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APOSTILA DE ESCOLA DE LíDERES -2020 - REVISADA E ATUALIZADA

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1 
 
MINISTÉRIO GERAL DE ENSINO DAS IGREJAS PRESBITERIANA VIVA 
ESCOLA DE LÍDERES 
 
“Porque hás de ser testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido”. Atos 22.15 
 
INTRODUÇÃO: 
 Jesus nos manda ser testemunhas de tudo aquilo que temos visto e ouvido a seu respeito. Todo 
crente salvo por Ele recebe a missão de divulgar seus ensinamentos levando a palavra que trás alivio ao 
coração aflito. 
 Cristo é a respostas para todas as perguntas, para todas as necessidades do homem. Cabe a nós 
conhecê-lo profundamente e divulgá-lo. Fomos comissionados a ensinar a sua vida e os seus princípios. 
 O Curso para líderes visa, de uma maneira muito simples, agrupar e treinar pessoas para discipular 
e ganhar vidas para o Reino Celestial. 
 
OBJETIVOS: 
• Conscientizar e firmar o aluno nas bases bíblicas e fundamentos da fé cristã. 
• Capacitar os crentes com métodos e técnicas de liderança com fundamentos bíblicos para atuarem como 
líderes de células. 
• Despertar no vocacionado o chamado de Deus para salvar vidas através da pregação do Evangelho e do 
seu testemunho como pessoa sarada e transformada por Deus. 
 
PROCEDIMENTOS ACADÊMICOS: 
• Todo aluno deve obediência e respeito aos professores em sala de aula, bem como a todo corpo 
administrativo do Ministério de Ensino. 
• Todo aluno deve acatar naturalmente toda e qualquer possível mudança no sistema pedagógico, casa se 
faça necessário. 
• Manter assiduidade nas aulas: a participação deve ser acima de 80%, caso contrário acarretará reprovação. 
• Ser pontual. 
• Cumprir os deveres de sala de aula (determinados pelo professor). 
• Participar dos seminários e atividades extraclasse, caso se faça necessário. 
• Manter uma vida devocional irrepreensível: oração e meditação na Bíblica, ser membro ativo na célula e 
frequentar assiduamente a igreja local. 
• Fazer-se conhecedor de todos os procedimentos e andamento do Ministério de Ensino para que não seja 
pego em falta. 
• Alcançar o valor mínimo de 6.0 (seis) em cada avaliação aplicada pelo curso. Notas inferiores podem 
ocasionar reprovação. 
• Possuir o material acadêmico (apostila) indicada para o acompanhamento em sala de aula. 
• Pagar a matrícula inicial para o ingresso no curso. 
• Manter-se em dia com as mensalidades (isto é fidelidade ministerial). 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
INTRODUÇÃO BÍBLICA 
 
A BÍBLIA 
 
“A Bíblia é a Palavra de Deus. É como o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do 
piloto e a espada do soldado. Ela é o código de conduta do cristão. Temos de estar sempre meditando 
nela, permitindo que comande nosso coração e direcione nossos passos. Devemos lê-la regularmente, 
sem pressa e em espírito de oração”. 
(autor desconhecido) 
 
A Bíblia é a base para o estudo da fé cristã. Ela registra as palavras e ações de Deus durante a 
história. Nesta matéria, vamos estudar alguns dos pontos importantes que mostram a história de como a 
Bíblia chegou até nós. 
 
 
1 - AS DUAS ALIANÇAS OU TESTAMENTOS 
 
Embora a Bíblia seja formada de muitos livros, ela é, na verdade, um só livro, uma "história" só 
com duas partes diferentes. A estas chamamos "testamentos". Esta palavra vem do latim testamentum, 
significa "aliança" ou "acordo". O Antigo Testamento apresenta a aliança de Deus com o povo de Israel 
no monte Sinai. Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, 
“sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos.'' (Ex 19.5) O Novo Testamento revela a 
aliança entre Deus e a humanidade, profetizada pelo profeta Jeremias. "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em 
que firmarei nova aliança”. (Jr 31.31) Esta foi instituída por Jesus na última ceia, quando disse: "Este é 
o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós" (Lc 22.20). 
 
 
2 - O TEMA E A MENSAGEM DA BÍBLIA 
 
Os estudiosos afirmam que a Bíblia apresenta um tema único de Gênesis a Apocalipse. Uns dizem 
que a mensagem central é a aliança - o pacto que Deus fez com Israel e mais tarde com toda a 
humanidade, através de Jesus. 
Para descobrir qual é a mensagem da Bíblia, devemos procurar nela própria. Quando, por exem-
plo. Pedro visitou Cornélio (At 10.34-43), disse-lhe: Deus enviou uma mensagem aos filhos de Israel, 
anunciando-lhes que Jesus, aquele de quem todos os profetas dão testemunho era o ‘Senhor de todos'’. 
Os judeus o mataram. pendurando-O no madeiro [na cruz]. Contudo Deus o ressuscitou no terceiro dia e 
concedeu que se manifestasse, não a todo o povo, mas a nós, que Deus escolheu para ser testemunhas, 
isto é, nós que comemos e bebemos com ele, depois que ressurgiu dentre os mortos... E Deus o constituiu 
juiz de vivos e de mortos. E todo aquele que crê nele recebe o perdão de seus pecados, por meio do seu 
nome." pelos apóstolos. Ele foi enviado por Deus para morrer por nossos pecados - para nos perdoar, 
nos justificar e salvar, bem como para nos reconciliar com Deus Pai e com nosso próximo. 
Passando livro a livro, sempre O encontraremos; em Gênesis Ele é o descendente da mulher, em 
Apocalipse é o Alfa e o Ômega. 
 
 
 
 
 
 
3 
 
3 - A HISTÓRIA BÍBLICA 
 
A história bíblica é a revelação progressiva de Deus à humanidade. Fala sobre a aliança que Deus 
firmou com Noé, Abraão, Moisés e Davi, no Antigo Testamento, e sobre a nova aliança por intermédio 
de Jesus, no Novo. 
 
A PRIMEIRA ALIANÇA DE DEUS - O início do relato bíblico (Gênesis 1 a 11) mostra como Deus 
criou os céus e a terra, a natureza, o homem e a mulher à sua imagem e semelhança. Conta também como 
o primeiro casal pecou, perdendo a comunhão com o Criador. O início do "plano de salvação" se dá com 
Deus chamando Abraão para ser o "pai" de uma nação (o "povo escolhido") que seria bênção para o 
mundo. Para demonstrar seu amor e seu propósito para com Israel, Deus o libertou da escravidão no 
Egito e firmou uma aliança no monte Sinai. Mais tarde prometeu que um descendente do Rei Davi subiria 
ao trono e que seu reinado não teria fim. Israel passou, então, a esperar pelo Messias - o Ungido de Deus 
- de descendência de Davi. Malaquias profetizou que Elias retornaria à Terra para anunciar sua chegada 
(MI 4.1; 5). Isaías afirmou que ele levaria sobre si os pecados do mundo (Is 53) e o salmista profetizou 
que zombariam dele e o matariam, mas que Deus, por causa de seu amor pela humanidade o ressuscitaria 
(Sl 22). 
 
A NOVA ALIANÇA DE DEUS - O Antigo Testamento é uma narrativa sem um final. O final ocorre no 
Novo Testamento. Na "plenitude do tempo", o Espírito Santo veio sobre Maria, e ela gerou Jesus. O 
Salvador nasceu em Belém, a cidade de Davi. Foi batizado por João, que era “um tipo” de Elias e 
anunciou que aquele que passara pelas águas era o Messias esperado. Jesus então começou a pregar e 
ensinar, prometendo vida eterna a todos que cressem nele. Na última ceia, o Senhor instituiu uma nova 
aliança, não somente aos judeus mais. Jesus foi morto no ano 30 (alguns estudiosos acreditam ter sido 
em 33) pelas autoridades de Jerusalém. Deus, porém, o ressuscitou para confirmar sua missão e sua 
mensagem. Quando Jesus foi preso, seus discípulos fugiram, temendo pela própria vida. Após sua 
ressurreição, o Mestre foi ter com eles e lhes deu a missão de ser suas testemunhas "até aos confins da 
terra". 
As principais afirmações da doutrina cristã são as de que Jesus era Deus encarnado, que padeceu 
na cruz num sacrifício expiatório (os pecados de todos caíram sobre ele), que ressuscitou dos mortos e 
que todos os que creem nele não morrerão, mas terão a vida eterna (Jo 3.16). Mas, porventura, há alguma 
prova de que Jesus ressuscitou? A evidência mais concreta são os mártires, que perderam a vida em 
defesa de sua fé. Lembremo-nos das palavras de Paul Little: 
 
"É possível que alguém aceite morrer por aquilo que crê ser verdade, como 
fizeram muitos dos seguidores de Jesus, mas ninguém se dispõe a morrer por algo que 
sabe serfalso”. (Know What You Believe [conhecendo o que você crê]). 
 
REVELAÇÃO, INSPIRAÇÃO, AUTORIDADE, HARMONIA E UNIDADE DA BÍBLIA 
 
A Bíblia é um livro único. Trata-se de um dos livros mais antigos do mundo, mas ainda é o 
bestseller mundial por excelência. É produto do mundo oriental antigo; nela foi moldado o mundo 
ocidental moderno. Tiranos já queimaram a bíblia, e os crentes a reverenciam. É o livro mais traduzido, 
mais citado, mais publicado e que mais influência tem exercido em toda a história da humanidade. 
Por que a Bíblia é um livro tão especial? Como foi que ela se originou? 
Três conceitos dizem respeito ao "caráter" da Bíblia e um depende do outro: revelação, inspiração 
e autoridade. A autoridade da Bíblia vem do fato de ela ser o testemunho inspirado da revelação de Deus. 
Mas, também poderemos acrescentar a harmonia e unidade da Bíblia. 
 
4 
 
REVELAÇÃO GERAL E PARTICULAR: Alguém já disse que religião é a tentativa da humanidade de 
encontrar Deus e que o cristianismo é o plano do Criador para alcançar a humanidade. E ele promove 
isso por meio da revelação, tanto geral como particular. A revelação geral refere-se ao testemunho dos 
elementos da criação, que provam, por si mesmos, não terem surgido por acaso, nem espontaneamente. 
Mostram à humanidade que existe um Criador, que chamamos de Deus. A revelação particular diz 
respeito às palavras e aos feitos divinos como, por exemplo, quando o Senhor revelou seu nome (ver 
capítulo 2), ou ao chamar Abraão para ser o "pai" do seu povo, e também quando libertou os israelitas 
da escravidão no Egito. Outro exemplo de revelação particular deu-se quando o Senhor entregou os Dez 
Mandamentos a Moisés, no monte Sinai, ou ao falar por intermédio dos profetas, ao vir à Terra na pessoa 
de Jesus e ao aparecer para Paulo na estrada de Damasco. A Bíblia é o testemunho das revelações de 
Deus aos patriarcas e profetas de Israel e aos apóstolos e discípulos de Jesus. 
 
A INSPIRAÇÃO: É através da Bíblia que a "Palavra" de Deus chega até nós. Chamamos de inspiração 
a escolha divina dos autores das Escrituras, bem como sua direção pelo Espírito Santo para garantir o 
registro e a transmissão fiel do testemunho deles. (Ver 2 Timóteo 3.16.) porém, eram homens comuns. 
Suas palavras foram direcionadas para públicos diferentes, tanto orais como escritas. (Ver Lucas 1.14.) 
Isso fica evidente nas pequenas diferenças entre seus relatos. Há pessoas que creem que todas as palavras 
que constam da Bíblia, sem exceção, foram inspiradas por Deus. A isso chamamos de inspiração verbal. 
Já outros afirmam que a Bíblia contém a Palavra de Deus em relação ao plano de salvação, o que nos 
permite aceitar as diferenças entre os textos e usar de certa liberdade ao interpretá-los. 
Os cristãos mais "conservadores" creem na inerrância (não há nenhum erro) da Bíblia em sua 
totalidade, até mesmo em assuntos relacionados com História, Geografia e Ciências em geral. Acreditam 
que admitir a possibilidade de haver algum erro na Bíblia é o primeiro passo para alguém se desviar da 
fé. Uma vertente teológica mais "liberal" crê na "inerrância parcial" (pode ser que tenha algo errado). Os 
evangélicos preferem usar termo infalível, no sentido de que a Bíblia é completamente confiável, 
principalmente no que diz respeito à revelação de Deus na pessoa de Jesus Cristo. Alguns cristãos não 
veem a Bíblia como Palavra de Deus, revelada e inspirada, mas como escritos que tratam da busca 
espiritual da humanidade. 
Muitos estudiosos entendem que a "inspiração" não está somente nos textos bíblicos. Vários 
teólogos dizem que também havia a ação do Espírito Santo sobre as pessoas responsáveis por decidir 
quais livros deveriam ser incluídos no cânon bíblico e quais ficariam de fora, sendo, portanto, uma 
escolha divina. Outros afirmam que todos os tradutores das Escrituras, que produziram versões nas mais 
variadas línguas, foram e ainda são inspirados por Deus. Essa ação do Espírito vem, então, garantir a 
transmissão fiel da Palavra de Deus para todos os povos. Ainda outros estudiosos entendem que a 
iluminação espiritual no coração daqueles que “ouvem a palavra e a recebem, frutificando... a cem por 
um (Mc 4.20) também se deve à ação divina”. 
 
AUTORIDADE: Por ser a revelação de Deus, cremos que a Bíblia tenha palavra final em questões de 
doutrina e vida cristã. Muitos incrédulos rejeitam as Escrituras porque entre outras coisas, não admitem 
ser possível ao ser humano receber revelações sobrenaturais. Os cristãos, por sua vez, veem às voltas 
com outro tipo de problema. Não questionam autoridade da Bíblia, mas divergem entre si quanto à 
interpretação e à aplicação de seus ensinos - a estrutura eclesiástica, sacramentos, a liturgia, o trabalho 
missionário e aspectos natureza social. 
Um ponto relacionado à autoridade bíblica é o que diz respeito à autoria dos livros. Alguns 
teólogos mais conservadores creem que a autoridade de cada documento acha-se diretamente ligada ao 
seu autor. Assim esforçam-se para provar, por exemplo, que Moisés é o autor do Pentateuco, ou que 
apenas um indivíduo escreveu Isaías, e que Paulo detém a autoria das cartas pastorais seria interessante 
saber quem escreveu cada um dos livros Bíblia, mas autoria não é o mesmo que autoridade. Não seguimos 
os ensinamentos bíblicos apenas porque sabemos quem os registrou. Desconhecemos, por exemplo, 
5 
 
quem são os autores de alguns dos salmos e provérbios, ou quem escreveu os relatos presentes em Samuel 
e Reis, ou ainda quem compilou os livros de Jó e de Hebreus. Esses escritos são considerados como tendo 
"autoridade" porque constam do cânon. 
 
HARMONIA E UNIDADE DA BÍBLIA: A chegada da Bíblia até os nossos dias só pode ser explicada 
como um milagre, considerando-se que nela há 66 livros escritos por cerca de 40 escritores, num período 
de aproximadamente 16 séculos (1600 anos), estes homens tinham as mais variadas ocupações, muitos 
dos quais não se conheceram e viveram em diferentes épocas e lugares. Mas, os escritos deles se 
completam como se fosse um só assunto, poderoso e coerente, não apresentando nenhuma contradição 
doutrinária, histórica ou científica. 
A perfeita harmonia destes livros é uma prova incontestável de sua origem divina, e de que uma 
única mente via tudo e guiava os escritores: a mente de Deus. 
 
• A Aprovação Da Bíblia Por Jesus: Jesus resume todo o antigo Testamento, mencionando a Lei, os 
Salmos e os Profetas. Ele também leu a Bíblia (Lc 4.16-20), ensinou sobre a mesma (Lc 24.27) e 
afirmou ser ela a palavra de Deus (Mc. 7.13). 
• O Cumprimento Fiel Das Profecias Da Bíblia: Nenhum outro livro considerado sagrado por outras 
religiões apresenta esta característica tão convincente como é o cumprimento fiel das suas profecias. 
Até hoje a Bíblia não falhou, e nada do que nela Deus prometeu deixou de ser cumprido. Há profecias 
feitas especificamente a uma pessoa, mencionando seu nome 300 anos antes de seu nascimento, como 
é o caso de Josias, rei de Judá, e de Ciro, o monarca persa, 150 anos antes. 
• O Testemunho Do Espírito Santo Dentro Do Crente: Quem de fato aceita Jesus, aceita também a 
Bíblia como a palavra de Deus, pois o Espírito Santo põe na alma do crente a certeza quanto a 
autoridade deste livro. (Jo 7:17). 
• A Imparcialidade Da Bíblia: A imparcialidade da Bíblia é como a natureza do autor, em quem não 
há injustiça, nem parcialidade, nem aceitação de suborno (II Cr 19.7). 
• A Influência Benéfica, Universal e a Temporal: A Bíblia é o livro mais lido do mundo. E não se 
pode negar a influência benéfica e transformadora que ela exerce sobre os indivíduos e as nações. 
Mesmos aqueles que não aceitam, reconhecem o seu efeito sadio na civilização. 
 
A FORMAÇÃO DA BÍBLIA 
 
1º. CÂNON - Significa "vara de medir". Aquilo que serve de norma, regra. O cânon do Antigo 
Testamento foi sendo formado gradualmente num espaço de mais de mil anos (1.046), de Moisés (1.491a.C.) a Esdras (445 a.C.). Houve originalmente a transmissão oral, como se vê em Jó 15.18. Jó é tido 
como o livro mais antigo da Bíblia. Esdras não foi o último escritor do A.T, foram eles, Neemias e 
Malaquias, mas de acordo com os escritos históricos, Esdras reuniu os rolos canônicos, encerrando-os 
em seu tempo. 
À proporção que os livros iam sendo escritos, eram postos no tabernáculo, junto aos demais 
escritos sagrados. Esdras, após a volta do cativeiro, reuniu os diversos livros, selecionou-os e os colocou 
em ordem, como coleção completa. Destes originais eram feitas cópias para as sinagogas e estas eram 
largamente disseminadas. 
A data do reconhecimento e fixação do cânon do A.T. é o ano 90 d.C., em Jâmnia, perto da 
moderna Jope, em Israel. 
O cânon do Novo Testamento levou apenas duas gerações para ser formado, ou seja, quase 100 
anos. No ano 100 d.C. todos livros do Novo Testamento já estavam escritos; o reconhecimento canônico 
6 
 
foi que demorou, em razão do grande número de escritos heréticos (contrário à doutrina cristã) e espúrios 
(falso, adulterado, ilegítimo), com pretensão de autoridade apostólica. 
A data do reconhecimento e fixação do cânon do Novo Testamento é o ano de 397 d.C., no III 
Concílio de Cartago. 
 
2º OS CÂNONES DO ANTIGO TESTAMENTO JUDAICO E CRISTÃO - Os cânones judeu, católico, 
evangélico e ortodoxo diferem quanto ao número de livros. 
O cânon judaico contém vinte e quatro, pois muitos dos livros na Bíblia hebraica não são 
divididos. Reis, Samuel e Crônicas, por exemplo, formam três livros em vez de seis. Esdras Neemias 
compõem, juntos, um livro; e os doze profetas menores outro, chamado de o "Livro dos Doze". 
O Antigo Testamento evangélico contém trinta e nove livros, dispostos em ordem diferente da do 
cânon judaico. 
O Antigo Testamento católico traz quarenta e seis livros sendo que os sete adicionais vêm da 
Septuaginta. 
O Antigo Testamento ortodoxo consta de cinquenta livros a saber: os livros do Antigo Testamento 
católico e mais I Esdras, 3 Macabeus, Oração de Manasses e Salmo 151. 
 
A Bíblia hebraica é dividida em três partes em vez de quatro. O que os cristãos conhecem como 
livros históricos são chamados, na Bíblia hebraica, de Profetas Anteriores (Josué, Juízes, Samuel e Reis, 
que os judeus consideram proféticos ou "história religiosa", e não relatos históricos verdadeiros). A Bíblia 
hebraica ou judaica é também chamada de Tanak ou Tanakh, palavra formada pelas primeiras letras das 
três partes que a constituem - T para Torah (Pentateuco), N de Niviim (Profetas) e K de Kethuvim (Livros 
de Sabedoria) - acrescidas de vogais para possibilitar a pronúncia. 
 
3º A ORDEM DOS LIVROS - A ordem dos livros do Antigo Testamento cristão baseia-se na 
Septuaginta, que difere da Bíblia hebraica. Nesta, a última parte consta dos livros de sabedoria em vez 
dos profetas. Além disso, há diferença quanto à posição de sete livros. Cinco deles (Rute, Crônicas, 
Esdras, Neemias e Ester), que no Antigo Testamento cristão são designados históricos, figuram, na Bíblia 
hebraica, entre os Livros de Sabedoria. O mesmo acontece com outros dois (Daniel e Lamentações) que, 
nas Escrituras cristãs, estão dispo tos entre os profetas. 
Algumas versões mais recentes da Bíblia evangélica trazem os livros apócrifos, mas em virtude 
de terem sido excluídos da maioria delas há muito tempo, são poucos os evangélicos que os conhecem. 
 
4º OS LIVROS APÓCRIFOS - Nome dado à coleção de livros que foram considerados com conteúdo 
“escondido” ou com verdades “secretas” (do grego apokryto, “esconder, ocultar”). Os livros apócrifos 
são considerados canônicos pelos católicos romanos e pelas igrejas ortodoxas, mas não são incluídos nas 
escrituras judaicas e na maioria das protestantes. Os apócrifos do Antigo Testamento incluem livros que 
ainda são considerados importantes para judaísmo e o protestantismo, como I e II Macabeus e Sabedorias 
de Salomão, mesmo que não sejam considerados canônicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
OS LIVROS DA BÍBLIA SÃO CLASSIFICADOS COMO: 
 
ANTIGO TESTAMENTO 
 
PENTATEUCO OU LIVROS DA LEI: GÊNESIS, EXÔDO, LEVÍTICO, NÚMEROS, 
DEUTERONÔMIO - Escritos por Moisés, retratam a Pessoa e o caráter de Deus, a criação do homem e 
sua queda, as alianças e promessas divinas de trazer a redenção através de um Divino Redentor. 
 
LIVROS HISTÓRICOS: JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, I E II SAMUEL, I E II REIS, I E II CRÔNICAS, 
ESDRAS, NEEMIAS, ESTER - Descrevem o movimento histórico da nação de Israel, o povo escolhido 
de Deus, durante toda a sua história na Palestina, a terra da promessa divina. 
 
LIVROS POÉTICOS OU DE SABEDORIA: JÓ, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES, 
CANTARES - Observam o caráter humano, sua conduta e as suas consequências, a fim de estabelecer 
princípios aprimorados para a moral. Esta sabedoria é singular por estar baseada no temor do Senhor. 
 
 
LIVROS PROFÉTICOS 
 
PROFETAS MAIORES: ISAIAS, JEREMIAS, LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS, EZEQUIEL, 
DANIEL - revelam acontecimentos futuros relacionados à Israel e à humanidade como um todo. 
Dividem-se em “Maiores” e “Menores” em razão do número dos capítulos. 
 
PROFETAS MENORES: OSÉIAS, JOEL, AMÓS, OBADIAS, JONAS, MIQUÉIAS, NAUM, 
HABACUQUE, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS, MALAQUIAS – Também revelam acontecimentos 
futuros relacionados à Israel e à humanidade como um todo. Dividem-se em “Maiores” e “Menores” em 
razão do número dos capítulos. 
 
 
NOVO TESTAMENTO 
 
EVANGELHOS OU BIOGRAFIAS: MATEUS, MARCOS, LUCAS, JOÃO - Relatam as obras e a 
missão de Jesus. Os acontecimentos narrados nos livros são muito comuns, porém vistos de uma ótica 
bem diferente nos acontecimentos. 
 
HISTÓRICO: ATOS DOS APÓSTOLOS - Registra a história da Igreja (povo que forma a igreja de 
Deus na Terra) cristã primitiva, agindo no poder do Espírito Santo. 
 
EPISTOLAS PAULINAS: ROMANOS, I E II CORÍNTIOS, GÁLATAS EFÉSIOS, FILIPENSES, 
COLOSSENSES, I E II TESSALONICENSES, I E II TIMÓTEO, TITO, FILEMON - Cartas de 
exortação, correção e ensino que o apóstolo Paulo enviava às igrejas, a fim de orientá-las quanto às 
condutas que deveriam segui-las. 
 
EPISTOLAS GERAIS: HEBREUS, TIAGO, I E II PEDRO, I, II E III JOÃO, JUDAS - Carta aos 
Hebreus, de autoria incerta, e cartas dos demais apóstolos, também enviadas a igrejas, para orientação 
quanto às condutas que deveriam seguir. 
 
8 
 
PROFÉTICOS OU ESCATOLÓGICOS: APOCALIPSE - Estudo dos acontecimentos finais, relativos 
à história humana, e ao Reino Eterno que será implantado pelo Senhor Deus no final dos tempos 
(podemos incluir neste ponto o Livro de Daniel, pois retrata os acontecimentos finais). 
 
 AS VERSÕES DA BÍBLIA 
 
Os antigos escreviam em rolos como aquele que Jesus leu na sinagoga em Nazaré (Lc 4.17-20). 
Primeiramente usavam-se papiros (feitos de junco); depois, pergaminhos (confeccionados com pele de 
ovelhas, cabras e outros animais) e, por fim, pape no início do século I, os escribas passaram a transcrever 
os manuscritos em folhas, chamados codex (ou códices, no plural), já com páginas como um livro 
moderno. 
Da mesma maneira que outros registros do mundo antigo, texto da Bíblia era todo em letras 
maiúsculas. A diferenciação entre maiúsculas e minúsculas foi criada no século IX e o espaçamento entre 
as palavras, dois séculos mais tarde. Os livros da Bíblia inicialmente não eram divididos em capítulos e 
versículos. 
 
TRADUÇÕES ANTIGAS: As bíblias mais antigas eram em grego, mas, já no século II, as Escrituras 
começaram a ser traduzidas para outras línguas. No ano de 405, Jerônimo, o estudioso e linguista mais 
capacitado de sua época, completou a tradução para o latim da Bíblia hebraica e do Novo Testamento 
grego. Essa versão recebeu o nome de Vulgata (do termo em latim vulgatus, que significa "comum") e 
tornou-se a Bíblia da igreja ocidental até a Reforma e foi usada como base para todas as traduções 
católicas até 1943. Foi tambéma primeira Bíblia a ser impressa. (Mais conhecida como a Bíblia de 
Gutenberg, por causa do inventor da imprensa). 
 
A SEPTUAGINTA: A Bíblia dos cristãos primitivos, que falavam grego, era a Septuaginta. Quando 
Alexandre, o Grande, conquistou o mundo antigo no século IV a.C., a língua franca (ou comum) do 
mundo passou a ser o grego. Com o passar do tempo, os judeus que habitavam fora da Palestina 
praticamente abandonaram o hebraico, adotando a língua grega. Assim houve necessidade de traduzir as 
Escrituras para esse idioma. 
 
VERSÕES RECENTES: Só no século XX, publicaram-se mais de cem novas versões da Bíblia. Há 
pelo menos três razões para isso. Em primeiro lugar, descobriram-se manuscritos mais antigos e precisos, 
como o Codex Sinaiticus (325 d.C.), que precede em 800 anos o Novo Testamento em grego de Erasmo, 
usado pelos tradutores da Versão do Rei Jaime. Em segundo lugar, o fato de pesquisadores terem achado 
documentos ou sítios arqueológicos importantes. Entre eles, estão os Escritos do mar Morto, de Qumran 
(quase 800 rolos), achados no ano de 1947 (considerada como a maior descoberta do século XX). 
Escavações feitas em 1945 revelaram um edifício muito importante: a biblioteca de Nag Hammadi, no 
alto Egito, que guardava doze códices de papiro escritos em copta, antiga língua daquele país. Dentre os 
documentos, o principal é o Evangelho segundo Tomé. Essas descobertas proporcionaram aos estudiosos 
da Bíblia uma compreensão melhor e mais profunda do mundo na época de Jesus, como também do 
cristianismo dos tempos antigos. A terceira razão de se produzirem novas versões da Bíblia é atualizar a 
linguagem, substituindo termos mais rebuscados por outros da fala coloquial e também fazer adaptações 
que facilitem a leitura. 
 
 
 
 
9 
 
 
VERSÕES, DICIONÁRIOS E COMENTÁRIOS BÍBLICOS. 
 
A seguir citamos algumas traduções/versões da Bíblia, bem como fontes de pesquisa que poderão ser de grande valor 
para todo estudioso da Palavra. 
 
1. Versões - Damos, agora, informações sobre as versões mais recentes da Bíblia em nossa língua. 
2. Edição Revista e Corrigida (SBB) - (Última revisão em 1995) 
 
3. Edição Revista e Atualizada no Brasil (SBB) - (Última revisão em 1993) 
 
4. Edição Almeida Corrigida Fiel (SBT) - Publicada pela Sociedade Bíblica Trinitariana, em 1994. Esta versão 
faz uso de uma linguagem mais conservadora. 
 
5. Bíblia na Linguagem de Hoje (SBB) - Publicada em 1 988, essa tradução se caracteriza por sua linguagem 
simples, popular e atual, e por uma filosofia de tradução mais flexível, mas baseada em exegese erudita e respeitada. A BLH 
passou por uma ampla revisão, que deu origem à Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH), lançada no final do ano 2000. 
 
6. Bíblia Corrigida (IBB) - De linguagem mais antiga e erudita, possui um texto mais literal. Foi a primeira a ser 
impressa no Brasil (1944). Até então, as bíblias aqui usadas eram impressas no exterior, no português de Portugal. Foi reeditada 
em 1997, com correções ortográficas, gramaticais e de idiomatismos, em função do tempo decorrido desde a sua primeira 
edição. Teologicamente equilibrada, é de reconhecida penetração no meio evangélico como um todo. 
 
7. Versão Contemporânea da Tradução de Almeida (Editora Vida) - Partindo da Edição Revista e Corrigida 
de Almeida, os revisores buscaram produzir um texto limpo de arcaísmos e ambiguidades. Mas, preservando o estilo da obra 
que lhes serviu de base. Optaram também pelas expressões mais fiéis às línguas originais, seguindo assim as melhores e mais 
recentes versões Escrituras. 
 
8. A Bíblia Viva - Paráfrase (Editora Mundo Cristão) - Sua primeira edição brasileira tem data de 1981. Partes 
dessa Bíblia haviam sido publicadas em anos anteriores sob os títulos: Cartas Vivas. Evangelhos Vivos. Salmos e Provérbios 
Vivos e O \ovo Testamento Vivo. De linguagem popular, não chega a ser uma tradução propriamente dita; é uma versão livre, 
uma paráfrase. 
 
9. Nova Versão Internacional (Editora Vida) - Publicada em 2001, trata-se de uma nova tradução das Escrituras 
Sagrada feita a partir das línguas originais (hebraico, aramaico e grego fiel ao original e de linguagem contemporânea. É uma 
versão não denominacional que preserva as palavras teológicas importante do texto bíblico e expressa o pensamento bíblico de 
modo claro. 
 
10. Versão Revisada (IBB) -Após a sua primeira impressão, et 1 944, a versão corrigida passou por uma revisão 
mais completo; com base nos melhores textos do hebraico e do grego então disponíveis. Esse trabalho ficou pronto em 1967. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO BÍBLICA 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
1 – O MÉTODO DE ESTUDO 
 
O estudo da Bíblia consiste simplesmente de: Observação, interpretação, correlação e aplicação: 
OICA. 
Não são regras para interpretar as Escrituras, mas roteiros para o estudo da Bíblia, pois a 
abordagem é muito mais flexível. 
 
A - OBSERVAÇÃO: Este é o primeiro passo que procura responder à pergunta “QUE DIZ?” 
Aprendendo a ser um observador da palavra e não apenas um mero leitor dela 
 
DESENVOLVENDO UM POTENCIAL PARA VER 
1- No texto lido existe algo semelhante com algum outro texto que já li anteriormente? 
2- Se existe, onde está este texto? 
3- Há alguma nota de rodapé na minha Bíblia que eu possa lançar mão para clarear meu 
entendimento? 
4- Existem perguntas e respostas neste texto? 
5- Existe um problema e uma solução? 
6- Existem conectivos e preposições (mas, desde que, portanto, se, e) 
7- Existem ordens a serem cumpridas? 
8- Existem promessas feitas por alguém, e quem as fez? 
 
Perguntas a serem feitas ao texto 
1. QUEM? (Todas as pessoas envolvidas no texto); 
2. O QUE? (Que sucedeu? Que ideias estão expressas? Quais os resultados?); 
3. ONDE? (Em que lugar isto ocorreu? Qual é a localização?); 
4. QUANDO? (Quando se deu? Qual o fato histórico?); 
5. POR QUE? (Por que aconteceu isto? Qual o propósito, ou qual a razão expressa?); 
6. COMO? (Como se realizaram as coisas? Com que eficiência? Com que rapidez? Por meio de 
qual método?). 
 
B - INTERPRETAÇÃO: A interpretação segue-se à observação, este segundo passo procura responder 
à pergunta “QUE SIGNIFICA?” Procura explicar o sentido da passagem e a compreender o sentido que 
essas palavras tinham para o escritor quando ele as comunicou às pessoas do seu tempo. 
Passo prático para uma boa interpretação: Um texto não pode significar o que nunca significou... 
 Aprendo a ler as entrelinhas: Fazer um exame geral do texto, e não somente um versículo isolado. 
Ler antes de tudo o esboço do livro que eu escolhi para ler aquele versículo. 
Esta é a ordem correta da minha leitura 
• Separar e ler o versículo (s) que eu escolhi; 
• Ler o contexto do capítulo (capítulo anterior e o posterior) o ideal é que se leia o livro inteiro; 
• Ler o esboço do livro escolhido; 
• Ler o capítulo onde se encontra o versículo escolhido; 
• Reler o versículo que escolhi. 
• Ao fazer uma leitura, é bom ter em mãos uma folha de papel e uma caneta onde poderá ser anotado 
todo o resumo e conclusões acerca do que foi lido. 
11 
 
 
C- CORRELAÇÃO:O terceiro passo vai relacionar o que está sendo estudado, com outras porções das 
Escrituras e dentro do próprio trecho em estudo. Mostrando a coerência das Escrituras e ajuda o estudante 
a harmonizar-se com o que o restante da Bíblia diz sobre qualquer assunto dado. 
 
 C.1- Meios básicos de aplicação da correlação: 
 Referências Bíblicas: comparar uma palavra, um versículo, uma ideia, um acontecimento ou uma 
história com outra porção da Escritura. Há vários tipos de referências: 
• Referências de palavras (palavra importante que queira relacionar com outros textos), 
• Referências paralelas (trata-se de versículos ou pensamentos virtualmente idênticos), 
• Referências correspondentes (quando o autor faz referência a outro texto [Lc 4.18/Is 61.1,2] e quando 
outra porçãoda Escritura se refere ao mesmo acontecimento), 
• Referências de ideias (comparação do pensamento do autor com outro pensamento semelhante localizado 
em qualquer outro texto), 
• Referências de contraste (quando o autor faz um contraste entre dois acontecimentos. Ex: O primeiro Adão 
e o segundo Adão). 
 Paráfrases: Redigir o conteúdo do trecho em estudo em linguagem contemporânea, relacionando-
o a si próprio, deve expressar o pensamento do autor, embora com palavras diferentes. 
 
 Esboços: Inclui ideias mencionadas no trecho que está sendo estudado, sem omitir nenhum 
pormenor. 
 Gráficos: Este método de correlação dá o máximo de oportunidade para a criatividade pessoal no 
estudo da Bíblia. Capta a unidade da passagem, livro ou tópico. Proporciona uma visão geral dos 
pensamentos principais, e assim sendo, relacioná-los uns com os outros. 
 
D- APLICAÇÃO: 
 
Praticar na vida cristã diária o que foi estudado: 
• Há algum exemplo que devo seguir? 
• Há alguma ordem que devo obedecer? 
• Há algum erro que devo evitar? 
• Há algum pecado que devo abandonar? 
• Há alguma promessa que devo reivindicar? 
• Há algum novo pensamento acerca de Deus? 
 
D. 1 - Desenvolvendo o potencial para aplicar a Palavra. 
As oito perguntas acerca da observação do texto mostram como aplicar este texto, mas outras 
questões surgem dentro do campo da aplicação. 
• Aplicação em minha vida, na vida dos meus familiares, meus vizinhos, meu trabalho, minha igreja. 
• As mudanças que ela irá trazer a cada uma delas; 
• A minha atitude de oração pessoal em prol da execução desta maravilhosa tarefa 
• A assimilação do texto; 
• As experiências que tudo isso me trará; 
• Confundir interpretação com aplicação; 
• Deixar-me levar pela protelação (adiamento); 
• Buscar respostas emocionais apenas; 
12 
 
• Resultados instantâneos; 
• A frustração; 
• Preciso aprender que não há momento específico para começar a levar a Palavra de Deus mais a sério 
e é principalmente nos momentos de crises que preciso me aprofundar na leitura e interpretação dela; 
• Preciso priorizar e buscar para minha vida através da palavra: 
• 1º um plano específico 
• 2º um programa de prioridades 
• 3º um programa de promessas 
 
2 - A LEITURA DA BÍBLIA 
Muitas pessoas leem a Bíblia como se fora apenas uma bela obra da literatura. Já outras, têm uma 
percepção mais profunda; veem-na como a Palavra de Deus. 
 
ATITUDES BÁSICAS: Vejamos alguns pontos que devemos levar em consideração ao ler a Bíblia. 
• Primeiro, é preciso manter a mente “aberta”. Não podemos ter um espírito de incredulidade. Devemos 
desejar "ouvir" a voz de Deus através das Escrituras. Infelizmente as pessoas, de uma maneira geral, 
mostram-se demasiadamente céticas e exigem o contrário: "Convença-me e irei crer". 
• Segundo a Bíblia é um relato contínuo que vai de Gênesis a Apocalipse, e não textos separados e 
desconexos. Devemos nos preocupar em compreender a mensagem de salvação presente nas 
Escrituras em vez de querer desmembrar e analisar as muitas partes que a compõe. 
• Terceiro, não devemos desanimar ou nos sentires frustrados quando encontrarmos passagens que 
desafiem nosso entendimento ou nossa fé. Certa vez, alguém perguntou a William Booth fundador do 
Exército de Salvação, o que ele fazia quando encontrava algo na Bíblia que não entendia. Ele 
respondeu: "Ajo como se comesse um peixe: separo os ossos na borda do prato e com carne". 
 
POR QUE É TÃO IMPORTANTE LER A BÍBLIA? Porque ela é a mensagem de Deus para nós. (II 
Pe 1:21) - Santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo. 
 
COMO DEVO LER A BÍBLIA? É necessário ter um plano de estudo bíblico sistemático e meditação. 
Muitos leem a Bíblia somente quando tem urgência especial, leem alguns versículos ou capítulos, 
quaisquer que sejam, onde se abriu a Bíblia. Isto não é sistemático e nem é meditação. O Salmo primeiro 
versículo 2 nos diz “Antes tem o seu prazer na lei do Senhor e na sua lei medita de dia e de noite”. 
 
PLANO SISTEMÁTICO PARA LER A BÍBLIA: Para o novo crente, ou para quem nunca leu a por 
inteiro, será melhor começar por Mateus, o 1º livro do Novo Testamento, e ler determinado capítulo cada 
dia. Depois que terminar de ler este livro todo, continuar lendo os outros livros do Evangelho e todo o 
N. T. Há um total de 260 capítulos e 27 livros do N.T. Se ler dois capítulos por dia terminará de ler todo 
o N.T. em 19 semanas. 
Quando terminar de ler o N.T., comece imediatamente a ler o Velho Testamento com Gênesis... 
Este é um plano sistemático para ler a Bíblia. 
 
O Que É Meditação Bíblica? Meditar é o ato ou efeito de ponderar, pensar, refletir, estudar, 
considerar, matutar sobre. 
A meditação bíblica é então o ato voluntário de refletir sobre a palavra de Deus, expondo-se a ela 
para receber dos seus benefícios. (Sl 119:15,16; Sl 19:14). 
 
13 
 
A Importância Da Meditação Bíblica - Deus tem muitas formas de falar com o homem, uma delas 
é através de sua palavra revelada, a Bíblia. A meditação bíblica é um instrumento de grande importância 
porque é um modo de: 
• Nos expormos à Palavra de Deus para a cura, consolo, restauração e direção; 
• Buscarmos a sua vontade; 
• Nos envolvermos nos seus propósitos; 
• Conhecermos as suas promessas; 
• Gerarmos comunhão com o Espírito Santo; 
• Aprendermos a respeito de Deus e de seu reino; 
• Crescermos espiritualmente, sabendo quem somos e qual a nossa missão neste reino. 
 
PASSOS PARA A MEDITAÇÃO BÍBLICA - Apresentamos sete passos a serem cumpridos para o 
êxito da meditação: 
1- Orar pedindo Deus um coração limpo (Sl 51:10; Mt 5:8); 
2- Reconhecer que não sabemos orar como convém (Rm 8:26); 
3- Calar a nossa vontade (Mt 6:16); 
4- Calar a voz de Satanás (Mc 1:23-25); 
5- Ouvir a voz de Deus (Hb 3:7; Ap 2:29; 3:6,13,22); 
6- Render-se a Deus para que Ele abra o entendimento (Sl 119:18; Lc 24:45); 
7- Orar agradecendo a Deus (Mt 11:25). 
 
A PRÁTICA 
a) - Na meditação bíblica devem ser realizadas as seguintes tarefas: 
1- Ler e entender o texto 
2- Identificar e memorizar o texto chave 
3- Extrair do texto a promessa de Deus para si, usando os pronomes sempre na 1ª pessoa - eu. 
4- Extrair a condição para o cumprimento da promessa. 
5- Ver qual a aplicação prática da promessa para a própria vida. 
6- Agradecer, louvar, adorar a Deus e glorificar o Seu Nome. 
 
b) - Hábitos a serem cultivados na meditação bíblica: 
1- Manter um caderno para anotação diária sobre o que foi meditado. 
2- Procurar, se possível, meditar no mesmo horário todos os dias. 
3- Ter um local apropriado para meditação, observando a comodidade e o silêncio. 
4- Rever as anotações, assinalando as promessas alcançadas. 
5- Considerar a meditação como um momento de encontro marcado com Deus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DOUTRINA BÍBLICA 
 
 
DEUS E A SANTÍSSIMA TRINDADE 
 
Há um só Deus vivo e verdadeiro (Dt. 6.4; I Ts. 1.9), o qual é infinito em seu ser e perfeições (Jr. 
10:10). Ele é Espírito puríssimo, invisível aos nossos olhos (Cl 1.15; Hb 11.27; I Tm. 1.17), sem corpo 
material, membros ou paixões (Lc. 24.39); é imutável (Tg 1.17), imenso (I Rs 8.27), eterno (Gn 21.33; 
Is 40.28), incompreensível, onipotente, onisciente, santíssimo, completamente livre e absoluto, fazendo 
tudo para a sua própria glória e segundo o conselho da sua própria vontade, que é reta e imutável (Ef. 
1.11; Sl 139.7-12;147: 3-5; Jó 42.2; At 17.27-28). É cheio de amor, é gracioso, misericordioso, 
longânimo, muito bondoso e verdadeiro remunerador dos que o buscam e, contudo, justíssimo e terrível 
em seus juízos, pois odeia todo o pecado: de modo algum terá por inocente o culpado. (Ne. 9.32-33; I 
Co. 8.6; Sl. 115.3; Pv. 16.4) 
Deus tem em si mesmo, e de si mesmo, toda a vida, glória, bondade e bem-aventurança. Ele é todo 
suficiente em si e para si, pois não precisa das criaturas que trouxe à existência, não deriva delas glória 
alguma,mas somente manifesta a sua glória nelas, por elas, para elas e sobre elas. Ele é a única origem 
de todo o ser; dele, por ele e para ele são todas as coisas e sobre elas tem ele soberano domínio para fazer 
com elas, para elas e sobre elas tudo quanto quiser (Rm. 11.33-34). Todas as coisas estão patentes e 
manifestas diante dele; o seu saber é infinito, infalível e independente da criatura, de sorte que para ele 
nada é contingente ou incerto. Ele é santíssimo em todos os seus conselhos todas as suas obras e em todos 
os seus preceitos. Da parte dos anjos e dos homens e de qualquer outra criatura lhe são devidos todo o 
culto, todo o serviço e obediência, que ele há por bem requerer deles. (Sl. 119.68; 145-17; Pv. 15.3; Jo 
5.26; I Tm. 6.16. 
Na unidade da Divindade há três pessoas de uma mesma substância, poder e eternidade – Deus o 
Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo, O Pai não é de ninguém – não é nem gerado, nem procedente; 
o Filho é eternamente gerado do Pai; o Espírito Santo é eternamente procedente do Pai e do Filho. (Mt. 
3.16-17; 28-19; II Co. 13.14; Jo 1.14, 18 e 15.26; Gl, 4.6). 
 Embora o termo “trindade” não seja encontrado em nenhum lugar da Bíblia, há numerosas 
passagens que lhe fazem alusão. Um vívido exemplo é visto de maneira clara nos eventos que cercam o 
batismo de Jesus no rio Jordão: “Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e 
viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este 
é meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3,16,17). Admitimos ser a Trindade um mistério; um 
mistério muito profundo: não pode ser compreendido pela mente humana. Mas o Espírito da Verdade 
ajuda-nos em nossa fraqueza e incapacidade (1 Co 2.13-16). Adoramos o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 
Reconhecemos-lhes suas respectivas personalidades por suas atuações descritas na Bíblia. Por 
conseguinte, humildemente reconhecemos serem Eles Um em comunhão, propósito e substância. 
 
FUNDAMENTO TEOLÓGICO – Deus é o criador e Soberano do universo. Ele existe eternamente 
em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. (Mt. 28.19; 1Pe1.2; 2Co 13.13). 
 
ANJOS 
 
 A palavra no original, tanto no grego como no hebraico, refere-se, às vezes, a mensageiros 
humanos, como em (1 Rs 19.2; Lc 7.24; Ag 1.13). 
 Os anjos geralmente aparecem na figura de homens, Gn 18; At 1.10. Às vezes revestidos de glória, 
(Dn 10.5, 6. 
 Cada pessoa tem um anjo que o guarda, (Sl 34.7; 91.11). Cada criança tem um anjo que a guarda 
(Mt 18.10); cada igreja o tem, (Ap 2.1, 8, 12, 18; 3. 1, 7, 14). E cada nação o tem, (Êx 23.20; Dn 10.13, 
15 
 
20). Miguel é o anjo que guarda Israel, (Dn 12. 1). Os anjos são mais elevados em dignidade que os 
homens, (Hb 2.7). Não se casam nem se dão em casamento, (Mt 22. 30). 
 Há várias ordens de anjos: Querubins e serafins, (Gn 3.24; Ez 10.3; Is 6.2). As Escrituras dão o 
nome de apenas um arcanjo, Miguel, (Jd 9). Os livros apócrifos acrescentam os nomes de Rafael e Uriel. 
Considera-se Gabriel um arcanjo. Os anjos são em geral considerados bons, (1 Sm 29. 9). Contudo há 
anjos caídos, (Jd 6; 2 Pe 2.4). Satanás tem os seus anjos, (Ap 12.9). Há grandes multidões de anjos, (Gn 
28.12; 32.1; Lc 2.13; Hb 12.22; Ap. 5. 11). 
 Aparecimentos e comunicações de anjos: A Hagar, (Gn 16.7). A Abraão, (Gn 18.2; 22. 11-18). 
A Ló, (Gn 19.1-17). A Jacó, (Gn 28.12; 32.1). A Moisés, (Êx 3.2). Aos israelitas, (Êx 14. 19; Jz 2.1). A 
Balaão, (Nm 22.31). A Josué, (Js 5.15). A Gideão, (Jz 6.11-22). A Manoá, (Jz 13.6, 15-20). A Davi, (2 
Sm 24.16, 17). A Elias, (1 Rs 19. 5). A Ezequiel, (Ez 1). A Daniel, (Dn 6. 22). A Sadraque, Mesaque e 
Abede-Nego, (Dn 3.25). A Zacarias, (Zc 2.3). A José, (Mt 1.20). A Zacarias, (Lc 1. 11). Aos pastores, 
(Lc 2.9, 13). A Cristo, (Mt 4.11). Aos enfermos do tanque de Betesda, (Jo 5.4). Às mulheres no sepulcro, 
(Mt 28.2-5). Aos discípulos na ascensão, (At 1. 10). A Pedro e João, (At 5.19). A Felipe, (At 8.26). A 
Pedro, (At 12.7). A Cornélio, (At 10.3). A Paulo, (At 27.23). A João, (Ap 1.1). 
 
FUNDAMENTO TEOLÓGICO – Ser sobrenatural e celestial enviado por Deus como mensageiro aos 
homens, para executar Sua vontade. “São todos eles espíritos ministradores enviados para serviço, a favor 
dos que hão de herdar a salvação, (Hb 1. 14; Dn 7.10. 
 
 
HOMEM E O PECADO 
 
Ao princípio aprouve a Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo, para a manifestação da glória do 
seu eterno poder, sabedoria e bondade, criar ou fazer do nada, no espaço de seis dias, e tudo muito bom, 
o mundo e tudo o que nele há, visíveis ou invisíveis. (Rm. 9:36; Hb. 1:2; Jo 1:2-3, Rm. 1:20; Sl. 104:24; 
Jr. 10:12; Gn. 1; At. 17:24; Cl. 1: l6; Ex. 20:11). 
Depois de haver feito as outras criaturas, Deus criou o homem, macho e fêmea, com almas 
racionais e imortais, e dotou-as de inteligência, retidão e perfeita santidade, segundo a sua própria 
imagem, tendo a lei de Deus escrita em seus corações e o poder de cumpri-la, mas com a possibilidade 
de transgredi-la, sendo deixados à liberdade da sua própria vontade, que era mutável. Além dessa escrita 
em seus corações, receberam o preceito de não comerem da árvore da ciência do bem e do mal; enquanto 
obedeceram a este preceito, foram felizes em sua comunhão com Deus e tiveram domínio sobre as 
criaturas. (Gn. 1:27 e 2:7; Sl. 8:5; Ec. 12:7; Mt. 10:28; Rm. 2:14, 15; Cl. 3:10; Gn. 3:6). 
Nossos primeiros pais, seduzidos pela astúcia e tentação de Satanás, pecaram, comendo do fruto 
proibido. (Gn. 3:13; II Co. 11:3; Rm. 11:32 e 5:20-21.) 
Por este pecado eles decaíram da sua retidão original e da comunhão com Deus, e assim se 
tornaram mortos em pecado e inteiramente corrompidos em todas as suas faculdades e partes do corpo e 
da alma. (Gn. 3:6-8; Rm. 3:23; Gn. 2:17; Éf. 2:1-3; Rm. 5:12; Gn. 6:5; Jr. 17:9; Tt 1:15; Rm. 3:10-18). 
Sendo eles, o tronco de toda a humanidade, o delito dos seus pecados foi imputado a seus filhos; 
e a mesma morte em pecado, bem como a sua natureza corrompida, foram transmitidas a toda a sua 
posteridade, que deles procede por geração ordinária. (At. 17:26; Gn. 2:17; Rm. 5:17, 15-19; I Co. 15:21-
22, 45, 49; Sl. 51-5; Gn. 5:3; Jo 3:6). 
Desta corrupção original pela qual ficamos totalmente indispostos, adversos a todo o bem e 
inteiramente inclinados a todo o mal, é que procedem todas as transgressões atuais. (Rm. 5:6, 7:18 e 8:7; 
Cl. 1:21; Gn. 6:5 e 8:21; Rm. 3:10-12; Tg 1:14-15; Ef. 2:2-3; Mt. 15-19). 
Esta corrupção da natureza persiste, durante esta vida, naqueles que são regenerados; e, embora 
seja ela perdoada e mortificada por Cristo, todavia tanto ela, como os seus impulsos, é real e propriamente 
pecado. (Rm. 7.14, 17, 18, 21-23; Tg .3-2; I Jo 1.8-10; Pv. 20:9; Ec. 7-20; Gl. 5.17). 
16 
 
Todo o pecado, tanto o original como o atual, sendo transgressão da justa lei de Deus e a ela 
contrária, torna, pela sua própria natureza, culpado o pecador e por essa culpa está ele sujeito à ira de 
Deus e à maldição da lei e, portanto, exposto à morte, com todas as misérias espirituais, temporais e 
eternas. (I Jo 3.4; Rm. 2.15; Rm. 3.9, 19; Ef. 2.3, Gl. 3.10; Rm. 6.23; Ef. 6.18; Lm 3.39; Mt. 25.41; II Ts. 
1.9). 
Tão grande é a distância entre Deus e a criatura, que, embora as criaturas racionais lhe devam 
obediência como ao seu Criador, nunca poderiam fruir nada dele como bem-aventurança e recompensa, 
senão por alguma voluntária condescendência da parte de Deus, a qual foi ele servido significar por meio 
de um pacto. (Jó 9.32-33; Sl. 113.5-6; At. 17.24-25; Lc. 17.10). 
O primeiro pacto feito com o homem era um pacto de obras; nesse pacto foi a vida prometida a 
Adão e nele à sua posteridade, sob a condição de perfeita obediência pessoal. (Gl. 3.12; Gn. 2.17; Gl. 
3.10). 
O homem, tendo-se tornado pela sua queda incapaz de vida por esse pacto, o Senhor dignou-se 
fazer um segundo pacto, geralmente chamado o pacto da graça; nesse pacto ele livremente ofereceaos 
pecadores a vida e a salvação por Jesus Cristo, exigindo deles a fé nele para que sejam salvos; e 
prometendo dar a todos os que estão ordenados para a vida o seu Santo Espírito, para dispô-los e habilitá-
los a crer. (Rm, 3.20-21 e 8.3; Is. 42.6; Gn. 3.15; Mt. 28.18-20; Atos 1.8). 
 
FUNDAMENTO TEOLÓGICO – SOBRE O HOMEM E O PECADO – O ser humano foi feito 
trino, imagem e semelhança de Deus. É a coroa da criação de Deus. Embora todas as pessoas possuam 
um tremendo potencial para o bem, todos nós somos marcados por uma atitude de desobediência a Deus. 
Isto se chama pecado. Esta atitude separa as pessoas de Deus e causa muitos problemas para a vida. 
Interpretamos que pecado é o orgulho, a avareza, o homossexualismo, o adultério, o aborto, o vício, a 
sensualidade, baralho, a mentira, o ódio, o não perdoar, a murmuração, etc... Entendemos como passivo 
de disciplina a desobediência repetida ou escandalosa para o nome da Igreja do Senhor Jesus Cristo na 
terra. (Gn. 1.27; Sl. 8.3-6; Rm 3.23). 
As pessoas foram criadas para viverem para sempre. Podemos viver eternamente separados de 
Deus por causa do pecado, ou eternamente com Deus através do perdão e salvação. Estar eternamente 
separados de Deus é inferno. Estar eternamente em União com Deus é vida eterna. Céu e inferno são 
realidades da existência eterna 
 
 
DO LIVRE ARBÍTRIO 
 
Deus dotou a vontade do homem de tal liberdade, que ele nem é forçado para o bem ou para o 
mal, nem a isso é determinado por qualquer necessidade absoluta da sua natureza. (Tg 1.14; Dt. 30.19; 
Jo 5.40; Mt. 17.12; At. 7.51; Tg 4.7. 
O homem, em seu estado de inocência, tinha a liberdade e o poder de querer e fazer aquilo que é 
bom e agradável a Deus, mas mudavelmente, de sorte que pudesse decair dessa liberdade e poder. (Ec. 
7.29; Cl. 3.10; Gn. 1.26 e 2:16-17 e 3.6). 
O homem, caindo em um estado de pecado, perdeu totalmente todo o poder de vontade quanto a 
qualquer bem espiritual que acompanhe a salvação, de sorte que um homem natural, inteiramente adverso 
a esse bem e morto no pecado, é incapaz de, pelo seu próprio poder, converter-se ou mesmo preparar-se 
para isso. (Rm. 5.6 e 8.7-8; Jo 15.5; Rm. 3.9-10, 12, 23; Ef. 2:1, 5; Cl. 2.13; João 6.44, 65; I Co. 2.14; Tt 
3.3-5). 
Quando Deus converte um pecador e o transfere para o estado de graça, ele o liberta da sua natural 
escravidão ao pecado e, somente pela sua graça, o habilita a querer e fazer com toda a liberdade o que é 
espiritualmente bom, mas isso de tal modo que, por causa da corrupção, ainda nele existente, o pecador 
17 
 
não faz o bem perfeitamente, nem deseja somente o que é bom, mas também o que é mau. (Cl. 1:13; João 
8:34, 36; Fl. 2:13; Rm. 6.18, 22; Gl. 5.17; Rm. 7.15, 21-23; I Jo 1.8, 10). 
É no estado de glória que a vontade do homem se torna perfeita e imutavelmente livre para o bem 
só. (Ef. 4.13; Jd. 24; I Jo 3:2). 
 
 
CRISTO O MEDIADOR 
 
Aprouve a Deus, em seu eterno propósito, escolher e ordenar o Senhor Jesus, seu Filho unigênito, 
para ser o Mediador entre Deus e o homem, o Profeta, Sacerdote e Rei, o Cabeça e Salvador de sua Igreja, 
o Herdeiro de todas as coisas e o Juiz do Mundo; e deu-lhe desde toda a eternidade um povo para ser sua 
semente e para, ser por ele remido, chamado, justificado, santificado e glorificado. (Is. 9:6-7; 42:1; I Pd. 
1:19-20; I Tm. 2:5; Jo 3:16; Ef. 1:4; I Tm. 2:5-6) 
O Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade, sendo verdadeiro e eterno Deus, da mesma 
substância do Pai e igual a ele, quando chegou o cumprimento do tempo, tomou sobre si a natureza 
humana com todas as suas propriedades essenciais e enfermidades comuns, contudo sem pecado, sendo 
concebido pelo poder do Espírito Santo no ventre da virgem Maria e da substância dela. As duas 
naturezas, inteiras, perfeitas e distintas – a Divindade e a humanidade – foram inseparavelmente unidas 
em uma só pessoa, sem conversão, composição ou confusão; essa pessoa é verdadeiro Deus e verdadeiro 
homem, porém, um só Cristo, o único Mediador entre Deus e o homem. (Jo 1.1,14; 3.31-36; I Jo 5:20; 
Fl. 2:6; Gl. 4:4; Hb. 2:14, 17 e 4:15) 
O Senhor Jesus, em sua natureza humana unida à divina, foi santificado e sem medida ungido 
com o Espírito Santo tendo em si todos os tesouros de sabedoria e ciência. Aprouve ao Pai que nele 
habitasse toda a plenitude, a fim de que, sendo santo, inocente, incontaminado e cheio de graça e verdade, 
estivesse perfeitamente preparado para exercer o ofício de Mediador e Fiador. Este ofício ele não tomou 
para si, mas para ele foi chamado pelo Pai, que lhe pôs nas mãos todo o poder e todo o juízo e lhe ordenou 
que os exercesse. (Jo 1:14; 3:34; 5:22, 27: Hb. 1:9; 7:26; 12:24, e 5:4-5; Co. 2:3, e 1:9; At. 10:38: Mt. 
28:18). 
Este ofício o Senhor Jesus empreendeu voluntariamente. Para que pudesse exercê-lo, foi feito 
sujeito à lei, que ele cumpriu perfeitamente; padeceu imediatamente em sua alma os mais cruéis 
tormentos e em seu corpo os mais penosos sofrimentos; foi crucificado e morreu, foi sepultado e ficou 
sob o poder da morte, mas não viu a corrupção; ao terceiro dia ressuscitou dos mortos com o mesmo 
corpo com que tinha padecido; com esse corpo subiu ao céu, onde está sentado à dextra do Pai, fazendo 
intercessão; de lá voltará no fim do mundo para julgar os homens e os anjos. (Sl. 40:7-8; Mt. 3;15 e 5:17; 
13:40-42; 26:37-38; 27.46; Lc. 22:24; 24:50-51; Jo 4:34; 5:28-29; Hb. 7:25; 10:5-6) 
O Senhor Jesus, pela sua perfeita obediência e pelo sacrifício de si mesmo, sacrifício que pelo 
Eterno Espírito ele ofereceu a Deus uma só vez, satisfez plenamente à justiça do Pai, e para todos aqueles 
que o Pai lhe deu adquiriu não só a reconciliação, como também uma herança perdurável no Reino dos 
Céus. (Jo 17:2; Rm. 5:19 e 3:25-26; Ef. 1:11, 14; Cl. 1:20; IICo. 5:18; 20; Hb .9:12,15; 10:14. 
Ainda que a obra da redenção não foi realmente cumprida por Cristo senão depois da sua 
encarnação; contudo a virtude, a eficácia e os benefícios dela, em todas as épocas sucessivamente desde 
o princípio do mundo, foram comunicados aos eleitos naquelas promessas, tipos e sacrifícios, pelos quais 
ele foi revelado e significado como a semente da mulher que devia esmagar a cabeça da serpente, como 
o cordeiro morto desde o princípio do mundo, sendo o mesmo ontem, hoje e para sempre. (Gl. 4:45; Gn. 
3:15; Hb. 3:8). 
Cristo, na obra da mediação, age de conformidade com as suas duas naturezas, fazendo cada 
natureza o que lhe é próprio: contudo, em razão da unidade da pessoa, o que é próprio de uma natureza 
é às vezes, na Escritura, atribuído à pessoa denominada pela outra natureza. (Jo 10.17-18; I Pd. 3.18; 
Hb. 9.14; At. 20.28; Jo 3.13). 
18 
 
Cristo, com toda a certeza e eficazmente aplica e comunica a salvação a todos aqueles para os 
quais ele a adquiriu. Isto ele consegue, fazendo intercessão por eles e revelando-lhes na palavra e pela 
palavra os mistérios da salvação, persuadindo-os eficazmente pelo seu Espírito a crer e a obedecer, 
dirigindo os corações deles pela sua palavra e pelo seu onipotente poder e sabedoria, da maneira e pelos 
meios mais conformes com a sua admirável e inescrutável dispensação. (Lc 10:19; Jo 6.37; 17.6; 39 e 
10.15-16;17.27; I Jo 2.1; Jo 15.15; Ef. 1.9; II Cor. 4.13; Rm. 8.9, 14 e 15.18-19; Sl. 90.1; I Co. 15.25-
26; Cl. 2.15). 
 
FUNDAMENTO TEOLÓGICO – Jesus Cristo é o Filho de Deus, viveu uma vida humana sem pecado 
e se ofereceu a si mesmo, morrendo na cruz, como sacrifício perfeito pelos pecados de todos os povos. 
Ele ressuscitou dos mortos depois de três dias, para demonstrar o seu poder sobre o pecado e a morte, 
subiu à glória do céu e voltará à terra para reinar como Rei e Senhor dos Senhores. (Mt. 1.22-23; Is. 9.6; 
Jo. 1.1-5). 
 
 
SALVAÇÃO 
 
O sacrifício resgatador é base da salvação, e Cristo Jesus, como Rei e eterno Sumo Sacerdote, 
tem autoridade e poder de salvar completamente os que se aproximam de Deus por intermédio d’EleAs Escrituras apresentam arrependimento e fé como condições para a salvação, o batismo nas 
águas é mencionado como símbolo exterior da fé interior do novo convertido. 
Abandonar o pecado e buscar a Deus, são as condições e os preparativos para a salvação (Hb. 
7.23-25; Ap. 19.16; Mc. 16.16; At. 2.38; 3.19; 16.31; 22.16; Hb. 10.9,10). 
 
1. A FÉ SALVADORA 
A graça da fé, pela qual os eleitos são habilitados a crer para a salvação das suas almas, é a obra 
que o Espírito de Cristo faz nos corações deles, e é ordinariamente operada pelo ministério da palavra; 
por esse ministério, bem como pela administração dos sacramentos e pela oração, ela é aumentada e 
fortalecida. (Hb. 10:39; II Co. 4:13; Ef. 1:17-20, e 2:8; Mt. 28:19-20; Rm. 10:14, 17; I Co. 1:21; I Pd. 
2:2; Rm. 1:16-17; Lc. 22:19; Jo 6:54-56; Rm. 6;11; Lc. 17:5, e 22:32). 
Por esta fé o cristão, segundo a autoridade do mesmo Deus que fala em sua palavra, crê ser 
verdade tudo quanto nela é revelado, e age de conformidade com aquilo que cada passagem contém em 
particular, prestando obediência aos mandamentos, tremendo às ameaças e abraçando as promessas de 
Deus para esta vida e para a futura; porém os principais atas de fé salvadora são – aceitar e receber a 
Cristo e firmar-se só nele para a justificação, santificação e vida eterna, isto em virtude do pacto da graça. 
(Jo 6:42; I Ts. 2:13; I Jo 5:10; At. 24:14; Mt. 22:37-40; Rm. 16:26; Is. 66:2; Hb. 11:13; I Tm. 6:8; Jo 
1:12; At. 16:31; Gl. 2:20; At. 15:11). 
Esta fé é de diferentes graus, é fraca ou forte; pode ser muitas vezes e de muitos modos assaltada 
e enfraquecida, mas sempre alcança a vitória, atingindo em muitos a uma perfeita segurança em Cristo, 
que é não somente o autor, como também o consumador da fé. (Rm. 4:19-20; Mt. 6:30, e 8:10; Ef. 6:16; 
I Jo4:5; Hb. 6:11, 12, 10:22 e 12:2). 
 
 
2. JUSTIFICAÇÃO 
 
Justificação é primeiramente uma mudança de posição da parte do pecador, o qual antes era um condenado; 
agora, porém, goza, de absolvição. Antes estava sob condenação, mas agora participa da divina aprovação. 
Esta justiça resulta da fé em Cristo; por ser assim, a fonte da justiça é a graça divina, pois tal justiça foi 
comprovada pela morte expiatória de Cristo 
19 
 
A doutrina da justificação pela graça de Deus mediante a fé do homem, remove dois perigos: primeiro, o 
orgulho de autojustiça e de auto esforço; segundo o medo de que a pessoa seja fraca demais para conseguir a 
salvação. (Êx. 23.17; Dt. 25.1; Is. 53.11; II Co. 5.21; Rm. 4.6; 5.18,19). 
 
3. REGENERAÇÃO 
A regeneração é um ato divino e concede ao pecador que crer, uma vida nova e mais elevada, mediante 
união pessoal com Cristo; é o aspecto singular da religião do Novo Testamento. A religião de Jesus Cristo é a 
única religião no mundo que declara tomar a natureza decaída do homem e regenerá-la, colocando-a em contato 
com a vida de Deus. 
Jesus apontou a necessidade de regeneração como a mais profunda e universal necessidade de todos os 
homens; uma mudança radical e completa da natureza e caráter do homem em sua totalidade, pois toda a natureza 
do homem ficou deformada pelo pecado. 
O Espírito Santo é o agente na obra de regeneração. Ele opera a transformação na pessoa. 
Os efeitos da regeneração podem ser agrupados sob três tópicos: De Posição – Torna-se filho de Deus e 
beneficiário de todos os privilégios desta filiação. De Identificação – A regeneração envolve união espiritual com 
Deus e com Cristo mediante o Espírito Santo; e essa união espiritual envolve habitação divina. Daí resulta um 
novo tipo de vida e de caráter, descrito como novidade de vida e um novo coração; um novo espírito; um novo 
homem; participantes da natureza divina. De Atitudes Práticas – A pessoa nascida de Deus demonstrará esse fato 
pela abominação que tem pelo pecado, por obras de justiça; pelo amor fraternal e pela vitória que alcança sobre o 
mundo (Jo. 3.6; Tt. 3.5; II Co. 6.16-18; Gl. 2.20; 4.4,6; I Jo. 3.24; 4.13; Ez. 36.26; Ez. 11.19; Ef. 4.24; II Pe. 1.4; 
I Jo. 3.9; 5.18; I Jo. 1.29; I Jo. 4.7; I Jo. 5.4). 
 
4. A SANTIFICAÇÃO 
A santificação é o ato de separar-se do que é ruim e dedicar-se a Deus. As Escrituras ensinam uma vida 
de “santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. 
Através do poder do Espírito Santo, somos capazes de obedecer, não obedecendo aos desejos carnais, por 
envolver-se completamente com o Espírito Santo. 
A santificação é realizada no crente pelo reconhecimento da identificação com Cristo em sua morte e 
ressurreição, pela fé. 
A Bíblia mostra que a santificação é, ao mesmo tempo, posicional e instantânea, mas é também prática e 
progressiva. A primeira é a implantação da vida de Deus em nós. A Segunda é o processo diário do meu esforço 
pessoal, ajudado pelo Espírito Santo para desenvolver a primeira. 
Quando o crente se submete ao gracioso ministério do Espírito Santo e da Palavra de Deus, seu coração é 
progressivamente lavado e renovado; quando a luz do Espírito de Deus e da Palavra inunda o coração e a mente 
de alguém, espera-se dele, como resposta, que coopere com Deus no remover de toda contaminação (Rm. 12.1,2; 
I Ts. 5.23; Hb. 13.12; Hb. 12.14; I Pe. 1.15,16; Gl. 5.16; Rm. 6.13; Gl. 2.20; Fl. 2.12,13 e I Pe. 1.5; I Co. 6.11; 
Fl. 2.12; I Pe. 1.22; 2.5; II Co. 7.1; Hb. 12.13-15). 
 
5. ADOÇÃO 
Todos os que são justificados é Deus servido, em seu único Filho Jesus Cristo e por ele, fazer participantes 
da graça da adoção. Por essa graça eles são recebidos no número dos filhos de Deus e gozam a liberdade e 
privilégios deles; têm sobre si o nome deles, recebem o Espírito de adoção, têm acesso com confiança ao trono da 
graça e são habilitados, a clamar – “Abba, Pai”; são tratados com comiseração, protegidos, providos e por ele 
corrigidos, como por um pai; nunca, porém, abandonados, mas selados para o dia de redenção, e herdam as 
promessas, como herdeiros da eterna salvação. (Ef. 1:5; Gl. 4:4-5; Rm. 8:17; João 1:12; Jr. 14:9; II Co. 6:18; Ap. 
3:12; Rm. 8:15; Ef. 3:12; Gl. 4:6; Sl. 103-13; Pv. 14.26; Mt. 6:30, 32; Hb. 12:6; Lm. 3:31-32; Ef. 4;30; Hb. 6:12; 
I Pd. 1:3-4; Hb. 1:14). 
 
FUNDAMENTO TEOLÓGICO – SOBRE SALVAÇÃO – A Salvação é uma dádiva graciosa de Deus 
para nós. Mas nós precisamos aceitá-la. Nunca poderemos nos livrar do pecado através de boas obras ou 
melhora de comportamento. Só confiando em Jesus Cristo como oferta de Deus para o perdão, a pessoa 
20 
 
é salva da condenação dos pecados. Quando deixamos nossa vida desregrada e nós voltamos para Jesus 
através da fé, somos salvos. A vida eterna começa no momento em que recebemos Jesus, pela fé, em 
nossa vida. Cremos que fomos salvos pela fé em nosso espírito, estamos sendo salvos na alma e seremos 
salvos no corpo. Uma pessoa pode saber a verdade e ir para o inferno, pode ter seus olhos espirituais 
abertos e não deixar sua alma ser liberta do pecado. Um crente pode ir para o inferno, se não estive 
vivendo em santidade- Hb. 12.14 e pode ser atormentado por demônios se não assumir a autoridade e a 
obediência. A salvação é para todos os âmbitos, é plena, é para o espírito, alma e corpo. (Rm 6.23; Ef. 
2.8-9; Jo 14.6). 
 
 
O ESPÍRITO SANTO 
 
Jesus ao se despedir de seus discípulos, antes de ser assunto aos céus, disse que eles ficassem em Jerusalém 
e esperassem a promessa do Pai – (At. 1.8). Os discípulos obedecendo a ordem de Jesus, permaneceram em 
Jerusalém e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas – (At. 2.1-4). 
A partir desta experiência sobrenatural, os discípulos foram revestidos de poder do alto, começaram a 
proclamar o evangelho com ousadia, tornaram-se ministros do Espírito e levavam outros crentes a Ter também 
esta experiência transformadora. 
O batismo no Espírito Santo é para todos que professam sua fé em Cristo – (At. 2.39). 
Ser batizado no Espírito Santo significa experimentar a plenitude do Espírito (que já está dentro da pessoa que 
nasceu de novo –(II Co. 1.22) e ser qualificado, pelo Seu poder sobrenatural). 
O falar em outras línguas é uma das evidências exteriores do batismo no Espírito. Foi derramado o Espírito 
Santo, três sinais exteriores foram vistos: “um som como de um vento; línguas repartidas como que de fogo” e 
começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhe concedia que falassem.” – (At. 2.1-4; 10.46; 19.6). 
 
1. CONHECENDO O ESPÍRITO SANTO 
 
O Espírito Santo é uma pessoa da Trindade, como o Pai e o Filho; e foi enviado pelo Pai para levar os 
crentes à íntima comunhão com Jesus – (Jo. 14.16-18). Em Gênesis 1.2, Ele é “o Espírito de Deus”, em Gn. 6.3, o 
Senhor diz “o meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal...”; 
Em Isaías 61.1” o Espírito do Senhor Deus está sobre mim porque o Senhor me ungiu para pregar boas 
novas” ... Jesus o chama de Espírito do vosso Pai – (Mt. 10.20). O Profeta Zacarias lhe chama Espírito da Graça 
de Deus – (Zc. 12.10). Em João 14.17, Ele é “o Espírito da Verdade; Ele é também chamado o Consolador em 
João 14.16”. O apóstolo Paulo, em Romanos 1.4, o chama de Espírito de Santidade; em Romanos 8.2, Espírito de 
Vida; em Romanos 8.9, Espírito de Cristo; em Romanos 8.15, Espírito de Adoção e em Gálatas 4.6, Espírito do 
Seu Filho. Em I Pedro 4.14, Ele é chamado Espírito de Glória. Em Apocalipse 19.10, é o Espírito de Profecia; em 
Hebreus 9.14, é o Espírito Eterno, e o salmista lhe atribui o nome Santo Espírito – (Sl. 51.11). O Espírito Santo 
age como uma pessoa: Ele fala – (Ap. 2.7); Ele ensina – (Jo. 14.26); Ele testemunha – (Rm. 8.16); Ele guia – (Rm. 
8.14); Ele convence – (Jo. 16.8); Ele dá ordens – (At. 8.29); Ele socorre – (Rm. 8.26). Como uma pessoa ainda, 
Ele pode ser obedecido, pode ser alvo de mentiras, de resistência, de tristeza, de insulto e de blasfêmia – (Mt. 
12.31). O Espírito Santo possui os atributos de Deus. Ele é Eterno – (Hb. 9.14); Ele é onipresente – (Sl. 139.7); 
Ele é onisciente – (I Co. 2.10,11); Ele é onipotente – (Lc. 1.35). 
 
2. SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO 
 
Água (Jo. 7.38,39), Fogo (At. 2.3), Vento (Jo. 3.8), Óleo (I Sm. 16.13; I Jo. 2.27), Pomba (Jo. 1.32), Vinho 
(Ef. 5.18), Selo (Ef. 1.13; I Jo. 5.18) 
 
3. A IMPORTÂNCIA E OS BENEFÍCIOS OUTORGADOS PELO ESPÍRITO SANTO 
 
A Bíblia nos ensina que é o Espírito Santo quem convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo de 
Deus – (Jo. 16.8). É Ele quem opera em nós o novo nascimento – (Jo. 3.5-7). Quando nascemos de novo o Espírito 
21 
 
Santo opera em nós a regeneração. Quando Ele desce sobre nós, nos capacita com um poder sobrenatural, para um 
testemunho eficaz – (At. 1.8). 
c) Sua atuação na Igreja: 
1. É Ele quem fala à Igreja – (Ap. 2.7). 
2. Distribui os dons – (I Co. 12.8-11); e une a Igreja – (Ef. 4.3). 
3. Dá poder aos pregadores – (I Co. 2.4), e designa os líderes – (At. 13.1). 
4. Fortalece a Igreja com as manifestações sobrenaturais – (At. 4.29-33), e produz comunhão – (Fp. 2.1). 
Em nosso relacionamento pessoal com Ele, Jesus o identifica como o Ajudador e Consolador, a palavra 
grega usada é “parakleto” que significa “aquele que é chamado para andar junto”, e também significa aquele que 
dá força, energia e poder – (Jo. 14.26). O Espírito Santo habita dentro de nós, somos o seu templo – (I Co. 6.19). 
 
4. OS DONS E O FRUTO DO ESPÍRITO 
 
A Bíblia nos fala em dons ministeriais, dons do Espírito, e de operações do Espírito Santo – (I Co. 
12.4-6). 
 
Dons Espirituais: 
1. Operações – (Rm. 12.4-8) – Ensino; exortação; mordomo; liderança; misericórdia. 
2. Ministérios – (Ef. 4.11-13) – Missionários; profetas; evangelistas; pastores e doutores – (5 
sentidos do corpo). 
a) Dons de revelação: Discernimento de espíritos; Palavra de sabedoria; Palavra de 
conhecimento. 
b) Dons vocais: Variedade de línguas; Interpretação de línguas; Profecia. 
c) Dons de poder: Dom da fé; Dons de cura; Dons de operar milagres e maravilhas. 
 
Fruto do Espírito. Toda pessoa controlada pelo Espírito e que vive na presença do Senhor, 
apresenta o fruto do Espírito – (Gl. 5.22). A maneira de se verificar a árvore é pelos frutos – (Mt. 7.15-
20). 
 
FUNDAMENTO TEOLÓGICO- SOBRE O ESPÍRITO SANTO – O Espírito Santo é uma pessoa e 
é Deus. Ele está presente no mundo para despertar a consciência dos homens para a necessidade de aceitar 
a Jesus Cristo. Ele também passa a habitar em cada cristão a partir da conversão. Ele dá poder para o 
viver cristão, entendimento das verdades espirituais e direção para as escolhas do que é certo. Dá aos 
crentes dons espirituais. Como cristãos procuramos viver sob seu controle. (Mt. 28.19; Jo.16.13; Ef. 
4.30). 
 
 
 
ORDENANÇAS 
 
O Batismo e a Ceia do Senhor são as duas Ordenanças estabelecidas por Jesus Cristo 
a seus discípulos. É simbólico que põe em destaque as verdades centrais da fé cristã. 
Estas duas ordenanças têm a forma de cerimonial religioso e são administradas pelo 
pastor de cada Igreja com a aprovação da própria Igreja. 
 
 
 
22 
 
1. BATISMO 
A Bíblia fala de vários batismos, no entanto, para essa fase inicial queremos nos deter apenas em dois: o 
batismo nas águas, que fora introduzido no Novo Testamento por João Batista, e também conhecido como o 
batismo de arrependimento, (era praticado desde o início da proclamação do evangelho para indicar que a pessoa 
batizada reconhecia Jesus Cristo como Senhor e Salvador) e o batismo no Espírito Santo, para revestimento de 
poder e ousadia para pregar o Evangelho conforme fora prometido em Atos 1.8. 
 
1.1 Batismo Nas Águas 
O batismo nas águas obedece a um princípio básico: "Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo." 
É uma ordem do Senhor "... fazei discípulos... batizando-os..." (Mt. 28.19) - e um sinal do mundo físico de 
outro batismo que ocorre no reino do espírito, o batismo em Cristo, que se dá na decisão do Novo Nascimento 
(... fomos batizados em Cristo... - Rm. 6.3). 
O batismo é símbolo da lavagem que o Espírito Santo faz em nós, transformando-nos numa nova 
criatura, num santo filho de Deus. 
O Batismo é um só, porém, ele é efetuado de dois modos: IMERSÃO e EFUSÃO. Imersão 
(mergulho). O batismo em água simboliza a morte, o sepultamento e a ressurreição de Cristo e do crente que 
está em comunhão com Ele - Col. 2.12; Rm. 6.3-11. Efusão (Derramar). O batismo com água, simboliza o 
derramar do Espírito Santo operando a obra do novo nascimento - At. 1.5. O homem regenerado tornar-se 
nova criatura em Cristo, podendo assim ser participante do Corpo de Cristo, através do seu testemunho público 
pelo batismo. 
Os que batizam por aspersão (borrifar) baseiam-se ainda nos rituais do Velho Testamento, onde as 
purificações eram efetuadas pela respingar do sangue - l Pe. 1.2; Ez. 36.25. 
 
A. A Importância E O Significado do Batismo - Os que fomos batizados em Cristo Jesus fomos 
batizados na sua morte? a) Quando Cristo morreu, nós também moremos. II Co. 5.14 - Quando somos 
imersos na água, damos testemunho público de que morremos para: O pecado - (Rm. 6.2); O mundo 
- (Gl. 6.14); A carne - (Gl. 5.24); A Lei - (Rm. 7.1-6); b) Quando Cristo foi sepultado nós também 
fomos sepultados com Ele. Rm. 6.4. Em II Co. 5.17 aprendemos que se alguém está em Cristo, é nova 
criatura. Todas as atitudes relacionadas com a antiga natureza devem ser sepultadas, isto é, devemos 
abandoná-las definitivamente. c) Quando Cristo ressuscitou, nós ressuscitamos também com Ele. (Rm. 
6.4). Quando ressuscitamos com Cristo, significa que estamos iniciando uma nova maneira de viver, 
que somos novas criaturas, verdadeiros cristãos, decididos a seguir o exemplo de nosso Senhor Jesus 
Cristo. 
B. Simbologias Do Batismo - O batismo nas águas deve ser visto como parte integrante do plano único 
de salvação estabelecido por Deus e, portanto, dentro da moldura da aliança. O Novo Testamento 
estabelece comparação entre o batismo e as três maiores alianças firmadas no pacto do Antigo 
Testamento. a) O paralelo com a AliançaNoética é salientado em I Pedro 3.18-22. Somos imersos 
(simbolizando a nossa morte para o mundo) e emersos (simbolizando a nossa ressurreição com Cristo). 
b) O paralelo com a Aliança Abraâmica se centraliza na circuncisão - (Cl. 2.11-13) - simbolizando a 
purificação, a realidade da circuncisão (que era figura). c) O paralelo com o Pacto Mosaico ocorre em 
I Co. 10.1,2, o batismo na nuvem e no mar. Simbolizava a separação. 
C. Qualificações Necessárias Para O Batismo: Crer em Jesus Cristo como o Messias prometido e como 
Senhor e Salvador - (Mc 16.16; At. 8.12; 36,37), arrepender-se dos pecados - (At. 2.38) e confessar 
os pecados e também a fé em Jesus - (Mt 3.6). 
D. O Que Alcançamos Com O Batismo Na Águas? Quando obedecemos a ordem de Cristo aos sermos 
batizados, nos igualamos a Ele, que se deixou batizar - (Mt. 10.25). Então alcançamos: Um sinal 
exterior de que fomos libertos da servidão do pecado e de que agora somos servos da justiça e um 
sinal exterior de que somos membros da família de Deus. 
NOTA: 
“A igreja Presbiteriana Viva entende que as formas de batismo são símbolos da lavagem que 
Jesus faz. Opta, no entanto pelo batismo por imersão”. 
 
23 
 
2. A CEIA DO SENHOR 
Ceia do Senhor ou Comunhão é um rito distintivo da adoração cristã. Foi instituída por Jesus 
Cristo em memória de sua morte na cruz na noite em que foi traído. Na instituição da Ceia, somos 
incentivados a uma fé mais viva e fidelidade maior a Cristo. (I Co. 11.23,24; Mt. 26.26-19). 
 
A. Aspectos Dessa Ordenança 
Comemoração- "Fazei isto em memória de mim." Cada vez que um grupo de cristãos se 
congrega para celebrar a Ceia do Senhor, está comemorando, de um modo especial, a morte 
expiatória de Cristo que os libertou dos pecados. 
Instrução - A Ceia do Senhor é uma lição objetiva que expõe os dois? Fundamentos do 
Evangelho: A encarnação - "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós"- Jo. 1.14. "Porque o Pão 
de Deus é aquele que desceu do céu" - Jo. 6.33.A expiação - O simbolismo do pão é que o Pão 
deve ser quebrantado na morte (Calvário) a fim de ser distribuído entre os espiritualmente 
famintos - Jo. 6.48-50. O Vinho derramado nos diz que o sangue de Cristo, o qual é sua vida, 
deve ser derramado na morte a fim de que seu poder purificador e vivificador possa ser outorgado 
às almas necessitadas. Ao participar do pão e do vinho da Ceia, o ato nos recorda e nos assegura 
que, pela fé, podemos verdadeiramente Ter comunhão com Deus através do Espírito Santo. 
Segurança - Este cálice é o novo testamento do meu sangue" (l Co. 11.25). A nova aliança 
instituída por Jesus é um pacto de sangue. Deus aceitou o sangue de Cristo - Hb. 9.14-24, portanto, 
comprometeu-se por causa de Cristo a perdoar e salvar a todos os que vierem a Ele. A nossa parte 
é tão somente crer na morte expiatória de Cristo - Rm. 3.25,26. 
Responsabilidade - "Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber este cálice do 
Senhor indignamente, será culpado” - l Co. 11.27-34. Ser digno não quer dizer que não temos 
pecado, mas que somos honestos nas nossas ações, com o coração reto diante de Deus, apreciando 
o significado dos elementos e nos aproximando em atitude, meditativa e reverente. 
 
B. Principais Teorias Sobre A Ceia Do Senhor: 
Transubstanciação - Teoria Romana, que interpreta literalmente o pão como sendo o 
Corpo de Cristo e o vinho, o seu sangue. 
Consubstanciação - Teoria Luterana. Diz que Cristo, espiritualmente, une-se a 
substância do pão e do vinho quando estes são ingeridos. 
Meio de graça - Teoria Calvanista e anglicana. É um meio de receber graça e tenções 
espirituais no momento em que tomamos a Ceia 
Memorial - Teoria Bíblica. "Fazei isto em memória de mim" - Lc. 22.19: l Co. 11.25. 
 
 
PONTOS EM DESTAQUES 
 
CREMOS QUE A BÍBLIA É A FONTE DE AUTORIDADE. “Toda a Escritura é divinamente inspirada e 
proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça” (2Tm. 3.16). Uma vez que a palavra 
de Deus é a única autoridade verdadeira e segura, nós cremos na Bíblia como nosso manual de vida. Nossa primeira 
questão quando enfrentamos as decisões é “O que a Bíblia diz a respeito?” Fazemos diariamente a leitura da Bíblia, 
estudo bíblico e memorização da Bíblia. 
A Bíblia é a palavra de Deus para nós. Foi escrita por homens, sob a orientação sobrenatural do Espírito 
Santo. É a fonte suprema da verdade para a fé e a prática dos cristãos. Porque é inspirada por Deus, a Bíblia é a 
verdade sem qualquer sombra de erro. (2Tm 3.16; 2 Pe. 1.20-21; Is. 40.8). 
 
24 
 
CREMOS NO SACERDÓCIO DE CADA CRENTE. ..."e nos fez reino, sacerdotes para Deus, seu Pai, a Ele 
seja glória..." (Ap.1.6). "Mas vós sois a geração eleita, sacerdócio real, povo adquirido, para que anuncieis as 
grandezas daquele que vos chamou..."(1Pe 2.9). A Bíblia ensina que o crente é chamado para servir em tempo 
integral como cristão, despeito de sua vocação. Praticamos a verdade de que cada crente é um ministro e os 
encorajamos a encontrar um lugar de serviço e ministério. Todos os crentes têm acesso direto a Deus através da 
oração e leitura bíblica. 
 
CREMOS NA DOUTRINA BÍBLICA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS. É responsabilidade de cada crente 
contribuir com o Reino de Deus na Igreja onde for membro. Deus promete bênçãos sem medida. "Também todos 
os dízimos da terra, quer os cereais, quer dos frutos das árvores, pertencem ao Senhor: santos ao Senhor." (Lv. 
27.30;). Na lei, para os levitas, agora para Jesus (Reino) - Hb 7:8. 
 
Entregamos o dízimo para o sustento do corpo de cristo, a Igreja, como Deus determinou. Dar dez por 
cento de toda nossa renda e como prioridade é padrão bíblico - Pv. 3:9,10; Ml 3:10 
Características - É voluntário - é dado em reconhecimento da mordomia, é um ato de adoração a Deus; implica 
em cumprimento à Palavra. 
O Dízimo no Velho Testamento - Abrão foi o primeiro a dar o dízimo – Gn 14.18-24. O Dízimo 
incorporado à lei: O dever de dizimar - Lv. 27.30-32. Sustento do sacerdote e dos levitas - Nm. 18.20-32. 
Beneficência, amparo aos necessitados, órfãos e viúvas - Dt. 14.22-29. 
O Dízimo no Novo Testamento - Há três referências ao dízimo - Mt. 23.23: Lc. 11.42: Hb. 7.1-10. Paulo 
em l Co. 9, declara que o princípio do sustento do ministério na Dispensação da graça é o mesmo da Dispensação 
da Lei. Jesus não veio ab-rogar a Lei. O dízimo incluso na Lei. O dízimo era uma prática generalizada, entre os 
hebreus e os demais povos. 
 
Razões do porquê o crente deve ser dizimista. É ordem de Deus - Ml. 3.10; Dt. 14.22; para não se tornar ladrão - 
Ml. 3.7,10. Para não ser amaldiçoado - Ml. 3.10; Porque é um reconhecimento de que tudo é de Deus - Ageu. 2.8; 
Lv 25.23; porque é um ato de fé - Lc. 6.38; Fl. 4.19; Porque pertence a Deus-Ml. 3.10. 
 
Resultados do dízimo: O dízimo traz bênçãos à vida - Ml. 3.10.11; O dízimo torna o crente mais interessado e 
ativo na obra; O dízimo desperta zelo missionário; O dízimo traz contentamento. 
Deus tem um plano financeiro para o sustento de Sua obra O Dízimo é um dos meios pelos quais a obra 
de Deus é sustentada, através da oferta entregue Nm. 18.20-32. Dízimo quer dizer a décima parte do rendimento. 
 
CREMOS QUE A NOSSA VIDA PRECISA SER DIRIGIDA PELO ESPÍRITO SANTO. "Eu Sou a videira; 
vós sois as varas. Quem permanece em Mim e eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer" 
(Jo 15.5). Nós cremos que a única forma possível de vivermos como cristãos é através do poder de Deus em nós. 
Assim nós buscamos praticar a dependência diária do Espírito Santo que nos torna capazes de fazer o que é correto 
(Fp 2.13; Ef. 5.18). 
 
 
CREMOS QUE CADA CRENTE DEVE COMPARTILHAR A FÉ EM JESUS CRISTO PARA AS 
DEMAIS PESSOAS. "... e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos 
pedir a razão da esperança que há em vós." (1 Pe 3.15). É responsabilidade de todo o cristão compartilhar as Boas 
Novas com aqueles que Deus nos põe em contato.

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