimento seja pessoal ou intelectual.
Assim agradeço muitíssimo a meus familiares, principalmente a minha mãe, tão sábia apesar da pouca escolaridade, ao companheirismo e paciência de meu pai.
Agradeço também aquelas que me deram oportunidade de conhecer um pouco mais da Geografia, meus professores.
E deixo aqui um obrigado especial aos amigos que me acompanharam durante a graduação.
Trata um homem pelo que ele é, e ele continuará sendo o que é; trato-o como ele pode e deve ser e ele se tornará o que pode e deveria ser’’
									Goethe
RESUMO
A Geografia vem passando por profundas transformações. Dentro deste contexto ela se apresenta como uma disciplina marcante e imprescindível para a formação de um cidadão crítico, e o professor tem um papel fundamental neste sentido para tanto sua formação deve ser sólida e contínua.  O ensino da Geografia deve levar o aluno à compreensão do lugar onde ele vive. Ela é um saber de caráter estratégico que não se serve apenas para educar o cidadão, mas também para ajudá-lo a mudar e compreender o seu meio e o mundo globalizado. A Educação do Campo precisa desenvolver uma nova proposta pedagógica para as escolas do meio rural, que ajude a solucionar os problemas do dia-a-dia e contribua para a manutenção dos trabalhadores do campo; revendo os currículos, educar para a produção e para a cooperação, preparando sujeitos capazes de intervenção e transformação prática da realidade. Por isso o este trabalho procura investigar o ensino de Geografia nas Escolas do Campo dando uma ênfase para a Escola Municipal Monteiro Lobato.
 
 
PALAVRAS-CHAVES: Ensino de Geografia; Cidadão Crítico; Formação do Professor.
SUMÁRIO
	LISTA DE ILUSTRAÇÕES
	05
	LISTA DE ABREVIATURAS
	07
	1. INTRODUÇÃO 
	08 
	2. JUSTIFICATIVA
	08
	3. OBJETIVOS 
	09
	3.1 Geral
	09
	3.2 Específicos
	09
	4 . METODOLOGIA DA PESQUISA
	10
	5. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
	11
	5.1 Breve histórico do ensino de Geografia no Brasil 
	12
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	19
	REFERÊNCIAS
	21
	ANEXOS
	23
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1
FONTE: ELABORADA PELO AUTOR
FIGURA 2
FONTE: ELABORADA PELO AUTOR
FIGURA 3
FONTE: ELABORADA PELO AUTOR
LISTA DE ABREVIATURAS
LBD - Lei de Diretrizes e Bases da Educação
UnB - Universidade de Brasília
1. INTRODUÇÃO 
Este trabalho refere-se ao trabalho de conclusão de curso realizado como requisito para a conclusão do curso de geografia da Universidade Federal de Ouro Preto. O tema do artigo é O Ensino de Geografia nas Escolas do Campo, dando ênfase à escola Municipal Monteiro Lobato situada no Distrito de córrego dos Melquiades zona rural da cidade de Governador Valadares. A Geografia escolar, segundo Cavalcanti (2002) tem procurado pensar o seu papel nessa sociedade em mudança, indicando novos conteúdos, reafirmando outros, questionando os métodos convencionais, se propondo novos. Neste sentido o ensino da geografia é de suma importância na transformação da sociedade e na formação de indivíduos com autonomia e criticidade. Na perspectiva do campo esse ensino se faz mais necessário ainda visto que o ensino no meio rural enfrenta grandes desafios. A geografia e uma ciência que contribui para o resgate de identidades e compreensão de realidades, por isso o ensino deve ser pautado a partir da realidade do aluno para que o mesmo possa interagir e ter uma visão de outras realidades a partir da sua. Diante disso a problemática do presente trabalho consiste em analisar como o ensino de geografia pode contribuir para a aprendizagem e autonomia dos alunos da Escola Municipal Monteiro Lobato no Distrito de Córrego dos Melquiades.
A Educação do Campo no momento atual assume uma missão muito importante para a população residente no meio rural, visto que ela se configura como uma ferramenta para desenvolvimento e integração da população do campo. Governador Valadares possui vários distritos é por isso alguns deles pela maior distância não se integram tanto no contexto da cidade, o Distrito de Córrego dos Melquiades situa-se a cerca de 52 km por isso e considerado como afastado. O ensino no campo pode alterar essa realidade, proporcionando integração desse Distrito ao seio da cidade, por meio de incentivo a agricultura familiar, inserção da cultura local do Distrito ao cenário da cidade, promovendo os aparatos de utilidade pública como saúde, transporte e tecnologia a esse meio, fazendo assim com que a relação da cidade com o Distrito se paute de forma mais próxima, integrando os meios. Por isso o tema é pertinente para estudos, pois o presente trabalho pode contribuir para o ensino nesta comunidade. A temática da Educação do Campo é muito ampla por isso o trabalho consiste em um estudo de caso, o que Segundo Laville e Dionne (1999), “A vantagem mais marcante dessa estratégia de pesquisa repousa, é claro, na possibilidade de aprofundamento que oferece, pois os recursos se veem concentrados no caso visado, não estando o estudo submetido às restrições ligadas à comparação do caso com outros casos” (LAVILLE & DIONNE, 1999, p. 156). O ensino de geografia dentro da perspectiva do campo pode contribuir muito para o desenvolvimento das comunidades rurais, pois ela aborda estudos relacionados ao campo, diante disso as contribuições teóricas presente artigo podem trazer são esplêndidas. Além disso o estudo do tema pode contribuir para soluções de possíveis problemas nesta escola, agregando a possibilidade de modificações no âmbito da realidade deste lugar.
De acordo com Lakatos & Marconi (1992), que afirma que os objetivos específicos apresentam um caráter mais concreto, buscou-se determinar a clareza e objetividade da pesquisa identificada com a realidade dos alunos. Assim, foram traçados como objetivos desse trabalho:
3.1 Geral 
· Compreender como a disciplina Geografia no ensino fundamental pode contribuir para a educação no campo.
3.2 Específicos 
· Conhecer a visão de alunos e professores sobre o seu lugar de vivencia.
· Identificar os problemas da Escola enfrentados no seu dia a dia.
· Caracterizar a visão do ensino de Geografia na escola do Distrito. 
· Buscar propor sugestões para a melhoria do ensino de Geografia nas escolas do campo da cidade de Governador Valadares.
A metodologia em um trabalho cientifico é de suma importância para um bom resultado no trabalho, uma vez que representa o fio condutor de sua elaboração, passando por todas as etapas, desde a definição do tema até as considerações finais. Nesta perspectiva de acordo Eco (1977)ao fazer um trabalho científico, o pesquisador estará aprendendo a colocar suas ideias em ordem, no intuito de organizar os dados obtidos. Sendo o objetivo de um trabalho científico atender a um determinado propósito pré-definido, o uso de um método específico torna-se essencial para garantir o alcance do que foi planejado.
Diante destas bases a metodologia difundida neste trabalho é composta de uma pesquisa bibliográfica, observação e pesquisa em campo, com a aplicação de questionários para os professores e alunos do ensino fundamental em uma escola do campo.
A metodologia utilizada na realização desse trabalho teve como eixo norteador os princípios de pesquisa exploratória e descritiva, o qual segundo Gil (2008) a pesquisa exploratória, ‘’ Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso’’. Já a pesquisa descritiva Segundo Gil (1999), as pesquisas descritivas têm como finalidade principal a descrição das características de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. A natureza da pesquisa é qualitativa uma vez que segundo Triviños (1987), a abordagem de cunho qualitativo trabalha os dados buscando seu significado, tendo como base a percepção do fenômeno dentro do seu contexto. O objeto de estudo do trabalho e um estudo de caso único realizado na escola Municipal Monteiro Lobato, já quanto a análise de dados o caminho tomado será o de análise de conteúdo.
5. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
A educação brasileira reflete o momento histórico pelo qual passa a nossa sociedade. Ao longo da história a educação tem sido reflexo e ação dos mais diversos segmentos sociais e econômicos vigentes em nosso país. 
O elevado número de analfabetos na área rural foi destacado no VIII Congresso Brasileiro de Educação, reforçando assim a preocupação com a educação rural. (LEITE, 1999). 
Na década de 1960, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 4024/61) deixa a educação rural a cargo dos municípios. Na mesma década, Paulo Freire oferece contribuições significativas à educação popular, com os movimentos de alfabetização de adultos e com o desenvolvimento de uma concepção de educação dialógica, crítica e emancipatória valorizando a prática social dos sujeitos, portanto, uma proposta oposta à prática educativa bancária predominante na educação brasileira. Com a aprovação da Constituição de 1988, a educação destaca-se como um direito de todos. E, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, há o reconhecimento da diversidade do campo, uma vez que vários artigos estabelecem orientações para atender esta realidade adequando as suas peculiaridades, como os artigos 23, 26 e 28, que tratam tanto das questões de organização escolar como de questões pedagógicas. Entretanto, mesmo com estes avanços na legislação educacional, a realidade das escolas para a população rural continuava precária. 
A LDB em seu artigo 28 estabelece as seguintes normas para a educação do campo: 
Na oferta da educação básica para a população rural, os sistemas de ensino proverão as adaptações necessárias à sua adequação, às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente: I- conteúdos curriculares e metodologia apropriada às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural; II- organização escolar própria, incluindo a adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas; III- adequação à natureza do trabalho na zona rural (BRASIL, 1996).
O sistema educacional brasileiro nunca teve como preocupação fomentar políticas educacionais eficientes que viessem atender as necessidades do aluno da zona rural. A escola brasileira se desenvolveu tendo em sua base conceitual uma prática que privilegia o urbano. 
Observa-se que a educação ao longo do tempo vem se constituindo como sendo um instrumento importante para a sociedade brasileira, definida por concepções de educação que no processo histórico tem voltado para diversos caminhos, enfim; uma educação que se desenvolve acompanhando a trajetória histórica e traz avanços à sociedade brasileira principalmente na área da pesquisa, inovação tecnológica para a zona rural. 
5.1 Breve histórico do ensino de Geografia no Brasil 
A geografia escolar compreende a uma disciplina que sofreu várias mudanças durante a sua trajetória e ainda é marcada por constantes alterações. A mesma quanto disciplina é trabalhada por diversas escolas do mundo.
O percurso pelo qual a geografia traçou trouxe para ela certa estabilidade que a faz ser, forte e encantadora. No Brasil a geografia escolar se deu no período colonial onde os padres por volta da primeira metade do século XVI organizaram um sistema escolar fundando instituições para o ensino.
Por volta de 1599, os Jesuítas sancionaram o plano de estudos da companhia de Jesus, mais conhecido como Ratio ataque InstitutioStudiorum SocietatisIesu. A partir da institucionalização dessa lei os colégios presentes em território brasileiro passavam a ser regidos pelas regras de organização e funcionamento presentes no RatioStudiorum. O primeiro plano de estudos da companhia de Jesus não concebeu no seu currículo escolar a geografia a condição de disciplina independente. Os ensinos relativos aos conhecimentos dos autores clássicos. (PESSOA,2007, p.30-31.)
Em meados do século XX a geografia era baseada na descrição e na transmissão de conhecimento.
Apesar de o tempo ter passado a prática de ensino tradicional não acompanhava as mudanças que a realidade proporcionava tanto no campo político, social, econômico, e principalmente no educacional. 
Segundo Vieira (2007, p.13): 
[...] desde o início da década de 1980, o ensino de geografia tem passado por significativas inovações em seus currículos e programas em que o especialista da área tem buscado introduzir na área do ensino as renovações teóricas metodológicas sofridas pela ciência geográfica nos últimos anos.
A Geografia, enquanto ciência despida de preconceitos, e disciplina que estuda as interações da sociedade e natureza, as relações sócio espaciais, têm um importante papel na compreensão das transformações sociais, na explicação da organização dos homens na sociedade, afetando a produção do espaço de forma desigual. 
O ensino da Geografia nas escolas de forma geral vem sendo muito baseado na descrição física dos lugares, ignorando muitas vezes os fatores econômicos, sócias, políticos e culturais que fazem parte da formação e caracterização de uma sociedade.
O ensino de Geografia possui um papel fundamental para a formação do educando, na busca de um ser participante e comprometido com a transformação da sociedade. Possibilitando a compreensão da realidade de onde o mesmo está inserido, onde ele pode analisar o espaço geográfico com uma construção social sobre o espaço natural, contextualizando o espaço local, levando-se em conta as questões intrínsecas do campo e da cidade, a partir do desenvolvimento da sua criticidade.
A geografia tem um importante papel neste processo, à medida que cria um ambiente de reflexões sobre as formas de uso do espaço. Neste contexto a geografia como disciplina escolar pode assumir esse papel na comunidade escolar.
Os conteúdos ensinados na Geografia escolar são marcados pela fragmentação do saber e pelo distanciamento da realidade cotidiana dos educandos. Por isso não é estranho afirmar que esta postura tem contribuído para uma aprendizagem mecânica, que em nada ajuda o aluno a dar sentido aos saberes geográficos. Infelizmente, essa é uma realidade que persiste na maioria das escolas brasileiras. Sobre esse assunto Callai (2001 p.139) faz a seguinte observação: 
São aspectos naturais e humanos do espaço geográfico, traduzidos em aulas sobre relevo, vegetação, clima, população, êxodo rural e migrações, estrutura urbana e vida nas cidades, industrialização e agricultura, estudados como conceitos abstratos, neutros, sem ligação com a realidade concreta da vida dos alunos.
A compreensão da Geografia como disciplina contribui e muito para a formação de um ensino critico quecaminha ao encontro dos reais interesses da comunidade.
A Geografia, enquanto disciplina, permaneceu apática por muito tempo e ainda hoje a Geografia ensinada em nossas escolas é acrítica e a histórica, uma vez que desconsidera a importância das relações sociais na configuração do território. Enquanto isso, os movimentos sociais populares questionam a ordem econômica, social e política; e surgem constantemente novas iniciativas de educação popular que põe em evidência a necessidade de um novo ensino. (BUTH, 2003, p.3)
A geografia deve promover juntamente com a escola e a comunidade escolar, e com o auxílio das demais disciplinas, projetos que aproximem o sujeito do campo, sua comunidade e a escola. Assim o educador deve de forma permanente conhecer e reconhecer o espaço da escola desenvolvendo em suas práticas educativas a valorização da comunidade da escola rural, respeitando suas especificidades e incorporando na educação formal os saberes sociais passados por diversas gerações. Enfrentando os vários problemas e conflitos, o professor deveria trabalhar os conteúdos interligados com a realidade dos alunos, dando ênfase ao estudo do local.
Segundo Pinheiro (2007), a formação social dos indivíduos e, em especial, a formação profissional, resulta de um conjunto global de influências, envolvendo as representações socioculturais, somadas aos conteúdos e formas praticados na educação informal, formal e não-formal. Com isso, não se quer diminuir o papel da escola, mas destacar que cada unidade escolar, apresenta uma individualidade, considerando o lugar onde se localiza e a trama de inter-relações socioculturais, compreendendo as ações cotidianas dos sujeitos, a cultura em geral e organização oficial do sistema escolar.
A educação pode modificar visivelmente uma sociedade, o processo educativo envolve além dos professores e alunos toda a comunidade escolar, pois todos são sujeitos pensantes e atuantes, a respeito disso Paulo Freire afirma que: 
Educador que, ensinando geografia, “castra” a curiosidade do educando em nome da eficácia da memorização mecânica do ensino dos conteúdos tolhe a liberdade do educando, a sua capacidade de aventurar-se. Tal qual quem assume a ideologia fatalista embutida no discurso neoliberal. (FREIRE, 1999, p.63). 
Vê-se que os problemas são muitos e não são únicos da Geografia, pois todas as disciplinas têm (re)pensado seu papel diante desta sociedade, que passa a exigir da escola uma educação voltada para a formação da cidadania, ou ainda, que instrumentalize o aluno para que esse tenha condições de usar coerentemente o aprendido, processar as informações transformando-as em conhecimento.
Deve haver um esforço entre os professores, para conseguirem a aplicação de trabalhos integrados que possam motivar os alunos e incentivá-los a aprenderem, pois não há aprendizagem significativa em um ambiente onde os objetivos do professor não coincidem com os de seus alunos.
Trabalhar com conceitos-chave tem sido uma alternativa para o ensino de Geografia, pois geralmente os alunos, nos diferentes níveis de ensino, não conseguem entender conceitos fundamentais e básicos para se processar as informações e produzir conhecimentos. É importante lembrar ainda que a Geografia Tradicional, muito presente nas escolas atuais, introduz um método de pensar a realidade. 
Através da pesquisa realizada com os professores da Escola Municipal Monteiro Lobato situada no Distrito de córrego dos Melquiades zona rural da cidade de Governador Valadares, foi possível observar que, principalmente os professores recém- formados, têm tentado fugir do tradicionalismo e aplicar uma Geografia mais voltada ao desenvolvimento do raciocínio do aluno.
Segundo relatos dos professores, sempre que possível, foram ministradas aulas de Geografia “diferentes”, que pudessem satisfazer os alunos os quais referiam-se, constantemente, à disciplina como muito teórica e cansativa. Além disso, deve-se levar em conta que, diversificar as aulas com trabalhos práticos e utilização de jornais, livros e revistas facilita o aprendizado porque o aluno se envolve diretamente com o assunto tratado. Acrescenta-se ainda, a importância dos trabalhos de campo, momento em que as dificuldades na compreensão da teoria podem ser sanadas através da investigação dos problemas levantados. 
O professor, conhecedor da ciência que ministra, deverá conquistar sua autonomia intelectual para conduzir um ensino que seja consequente para o aluno, sujeito social, que deve enxergar-se como ser capaz de intervir nos rumos do lugar em que vive.
Não se trata de ajustar o aluno ao meio, e sim produzir conhecimento sobre o meio para realizar críticas com vistas a contribuir com propostas melhorativas para o lugar em que se vive. Acredita-se que, o diálogo em sala de aula possibilite uma maior aproximação de alunos e professores, e cria-se um ambiente em que o aluno terá maiores condições de aprender e perceber melhor a sua realidade. 
É muito importante que o professor tenha condições de inovar, criar e propor alternativas de ensino para tentar reverter o quadro de desinteresse dos alunos, uma vez que a escola hoje enfrenta a concorrência direta de outros "meios" (televisão, computadores, vídeo game, Internet, etc.) que atraem muito mais o aluno do que o cotidiano da sala de aula. Na sociedade da informação, o mais importante para a escola é saber o que fazer com o acúmulo de informações disponíveis cotidianamente.
O professor deve ser ágil e flexível, sabendo quando e como realizar mudanças que o momento exige, para acompanhar as constantes mudanças que ocorrem no espaço globalizado. 
Entende-se assim que o planejamento e a organização dos procedimentos de ensino poderão contribuir para a realização de práticas de ensino, significativas para o processo de ensino-aprendizagem. 
Diante das considerações realizadas, pressupõe-se que o ensino e a aprendizagem devam ser preocupações maiores de toda a equipe escolar, já que o sistema não consegue resolver as desigualdades entre as classes sociais. 
O livro didático e sem duvida um ferramenta muito importante no processo de ensino aprendizagem porem muitas das vezes os conteúdos que os livros agregam fogem um pouco da realidade do lugar, e por isso o professor deve se adequar a passar conteúdos que realmente são importantes, pois todos os alunos pesquisados moram no Distrito e todos praticamente tem suas famílias vivendo do campo, desta forma o ensino deve pautar se na realidade dos alunos.
Aulas com temas que ajudem os educandos a compreender e viver no lugar são importantes, como aulas sobre: Paisagens, assentamentos, trabalho, cultura, agricultura.
A escola deve abrir caminhos para os educandos perceberem que podem ser diferentes, e construírem também o mundo através da realidade em que estão inseridos. Dessa forma, as experiências concretas vivenciadas cotidianamente pelos alunos devem ser aproveitadas ao saber mais elaborado do professor, para que a aprendizagem se torne significativa. A escola não pode desconhecer as condições concretas de vida de seus alunos, pois essas são o “pano de fundo” dos diversos projetos de vida, os quais devem ser considerados no espaço escolar. O ponto básico das disciplinas em geral e da Geografia em particular, é levar o aluno à compreensão do seu espaço vivido e da sociedade que o constrói. Considera-se como primeiro passo para o desenvolvimento desse trabalho, o conhecimento, pelo professor, da realidade em que pretende atuar, por isso apresenta-se a seguir as especificidades das turmas selecionadas para este estudo de caso.
Para melhor compreender a realidade em estudo traçou-se o perfil dos alunos, buscando compreender e contextualizar as dificuldades encontradas por eles. Em um dos trabalhos realizados nas escolas, foram entrevistados 10 alunos. A utilização de recursos didáticos poderia contribuir para o melhor aproveitamento das aulas já que o aluno aprende mais quando é estimulado a pensar, tornando-se mais ativo. 
Nesse sentido, a utilização de instrumentos de ensino (mapas,bússolas, maquetes, fotos, entre outros) em aulas práticas, é fundamental. 
Para garantir a participação ativa do aluno e alcançar uma aprendizagem significativa, o professor deverá criar um ambiente de diálogo em sala de aula, em que ele tenha a oportunidade de manifestar-se e dialogar com o grupo, criando um modo de pensar particular. 
Mas o mais importante é produzir o que lhe interessa e geralmente os trabalhos práticos atingem suas expectativas por serem dinâmicos; é o que se constatou em observações de campo, pois quando da utilização de instrumentos de ensino manipuláveis, o resultado quase sempre era surpreendente, já que os alunos mantinham-se atentos e participativos, comprovando assim que o desinteresse por parte desses, pode ser explicado, também, pela metodologia ultrapassada utilizada pelo professor. 
Apesar da precariedade de recursos didáticos disponíveis na escola, alguns diretores conseguem mobilizar recursos para manter a escola agradável e melhor equipada para despertar no aluno o desejo pelo estudo.
Constatou-se também nesta pesquisa que a manutenção de recursos materiais para o trabalho em sala de aula depende, em parte, dos professores que usam a criatividade para ministrarem aulas diferentes. 
A educação deveria ser atendida com maior interesse, recebendo mais recursos para melhorar a qualidade de ensino, pois, uma escola mais completa seria um incentivo para o aluno frequentá-la diminuindo a evasão e melhorando o processo de ensino-aprendizagem, sendo que o desinteresse dos alunos é a maior causa do fracasso escolar. 
Quando assistem às aulas e não entendem, a maioria dos entrevistados afirmou que costuma pedir explicação para o professor. Porém, os próprios alunos concluem que há uma indisciplina muito grande que tem acarretado danos no aprendizado levando alguns deles a reprovar. 
A Educação no Campo precisa ser olhada com mais afinco pelos governantes e órgãos públicos, pois os mesmos devem proporcionar condições para que os alunos e futuros moradores do Distrito possam permanecer no mesmo pois de acordo com a pesquisa dos 10 alunos entrevistados apenas 1 tem a perspectiva de permanecer no Distrito após terminar o ensino básico. Neste contexto segundo a professora entrevistada que leciona Geografia nesta escola a maior causa deste êxodo rural e a falta de oportunidades.
Outro dado alarmante e triste constatado na pesquisa foi o fato de praticamente todos os Pais do alunos não terem concluído sequer o ensino fundamental, por isso sem duvida o ensino no campo precisa de maior valorização para alterar esse quadro e para fazer com que os alunos que agora estudam possam chegar a uma faculdade e assim obter melhores condições de vida, dar voos maiores, isso pois segundo relatos dos alunos os salários de suas família não passam de 2 salários mínimos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ensino da geografia na escola da zona rural, deve ser fundamentado na educação inclusiva, pois os professores não têm o conhecimento do que é uma educação para as comunidades que residem neste local, a fim de valorizar as especificidades de cada aluno, é um espaço fundamental para compreendermos as variadas práticas pedagógicas. 
Ocorrendo com o ensino da Geografia, pois o mesmo, em boa parte das escolas do rurais, não é ministrado de forma que possibilite a valorização do lugar de origem dos alunos, seus conhecimentos e modos de vida. 
Se mostra necessário que a manutenção das escolas rurais na perspectiva dos sujeitos que o compõem dependem de uma série de fatores, para que os alunos tenham melhores condições de estudo. 
Atualmente, percebe-se que os adolescentes querem ser independentes, não demonstram respeito para com os pais e não possuem limites, problemas que levam para o interior da escola. 
Considera-se que deve-se investir na avidez dos alunos, onde a escola passa a ser mais interessante, dividindo a rotina de aulas expositivas com trabalhos práticos que trariam bons resultados em nível de aproveitamento. 
O professor se depara com uma escola arcaica que, muitas vezes, não proporciona condições de trabalhos favoráveis, o papel do professor é possibilitar um trabalho que enriqueça o conhecimento do aluno, com atividades de experimentação, pesquisa, conversas e vivências. Isso porque é a partir do real que o aluno formará seus conceitos. Para a viabilização dos propósitos sugeridos nesta pesquisa, é fundamental que o professor esteja motivado para poder transmitir entusiasmo e interesse aos seus alunos. 
Constatou-se que isso nem sempre é possível. Por isso o professor não deve motivar seus alunos a realizar um trabalho que não os interesse, não devendo direcioná-los e sim orientá-los, buscando despertar no educando o empenho por novas descobertas, através da reflexão e fazendo suas próprias conclusões, respeitando uma determinada lógica. 
Alguns professores dentro de suas responsabilidades, procuram melhorar suas práticas pedagógicas buscando a melhoria do ensino, mas, por outro lado, há um grande número de profissionais que não tem buscado especializar-se dentro de sua área de conhecimento, pois a maioria apenas concluiu o 3º grau, e suas fontes não ultrapassam as pesquisas junto aos livros didáticos.
Propõe-se que se desenvolva uma Geografia que faça parte do cotidiano, dando condições para o aluno integrar-se na sociedade. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. LDB, Lei 9394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Corde, 1996. 
BRASIL. Constituição. República Federativa do Brasil, 1988. Ministério Da Educação. 
BUTH, Fernanda. O ensino/aprendizagem de Geografia no contexto da educação popular: a experiência em escolas itinerantes de acampamentos do MST/RS. 2003.
CALLAI, Helena Copetti. A Geografia e a Escola: Muda a Geografia? Muda o Ensino? Revista Terra Livre, n. 16. (p. 133-152). São Paulo, 2001
CERVO, A. L. BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
Diretrizes Operacionais para Educação Básica das Escolas do Campo. CNE/MEC, Brasília, 2002. 
ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1977.
FREIRE, Paulo. Educação como Prática da liberdade. 23ª ed. São Paulo: Paz e terra, 1999.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1992.
LEITE, S. C. Escola rural: urbanização e políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 1999.
PESSOA, Rodrigo Bezerra. Um olhar sobre a trajetória da geografia escolar no Brasil e a visão dos alunos de ensino médio sobre a geografia atual. João Pessoa: UFPB, 2007.
TRIVIÑOS, A. N. S. - Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo, Atlas, 1987. 175p.
ANEXOS
Prezado (a) aluno (a),
Sou estudante do 8º semestre do Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Ouro Preto. Estou fazendo uma pesquisa para coleta de dados para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. Solicito a sua atenção no sentido de responder a esse questionário. Desde já agradeço a colaboração.
Apêndice B foram entrevistados 10 alunos
1 - Quantas pessoas moram com você? (Incluindo filhos, irmãos, parentes e amigos (Marque apenas uma resposta) 
(A) Moro sozinho 
(B) Uma a três. 
(C) Quatro a sete. 
(D) Oito a dez 
(E) Mais de dez
2 - A casa onde você mora é? (Marque apenas uma resposta) 
(A) Própria 
(B) Alugada 
(C) Cedida 
3 - Sua casa está localizada em? (Marque apenas uma resposta)
 (A) Zona rural. 
(B) Zona urbana 
(C) Comunidade indígena. 
(D) Comunidade quilombola. 
4 - Qual é o nível de escolaridade do seu pai? (Marque apenas uma resposta)
 (A) Da 1ª à 4ª série do Ensino Fundamental (antigo primário) 5alunos 
(B) Da 5ª à 8ª série do Ensino Fundamental (antigo ginásio) 3 alunos
(C) Ensino Médio (antigo 2º grau) 
(D) Ensino Superior 
 (e) Não estudou 
 (f) Não sei
5 - Qual é o nível de escolaridade da sua mãe? (Marqueapenas uma resposta) 
(A) Da 1ª à 4ª série do Ensino Fundamental (antigo primário) 
(B) Da 5ª à 8ª série do Ensino Fundamental (antigo ginásio) 
(C) Ensino Médio (antigo 2º grau)
(D) Ensino Superior 
(e) Não estudou 
(f) Não sei
6 - Somando a sua renda com a renda das pessoas que moram com você, quanto é, aproximadamente, a renda familiar mensal? (Marque apenas uma resposta) 
(A) Nenhuma renda. 
(B) Até 1 salário mínimo (até R$ 678,00). 
(C) De 1 a 3 salários mínimos (de R$ 678,01 até R$ 2.034,00). 
(D) De 3 a 6 salários mínimos (de R$ 2.034,01 até R$ 4.068,00).
(E) De 6 a 9 salários mínimos (de R$ 4.068,01 até R$ 6.102,00).
(F) De 9 a 12 salários mínimos (de R$ 6.102,01 até R$ 8.136,00). 
(G) De 12 a 15 salários mínimos (de R$ 8.136,01 até R$ 10.170,00). 
(H) Mais de 15 salários mínimos (mais de R$ 10.170,01). 
7 - Você trabalha ou já trabalhou? (Marque apenas uma resposta)
(A) Sim 
(B) Não 
 
8 - Em que você trabalha ou trabalhou? (Marque apenas uma resposta) 
(A) Na agricultura, no campo, na fazenda ou na pesca. 
 (B) Na indústria. 
(C) Na construção civil. 
(d) outro
9 - Em que seus pais trabalham atualmente? (Marque apenas uma resposta) 
(A) Na agricultura, no campo, na fazenda ou na pesca. 
(B) Na indústria. 
(C) Na construção civil. 
(D) Faço trabalho doméstico em casa de outras pessoas (cozinheiro/a, mordomo/governanta, jardineiro, babá, lavadeira, faxineiro/a, acompanhante de idosos/as etc.). 
(E) No lar (sem remuneração). 
(F) Outro. 
(G) Não trabalho
(H) como professora ou outro função municipal.
10 - Indique o grau de importância de cada um dos motivos abaixo na sua decisão de trabalhar: (Atenção: 0 indica nenhuma importância e 5 maior importância.) 
Ajudar nas despesas com a casa (0 – 1 – 2 – 3 – 4 – 5) 
Sustentar minha família (esposo/a, filhos/as etc.) (0 – 1 – 2 – 3 – 4 – 5) 
 Ser independente (ganhar meu próprio dinheiro) (0 – 1 – 2 – 3 – 4 – 5) 
Adquirir experiência (0 – 1 – 2 – 3 – 4 – 5) 
Custear/ pagar meus estudos (0 – 1 – 2 – 3 – 4 – 5) 
11 - Com que idade você começou a trabalhar? (Marque apenas uma resposta) 
(A) Antes dos 14 anos. 
(B) Entre 14 e 16 anos. 
(C) Entre 17 e 18 anos. 
(D) Após 18 anos. 
12 - Como você avalia ter estudado e trabalhado durante seus estudos? (Marque apenas uma resposta) 
(A) Atrapalhou meus estudos. 
(B) Possibilitou meus estudos.
(C) Possibilitou meu crescimento pessoal. 
(D) Não atrapalhou meus estudos 
13 - Você já reprovou alguma vez? (Marque apenas uma resposta) 
(A) Não, nunca 
(B) Sim, uma vez. 
(C) Sim, duas vezes. 
(D) Sim, três vezes ou mais.
 
14 - Qual principal motivo faria você voltar a estudar ou continuar estudando? (Marque apenas uma resposta) 
(A) Conseguir um emprego. 
(B) Progredir no emprego atual.
(C) Conseguir um emprego melhor. 
(D) Adquirir mais conhecimento, ficar atualizado. 
(E) Atender à expectativa de meus familiares sobre meus estudos. 
(F) Não pretendo voltar a estudar. 
15 - Quais as matérias que você mais gosta?
(a) GEOGRAFIA 
(b) História 
(c) Português
(d) Matemática 
(e) Ciências 
(f) Inglês
(g) (g) outra
16 - E a que você menos gosta?
(A) Geografia 
(B) Historia
(C) Português)
(D) Matemática
(E) Ciências
(F) Inglês 
(G) Outra
17- qual a nota você daria para o ensino de geografia na escola em que você estuda?
(a) Ótimo 
(b) Muito Bom 
(c) Bom 
(d) Regular 
(e) Ruim 
(f) Péssimo
18 - Quando você terminar os seus estudos aonde pretende residir?
(A) (campo) 
(B) (cidade)
Prezado (a) aluno (a),
Sou estudante do 8º semestre do Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Ouro Preto. Estou fazendo uma pesquisa para coleta de dados para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. Solicito a sua atenção no sentido de responder a esse questionário. Desde já agradeço a colaboração.
Questionário – PROFESSORES 
Nome: _________________________________________________________ 
Disciplina: _______________________ Turma:________ Escola:___________ 
_______________________________________________________________ 
1. Qual sua formação profissional? 
[ ] Antigo magistério 
[ ] Pedagogia. 
[ ] Geografia
Habilitação______________________ 
Faculdade___________ 
Ano de Conclusão ____________ 
2. Em seu curso houve disciplinas que tratassem da educação do campo? 
[ ] Não 
[ ] Sim 
Quais? 
3. Há quanto tempo é professor? 
4. Há quanto tempo trabalha em escola rural? 
5. Se sente preparado para trabalhar em escola rural? 
[ ]Sim 
[ ] Não. 
Por quê? 
6. Há uma pedagogia diferenciada aplicada para os alunos da zona rural? 
[ ]Sim 
[ ] Não. 
Quais? Saberes e valores do campo
7. Participou de algum processo de capacitação sobre educação no campo? 
[ ] Não. 
[ ]Sim. 
Qual? 
8. Acha que deveria existir algum conteúdo em específico a ser trabalhado com os alunos do campo? 
[] Não.
[] Sim. 
Por quê? 
9. Onde prefere lecionar: 
[ ] Campo. 
Vantagens: 
Desvantagens: 
[ ] Cidade 
Vantagens: 
Desvantagens: 
10. Acredita que os alunos das escolas rurais saem dela preparados para seguir seus estudos? 
[] Não. 
[] Sim. 
Por quê?.
11. Você acredita que a Escola Municipal Monteiro Lobato disponibiliza os recursos necessários para se realizar uma boa aula de geografia?
( ) sim 
( ) não, porque? 
12. Para realizar o seu planejamento você utiliza como base os PCN de geografia, descritores de geografia ou você olha para o lugar de vivencia do aluno? 
13. Você acha que o livro didático da sua escola aborda conteúdos relacionados a realidade do aluno? 
( ) não 
( ) sim 
14- você acha que os professores do campo em especial de geografia são preparados para fazer o uso de recursos como computador e Datashow?
( ) não 
( ) sim.
Porque?
15- como professora na sua opinião o que leva tantos alunos e pessoas a migrarem do campo para a cidade? 
https://www.facebook.com/Melquiades-1877468859059843/?fref=ts
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=590659024420740&set=a.297957600357552.1073741833.100004299431281&type=3&theater