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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA
CURSO DE CIÊNCIAS HUMANAS - LICENCIATURA
 
ROZANE IMMIG MAZZUCO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE CIÊNCIAS HUMANAS - GEOGRAFIA E
FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO
Docente Orientadora: Prof ª Drª Claudete Robalos da Cruz 
São Borja, RS
2019
ROZANE IMMIG MAZZUCO 
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS HUMANAS III
Trabalho apresentado no componente curricular de Estágio Curricular supervisionado em Ciências Humanas III, no curso de Ciências Humanas- Licenciatura da UNIPAMPA – Campus São Borja. Orientadora da disciplina: Profª. Dr Claudete Robalos da Cruz 
 e Profª Dr. Nola Gamalho
São Borja, RS
2019
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
2. SITUANDO OS SUJEITOS E O CONTEXTO EDUCACIONAL DA AÇÃO DOCENTE
2.1. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA: O PROGRAMA E AS DIRETRIZES ESCOLARES.............................................................................................................6
2.2. A INFRAESTRUTURA DO INSTITUTO ARNELDO MATTER....................................................................................................................6
2.3. CARACTERIZAÇÕES DAS TURMAS..............................................................13
3. DESENVOLVIMENTO E TEORIZAÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.
3.1. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA...........................................................................................................14 
3.2. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA DISCIPLINA DE FILOSOFIA.................18
4. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA FORMAÇÃO DOCENTE...................................................................................21
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................22
REFERÊNCIAS..................................................................................................23
1. INTRODUÇÃO 
O estágio curricular supervisionado é aquele definido como obrigatório no projeto do curso de ciências humanas, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção do diploma. É uma forma de agregar experiência ao conhecimento repassado pelos professores em sala de aula e de compreender os processos do mercado de trabalho. O objetivo é desenvolver o estagiário para a vida cidadã e profissional.
Neste sentido, o estágio curricular supervisionado obrigatório inicia-se, de acordo com a legislação vigente, na segunda metade do curso e tem como objetivo possibilitar ao acadêmico de licenciatura em Ciências Humanas, sob a orientação de um docente do curso, a participação sistemática e reflexiva em situações de ensino-aprendizagem na educação formal ou informal, presencial ou à distância, entre outras modalidades. 
A concepção de estágio descrita neste relatório e desempenhada no decorrer do estágio supervisionado é aquela em que se possa compartilhar tanto no ambiente profissional do futuro do licenciando quanto no ambiente acadêmico, a construção coletiva de proposições e descobertas no ambiente educacional, de forma a qualificar e aperfeiçoar o acadêmico estagiário relacionando a teoria estudada em sala de aula e por meio de pesquisas acadêmicas, com a prática em oficinas pedagógicas e na sala de aula com os alunos na turma que irá observar e estagiar. Busca-se também o desenvolvimento, por parte do estagiário, de um problema de pesquisa, de forma a integrar registros vários, especialmente notas de campo e diários reflexivos, observações, instrumentos didáticos, análise teórica e empírica do cenário educacional imediato, baseando-se nas políticas públicas em educação implementadas em âmbito municipal, estadual e nacional e problematizando-as localmente. (PPC Unipampa São Borja, 2011).
Diante disso, neste semestre foi realizado o Estágio nos componentes de Filosofia e Geografia no Ensino Médio. Primeiramente realizaram-se observações para posterior regência. A escola onde ocorreu a intervenção pedagógica foi no Instituto Estadual Arneldo Matter, situado na Rua Borges do Canto, nº 714, Bairro do Tiro Assim, foram realizadas as observações durante período de três horas nas disciplinas de Geografia e Filosofia.
O presente relatório apresenta o período de estágio supervisionado e práticas pedagógicas realizadas na Escola Arneldo Matter. Desse modo, está estruturado do seguinte modo: Capítulo 1 – consta a caracterização da escola, assim foi realizado estudo no Plano de Ensino e Regulamento do Instituto Estadual Arneldo Matter; como também neste tópico está presente a caracterização das turmas quanto aos conteúdos presentes nos documentos escolares, assim como o perfil das turmas; no Capítulo 2- está a descrição das práticas pedagógicas, das metodologias e das percepções decorrente do processo de regência; Capítulo 3 – traz uma avaliação geral sobre o processo de formação docente, suas especificidades, desafios e perspectivas, e por fim, apresentam-se as considerações finais, apêndices e anexos.
2 SITUANDO OS SUJEITOS E O CONTEXTO EDUCACIONAL DA AÇÃO DOCENTE
2.1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA: O PROGRAMA E AS DIRETRIZES ESCOLARES
O Instituto Estadual Arneldo Matter oferece o Ensino fundamental manhã (8º e 9ºanos), à tarde (6ª, 7º anos) e (anos iniciais do 1º ao 5º). O Ensino médio (1º, 2º e 3º ano) pela manhã. A noite oferece a educação para jovens e adultos, no Ensino fundamental (1º ao 6º totalidade) no Ensino médio (7º, 8º, 9º totalidade) e o ensino médio regular (1º, 2º e 3º anos).
O Instituto Arneldo Matter foi fundado em 03 de maio de 1977 e começou seu funcionamento no dia 20 de fevereiro de 1978. No dia 27 de setembro de 2012 com base na resolução CCED nº253/2000 altera a designação de Escola Estadual de Educação Básica Arneldo Matter, para Instituto Estadual Arneldo Matter. O Instituto possui811 alunos, 03 orientadores pedagógico, 14 funcionários, 01 orientador educacional, tendo como diretora Maria Catarina Chagas, e vice Maria Tereza Nunes Cavalheiro(turno da manhã), Marta Leal (tarde), Joicemar Ribeiro (noite). Também possui: Orientação Educacional (SOE), Serviço de Supervisão escolar(SSE), Atendimento Educacional Especializado (AEE).
	O Instituto Arneldo Matter, está situado na Rua Borges do Canto, bairro do Tiro, onde a maioria dos alunos são moradores dos bairros próximos do Instituto, a escola fica na periferia do Município de São Borja. Possuem 22 salas de aula, com quadro negro, janelas, a maioria possui cortinas, as salas não estão em condições adequadas, às pinturas estão descascadas partes do teto não tem forro, poucas lâmpadas funcionam, as classes estão em ótimo estado, são novas, as quadras de esportes e recreação estão boas, banheiros estão adequados, a sala do refeitório, bem arejada esta favorável para o funcionamento. Possui apenas uma sala adaptada para alunos cadeirantes, no turno da manhã possui um. Em volta do Instituto, é todo com muros, com iluminação em volta da escola, fácil acesso para os alunos. 
2.2. A Infraestrutura do Instituto Arneldo Matter
· Alimentação escolar para os alunos;
· Água da rede pública;
· Energia da rede pública;
· Esgoto da rede pública;
· Lixo destinado à coleta periódica;
· Acesso à Internet;
· Banda larga;
· Equipamentos;
· Computadores administrativos; 
· Computadores para alunos;
· TV; 
· DVD;
· Copiadora; 
· Retroprojetor;
· Impressora; 
· Aparelho de som;
· Projetor multimídia (Datashow);
· Câmara Fotográfica/filmadora;
· Dependências;
· 22 salas de aulas; 
· 70 funcionários
· 1 Sala de diretoria;
· 1 Sala de professores;
· 1 Laboratório de informática;
· 1 Laboratório de ciências;
· 1 Sala de recursos multifuncionais para Atendimento Educacional Especializado (AEE);
· 2 Quadrasde esportes descobertas e uma coberta;
· 2 Cozinhas;
· 1 Biblioteca;
· 1 Sala de leitura;
· 1 Parque infantil;
· 9 Banheiros dentro do prédio;
· 1 Banheiro adequado à educação infantil;
· Dependências e vias adequadas a alunos com deficiência ou mobilidade reduzida;
· 1 Sala de secretaria;
· 1 Banheiro com chuveiro;
· 1 Refeitório;
· 1 Despensa;
· 1 Almoxarifado;
· 1 Auditório;
· 1 Pátio descoberto;
· Área verde;
	Por meio do Projeto Político Pedagógico é possível analisar a complexidade perante a realidade escolar é desafiador ser professor e educar com perspectivas de uma aprendizagem satisfatória, tanto em nível pedagógico quanto sócio-político-econômico, os valores morais foram deixados de lado prevalecendo à educação quantitativa e não priorizam o qualitativo, ou seja, a qualidade do ensino aprendizagem foi abandonada, perdido para as estatísticas absurdas de aproveitamento escolar total. Levando em consideração a situação pela qual o país e a comunidade atravessam, com esse parecer é que se vê a necessidade da construção de um Projeto Político Pedagógico próximo da realidade.
	Nota-se que ao vivenciar em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola, mostrando a preocupação com o papel formador do cidadão participativo, responsável, crítico e criativo visando uma melhor qualidade de ensino.
A partir do Projeto Político Pedagógico que se terá uma visão geral dos alunos que frequentam a escola no Ensino Fundamental e Médio a maioria dos alunos provém de famílias em situações de vulnerabilidade social. Também muitos pais/ responsáveis que não concluíram seus estudos ou são ausentes ou insatisfeitos exigem maior cobrança da escola e do professor. 
A autoestima baixa, a carência material e afetiva acaba influenciando no desempenho da ação educativa. A falta de atenção, incentivo, regras de convívio e participação dos pais na vida escolar, faz com que muitos estudantes demostrem desinteresse e desmotivação e pouca responsabilidade com as atividades escolares, e alguns apresentem problemas psicossocial.
Quanto ao Ensino Noturno muitos alunos voltam à escola com o objetivo de prosseguirem os estudos, alguns apresentam dificuldades de compreensão devido ao longo tempo de afastamento uns fazem da escola ponto de passeio, e a evasão no ensino noturno é bastante acentuada.
Existe muita dificuldade de trabalhar o ensino médio, pois muitos alunos estão desmotivados e desinteressados e apresenta um baixo rendimento escolar, essas dificuldades são atribuídas ao fato de serem próprias de sua faixa etária e a falta de perspectiva de futuro. O grande número de alunos é oriundo dos bairros próximos à escola, os alunos provem de uma comunidade que apresenta dificuldades financeiras, com família de baixa renda ou renda inexistente. 
As condições de moradia são precárias, falta de saneamento básico, há problemas de saúde na família, a escola também recebe alunos oriundos de outros bairros e do interior do município, sendo que esses utilizam o transporte escolar, os que estudam à noite dificilmente conseguem chegar no horário.
Para que o professor planeje e trabalhe é preciso conhecer a realidade, na qual a escola inserida, a equipe diretiva e o corpo docente podem planejar suas atividades com mais propriedades e confrontar diferentes visões e conhecimentos, de acordo com as áreas em que atuam, no decorrer do processo de ensino aprendizagem, onde enfrentam inúmeras dificuldades, desde a falta de recursos materiais até humanos, os quais possibilitam o adequado atendimento dos alunos em alguns setores da escola como a Biblioteca e o Laboratório de Informática, fazendo com que a qualidade do ensino sofra alterações positivas, prejudicando o fazer pedagógico em determinadas situações de aprendizagem que requerem o uso de recursos tecnológicos.
Conforme o projeto politico pedagógico descreve:
Se essa realidade educacional não for modificada urgentemente, os prejuízos causados aos professores serão imensuráveis, pois essa ausência de uma boa estrutura faz com que o ensino não aconteça em sua totalidade (PPP. 2017 p. 08).
Através do conteúdo sócio cultural e educativo que o Instituto fundamenta seu trabalho de ensino aprendizagem, que está voltando sua atenção para inúmeros problemas sociais que afetam o nosso sistema escolar buscando consolidar, articular e reforçar os processos de interação entre sociedade e a cultura preocupando-se em formar cidadãos atualizados capazes de participar assiduamente com criticidade, usufruindo de todo o conhecimento que o homem histórico produziu dando sua contribuição criadora e de transformação da realidade.
Neste contexto, os autores Veiga e Fonseca (2012) irão mencionar em sua compreensão sobre o projeto politico pedagógico que; o projeto político pedagógico representa um desafio em busca de novas trilhas para a escola. 
Neste mesmo sentido, considera-se que o ato de trilhar significa percorrer, palmilhar, abrir caminhos novos, andar em busca de novos rumos, e que a escola, como instituição social compromissada com a educação de crianças e jovens e adultos, realiza uma ação intencionalizada, sistemática, de acordo com os princípios filosóficos, epistemológicos e pedagógicos, reafirma-se a pertinência da reflexão eu ora se propõe. 
	Já, a decisão de como avaliar a aprendizagem, definição de critérios de criação de reforço será tomada pela Comunidade Escolar e o professor vai adaptá-la, de acordo com a sua disciplina e critérios a serem adotados, observando a LDB e o Regimento Escolar.
No que se refere à indisciplina, o entendimento que as causas são encontradas em cinco níveis: sociedade, família, escola, professor e aluno. Para tratar o assunto o envolvimento de todos os elementos que possam influenciar no processo educativo, especialmente na família, todos assumindo a mesma linha de ação. 
A comunidade Escolar quer estudantes conscientes de que todo o esforço dispensado na aquisição dos saberes seja simplesmente alguém na vida, contanto esse conhecimento seja utilizado para uma melhor compreensão do mundo usufruindo de seus direitos, da responsabilidade sobre seus deveres, da transformação e construção de um mundo melhor. 
A escola tem como filosofia: “Educação como direito de todos formadores de sujeitos críticos e transformadores da realidade, na perspectiva da construção de uma sociedade justa, democrática e humanista”.
A escola possui uma gestão democrática participativa e popular, que trabalha com objetivos claros e definidos, comprometendo-se com a formação da criança, do adolescente e adultos (EJA) possibilitando o desenvolvimento de:
· Cidadãos críticos, criativos, conscientes;
· Participativos, Fraternos e solidários;
· Capazes de utilizar recursos científicos e tecnológicos;
· Aptos a construir seu próprio conhecimento.
	O objetivo da escola é desenvolver valores e competências por meio de formação dos educandos, para que estejam aptos a integrar-se na sociedade da qual faz parte, conscientizando-os da necessidade do respeito às diversidades.
· Promover a educação baseada nos princípios da liberdade e nos ideais de solidariedade humana.
· Oferecer tratamento igualitário para todos os integrantes da escola sem distinção de concepções filosóficas, religiosas, gêneros...
· Propiciar práticas coletivas de discussão garantindo a participação de toda a comunidade escolar.
· Contribuir através de objetivos estratégicos e articulados com outras organizações da comunidade para a construção de uma sociedade justa, igualitária e democrática.
· Oportunizar o acesso ao conhecimento, sua construção e recriação permanente envolvendo a realidade dos educandos, suas experiências, saberes e cultura, estabelecendo uma constante relação entre teoria e prática.
· Oferecer espaços para a formação dos educadores, na perspectiva da construção de sujeitos críticos e de investigação permanente da realidade social, tendo como objetivos a qualificação da ação pedagógica e o resgate de sua cidadania.
O Instituto Arneldo Matter tem uma missão que é formar sujeitossolidários, preparados para a vida e comprometidos com a sociedade e suas transformações capazes de participar politicamente, usufruindo dos conhecimentos construídos pelo homem, contribuindo para a construção de uma nova realidade.
O plano de estudo de Ciências Humanas destaca os quatro princípios propostos para uma educação para o século XXI – aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser – destaca-se o aprender a conhecer, base que qualifica o fazer, o conviver e o ser e síntese de uma educação que prepara o indivíduo e a sociedade para os desafios futuros, em um mundo em constante e acelerada transformação. 
A educação permanente e para todos pressupõe uma formação baseada no desenvolvimento de competências cognitivas, sócio afetivo e psicomotoras, gerais e básicas, a partir das quais se desenvolvem competências e habilidades mais específicas e igualmente básicas para cada área e especialidade de conhecimento particular. O PCNs de Ciências Humanas vai de encontro aos planos de estudos, do Instituto Arneldo Matter, tanto os planos de Geografia como o de Filosofia, as competências, as habilidades, conhecimentos e valores atitudes, são de aprender a conduzir, a construir, analisar reconhecer, entender, aprender a respeitar, aprender a valorizar, aprender a comprometer-se.
2. 3. CARACTERIZAÇÕES DAS TURMAS
	A turma 112, do 1º ano do 2º grau da Escola Arneldo Matter, são aluno participativos que contribuem com professor, na hora de escrever, ler prestam atenção, são calmos e tem dúvidas n conteúdo de geografia que ministrei eles prestavam atenção até porque o conteúdo era acessível e de suma importância o assunto era sobre o tema da água os rios e nascentes e a hidrografia, os ciclos da água, os alunos tinham curiosidade em saber por se tratar de um tema bem abrangente e importante.
	A turma 222 do 2ª ano do 2º grau, alunos de idades diferentes, calmos, alguns interessados outros não, ministrei as aulas de filosofia, onde eles não tem muitas noções do que estudava a filosofia, então teve momentos de diálogos sobre os temas trabalhados, potencializando a participação dos alunos, onde muitos conseguiram se desinibir e dialogar com os colegas e professora, ler os textos e participar das aulas, para que o conteúdo tornasse menos denso e aproximasse mais o aluno do conteúdo ensinado.
3 DESENVOLVIMENTO E TEORIZAÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
3.1. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA 
A regência na disciplina de Geografia sob a supervisão da Professora Regente Maria Elisabete Santos, iniciou-se no dia 27 de setembro até 17 de janeiro, totalizando 20 horas, ou 24 períodos, 2 horas foram de observação ou três períodos da disciplina de geografia e cinco horas de estudo nos documentos escolares, Projeto Político Pedagógico, Regimento e Planos de estudo.
 Quadro cronológico da disciplina de Geografia 
	Data/turma
	Tema
	Metodologia
	27/09/2019/turma 112
1perído
	 A água é um importante recurso mineral.
	Aula expositiva e dialogada com utilização de um vídeo de
 “Terra_ das_ águas” 
	30/09/2019 /turma 112
2períod
	A dinâmica do ciclo da água
	Aula expositiva e dialogada com auxilio de imagem, texto impresso, atividades.
	04/10/2019/turma 112
1período
	Revendo a hidrografia e o ciclo da água
	Aula expositiva e dialogada com revisão através de esquema no quadro com a participação dos alunos. Gráfico, mapa. 
	07/10/2019/turma 112
2 períodos
	A importância dos rios
	Aula expositiva e dialogada com auxilio de vídeo descomplique é um jogo como devemos preservar as nascentes dos rios.
	14/10/2019/turma 112
2 períodos
	Os principais rios brasileiros
	Aula expositiva e dialogada com auxilio do vídeo rios brasileiros para discussão, leitura de texto, atividades.
	18/10/2019/turma 122
1 período
	Revendo o conteúdo já estudado através do jogo pedagógico
	Aula expositiva e dialogada.
Fixação do conteúdo através do jogo do “Bingo”
	21/10/2019/turma 122
2períodos
	A importância do Rio Amazônica
	Aula expositiva e dialogada com exibição de Vídeo.
	25/10/2019/turma 122
1 período
	Dando continuidade Rio Amazonas
	Aula expositiva e dialogada com apoio do texto.
	28/10/2019/turma 112
2período
	Bacia do Rio Amazonas
	Aula expositiva e dialogada com auxilio de slides.
	01/11/2020/turma 112
1período
	Revisão d Bacia Amazônica
	Aula expositiva e dialogada com elaboração de mapa mental da bacia do Amazonas.
	04/11/2020/turma 112
2 período
	A importância do rio São Francisco
	Aula expositiva e dialogada com auxilio de Vídeo
	08/11/2020/turma 122
1período
	Trabalhando o Rio São Francisco com música.
	Aula expositiva e dialogada com auxilio da música de homenagem do Rio São Francisco.
	11/11/2020/turma 122
2períodos
	Bacia do Rio São Francisco
	Aula expositiva e dialogada com auxilio de vídeo.
	18/11/2020/turma 122
1 período
	Curiosidade do Rio São Francisco
	Aula expositiva e dialogada
	09/01/2020/ Turma 122
2 período
	Revisão dos conteúdos a através de jogo pedagógico. 
	Aula expositiva e dialogada com auxilio do jogo pedagógico Acertou o alvo.
	17/01/2020/turma 122
1período
	Transposição do Rio São Francisco
	Aula expositiva e dialogada com auxilio do Vídeo: Caminho das águas- A Transposição do Rio São Francisco e texto.
	Trazer a disciplina de geografia para dentro da sala de aula, a partir dos planos elaborados foi uma superação, tanto para o estagiário como para o aluno, pois tem que haver entendimento entre os dois por esse motivo devemos primeiramente ouvir o que ele tem para perguntar responder e interagir dentro da sala de aula.
Ouvir o aluno permite conhecer as representações sociais construídas sobre o mundo, mas precisamente ensina-lo a questionar e buscar soluções, ajudando-o a elevar-se a outros patamares de abstração a fim de superar o senso comum (PONTUSCHKA, 2009).
	
	Já os autores seguintes irão definir que a geografia vai além do estudo geográfico nem tão somente conhecimentos teóricos e sim despertar o interesse e gosto da disciplina com a realidade vivenciada de região á região de países a países.
	Segundo Santos e Souza (2010, p. 23): 
A construção do saber geográfico é uma tarefa que exige não somente conhecimento teórico, mas, sobretudo, o despertar do interesse dos alunos em cada uma das nossas aulas. É fundamental trazer o mundo para a sala de aula e por isso não podemos nos restringir à aula expositiva, leitura do livro didático, memorização de conceitos nem tampouco laçar atividades diversificadas sem planejamento prévio, como se os alunos dessem conta de sistematizar e aprender sozinhos os conteúdos.
	Porque ensinar geografia? Diante dos múltiplos desafios do futuro, a educação surge como um trunfo indispensável à humanidade na construção dos ideais de paz, liberdade e justiça social.
 	A necessidade de atualização dos países, diante do dinamismo comercial no contexto da globalização, mostra-nos uma constante reorganização do panorama econômico do planeta, caracterizando países que estão à desse processo e outros que ficam na periferia. 
	É por isso que a simples descrição do mundo foco da geografia durante muito tempo torna-se insignificante, pois a percepção de que é importante compreender o mundo a participar dele se sobre põe, afinal estamos inseridos nele. 
	Assim a geografia, parte de uma ciência com função meramente descritiva para uma ciência com função de fortalecer politicamente e significativamente a formação do cidadão.
 	A geografia atual, portanto, faz uso de uma abordagem que objetiva o desenvolvimento da capacidade de reflexão a respeito do mundo em que vivem sós, levando em consideração a vivencia dos alunos (espaço local) para que assim compreendam as relações homem-natureza também em âmbito mundial (espaço global).
	As questões sociais fazem parte do objeto de estudo da geografia na perspectiva da transversalidade, o que inclui a aprendizagem de procedimentos e desenvolvimento de atitudes, fundamentando-se sempre no espaço vivido pelos alunos, pois saber como realidade local,ou, até mesmo, pessoal relaciona-se com o contexto global caracteriza o ensino da geografia durante toda a escolaridade, de maneira gradativa e abrangente de forma que ocorra a compreensão e a apreensão do espaço.
	Compreender e apreender o espaço, no lugar de uma geografia meramente descritiva, os novos tempos dão lugar a uma geografia que acontece a partir da realidade vivida pelo educando e a sua situação nesse contexto. (SANTOS E SOUZA, 2010).
As experiências que temos em sala de aula nos levam a procurar novos meios de colocar em prática o processo de ensino-aprendizagem. É o professor quem deve disponibilizar oportunidades e diferentes modos de interação na sala de aula, o educador é quem faz a diferença no que diz respeito ao uso de diferentes linguagens na aula de geografia (SANTOS, SOUZA, 2010). 
	A prática da Geografia escolar no início da História do Brasil. Sendo que no Brasil Colônia, durante os séculos XVI, XVII e XVIII, a educação ministrada pelos jesuítas era claramente diferenciada entre indígenas e filhos dos colonos. Para os primeiros, valorizou-se a formação religiosa cristã, e, para os administradores/ exploradores da Colônia, uma formação humanista, com uma camuflada introdução do "amor à pátria" através da leitura poética e romântica da paisagem na escola elementar. Na época, o Ensino da Geografia acontecia diluído em textos literários. 
Mas, no sentido cultural histórico com noções de tempo, espaço no meio em que esta inserida a geografia é de suma importância na natureza, neste sentido o autor sugere que:
Os conceitos de espaço e de tempo são básicos no estudo de geografia e da história respectivamente, é nestas duas dimensões que as relações sociais humanas travam, transformando a natureza, produzindo cultura construindo a História, a construção mental desses conceitos por parte do ser humano se dá na interação das condições internas de aprendizagem com as condições ambientais de que se dispõe o aprendiz (PENTEADO, 2011, p. 43).
	Já no século XIX, primeiro sob o Império e depois sob a República, a educação brasileira continuava sendo voltada para a classe dominante: um seleto grupo de "intelectuais, profissionais liberais, militares, funcionários públicos, pequenos comerciantes e artesãos" Foi de certa forma por causa desta classe dominante que a Geografia tornou-se uma matéria escolar específica quando, em 1831, passou a ser requisito nas provas para os Cursos Superiores de Direito. 
3.2.	PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA DISCIPLINA DE FILOSOFIA 
A regência na disciplina de Filosofia sob a supervisão da Professora Regente Palmira Miramar Pedroso, iniciou-se no dia 27 de setembro até 17 de janeiro, totalizando 12 horas, ou períodos, 2 horas foram de observação ou três períodos da disciplina de geografia e cinco horas de estudo nos documentos escolares, Projeto Político Pedagógico, Regimento e Planos de estudo.
Quadro 2: Quadro cronológico da disciplina de Filosofia
	Data/turma
	Tema
	Metodologias
	27/09/2019/turma 112
1 Período 1º ano 1ª aula:
	O Trabalho e suas Funções
	
Aula expositiva e dialogada onde iremos formar um circulo para discutirmos a respeito do trabalho, logo em seguida levantar uma discussão questionando-os sobre: o que pensam a respeito do trabalho, e qual a relação entre o trabalho e a vida das pessoas?
	04/10/2019/turma 122
1 Período 1º ano 2ª aula:
	O Trabalho na História
	Aula expositiva e dialogada através de imagens da trajetória da história do trabalho no mundo. Para que o aluno reflita como se deu a construção do trabalho em cada cultura
	18/10/2019/turma 122
1 Período 1º ano
	Processos de Trabalho 
através da Música.
	Aula expositiva e dialogada Será passado um vídeo da música “O pão de cada dia” do Gabriel o Pensador. 
	25/10/2019/turma 122
1 Período 1º ano
	Continuando o Processo de Trabalho na música
	Aula expositiva e dialogada, onde os alunos iram realizar um trabalho, com algumas perguntas relaciona com música “O pão de cada dia” do Gabriel o Pensador. com a formação de grupos para debatermos as estrofes da música.
	01/11/2019/ turma 122
1Período 1º ano
	Exploração, Alienação
	Aula expositiva e dialogada com auxilio de uma charge para realiza as atividades proposta.
	08/11/2019/turma 122
1Peródo 1º ano
	
	Aula expositiva e dialogada
	17/01/2020/turma 122
1 Período 1º ano
	
	Aula expositiva e dialogada com auxilio do poema “A Força do Professor” Bráulio Bessa
	04/10/2019/turma 222
1 Período 2º ano
	
	Aula expositiva e dialogada
Será Proposto um trabalho em grupo de 3 alunos, onde irão representar os 3 personagem da charge, e depois vão explicar o que estava acontecendo com o chefe e o trabalhador.
	18/10/2019/turma 222
1 Período 2º ano
	O Trabalho no Decorrer da Historia.
	Aula expositiva e dialogada trabalho em grupo onde cada grupo escolham um período da historia contido no texto e escrevam o que entenderam. Após cada grupo iram apresentar para a turma o eu trabalho.
	25/10/2019/turma 222
1 Período 2º ano
	O Trabalho na Vida das Pessoas.
	Aula expositiva e dialogada com auxilio do texto “O Que é Trabalho”. Com atividades.
	01/11/2019/ turma 222 
1 Período 2º ano
	Exploração, Alienação e Mais-Valia.
	Aula expositiva e dialogada
 trabalho em grupo de 3 alunos, onde irão representar os 3 personagem da charge, e depois vão explicar o que estava acontecendo com o chefe e o trabalhador
	09/01/2020/turma 222
1 Período 2º ano
Continuando o Processo de Trabalho na música
	As Relações de Trabalho na Sociedade
	Aula expositiva e dialogada com auxilio do texto o “Dinheiro não tem nada haver com o trabalho” para que os alunos faça uma reflexão convencional. Talvez você discorde ou concorde com o escritor. Explique Será entregue algumas perguntas relacionada música “O pão de cada dia” do Gabriel o Pensador, para que responda e explique a sua resposta.
O método expositivo e a leitura em conjunto de textos clássicos são ferramentas muito eficazes para o estudo de Filosofia. Além disso, alguns conteúdos, mais densos, não nos proporcionam muitas possibilidades didáticas. É importante que os estudantes consigam construir, no decorrer do Ensino Médio, um conhecimento básico a respeito dos principais temas filosóficos e possam, também, valer-se daquilo que foi aprendido para dar uma base sólida aos seus pensamentos. Isso não nos exime da responsabilidade de tentar nos fazer compreendidos: ensino é, fundamentalmente, comunicação. Se não estamos nos comunicando de maneira eficaz com os nossos alunos, o processo está comprometido. 
Seguindo está perspectiva, que foi desenvolvida a metodologia em filosofia na turma 222 e 122, pois muitos não tinham noções de que a filosofia é capaz, ou seja, qual a sua finalidade, o que ela estuda, para que serve, foi explanado alguns autores da filosofia, falado nos clássicos e intelectuais da filosofia.
Depois de alguns anos de luta pela inclusão da Filosofia como disciplina obrigatória nos currículos escolares, um avanço histórico ocorre com sua aprovação nas três séries do Ensino Médio, bem como nos quatro anos dos cursos profissionalizantes em todo o território nacional. Segundo Novaes e Azevedo (2010); Sem sombra de dúvida, foi uma vitória marcada pela participação de boa parte da sociedade civil organizada e, principalmente, de estudantes e professores de Filosofia. O desafio a ser enfrentado agora é de outra natureza: como tornar legítima a presença da Filosofia não apenas como mais uma disciplina curricular ao lado das outras, mas como um saber que pretende contribuir com a formação dos adolescentes e dos jovens que frequentam os bancos escolares. 
A Filosofia hoje mostra o contexto cultural dos últimos anos não parece mais tão hostil à filosofia No Brasil e no mundo. Superada a nossa Ditadura Militar e extinta Guerra Fria, cresceu de ponto a demanda por ela. Deixou de ser proscrita pelos ditadores e ridicularizada pelos tecnocratas. Como disciplina voltou às escolas, desde o nível infantil até o superior. Cresce, dia a dia, sua produção bibliográfica e a consequente percepção de que ela transformaseus estudiosos em pessoas de alta capacidade crítica (VANNUCCHI, 1977).
Conforme a Lei estabelece as duas disciplinas como obrigatória em 1996, fazendo com que por meio destas disciplinas os alunos desenvolvam a criticidade, o gosto pela discussão e reflexão dos assuntos estudados.
A Lei nº 11.684/08 altera o art. 36 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do ensino médio. (BRASIL, 1996).
	Mesmo com a lei em vigor nota se que os alunos encontram dificuldades em ter uma leitura e saber contextualizar os textos e clássicos da filosofia, ter o gosto pela leitura e compreensão dos textos e assuntos estudados, como a música despertando gosto pela cultura e arte.
4. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA FORMAÇÃO DOCENTE
Durante o estágio supervisionado obrigatório, observei e analisei a situação do âmbito educacional atual nos faz refletir, dialogar sobre políticas educacionais para formação de professores da educação infantil e do ensino fundamental, como os cursos de licenciatura estão formando tais professores, visto que, apesar da educação infantil e ensino fundamental fazerem parte da educação básica, e uma, ser extremamente importante para o desenvolvimento da outra, tem suas especificidades e público diferenciado. 
É preciso que no processo de formação dos professores que atuarão nessas duas etapas da educação básica, essas especificidades sejam bem trabalhadas. Mas, fiquei refletindo que as políticas educacionais deixam a desejar com ensino médio como primeiros e segundos anos, que a escola começa á preocupar se com os alunos no terceiro ano, porque já vai sair para uma universidade. 
Neste contexto realizei uma avaliação das minhas aulas da didática aplicada, do conteúdo estudado nas disciplinas de geografia e filosofia, que sempre é possível fazer melhor, que podemos ser um profissional mais comprometido. 
A escola é o espaço destinado ao saber cientifico e sistematizado, onde segundo Saviani (2000, p.10), esse saber não é qualquer um, não diz respeito ao saber de senso comum nem espontâneo. Não queremos desprezar o conhecimento popular, mas enfatizar que no ambiente escolar o saber metódico e sistemático é privilegiado.
Portanto, não seria possível falar de intelectuais e hegemonia sem falar em educação e escola, objeto de intensa preocupação gramsciana. Gramsci (1985, 2004) afirma que a escola, enquanto aparelho privado de hegemonia, e diríamos o professor, enquanto intelectual mediador do conhecimento tem poder e responsabilidade, ao lado de outras instituições organizativas da sociedade civil, tais como a família, os partidos políticos, os sindicatos, pela educação das pessoas, proporcionando-as a transformação do conhecimento empírico, do senso comum, das visões folclóricas, simplistas e individualistas da realidade, para reflexões e modos de ver, compreender e participar no mundo de maneira filosófica. 
Meus aspectos positivos foram os livros consultados, os questionamentos por parte dos alunos sobre o conteúdo e o desafio foram de poder responder e procurar junto à resposta para suas interrogações e eu com ansiedade em pode contemplar aquilo que o conteúdo apresentado requeria de mim e o que os alunos iriam ficar com dúvidas, e como seria a aprendizagem e memorização dos assuntos desenvolvidos em sala de aula e planejados para o plano de aula conforme o plano de ensino da escola.
Mas, as minhas expectativas foram superadas, no inicio achava que não conseguiria desenvolver os planos e aplicar conforme o planejamento e elaboração dos mesmos, principalmente geografia, pois é um conteúdo denso que parece ser distante da realidade e vivencia dos alunos da nossa região, mas como era um conteúdo relacionado a agua e meio ambiente foi suprida as minhas expectativas. Já na filosofia falou se sobre trabalho que á algo do cotidiano das pessoas só que é preciso diferenciar trabalho de emprego, ter as noções do nosso sistema capitalista, também foi superada as minhas expectativas os alunos demonstraram gosto e interessados pelo tema ao participarem das aulas e atividades.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	O meu estágio no Instituto Arneldo Matter foi muito bom, ou melhor, ótimo, os professores, alunos, orientadores, funcionários e a direção escolar, foram muito receptivos em me receber, me senti acolhida e bem vinda como é bom chegar a um lugar e se sentir feliz, tudo flui naturalmente.
Quanto ao estágio nesse pude entrar com mais tranquilidade em sala de aula, pois a prática produz a perfeição. Fiz o meu melhor utilizando todas as metodologias que aprendi no Curso de Ciências Humanas.
	Ao entrar na sala de aula como professora estagiária para fazer o Estágio Supervisionado III no ensino médio em geografia na turma 112 do 1º ano do 2º grau e filosofia na turma 222 do 2º ano do 2º grau, fiz uma reflexão que vivenciei durante o tempo de estágio, me fez refletir o quanto foi importante e produtivo apesar das dificuldades com os planos de aula, pouco tempo disponível, insegurança ao preparar as aulas foi um desafio, a ansiedade o medo de não conseguir seguir o planejamento durante a aula. Senti que adquiri conhecimentos, responsabilidades, entendi que o estágio é um espaço de formação e de construção de identidade, precisa ter uma dimensão de compreensão ampla, em que estejam presentes a escola, sua organização social, o trabalho docente e a sala de aula.
 Foi um desafio, mais a greve que ainda estamos em aula, então, foram vários momentos tensos e de reflexões e planejamentos. Mas, com tantos problemas pra realização desse estágio foi possível empregar todo o meu esforço e conhecimento adquirido ao longo do curso, conheci meus alunos que me ajudaram a crescer a aprender, aprendi, que sempre tiramos proveito de tudo que aprendemos aprendi a aplicar o conhecimento e obter retorno, adquiri amadurecimento na minha forma de pensar, agir e tomar decisões ensinamos e aprendemos ao mesmo tempo e isso foi uma experiência muito válida
 Minha consideração aos professores e alunos minha compreensão foram momentos gratificantes, ao retornar para sala após a greve mesmo desmotivados, mas com vontade de acabar o ano letivo fez com que pudéssemos aplica e desenvolver os planos e planejamentos de aula. Conclui-se que por meio do estágio foi possível aproximar os conteúdos da realidade que vivenciamos no cotidiano, então, chegou ao final de mais uma etapa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases. Lei nº9. 394/96,20 de dezembro de 1996.
Filosofia e Sociologia no Ensino Médio-Ministério da Educação. Disponível em: portal. mec.gov.br>...>Perguntas Frequentes>Educação a distância. Acesso em 11 de dezembro de 2018.
GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura. Trad. Carlos Nelson Coutinho. São Paulo: Civilização, 1985.
____________.Cadernos do Cárcere. Introdução ao estudo da filosofia. A filosofia de Benedeto Croce. 3 edição. Rio de Janeiro, civilização brasileira, 2004.
MATTER, Instituto Arneldo. Projeto político pedagógico. São Borja, 2017.
NOVAES José, Azevedo, Marco. Filosofia e seu ensino: desafios emergentes. Porto Alegre: Sulina, 2010.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Ensino Médio. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília, 1999.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib. Para ensinar e aprender Geografia. 3. ed. São Paulo: Cortez,2009.
SANTOS, Rosane, SOUZA, Sandra. O ensino de geografia e suas linguagens. Curitiba: Ibpex, 2010.
UNIPAMPA, Projeto Político de Curso de Ciências Humanas- Licenciatura, São Borja, 2014.
SAVIANI, D. Trabalho e Educação: Fundamentos ontológicos e históricos. Revista Brasileira de educação. v.12. n.32. jan/abr, 2007.
VEIGA, Ilma Passos d a. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: VEIGA, Ilma Passos da ( org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construçãopossível. Campi nas: Papirus, 1998.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA
 
CURSO DE CIÊNCIAS HUMANAS
 
-
 
LICENCIATURA
 
 
 
 
 
 
 
 
ROZANE IMMIG MAZZUCO
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM 
ENSINO DE CIÊNCIAS HUMANAS 
-
 
GEOGRAFIA E
 
FILOSOFIA NO E
NSINO MÉDIO
 
 
 
 
 
 
 
 
Docente Orientadora: 
Prof ª Drª Claudete Robalos da Cruz 
 
 
 
 
 
São Borja, RS
 
2019
 
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA 
CURSO DE CIÊNCIAS HUMANAS - LICENCIATURA 
 
 
 
 
 
 
ROZANE IMMIG MAZZUCO 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM 
ENSINO DE CIÊNCIAS HUMANAS - GEOGRAFIA E 
FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 
 
Docente Orientadora: Prof ª Drª Claudete Robalos da Cruz 
 
 
 
 
São Borja, RS 
2019

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