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Sumário
Brinquedoteca Hospitalar: a importância para a criança.....................................................3
Justificativa e embasamento teórico:......................................................................................3
Público alvo:............................................................................................................................... 4
OBJETIVOS:................................................................................................................................... 5
Percurso Metodológico:............................................................................................................5
Atividades:.................................................................................................................................. 9
Avaliação:................................................................................................................................. 10
Considerações finais...............................................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:....................................................................................1 Brinquedoteca Hospitalar: a importância para a criança.
Situação problema: 
De que forma o gestor da educação poderá intervir junto aos pacientes,
equipe médica e família, para contribuir com a continuidade do processo
educativo da criança?
Justificativa e embasamento teórico:
O presente projeto justifica-se diante da preocupação com o número de
crianças hospitalizadas que com a experiência da internação tem muitos danos
e sofrimentos, além do comprometimento educativo por passar por tratamentos
dolorosos, e ainda viver afastadas de seus familiares, amigos e momentos de
lazer, onde se faz necessário criar estratégias para acolher e integrar esses
pacientes e oportunizar o aprendizado. Assim a brinquedoteca trás para dentro
do hospital um espaço lúdico e educativo por ser uma proposta humanizadora
como espaço de Educação não formal.
Embasamento Teórico
A brinquedoteca hospitalar assim como a importância do brincar e do
brinquedo como instrumento de criação, descobertas, invenções, também
como atividade terapêutica está amparada pela lei 11.104, de 21 de março de
2005 que dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas
unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de
internação. Estes espaços composto por variados brinquedos e jogos
4
educativos destinam-se para que as crianças e seus acompanhantes sejam
estimulados a brincar. 
Segundo a Diretoria da Associação Brasileira de Brinquedotecas
discorrem sobre a importância da implementação e expansão das
brinquedotecas em ambiente de saúde com o compromisso em relação aos
direitos das crianças e adolescentes, focando ao direito de brincar contribuído
para a restituição da saúde física e psíquica a melhor aceitação aos
tratamentos médicos. 
Gimenes (2007) fala que através do brincar a criança tem a liberdade de
expandir a imaginação, explorar a mente para que assim o corpo possa
responder espontaneamente. Assim entendemos a importância do brincar
tanto para educação como para a restauração da saúde, e que o
desenvolvimento cognitivo e psicológico das crianças está relacionado às
contribuições do brincar e dos brinquedos oferecidos à elas. 
Assim a gestão da Educação nestes ambientes deve observar e
preparar um espaço destinado as crianças com um ambiente que respeite às
limitações e que esteja de acordo com as restrições médicas recomendadas a
cada uma, um lugar aconchegante e criativo, com espaços que oportunize que
a criança explore sua imaginação, sua criatividade e que incentivem a
brincadeira do “faz de conta”, a solução de problemas e a socialização.
Segundo Cunha (1992, p.39), “[...] a brinquedoteca é o espaço ideal para que
seja cultivada uma forma de convivência espontânea e democrática, calcada
no respeito mútuo e renovada pela postura criativa de seus participantes.”
Na brinquedoteca hospitalar, o papel do gestor deve estar focado ao
resgate do lúdico, amparado por intervenções pedagógicas e ao bem-estar dos
pacientes e acompanhantes, e proporcionar as crianças o contato com o
universo da educação de maneira lúdica e que não se desliguem
completamente do contexto social 
5
Público alvo: 
Crianças hospitalizadas e acompanhantes.
 OBJETIVOS:
Geral
 Descrever e analisar a importância da brinquedoteca hospitalar como
um espaço de educação não formal.
Específicos
 Proporcionar um ambiente prazeroso que minimizem os impactos da
hospitalização.
 Atentar-se às necessidades individuais de cada criança.
 Apresentar estratégias de aprendizagem através do brincar e do
brinquedo, bem como abordagens e atividades que contribuam para o
desenvolvimento cognitivo e psicológico das crianças.
5
Público alvo: 
Crianças hospitalizadas e acompanhantes.
 OBJETIVOS:
Geral
 Descrever e analisar a importância da brinquedoteca hospitalar como
um espaço de educação não formal.
Específicos
 Proporcionar um ambiente prazeroso que minimizem os impactos da
hospitalização.
 Atentar-se às necessidades individuais de cada criança.
 Apresentar estratégias de aprendizagem através do brincar e do
brinquedo, bem como abordagens e atividades que contribuam para o
desenvolvimento cognitivo e psicológico das crianças.
Percurso Metodológico: 
A realização do projeto de gestão no ambiente hospitalar através da
brinquedoteca foi desenvolvida de acordo como a necessidade de oferecer as
crianças que se encontram hospitalizada um espaço onde junto com sua
família o brincar livre e espontâneo predomine através dos recursos lúdicos,
onde se propicia o equilibro emocional, a comunicação, a atenção, a
criatividade e principalmente o gostar de brincar. Assim este projeto propiciará
a construção de material concreto para atender as necessidades e visando
facilitar a aprendizagem das crianças. 
 As brinquedotecas são espaços projetados para brincar, onde através
dos brinquedos, jogos, livros as crianças se apropriam da aprendizagem física,
intelectual, motora, além de estimular a socialização e interação entre as
crianças. 
De acordo com Silva (1997, p. 73) a brinquedoteca:
É local de interações com parceiros de diferentes idades, em que o
prazer de brincar, transforma os objetos dando-lhe a dimensão
simbólica, distanciando-os da realidade, muitas vezes traumatizantes,
ou permitindo atingir situações geralmente impossíveis, mágicas.
Na brinquedoteca, as crianças tem a oportunidade de interação e
comunicação, pois brinca com crianças de várias idades, compartilha
conversas e brincadeiras. 
A brinquedoteca no Hospital tem a importância de trazer a educação e
além disso propiciar o brincar em meio a um ambiente de muitos traumas,
dores , angustias , rotinas de tratamentos invasivos, limitação física ,
distanciamento de famílias e amigos . Pois brincar é uma maneira que a
criança tem de lidar melhor com toda esta situação de hospitalização e traz
mais alegria, entusiasmo, imaginação para espaço muitas vezes triste e
sombrio.
A existência de brinquedotecas nos hospitais além de ser um local de
aprendizado e socialização é também um espaço terapêutico onde facilita a
adesão das crianças aos tratamentos e a aceitação da doença.
Ao brincar de desenhar, pintar, colorir, jogar, brincar de casinha, de pai,
de mãe, de médico, as crianças desenvolvem suas potencialidades,
aprimoram suas qualidades, expressam seus desejos, seus medos.
Falar da doença em um espaço de saúde, faz com que elas abordem a
questão de uma formamais aceitável e dentro de suas limitações
A brinquedoteca é o único lugar dentro do contexto hospitalar onde a
criança é agente de suas vontades onde pode escolher o que fazer e como
fazer , é um ambiente de autonomia da criança.
A finalidade da brinquedoteca é de integrar um trabalho em conjunto entre
educadores, equipe médica e família que permita a criança hospitalizada
acesso a atividades com brincadeiras e brinquedos. 
Para (Cunha, 2006: p.19):
Toda criança merece ter garantido o seu direito de brincar. Brincando ,
elas estão prestando atenção , estão concentradas, desenvolvendo
habilidades, raciocinando, trabalhando o prazer sem necessidade de
castigo ou de prêmios. Estão desenvolvendo o hábito de se ocupar de
forma adequado. O brincar é fundamental, porque, como dizia Piaget, a
recompensada ação deve estar na própria ação, no prazer de executá-
la. Essa frase é capaz de mudar o mundo. Se fizermos as coisas pelo
simples prazer de fazê, estaremos fazendo com o coração, com o
sentimento de alegria por estar executando determinada atividade. É o
que acontece com o brinca, e por isso é tão importante. O brincar
ensina à criança essa relação. 
Assim o espaço da brinquedoteca nos hospitais vem como forma de
oferecer as crianças e família um lugar descontraído e menos triste,
proporcionando atividades pedagógicas, jogos e brincadeiras diversas que
auxilie no desenvolvimento de habilidades conforme a necessidade individual
de cada um. Assim a criança vai criando subsídios para enfrentar as
dificuldades enfrentadas diariamente com a hospitalização. 
Segundo a revisão e ampliação da Lei 11.104/2005: “A gestão da
Brinquedoteca hospitalar ou em ambiente de Saúde é realizada por profissional
denominado de Brinquedista, vinculado à equipe hospitalar”.
Assim, alguns requisitos para a função de brinquedista são: gostar de
trabalhar com crianças, ser paciente, comunicativo, criativo, sensível, ter bom
humor e competência, ter interesse e curiosidade em descobrir brinquedos,
jogos e brincadeiras novas, saber sua importância para brinquedoteca e saber
utilizar dos diversos meios disponíveis para incentivar o prazer da brincadeira. 
A Função da brinquedista segundo, (Morais, 2009: p.6) é: 
Agendamento e planejamento dos horários. Atendimento aos grupos.
Marcação, catalogação e classificação dos brinquedos. Conferência,
recolocação e arrumação dos brinquedos após atividades. Limpeza e
assepsia dos brinquedos. Registro de rotina da Brinquedoteca.
Entregar ao coordenador da brinquedoteca, relatório semanal das
atividades desenvolvidas com os grupos. Entregar ao coordenador da
Brinquedoteca, relatório semanal das atividades desenvolvidas pelos
brinquedistas. 
Diante disso o brinquedista tem um papel de grande importância no
apoio e organização das brincadeiras das crianças onde deve estar sempre
atento e disponível.
Assim segue alguns métodos concreto de abordagem que pode ser
trabalhado com as crianças na brinquedoteca:
 Cantinho do "faz de conta": Onde o espaço oferece a criança através
das mobílias e utensílios domésticos um lugar de criação e imaginação
ofertando a elas camarim com fantasias, chapéus, espelhos, fantasias,
para representação de diversos papéis, entre outros brinquedos infantis
miniaturizados;
 Cantinho da leitura: Um ambiente com variados tipos de livros para
atender a todas as faixas etárias e estimular o hábito e gosto pela
leitura;
 Cantinho das "invenções ou criação” uso de materiais diversos para
inventar, construir e recriar coisas e brinquedos;
 Cantinho do teatro ou do fantoche: onde as criação e construção de
histórias e fantoche traz as crianças ao mundo da fantasia;
 Mesa coletiva: onde existe jogos coletivos, como dominó, tabuleiros;
 Cantinho do mural de recados: para comunicados, notícias, avisos,
mensagens de apoio aos pacientes hospitalizados;
 Cantinho dos tapetes e colchões: espaço onde pode trabalhar a
coordenação motora ampla, com tapetes grandes ao chão para
brincadeiras, rolamentos, movimentos acrobáticos, de acordo com a
limitação de cada um;
 Cantinho do cinema: ambiente com televisão e DVD, almofadas,
tapetes e sofás para as crianças apreciarem filmes e desenhos;
 Cantinho da pintura e desenhos: onde se deixa à disposição, ainda
que com supervisão materiais para pinturas e desenhos como pincéis,
telas, papeis, cartolinas, sulfites, entre outros
9
brincadeiras, rolamentos, movimentos acrobáticos, de acordo com a
limitação de cada um;
 Cantinho do cinema: ambiente com televisão e DVD, almofadas,
tapetes e sofás para as crianças apreciarem filmes e desenhos;
 Cantinho da pintura e desenhos: onde se deixa à disposição, ainda
que com supervisão materiais para pinturas e desenhos como pincéis,
telas, papeis, cartolinas, sulfites, entre outros.
Disponível em: http://www.astraliza.com/petriherdy/item/284-brinquedoteca-em-ambiente-hospitalar-tem-crescido-no-
pais
Atividades:
 Jogos diversos;
 Livros;
 Brinquedo
Brincadeiras;
 Teatros;
 Fantoches
 Leituras;
Avaliação:
Avaliação diagnóstica no início, durante e no final do processo em
conjunto com a família, gestor e equipe médica.
Considerações finais
Este projeto foi desenvolvido no sentido de entender a importância do
brincar dentro do ambiente hospitalar. Assim pode-se observar a contribuição
das atividades desenvolvidas na brinquedoteca para a recuperação da criança
hospitalizada por meio das brincadeiras, fantasias, imaginação e criação.
De acordo com os saberes científicos que embasam este projeto o
brincar é considerado um agente facilitador no processo de ensino e
aprendizagem e no processo de recuperação da criança. 
Assim através desta obrigatoriedade através da lei das brinquedotecas
em ambientes hospitalares, dá o direito a criança do atendimento humanizado
e do suporte para que as fases essenciais de desenvolvimento aconteçam
mesmo em ambientes não formais de educação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL. Lei 11.104/2005 de 21 de março de 2005. Dispõe sobre a
obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que
ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. Disponível em:
http://www.leidireto.com.br/lei11104.html. Acesso em 10 de Outubro de 2019.
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BRINQUEDOTECA. O que é a
Brinquedoteca. Disponível em:
http://brinquedoteca.siteinteligente.com/si/site/0022000?idioma=portugues.
Acesso em: 10 de Outubro de 2019.
 CORDEIRO, I. D. Espaço educativo Brinquedoteca Hortênsia de Hollanda: O
lúdico como mediação no tratamento da AIDS pediátrica. In: ALCOLEA, E. E.
G. et al. 7 HIV-AIDS Virtual Congress: O VIH/SIDA na criança e no idoso.
Santarém: SIDAnet, maio de 2007. Disponível em:
http://www.aidscongress.net/pdf/293.pdf. Acesso em: 10 de Outubro de 2019.
CUNHA, Nylse Helena da Silva, O papel do Brinquedo na Educação e na
Saúde . In. SEMINÁRIO NACIONAL . Brasília, Câmara dos Deputados ,
Coordenação de Publicações, 2006
MORAES, Daniela Trigo de. Um novo espaço para brincar nas unidades
pediátricas hospitalares. Disponível em:
http://www.aprendizagemsignificativa.com .br /brinquedoteca.php. Acesso em
10 de Outubro de 2019
PIAGET, Jean. A linguagem e o pensamento da criança. Lisboa: Moraes, 1977.
SILVA, P. H. da. Brinquedoteca no Hospital. In: Anais do III simpósio de
pesquisa da FEUSP, São Paulo, v. 38, n. 3, p. 73-90, 1997.

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