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FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA
NOME DO CURSO
NOME DO(A) AUTOR(A)
NOME DO(A) AUTOR(A)
TÍTULO DO PROJETO
Subtítulo (quando houver)
FORTALEZA
2018
NOME DO(A) AUTOR(A)
NOME DO(A) AUTOR(A)
TÍTULO DO PROJETO
Subtítulo (quando houver)
Projeto de pesquisa apresentado a disciplina Metodologia do Trabalho Científico, do curso de Enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – FAMETRO – como requisito parcial para aprovação na disciplina.
Orientador prof.º Dr. João Sá Pessoa.
FORTALEZA
2018
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 –	Organograma do ministério de educação 	114
Figura 2 –	Distribuição das IES Brasil – dependência administrativa 	151
Figura 3 –	Distribuição das IES Brasil – modalidades ......................	151
Figura 4 –	Distribuição da IES provadas Brasil – modalidades 	153
Figura 5 –	Distribuição das IES públicas Brasil – modalidades 	153
Figura 6 –	Nº de IES Brasil – evolução................................................	154
Figura 7 –	Nº de IES públicas Brasil – evolução.................................	155
Figura 8 –	Nº de IES privadas Brasil – evolução.................................	155
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – 	Comparação entre inteligência natural e artificial	34
Tabela 2 – 	Comparação entre IA e computação convencional	35
Tabela 3 – 	Tabela de decisão	45
Tabela 4 – 	Configuração dos cenários produtivos	89
Tabela 5 – 	Estrutura dos arquivos PARAM.ATD e BACK.ATD	95
Tabela 6 – 	Tabela de decisão implementada no SE	101
Tabela 7 – 	Banco de dados da máquina-ferramenta	111
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
SUS Sistema Único de Saúde 
OAB Ordem dos Advogados do Brasil
LISTA DE SÍMBOLOS 
 Tóxico ou altamente tóxico
 Material inflamável
 Risco biológico
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	04
1.1 Tema	06
1.2 Problematização e justificação	09
1.3 Hipótese	09
1.4 Objetivos	09
2 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO	11
3 METODOLOGIA	13
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO	14
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	16
 REFERÊNCIAS	18
 GLOSSÁRIO	19
 APÊNDICES	20
 ANEXOS	21
1 INTRODUÇÃO
A Internet pode ser considerada uma excelente ferramenta oriunda da tecnologia da informação para facilitar a comunicação de pessoas, empresas e instituições. A facilidade de utilizar esse meio de comunicação possibilita expor produtos e serviços para clientelas específicas. Mas, no emaranhado de dados e informações existente na rede de computadores, novos mercados de atuação profissional estão surgindo, onde pode-se observar que muitas profissões estão se adaptando e principalmente as organizações estão escolhendo pessoas que possam colocar um pouco de ordem no caos existente. 
A era digital provoca mudanças de perfis referentes aos profissionais que selecionam, organizam, recuperam e disseminam a informação. E, considerando principalmente a comunicação realizada por meio de redes de computadores, onde trafegam informações no formato digital, os conhecidos "bits", surge no mercado um novo perfil deste profissional, que pode ser considerado um "arquiteto da informação" em ambiente Web, tendo como pano de fundo desse cenário Web a flexibilidade, a velocidade e a quebra de espaços geográficos.
Como requisitos específicos na construção de páginas ou sites necessita-se principalmente obter embasamento e conhecer a utilização de critérios de usabilidade para páginas Web, conhecimento dos princípios da arquitetura Web, elementos de design gráfico, gerenciamento de projetos centrados no usuário em ambiente de rede, e, conhecer as implicações de ser um provedor de informações na Web. As habilidades de comunicação, organização e de negociação bem como a integração de serviços técnicos para implementação de serviços via Web para atender e satisfazer a demanda informacional dos usuários que estão doutro lado da tela tornaram-se elementos chaves desse processo.
A necessidade e importância para os bibliotecários em conhecer as tecnologias de digitalização de documentos, seja de digitalização referente ao acervo (obras) ou até mesmo os catálogos. Processo que aborda desde a: importação, transmissão, organização, indexação, armazenamento, proteção e segurança, localização, recuperação, visualização, impressão e preservação documental em um sistema de documentos de imagens para bibliotecas digitais é um imperativo na era digital. Entre os motivos verifica-se que muitas instituições necessitam orientar e oferecer serviços de disseminação (entrega) de documentos digitais aos usuários localizados remotamente.
Espera-se que este artigo possa dar uma visão parcial sobre os requisitos e habilidades desse novo perfil de profissional desejado em bibliotecas que utilizam e principalmente disponibilizam a informação de forma digital além da convencional colaborando significativamente para a disseminação da informação com qualidade.
1.1 Tema
Nas últimas décadas do século XX, algumas modificações sociais como o aumento exponencial do fluxo informacional, a “virtualidade” das relações sociais e seus produtos e a efemeridade latente dos registros digitais (em suportes ótico-magnéticos), entre outras, promoveram um aumento da complexidade do contexto sócio-informacional de grande parte da sociedade global. 
Contexto onde a informação social é ao mesmo tempo insumo, fenômeno e produto (e componente essencial nos fluxos informacionais), confundindo ou dificultando a análise de suas conseqüências frente às diversas áreas do conhecimento humano, incluindo a Ciência da Informação. 
Abordar as características e conseqüências destas modificações impulsionadas tecnologicamente pelas necessidades militares (inicialmente) e comerciais (a posteriori) na nova estruturação do capitalismo - a chamada nova economia, ou mais recentemente Capitalismo Cognitivo será fundamental para compreender o impacto destas transformações nos processos sociais contemporâneos. 
Sobre esta mudança de comportamento da informação, tarapanoff coloca: 
“Os principais ativos desta nova forma de administrar são a informação e o conhecimento, que acessados, compartilhados e trabalhados, geram o conhecimento novo, a inovação e a inteligência [...]” (2006, p. 9). 
E complementa citando o novo desafio que se impõe à sociedade atual: 
“Construir uma sociedade na qual todos possam criar, acessar, utilizar e compartilhar informação e conhecimento é o desafio que se impõe a todas as nações e corporações no mundo atual, intensamente baseado em tecnologias da informação e do conhecimento, no qual os ativos intangíveis adquirem importância crescente” (TARAPANOFF, 2006, p. 19). 
Neste estudo utilizaremos o recurso metodológico de pesquisas qualitativas e quantitativas para verificar a problemática apresentada no entorno do modelo produtivo, inovativo, econômico (e financeiro) e social do que têm se chamado “paradigma Open Source”. 
Numa abordagem mais ampla, serão consideradas e analisadas relações e interseções entre conceitos e representações que perpassam áreas como a Ciência da Informação, a Filosofia, a Sociologia, a Ciência da Computação e a Gestão da informação, partindo da premissa que a Ciência da Informação apresenta-se como uma ciência de caráter interdisciplinar (por vezes também trans e multi) e tendo como objeto o estudo das propriedades gerais da informação (natureza, gênero e efeitos). (TARAPANOFF, 2006, p. 20, passim). 
Manuel castells, sociólogo espanhol e professor da Universidade da Califórnia e ex-professor da École Pratique des Hautes Études em Sciencies Sociales de Paris, no primeiro volume da trilogia denominada ‘A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura’ (2005) aborda o momento histórico vivido pela sociedade atual como “um intervalo [na história] cuja característica é a transformação de nossa ‘cultura material’ pelos mecanismos de um novo paradigma tecnológicoque se organiza em torno da Tecnologia da Informação [embora não exclusivamente]” (2005, p. 67, grifos nossos). Por Tecnologia da Informação (TI) podemos entender a convergência de tecnologias em microeletrônica, computação (software e hardware), telecomunicações/radiodifusão, e opto-eletrônica, segundo alguns autores como Saxby, Mulgan e o próprio castells (Ibid., p. 67). Este último ainda inclui neste rol a engenharia genética e seu conjunto de aplicações, devido principalmente à sua aproximação conceitual com a eletrônica e a informática (como por exemplo, na reprogramação de genes e na aplicação medicinal da nanotecnologia). 
Há, no entanto, um aspecto fundamental a ser observado quanto ao discurso de revolução da tecnologia da informação, de modo a evitar a subestimação de sua verdadeira importância. Esta revolução seria, segundo castells, um evento histórico da mesma relevância da Revolução Industrial do séc. XVIII, “... induzindo um padrão de descontinuidade nas bases materiais da economia, sociedade e cultura” (op. cit., p. 68). 
Assim como atualmente, o conhecimento e a informação foram fundamentais também na consecução de revoluções tecnológicas anteriores; embora as de outrora talvez ocorressem em culturas, épocas e regiões geográficas específicas com maior lentidão, levando décadas e por muitas vezes até séculos (ou milênios) para se disseminarem em outras sociedades. 
Ainda segundo castells, há uma relação de proximidade entre os processos sociais de criação e manipulação de símbolos (cultura) e sua capacidade de produzir e distribuir bens e serviços (forças produtivas). “Pela primeira vez na história, a mente humana [e o conhecimento] é uma força direta de produção, não apenas um elemento decisivo no sistema produtivo”. E complementa: “Assim, computadores, sistemas de comunicação [e informação - registrada ou não], decodificação e programação genética são todos amplificadores e extensões da mente humana” (Ibid., p. 69, grifos nossos). 
Este é um aspecto fundamental a ser considerado neste contexto informacional: a forte dimensão humana, acima e além da tecnologia (SARACEVIC, 1999, p.1052). Esta dimensão humana será um ponto de partida fundamental para a pesquisa de fontes e para a verticalização das análises a serem feitas durante o desenvolvimento do projeto. 
Os profissionais da informação podem ser considerados mediadores e facilitadores do processo de acesso e disseminação da informação (e produção), provocando mudanças na ordem social (TARAPANOFF apud FRÖEHLICH, 2006, p.20) Estas mudanças proporcionaram, ou melhor, ainda estão proporcionando novos intercâmbios, relações e alterações de forças entre sociedades, regiões e Estados redefinindo as relações sociais, seu “modus operandi” e principalmente no caráter produtivo (quem produz, como, aonde, para que, etc.). 
1.2 Problematização e justificativa
O impacto social, econômico e político dos conceitos e ações baseadas em software livre surgem, numa análise preliminar, como uma opção ao controle de capital (econômico e intelectual, cognitivo) imposto pelo paradigma dos softwares “Copyright” e como alternativa às transformações da mobilização da organização do trabalho. 
A passagem das “tecnologias culturais e de reprodução” às denominadas “tecnologias intelectuais” de suporte digital modificaria novamente as formas de inscrição, armazenagem e transmissão da produção social discursiva, modificando-se ao mesmo tempo as possibilidades e demandas de intervenção institucional, técnica e profissional no tratamento, circulação e gestão dessa produção (GONZÁLEZ DE GÓMEZ, 2004, p.55). 
Neste sentido, a pesquisa a ser desenvolvida justifica-se na busca pelo entendimento do fenômeno social decorrente da cultura do Código Aberto, em amplo sentido e suas implicações econômicas, políticas e sociais. 
O conhecimento científico advindo dos estudos e práticas no âmbito não só da Ciência da Informação como de outras áreas das Ciências Humanas e Sociais, como por exemplo, a Antropologia, a Sociologia, entre outras, fornecerão subsídios para o desenvolvimento da pesquisa. 
Entende-se que, ao abordar esta questão apresentando os resultados da observação na forma de uma dissertação de Mestrado, poderá se contribuir para uma discussão na área em relação ao estado da questão. 
1.3 Hipóteses
A hipótese levantada é que, a partir da avaliação da qualidade do sono e da percepção da qualidade de vida, o profissional de enfermagem que trabalha no período noturno apresenta maior comprometimento na qualidade do sono e assim apresenta-se insatisfeito com sua qualidade de vida em relação ao profissional que trabalha no período diurno, o qual possui melhor qualidade de sono, estando mais satisfeito com sua qualidade de vida. Corroborado pela assertiva de Barros (2007) e Siqueira et al. (2009), o sono regular proporciona qualidade de vida.
1.4 Objetivos
Refletir e descrever por meio da classificação de risco como ferramenta de gestão, para diminuir a superlotação nos serviços de emergência e apontar caminhos para a sua implementação na Linha de Cuidado para a Rede de atenção às Urgências e Emergências.
2 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Atualmente, o Programa Nacional de Informática na Educação - ProInfo, da Secretaria de Educação a Distância do MEC, desenvolvido em parceria com as secretarias estaduais de educação, está introduzindo as tecnologias de informação e comunicação – TIC na escola, visando sua incorporação à prática pedagógica de diferentes áreas de conhecimento, favorecendo a aprendizagem do aluno com ênfase em projetos de trabalho. Para atingir o aluno, o ProInfo atua na formação professores em um processo que integra domínio da tecnologia, teorias educacionais e prática pedagógica com o uso dessa tecnologia.
Na inter-relação entre pesquisa, formação de professores e prática pedagógica com o uso da TIC, a área de conhecimento tecnologia em educação se realimenta, se transforma e avança a partir dos resultados das investigações e novos conhecimentos produzidos. Um dos aspectos que mudou de forma substantiva nos últimos anos foi a formação de professores para o uso das TIC na prática pedagógica tendo em vista a ênfase das atividades atuais na formação contextualizada na realidade da escola e na atuação do professor. 
O subprojeto Informática na Educação, desenvolvido pela PUCSP, no período de agosto de 1997 a outubro de 1998, dentro da parceria com a Secretaria Estadual de Educação, no Programa de Educação Continuada – PEC, caracterizou-se como um programa de formação de professores e coordenadores pedagógicos para a inserção educacional do computador, com características relacionadas com a formação contextualizada e com o envolvimento dos sujeitos em sua inteireza de ser humano.
No PEC-PUCSP, o professor em formação vivenciou os conflitos e desequilíbrios inerentes ao sujeito da própria aprendizagem e teve a oportunidade de recontextualizar essa vivência para a sua prática pedagógica permitindo ao aluno expressar seu pensamento no computador por meio de desenhos, textos escritos e desenvolvimento de projetos colaborativos. A análise deste subprojeto em tese de doutorado (Almeida, 2000b), permitiu recontextualizar a teoria sobre a formação de professores para a incorporação do computador à prática pedagógica e reelaborar novas propostas de formação, bem como aprofundar a compreensão sobre a autoria do aprendiz.
Evidenciou-se que para inserir a TIC na escola é fundamental investir não só na formação de professores, mas envolver todos que atuam na escola (gestores, coordenadores, funcionários, alunos, pais e comunidade do entorno da escola) no uso de ambientes de aprendizagem interativos que favoreçam a representação de idéias, a construção do conhecimento, a troca de informações e experiências e a aprendizagem significativa e prazerosa, tendo como pano-de-fundo o desenvolvimento de projetos e o estudo de problemáticas do cotidiano. De maneira análoga, os formadores dos professores se envolvem e se comprometem com o processo de formação quando têm aoportunidade de serem co-autores na concepção do projeto, no planejamento e elaboração do material de apoio da formação, atuando como sujeito de um grupo em formação, no qual, conforme Paulo Freire (1987), todos aprendem juntos e em comunhão.
3 METODOLOGIA
Trata-se de um relato de experiência da prática assistencial com as equipes de enfermagem que atuam na classificação de risco na emergência de trauma em um hospital geral, na cidade do Recife, estado de Pernambuco. Sendo uma entidade pública, de alta complexidade, Norte/Nordeste, 100% SUS, atendendo aos politraumatizados admitidos no serviço de referência em traumato-ortopedia buco-maxilo, neurocirurgia, cirurgia geral, cirurgia vascular, queimaduras. Atendendo diariamente na classificação de risco oitenta (80) pessoas, que vêm encaminhadas da área de abrangência e região do interior, referenciado pela central de regulação do estado, e outros sem encaminhamento por demanda espontânea, trazidos pelo Bombeiro, Polícia Militar, Policlínicas, UPA, SAMUR, Atenção Básica (UBS, ESF) e familiares. A capacidade instalada na emergência do trauma é de cento e quarenta (140) leitos, distribuídos nas áreas vermelha, laranja, amarela e verde na triagem, ficando com excesso de pessoas, que são admitidas e não conseguem leitos nas salas e necessitam de cuidados. Estes fatores geram superlotação no serviço de emergência. A população de estudo foi composta de quarenta e dois (42) enfermeiros, sendo vinte e seis (26) com certificação, destes, seis (06) são auditores, com uma jornada de trabalho diferenciada de 12/60, 12/36, plantões diurno e noturno, sendo funcionários efetivos, contratados e outros sem vínculo com a instituição.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados obtidos através da aplicação do teste PSQI estão expressos no gráfico 1; enquanto a percepção que cada indivíduo tem sobre a qualidade do seu sono está demonstrada no gráfico 2. Os gráficos 3 e 4 referem-se respectivamente a percepção sobre a qualidade de vida e a relação da qualidade de vida com a qualidade de sono, por meio de questionário para profissionais de enfermagem.
Gráfico 1: Qualidade subjetiva do sono
 
Fonte: Ravagnani; Crivelaro, 2010
	Através do teste PSQI, avaliou-se a qualidade do sono dos profissionais de enfermagem dos períodos diurno e noturno, constatando que os profissionais do noturno estão mais comprometidos com a má qualidade de sono do que os profissionais do diurno, no entanto, as diferenças não foram significativas entre os dois turnos.
Tal resultado deve-se ao fato de que 87,5% dos profissionais do período noturno e 75 % do diurno possuem outro vínculo empregatício, apresentando uma elevada carga horária de trabalho, não disponibilizando tempo para descansar e dormir adequadamente. 
Um fator que pode contribuir para a existência de mais de um vínculo empregatício por parte dos profissionais de enfermagem é o piso salarial da categoria, que varia entre R$ 960,00 a R$ 1.477,00 (COFEN, 2009).
	Segundo Beck (2000), duplas ou triplas jornadas de trabalho remunerado e formal relacionam-se diretamente a horários irregulares de atividades diárias, constituindo mediadores potenciais no desequilíbrio da saúde física e mental, além de desajustes na vida social e familiar. 
	O trabalho da enfermagem se caracteriza no regime de trabalho em turnos, este prejudicial à saúde e bem-estar dos trabalhadores, à medida que ocorre um conflito entre o ritmo normal do organismo e o ritmo circadiano (LOURENÇO; RAMOS; CRUZ, 2008).
	Outro fator que pode ter influenciado no resultado é o trabalho na UTI, por se tratar de uma unidade com frequentes situações de urgência, ritmo de trabalho intenso, desgastante e presença constante de patologias graves, onde a dor e o sofrimento do paciente podem sobrecarregar emocional e afetivamente o profissional que atua nessa unidade (FERRAREZE; FERREIRA; CARVALHO, 2006).
	Assim, trabalhar em terapia intensiva e cuidar constantemente do cliente grave exige grande responsabilidade e dedicação dos profissionais de enfermagem tanto do período diurno como do noturno. A rotina dessa unidade é semelhante nos dois turnos, sendo altamente exaustiva e estressante, levando o profissional a abdicar de sua própria vida e saúde em benefício de seu paciente aumentando a probabilidade de ocorrência de desgastes físicos, psicológicos e sociais.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O grande desafio atual das instituições de saúde é o entendimento de que o ambiente hospitalar necessita ser analisado sob a perspectiva de um sistema seguro, e não somente composto de estrutura, processos ou pessoas de forma desarticulada com o resultado produzido na instituição.
Para superar os principais desafios nas portas das emergências e na superlotação das mesmas, se faz necessária uma maior articulação e comunicação da rede, mudanças do modelo onde o hospital é o centro da atenção à saúde, direcionar a atenção para o modelo preventivo e não curativo, implementar o cuidado pautado no modelo da linha de cuidado, uso de protocolos clínicos, assistenciais e administrativos, trabalho interdisciplinar efetivo, acolhimento e classificação de riscos, qualificação dos profissionais, sistema de articulação com a rede bem articulado voltado para a realidade local, gestão dos leitos com escore e critérios de priorização das pessoas para as transferências, reuniões clínicas multidisciplinar e um programa de desospitalização bem articulado, responsável e eficiente. Há uma necessidade de políticas públicas articuladas com intervenções mais efetivas já que as vigentes definem a configuração dos territórios sanitários com suas redes hierarquizadas e solitárias.
Precisamos conhecer as ferramentas de gestão de forma ampliada que possibilitem a existência de uma urgência capaz de promover o atendimento integrado, com as redes de atenção à saúde eficiente, resolutiva e em tempo mínimo, de maneira que priorize os casos mais graves, e diminua a superlotação no SEH, como: o Programa de Humanização, o Acolhimento com Classificação de Risco, o KANBAN, o NIR (núcleo interno de regulação) e o NAQH (Núcleo de atendimento da qualidade hospitalar), todos implantadas nesta emergência em estudo através das políticas ministeriais, e do Programa SOS Emergência.
Portanto, observa-se ser eficiente como meta prioritária neste enfoque a classificação de risco como a ferramenta de gestão escolhida para superar o desafio de diminuir a superlotação do serviço de emergência hospitalar. Contudo, está precisa estar conectada com um conjunto de arranjos, dispositivos e outras ferramentas com soluções e intervenções efetivas para melhoria do atendimento nas emergências, diminuição da demanda e tendo as pessoas mais satisfeitas com os serviços de saúde. Este relato de experiência demonstra sobretudo a preocupação desta Unidade Hospitalar e sua equipe com a efetividade das ações em urgência e emergência que sejam integradas a Proposta da Rede de Atenção à Saúde e, sobretudo atendam às necessidades da população. 
REFERÊNCIAS
BARBOZA, J. I. R. A. Avaliação do padrão de sono dos profissionais de enfermagem dos palntoes noturnos em unidades de terapia intensiva. Einstein, São Paulo, v.6, n.3, p. 296-301, 2008. 
BARROS, V. H. F. Avaliação da privação de sono e dos padrões fisiológicos nos profissionais em enfermagem do município de Quixadá. 2007. 60 f. Monografia (Graduação em Enfermagem) - Faculdade Católica Rainha do Sertão – FCRS, Quixadá-CE. 2007. Disponível em: <http://www.portalcofen.gov.br/2007/materias.asp?ArticleID=463&sectionID=36>. Acesso em 20 fev. 2010.
BECK, C. L. C. Da banalização do sofrimento à sua re-significação ética na organização do trabalho. 2000. 350 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. 2000. Disponível em: <http://www.portalcofen.gov.br/2007/materias.asp?ArticleID=463&sectionID=36>. Acesso em 20 out. 2010. Disponível em: <http://www.portalcofen.gov.br/2007/materias.asp?ArticleID=463&sectionID=36>.Acesso em 20 nov. 2010.
BERTOLAZI, A.N. Tradução, adaptação cultural e validação de dois instrumentos de avaliação do sono... 2008. 200 f. Dissertação de Mestrado (Pós-graduação em Medicina) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS. 2008. Disponível em: <http://www.portalcofen.gov.br/2007/materias.asp?ArticleID=463&sectionID=36>. Acesso em 20 out. 2010.
COFEN - CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Projetos de lei. Disponível:http://www.portalcofen.gov.br/2007/materias.asp?ArticleID=463&sectionID=36. Acesso em 30 ago. 2010.
FERRAREZE, M. V. G.; FERREIRA, V.; CARVALHO, A. M. P. Percepção do estresse entre enfermeiros que atuam em terapia intensiva. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, Jul – set. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010321002006000300009&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 12 ago. 2010.
KIMURA, M.; SILVA. J.V. Índice de qualidade de vida de Ferrans e Powers. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S008062342009000500014&script=sci_arttext>. Acesso em: 21 jul. 2010.
LOPES, M. J. M. A saúde das trabalhadoras da saúde: algumas questões. In: HAAG, G. S.; LOPES, M. J. M.; SCHUCK, J. S. A enfermagem e a saúde dos trabalhadores. Goiânia: AB, 2001. p. 109 – 114.
LOURENÇO, R. A. P. C; RAMOS, S.I.V.; CRUZ, A. G. Implicações do trabalho por turnos na vida familiar de enfermeiros: vivências dos parceiros. Psicologia: o portal dos psicólogos, 2008. Disponível: <http://www.psicologia.com.pt/artigos/ver_ artigo.php? codigo=A0417>. Acesso em: 20 mar. 2010.
SEIDL, E. M. F.; ZANNON, C. M. L. C. Qualidade de vida e saúde: aspectos conceituais e metodológicos. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, mar./abr. 2004.Disponível:<http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102311X2004000200027>. Acesso em: 19 jul. 2010.
SIQUEIRA, M. A. C. et al. Sonolência e percepção da qualidade de vida do profissional de enfermagem que trabalha no período noturno. 2009. 60 f. Monografia (Graduação em Enfermagem) – Universidade do Vale do Paraíba, São José dos Campos. 2009. Disponível em: <http://www.portalcofen.gov.br/2007/materias.asp?ArticleID=463&sectionID=36>. Acesso em 20 out. 2010.
SOTO, E. L.; SPEGIORIN, M. B.; TEIXEIRA, T. H. Qualidade de vida do enfermeiro: cuidando do cuidador. 2007. 50 f. Monografia (Graduação em Enfermagem) - Centro Universitário Católico Auxílium, Araçatuba. 2007. Disponível em: <http://www.portalcofen.gov.br/2007/materias.asp?ArticleID=463&sectionID=36>. Acesso em 20 out. 2010.
GLOSSÁRIO
Para efeito da presente Lei, adotam-se as seguintes definições: 
1.1 - AFASTAMENTO - distância entre a construção e as divisas do lote em que está localizada. Os afastamentos podem ser indicados em relação ao alinhamento frontal, às divisas laterais ou de fundos. 
1.2 - ALINHAMENTO - é a linha projetada e locada ou indicada pelo Município para marcar o limite entre o lote e o logradouro público. 
1.3 - ÁREA CONSTRUÍDA - é a soma das áreas dos pisos utilizáveis, cobertos ou não, de todos os pavimentos de uma edificação. 
1.4 - ÁREA NÃO EDIFICÁVEL OU “NON AEDIFICANDI”- é a área na qual a legislação em vigor nada permite construir ou edificar. 
1.5 - ÁREA DE RECREAÇÃO - é a parte da superfície destinada a recreação pública, tal como, jardins, parques, praças e lagos. 
1.6 - ÁREA URBANA - é a área cujo perímetro está definido, bem como as áreas objeto de parcelamento do solo para fins urbanos. 
1.7 - ÁREA RURAL - é a área do Município, excluídas as áreas urbanas e de expansão urbana, onde são desenvolvidas predominantemente atividades rurais. 
1.8 - ÁREA ÚTIL DE LOTEAMENTO - área de loteamento, excluídas as áreas destinadas à recreação, a equipamentos urbanos e comunitários e às vias de circulação. 
1.9 - COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO - é a relação entre a área total construída e a área do lote. 
1.10 - EDIFICAÇÃO - é a construção destinada a abrigar qualquer atividade. 
1.11 - EQUIPAMENTO COMUNITÁRIO - éuma edificação destinada a educação,cultura, saúde, lazer e esporte. 
1.12 - SISTEMA VIÁRIO - conjunto de vias que possibilitam as interligações, constituindo um sistema de canalização de tráfego. 
1.13 - GLEBA - é toda porção de terra, sem qualquer determinação de medida, que se constitui em propriedade rústica. 
1.14 - LOGRADOURO PÚBLICO - é toda parte da superfície do Município destinada a circulação pública de veículos e pedestres, oficialmente reconhecida e designada por uma denominação. 
1.15 - LOTE - parcela autônoma de um loteamento ou desmembramento, cuja testada é adjacente a logradouro público reconhecido. 
1.16 - MACROZONA - parcela do território definida pelo Plano Diretor, no mapa de macrozoneamento, compreendendo áreas cujas dimensões e utilizações estão sujeitas a normas específicas, conforme a tipologia do zoneamento, visando a sua adequação e uso predominante. 
1.17 - MEMÓRIA OU MEMORIAL - descrição completa dos serviços a serem executados em uma obra, inclusive com as especificações. 
1.18 - PARCELAMENTO - é a divisão da gleba em unidades juridicamente independentes na forma de lotes. 
1.19 - PAVIMENTO - piso de uma edificação no qual se possa construir, ou não, compartimentos ou pilotis. 
1.20 - PLANTA DE SITUAÇÃO - planta que localiza a propriedade em relação a propriedades vizinhas e às principais vias públicas de acesso, indicando os principais acidentes geográficos e a orientação. 
1.21 - QUADRA OU QUARTEIRÃO - área limitada por três ou mais logradouros adjacentes, subdivididas ou não em lotes. 
1.22 - REMEMBRAMENTO - é o reagrupamento de lotes contíguos para constituição de unidades maiores. 
1.23 - SETOR - parcela do território definida por leis, sobreposta ao zoneamento, compreendendo lotes cujas dimensões e utilizações estão sujeitas a normas específicas, que predominam sobre as normas da zona, visando a sua adequação e uso predominante. 
1.24 - TAXA DE OCUPAÇÃO - percentual da área do terreno que pode ser ocupada pela edificação ou edificações. 
1.25 - TESTADA DO LOTE - divisa do lote que coincide com o alinhamento. 
1.26 - USO - atividade ou finalidade para qual um lote ou uma edificação é destinada. 
1.27 - ZONA - parcela do território definida por leis, compreendendo lotes cujas dimensões e utilizações estão sujeitas a normas específicas, visando a sua adequação e uso predominante. 
1.28 - ZONEAMENTO - é a divisão do território em zonas de uso predominante para as quais se determinam tipos e intensidades de uso
APÊNDICE - Ficha de Encaminhamento
ANEXO - Carta Modelo para a Equipe Médica e de Enfermagem
Modelo de Carta Padrão para auxiliar a comunicação com os chefes
Durante o passo 1 recomenda-se que os chefes sejam informados sobre o programa de aperfeiçoamento. É extremamente importante que mensagens claras sobre o programa sejam divulgadas, e que, quando forem esperadas ações da equipe médica, isso seja explicitado.
Dentro de cada Serviço de Saúde, os cargos de chefia podem ter títulos diferentes, mas provavelmente incluirão:
1 Diretoria médica sênior
2 Equipe médica sênior
3 Equipe sênior de enfermagem/inspetores/enfermeiros chefe
Esta carta modelo é para uso da pessoa responsável pela Unidade de Saúde, na comunicação com a equipe médica e de enfermagem, durante o passo 1. Caberá à Unidade determinar se a comunicação será feita por carta, e-mail ou pessoalmente.
Quando apropriado, podem ser inseridas informações, ou podem ser feitas modificações no texto, em função do estilo local.
..............................................................................................................
Prezado <nome>,
Esta Instituição está envolvida, atualmente, no estágio preparatório de um grande esforço para aperfeiçoar a higienização das mãos e reduzir as infecções. Estamos nos preparando para testar a implantação das Diretrizes da OMS sobre Higienização das Mãos em Serviços de Saúde (Versão Avançada).
A <nome da Unidade de Saúde> já está tentando/já tentou (alterar conforme apropriado) garantir a segurança/controlede infecções por meio de <inserir quaisquer exemplos de experiências recentes> e o procedimento atual contribuirá com este objetivo. O foco atual da higienização das mãos inclui colocar em ação uma estratégia multimodal de higienização das mãos baseada em evidências. Isso representa o reconhecimento da evidência mundial de que a falta de adesão dos profissionais de saúde à higienização das mãos está intimamente ligada à transmissão de infecções, sendo considerada baixa em todo o mundo, com taxa em torno de 50%.
Em resumo, a estratégia abrange:
1 Aumentar a adesão dos profissionais de saúde à higienização das mãos de modo que mais membros das equipes médica e de enfermagem higienizem suas mãos um maior número de vezes.
2 Adaptar o sistema, para que seja possível higienizar as mãos no local de assistência¹/tratamento ao paciente, usando as preparações alcoólicas.
3 Disponibilizar o fornecimento de água segura e acessível, sabonetes e papel toalha ao alcance dos membros das equipes.
4 Uma combinação de outras medidas projetadas para influenciar o comportamento das equipes, incluindo o apoio dos membros mais experientes à higienização das mãos e ao controle de infecções.
São 5 os momentos para a higienização das mãos nos Serviços de Saúde. Uma planilha visual desses momentos segue anexa a esta carta (anexo 4). Toda a equipe, incluindo os chefes, deve conhecer estes momentos.
Melhorar a higienização das mãos poupará sofrimento desnecessário, vidas e recursos financeiros.
Sem o apoio dos chefes mais influentes, e também de seu próprio comprometimento, esta intervenção para a melhoria da higienização das mãos corre o risco de fracassar. O seu apoio na promoção desta intervenção de melhoria em todas as unidades da instituição ou nas unidades selecionadas e também nas equipes com as quais trabalha é essencial para o sucesso do programa.
Em especial, gostaria de solicitar apoio no que se segue:
1 Discuta o procedimento de melhoria no nível organizacional mais alto, nas equipes e nas reuniões de departamentos/unidades.
2 Promova a importância da higienização das mãos em reuniões pessoais com a sua equipe.
3 Aja como um bom exemplo a ser seguido. A conduta quanto à higienização das mãos nas equipes de assistência é fortemente influenciada pelos chefes da equipe.
4 No seu papel de exemplo de conduta, mantenha-se atento e demonstre os cinco momentos para a higienização das mãos.
Obrigado(a) pelo seu apoio,
Atenciosamente,
Nome
Cargo
............................................................................................................
¹Definição: Do original: point of care – Ponto de assistência/tratamento (Local de higienização) – refere-se às preparações alcoólicas para a higienização das mãos (p.ex., preparação alcoólica para higienização das mãos sob as formas gel ou solução) facilmente acessível para a equipe médica e de enfermagem, devendo estar o mais perto possível do local onde ocorre o contato com o paciente.
Os locais de higienização devem ser de fácil acesso durante a assistência/tratamento. Isso possibilita à equipe cumprir com facilidade e rapidez os cinco momentos para a higienização das mãos.
A preparação alcoólica para as mãos deve estar disponível para ser usado no momento necessário, sem que seja preciso abandonar a área de trabalho. 
Normalmente, o ponto de assistência compõe-se de preparações alcoólicas para a higienização das mãos portadas pela equipe (frascos de bolso) ou preparações alcoólicas afixados ao leito do paciente ou à cabeceira do paciente (ou perto da área). As preparações alcoólicas afixadas a carrinhos ou colocadas em uma bandeja de curativo ou medicamentos que é levada para o local da assistência/tratamento também preenchem os requisitos.
ÍNDICE
A
Alagoas, 9
Amazonas, 9 
América, 11
Argentina, 15
Associação, 20 
B
Bolívia, 5
Brasil, 7
Bélgica, 11
Qualidade subjetiva do sono - 
Noturno
25%
75%
Boa qualidadeMá qualidade
Qualidade subjetiva do sono - 
Diurno
38%
62%
Boa qualidadeMá qualidade
 
FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA
 
NOME DO CURSO
 
 
 
 
NOME DO(A) AUTOR(A)
 
NOME DO(A) AUTOR(A)
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO DO 
PROJETO
 
Subtítulo (quando houver)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA
 
2018
 
FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA 
NOME DO CURSO 
 
 
 
NOME DO(A) AUTOR(A) 
NOME DO(A) AUTOR(A) 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO DO PROJETO 
Subtítulo (quando houver) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2018

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