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Questão 1_10 - Filosofia Política

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Questão 1/10 - Filosofia Política 
Considere a citação abaixo: 
 
 
A representação gera problemas e tensões relacionados ao distanciamento entre aquele que 
decide (o representante) e aquele em nome do qual a decisão é tomada (o representado). 
 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERES JUNIOR, João e POGREBINSCHI, 
Thamy: ​Democracia, cidadania e justiça​. In MORAES, Amaury C. (org). Sociologia. MEC. Brasília: 2010, p 252. 
 
 
Assinale a alternativa que corresponde ao texto sobre a polarização política recente no 
país do livro de Filosofia Política. 
Nota: 0.0 
 A A atual polarização política no país está centrada na alternativa revolução socialista 
versus ditadura burguesa. 
 B Partidos de extrema esquerda e de extrema direita ganharam audiência no país 
diante da desilusão com os atuais partidos tradicionais. 
 C O desencantamento com partidos de esquerda que abandonaram suas agendas 
de transformação social anti-sistema reforçou o sentimento de rejeição da 
política. 
No capítulo 5 do livro é possível encontrar a definição que a polarização entre os principais 
partidos de esquerda e direita no país (PT e PSDB) é uma falsa polarização pois o PT passou 
a adotar um discurso e prática de centro, abandonando uma agenda de caráter socialista. O 
debate político reduziu-se sobre qual a melhor gestão “petista” ou “tucana” que conseguiu 
reduzir a pobreza extrema sem mexer na estrutura política brasileira baseada no grande poder 
econômico. Esse desencantamento com a esquerda que prometia fazer o enfrentamento com 
esse poder econômico ajudou a reforçar esse sentimento anti-partido e anti-política. (Página 
188-190) 
 
Questão 2/10 - Filosofia Política 
Leia o trecho abaixo, do ​Manifesto Comunista​ de Marx e Engels. 
 
 
“A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas 
de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestre de corporação e 
aprendiz, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa 
guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada; uma guerra que terminou sempre, ou por uma 
transfor​mação revolucionária da sociedade inteira, ou pela destrui​ção das duas classes em 
luta. [...] A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruí​nas da sociedade feudal, não 
aboliu os antagonismos de classe. Não fez senão substituir novas classes, novas condições de 
opressão, novas formas de luta às que exis​tiram no passado”. [...] 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, K.;ENGELS, F. ​Manifesto Comunista​. 
São Paulo: Boitempo Editoria, 2005.p. 40. 
 
 
Segundo os autores e de acordo com o que você leu no livro-base, Filosofia Política, o 
conceito de “luta de classes” significa: 
Nota: 0.0 
 D A implantação de um conjunto de medidas de caráter socialista, nos governos Lula e 
Dilma, despertou a oposição dos partidos conservadores e reacionários. 
 E A negação da política e dos partidos tradicionais tem produzido no país uma nova 
cultura política baseada no diálogo e respeito entre posições divergentes. 
 
 A A inevitável diferença de riquezas entre pobres e ricos na sociedade capitalista. 
 B Um conflito social surgido modernamente na sociedade capitalista entre a burguesia e 
o proletariado. 
 
Questão 3/10 - Filosofia Política 
Segue trecho abaixo do livro ​A Cidade de Deus​ de Santo Agostinho: 
 
 
“Também é preciso falar da Cidade da Terra, na sua ânsia de domínio, que, embora os povos 
se lhe submetam, se torna escrava da sua própria ambição de domínio. [...] É desta Cidade da 
Terra que surgem os inimigos dos quais tem que ser defendida a cidade de Deus”. 
 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AGOSTINHO, Santo. ​A Cidade de Deus​. 
Segunda parte. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa: 1996. p. 98-99 Disponível em: 
<http://charlezine.com.br/wp-content/uploads/Cidade-de-Deus-Agostinho.pdf> Acesso em: 18 jun.2016. 
 
 
Sobre o livro ​A Cidade de Deus de Santo Agostinho e com base na leitura do livro da 
disciplina, ​Filosofia Política​, é correto afirmar: 
Nota: 0.0 
 C Um conflito social permanente e insuperável em qualquer momento histórico em toda 
a história. 
 D Uma relação de opressão e exploração tendo por base a propriedade privada 
dos meios de produção. 
a luta de classes sintetiza um conflito social entre opressores e oprimidos, no qual os 
opressores são os detentores dos meios de produção (poder econômico) e que, 
automaticamente detêm o poder político. A luta de classes não surgiu no capitalismo, mas 
nesse sistema no qual as duas classes em conflito são a burguesia e o proletariado.(Páginas 
154-155) 
 E Surgiu da exploração da mais valia sobre o proletariado, sendo este quem produz a 
riqueza de fato. 
 
Questão 4/10 - Filosofia Política 
Leia o seguinte fragmento de texto, que resume a importância da filosofia política de Lutero: 
 
 
“A importância de Martinho Lutero como pensador reside no fato de ter contribuído 
decisivamente para o desencadeamento da Reforma que quebrou a unidade do cristianismo 
ocidental. Ao romper a unidade da Igreja Cristã Ocidental, Lutero e seus seguidores buscaram 
também novos fundamentos para a concepção de Estado, governo e poder político, tendo 
efeitos até nossos dias”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VIEIRA, Paulo Henrique. ​A filosofia política 
de Martinho Lutero​. ​Disponível em: <http://periodicos.est.edu.br/index.php/estudos_teologicos/article/view/608/562>. 
Acesso em: 10 jun. 2016. 
 
 
 A O autor defende que os assuntos relativos à religiosidade são da esfera privada, ao 
passo que a arte da política é assunto da esfera pública e papel. 
 B A cidade da Terra é antecipa em definitivo a vida celestial. 
 C A Cidade de Deus inspira a vida na cidade da Terra. 
Na obra ​A cidade de Deus​, existem duas cidades, uma cidade divina e uma cidade terrena. A 
divina cidade de Deus é onde o homem encontra a sua realização, ou seja, realiza-se como 
pessoa, uma vez que ele, o homem volta para Deus. Não se tratade morrer e subir aos céus, 
mas viver no mundo. Existe um caráter político, a construção de uma vida virtuosa, uma vida 
com Deus no plano terreno. (Página 84). 
 D Agostinho defende que a cidade da Terra representa a esperança de uma vida melhor 
e que a Cidade de Deus está num plano ideal e fora do alcance dos homens. 
 E Cidade de Deus era o nome que Agostinho deu a construção da sede da Igreja 
Católica no Vaticano. 
De acordo com o exposto no livro da disciplina, ​Filosofia Política​, assinale a frase abaixo que 
corresponde à filosofia política de Lutero: 
Nota: 0.0 
 
Questão 5/10 - Filosofia Política 
Observe abaixo a representação do Parlamento durante a Revolução Francesa de 1789. Na 
ala direita do plenário, encontram-se os integrantes do funcionalismo real, os nobres 
proprietários de terra, os burgueses enriquecidos e alguns clérigos recusavam qualquer tipo de 
reforma que atingisse seus antigos privilégios. Já na ala esquerda, os membros da pequena e 
média burguesia, representantes dos camponeses e artesãos que exigiam grandes buscavam 
uma grandereforma social. 
 
 A As cidades nascem dos amores, quer dizer, os homens estão unidos a partir daquilo 
que eles são capazes de amar. 
 B A submissão à vontade de Deus e à Igreja. A Igreja, como instituição divina, precisa 
participar da formação política, ou seja, precisa fazer parte do Estado. 
 C Só a vontade geral pode dirigir as forças do Estado de acordo com a finalidade de sua 
instituição, que é o bem comum. 
 D Não se edifica a paz com a construção de igrejas, mas com o uso legal e 
legítimo do poder, poder esse que vem de Deus. 
Para Lutero, no texto “Autoridade Secular”, o poder é do príncipe e não do chefe da Igreja. Por 
isso, Lutero diz que, toda autoridade emana de Deus e não da Igreja. Se o príncipe tem poder, 
foi Deus quem lhe confiou e não a Igreja. (Página 93) 
 E O governo civil é o remédio acertado para os inconvenientes do estado de natureza. 
 
 
Disponível em: 
<https://ocandidatoanonimo.com.br/2016/05/13/o-candidato-anonimo-e-da-esquerda-ou-da-direi
ta/>Acesso em 17jun. 2016. 
 
 
Conforme apresentado no livro ​Filosofia Política​, os termos direita e esquerda, segundo a 
visão do filósofo contemporâneo Norberto Bobbio, podem ser compreendidos como: 
Nota: 0.0 
 
Questão 6/10 - Filosofia Política 
Leia a passagem de texto da obra de Marx, sobre definição de mercadoria: 
 
 
“A riqueza das sociedades em que domina o modo de produção capitalista apresenta-se como 
uma “imensa acumulação de mercadorias”. [...] A mercadoria é, antes de tudo, um objeto 
exterior, uma coisa que, pelas suas propriedades, satisfaz necessidades humanas de qualquer 
espécie. Que essas necessidades tenham a sua origem no estômago ou na fantasia, a sua 
natureza em nada altera a questão[...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, Karl. ​O Capital: ​crítica da economia 
política. Civilização Rio de Janeiro: Brasileira,1980. 
 
 
 A Deve ter como parâmetro a noção de igualdade, para se pensar nos termos 
esquerda e direita. 
esquerda, segundo Bobbio, está associada à defesa dos mais pobres, de grupos minoritários 
tendo por base o discurso de igualdade. A direita está associada à conservação da ordem 
econômica social e política capitalista. (Páginas 159-161) 
 B Deixa de existir após o fim da guerra fria e dos posicionamentos ideológicos alinhados 
com as duas potências da época (Estados Unidos e União Soviética). 
 C Representa uma divisão ideológica entre liberais e conservadores, oriunda da 
Revolução Francesa. 
 D Refere-se hoje apenas aos extremos ideológicos: socialismo ou fascismo. Uma 
política de consenso entre os partidos sobre como melhor administrar o Estado tem 
sido a tônica das discussões. 
 E A existência de eleições democráticas e livres significa ser de esquerda. Defender o 
autoritarismo é ser de direita. 
O ponto de partida da análise de Marx sobre o capitalismo é a mercadoria. A partir da leitura do 
livro ​Filosofia Política​, assinale a alternativa correta sobre o que Marx quer dizer com fetiche 
da mercadoria. 
 
I. O domínio de uma classe social sobre outra. 
 
II. O desejo que existe na sociedade em se ter mais poder sobre outros. 
 
 
III. Cria-se a ilusão de que as mercadorias adquirem um poder sobre as pessoas. 
 
IV. A projeção de supostas características e propriedades a um objeto. 
 
V. Ilusão no capitalismo que todos podem ter acesso aos bens de consumo. 
 
 
São corretas as afirmativas: 
Nota: 0.0 
 A II, III e V 
 B II e V 
 
Questão 7/10 - Filosofia Política 
Leio o seguinte trecho da obra do filósofo Ortega y Gasset: 
 
 
“[...] as massas por sua própria definição não devem nem podem dirigir sua própria existência, 
e menos reger a sociedade, quer dizer-se que a Europa sofre agora a mais grave crise que a 
povos, nações, culturas, cabe padecer. Esta crise sobreveio mais de uma vez na história. Suas 
fisionomias e suas consequências são conhecidas. Também se conhece seu nome. Chama-se 
rebelião das massas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ORTEGA y GASSET, José. ​A Rebelião das 
Massas​.. Disponível em: < http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/ortega.pdf> Acesso em: 25 jun. 2016. 
 
 
A partir do livro ​Filosofia Política​, assinale a alternativa que apresenta as ideias de Ortega y 
Gasset – inspirado em Kant e seus conceitos de menoridade e maioridade - sobre relação 
política: 
Nota: 0.0 
 C III e IV 
A sociedade capitalista tem, na superprodução de mercadorias, um elemento que a diferencia 
das sociedades anteriores. O desejo por estas mercadorias vem acompanhada por uma ilusão 
de que as mercadorias adquirem um poder sobre as pessoas. É a projeção de supostas 
características e propriedades a um objeto que, aparentemente, passa a ter vida própria. 
(Páginas 155-157) 
 D III e V 
 E I e II 
 A É a passagem do sujeito que não dispõe de maturidade para o sujeito emancipado, 
pleno, participativo. 
 
Questão 8/10 - Filosofia Política 
Observe a charge abaixo: 
 
 
 B É a desnecessario a emancipação social e política diante das várias formas de 
opressão. 
 C Faz a distinção entre minorias e massas como algo presente na história. Os 
primeiros são os indivíduos ou grupos qualificados. As massas são 
desprovidas disso. 
Os conceitos de menoridade e massas se imbricam, assim como os conceitos de maioridade e 
minoria também convergem por parte de ambos os teóricos. Para tanto, Ortega y Gasset 
pensa nas massas como uma espécie de menoridade kantiana, isto é, que não dispõe de 
singularidade, de racionalidade e, muito menos, de vontade e coragem para agir 
racionalmente. Entretanto, diferentemente de Kant, Ortega y Gasset observa que a massa, 
distinta da menoridade, é violenta, não aceita tutoria e age de acordo com seus apetites. 
(Página 205) 
 D Diz respeito à relação de oposição entre a classe social dominante e a classe social 
dominada. 
 E Trata do esforço racional para compreender o mundo como ele é e superá-lo com o 
uso da força e das armás. 
 
 
A democracia pressupõe que existam discursos divergentes. Porém, as manifestações pela 
“volta da ditadura” ocorridas no Brasil em 2015 são frutos da seguinte constatação abordada 
no livro​ Filosofia Política: 
Nota: 0.0 
 
Questão 9/10 - Filosofia Política 
Leia o seguinte fragmento de texto de Marx: 
 
 
“[...] Pergunta-se, então, por que transformações passará o ordenamento estatal numa 
sociedade comunista? Em outras palavras, quais funções sociais, análogas às atuais funções 
estatais, nela permanecerão? Essa pergunta só pode ser respondida de modo científico, e não 
 A Quando o sistema democrático não responde às necessidades sociais, a saída 
política é a ditadura. 
 B Os militares representam um extrato social apartidário, desvinculado de interesses 
ideológicos, o que motiva a menção ao apelo às forças armadas. 
 C Um autoritarismo permanece mesmo após o fim da ditadura civil-militar por 
conta de uma cultura não democrática ainda muito forte no país. 
Inexiste uma cultura do diálogo e sim um discurso ideológico de mando e obediência, herança 
de uma cultura política autoritária e também da ditadura civil-militar (Página 185). 
 D Escolher entre democracia ou ditadura é irrelevante quando o povo não se vê 
retratadoem nenhuma das instituições representativas 
 E Os períodos autoritários foram episódicos em nossa história política. Logo, 
manifestações como a retratada na charge não são representativas. 
é associando de mil maneiras diferentes a palavra povo à palavra Estado que se avançará um 
pulo de pulga na solução do problema”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, Karl. ​Crítica do programa de Gotha. 
São Paulo: Boitempo Editorial, 2012. p 43. 
 
 
Marx não concebe o Estado como uma solução racional. De acordo com o livro-base Filosofia 
Política​, para Marx, o Estado é: 
Nota: 0.0 
 
Questão 10/10 - Filosofia Política 
Considere o seguinte extrato de texto de Hobbes, sobre a distinção entre lei de natureza, direito 
e lei: 
 
 
“Uma lei de natureza é um preceito ou regra geral, estabelecido pela razão, mediante o qual se 
proíbe a um homem a fazer tudo o que possa destruir sua vida ou privá-lo dos meios 
 A Uma ditadura de uma classe sobre outra. 
o Estado surgiu em meio ao conflito de classes e, a partir do seu aparato jurídico, protege a 
propriedade privada e assegura os privilégios da classe dominante. Na sociedade capitalista, 
essa classe dominante é a burguesia. ( Página 146-147). 
 B Uma ficção jurídica. 
 C O monopólio do uso da força justa e legítima. 
 D Uma formação histórica necessária para vida social autêntica. 
 E A superação do estado de luta de classes. 
necessários para preservá-la [...] Porque embora os que tem tratado desse assunto costumem 
confundir ​jus e ​lex​, o ​direito e a ​lei​, é necessário distingui-los um do outro. Pois o direito 
consiste na liberdade de fazer ou de omitir, ao passo que a lei determina ou obriga a uma 
dessas duas coisas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBBES, T. Leviatã Apud RIBEIRO, Renato 
Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In WEFFORT, F. (org) ​Os Clássicos da Política (volume 1). São Paulo: Ática, 2002. p. 
54. 
 
Tendo como referências o extrato de texto acima e a leitura do livro Filosofia Política, analise as 
afirmativas a seguir: 
 
 
I. ​Para Hobbes, o ser humano age de forma racional para defender a preservação de sua vida 
e seus interesses. 
 
II. Segundo Hobbes, a natureza humana egoísta e a busca do homem em defender seus 
próprios interesses não são sinônimos de pecado. A lei é que os tornam pecados. 
 
 
III.A visão hobbesiana dialoga com a teorização de Aristóteles sobre o homem ser um animal 
político, naturalmente adaptado à vida na cidade. 
 
IV. Apesar de diferentes, Maquiavel e Hobbes de um lado e Aristóteles e Rousseau de outro, 
representam perspectivas opostas sobre a natureza humana e a política. 
 
V. Em Hobbes, o direito só passa a existir após a pactuação (ou contrato social) e a fundação 
do Estado. 
Nota: 10.0 
 
 
 
Questão 1/10 - Filosofia Política 
Observe abaixo a representação do Parlamento durante a Revolução Francesa de 1789. Na 
ala direita do plenário, encontram-se os integrantes do funcionalismo real, os nobres 
proprietários de terra, os burgueses enriquecidos e alguns clérigos recusavam qualquer tipo de 
reforma que atingisse seus antigos privilégios. Já na ala esquerda, os membros da pequena e 
média burguesia, representantes dos camponeses e artesãos que exigiam grandes buscavam 
uma grande reforma social. 
 
 A I, II e V 
 B II, III e IV 
 C I, II e IV 
Você acertou! 
A visão hobbesiana dialoga com a perspectiva política de Maquiavel, pois, para ambos os 
pensadores políticos, a teorização política de Aristóteles, com ênfase à concepção de homem 
como ​animal político​, é uma abstração teórica que não se sustenta no mundo político. Diante 
disso, segundo Hobbes, é preciso que o estado de natureza seja suplantado pelo Estado 
contratual civil. Em outros termos, que os homens abram mão de sua liberdade incondicional 
em nome da organização civil, ou, em uma melhor definição, no asseguramento da vida e da 
propriedade privada. (Página 116-117). 
 D I, IV e V 
 E III e V 
 
 
 
Disponível em: 
<https://ocandidatoanonimo.com.br/2016/05/13/o-candidato-anonimo-e-da-esquerda-ou-da-direi
ta/>Acesso em 17jun. 2016. 
 
 
Conforme apresentado no livro ​Filosofia Política​, os termos direita e esquerda, segundo a 
visão do filósofo contemporâneo Norberto Bobbio, podem ser compreendidos como: 
Nota: 10.0 
 
Questão 2/10 - Filosofia Política 
Observe a foto da campanha das “Diretas Já”, de 1984, reunindo lideranças de diversos 
partidos. 
 A Deve ter como parâmetro a noção de igualdade, para se pensar nos termos 
esquerda e direita. 
Você acertou! 
esquerda, segundo Bobbio, está associada à defesa dos mais pobres, de grupos minoritários 
tendo por base o discurso de igualdade. A direita está associada à conservação da ordem 
econômica social e política capitalista. (Páginas 159-161) 
 B Deixa de existir após o fim da guerra fria e dos posicionamentos ideológicos alinhados 
com as duas potências da época (Estados Unidos e União Soviética). 
 C Representa uma divisão ideológica entre liberais e conservadores, oriunda da 
Revolução Francesa. 
 D Refere-se hoje apenas aos extremos ideológicos: socialismo ou fascismo. Uma 
política de consenso entre os partidos sobre como melhor administrar o Estado tem 
sido a tônica das discussões. 
 E A existência de eleições democráticas e livres significa ser de esquerda. Defender o 
autoritarismo é ser de direita. 
 
 
 
Considerando o debate sobre democracia no Brasil e com base no livro ​Filosofia Política​, 
assinale a alternativa correta. 
Nota: 10.0 
 A O Brasil é uma democracia consolidada e sólida, a despeito dos conluios entre 
interesses privados e os agentes do poder público. 
 B A redemocratização do país, ocorrida em 1984 com a campanha das Diretas Já, pôs 
fim a uma cultura política autoritária no Brasil. 
 C O sistema democrático-legal no país é permissivo com a corrupção, o que justifica a 
necessidade de medidas de caráter mais ditatorial para promover a justiça. 
 D A campanha das Diretas Já em 1984 não contou com apoio popular diante da 
descrença com a política, já identificada desde esse período. 
 
Questão 3/10 - Filosofia Política 
Considere o seguinte extrato de texto de Hobbes, sobre a distinção entre lei de natureza, direito 
e lei: 
 
 
“Uma lei de natureza é um preceito ou regra geral, estabelecido pela razão, mediante o qual se 
proíbe a um homem a fazer tudo o que possa destruir sua vida ou privá-lo dos meios 
necessários para preservá-la [...] Porque embora os que tem tratado desse assunto costumem 
confundir ​jus e ​lex​, o ​direito e a ​lei​, é necessário distingui-los um do outro. Pois o direito 
consiste na liberdade de fazer ou de omitir, ao passo que a lei determina ou obriga a uma 
dessas duas coisas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBBES, T. Leviatã Apud RIBEIRO, Renato 
Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In WEFFORT, F. (org) ​Os Clássicos da Política (volume 1). São Paulo: Ática, 2002. p. 
54. 
 
Tendo como referências o extrato de texto acima e a leitura do livro Filosofia Política, analise as 
afirmativas a seguir: 
 
 
I.​Para Hobbes, o ser humano age de forma racional para defender a preservação de sua vida 
e seus interesses. 
 E Não podemos considerar que vivemos em uma cultura democrática no país, 
haja visto os resquícios de pensamentos políticos autoritários presentes na 
sociedade. 
Você acertou! 
redemocratização deve ser pensada dentro da perspectiva política do diálogo e não da 
imposição. Porém, a cultura política autoritária ainda presente no Brasil privilegia o conflito, no 
sentido das disputas inimigas e não da discussão de ideias. (Página 185-186). 
 
II. Segundo Hobbes, a natureza humana egoísta e a busca do homem em defender seus 
próprios interesses não são sinônimos de pecado. A lei é que os tornam pecados. 
 
 
III.A visão hobbesiana dialoga com a teorização de Aristóteles sobre o homem ser um animal 
político, naturalmente adaptado à vida na cidade. 
 
IV. Apesar de diferentes, Maquiavel e Hobbes de um lado e Aristóteles e Rousseau de outro, 
representam perspectivas opostas sobre a natureza humana e a política. 
 
V. Em Hobbes, o direito só passa a existir após a pactuação (ou contrato social) e a fundação 
do Estado. 
Nota: 10.0 
 A I, II e V 
 B II, III e IV 
 C I, II e IV 
Você acertou! 
A visão hobbesiana dialoga com a perspectiva política de Maquiavel, pois, para ambos os 
pensadores políticos, a teorização política de Aristóteles, com ênfase à concepção de homem 
como ​animal político​, é uma abstração teórica que não se sustenta no mundo político. Diante 
disso, segundo Hobbes, é preciso que o estado de natureza seja suplantado pelo Estado 
contratual civil. Em outros termos, que os homens abram mão de sua liberdade incondicional 
em nome da organização civil, ou, em uma melhor definição, no asseguramento da vida e da 
propriedade privada. (Página 116-117). 
 
Questão 4/10 - Filosofia Política 
Leia a frase abaixo, de autoria de Nicolau Maquiavel: 
 
 
"Todos os profetas armados venceram, e os desarmados foram destruídos." 
 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: < 
http://www.suapesquisa.com/biografias/maquiavel.htm> Acesso em 15 maio 2016. 
 
 
Maquiavel é considerado o fundador da política moderna, no sentido de concebê-la de forma 
diferente de seus predecessores. A partir da sua leitura do livro-base Filosofia Política​, 
assinale a alternativa que corresponde a maneira como Maquiavel analisa a política. 
Nota: 0.0 
 D I, IV e V 
 E III e V 
 A Para Maquiavel, a política tem um caráter divino e cabe à Igreja assegurar que a 
finalidade da política seja o bem comum na esfera pública 
 B A política é disputa, é conflito. Não se trata de idealizá-la, mas buscar os meios 
para a estabilidade nas relações de domínio. 
o caráter realista da política em Maquiavel consiste no fato de que não se trata de falar como a 
sociedade deve ser, mas da sociedade que existe. Na modernidade, sobretudo em Maquiavel, 
essa organização é articulada por meio da disputa, do conflito e, acima de tudo, de um jogo 
político. (Páginas 105-106) 
 
Questão 5/10 - Filosofia Política 
Leia o seguinte fragmento de texto: 
 
 
“Com isto se torna manifesto dizer que, durante o tempo em que os homens vivem sem um 
poder comum capaz de os manter a todos em respeito, eles se encontram naquela condição a 
que se chama guerra, e uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens [...]”. 
 
 
Após esta avaliação,​ caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBBES, T. Leviatã Apud RIBEIRO, Renato 
Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In WEFFORT, F. (org) ​Os Clássicos da Política​ (volume 1). Ática. São Paulo. 2002. p 56. 
 
 
Em Hobbes, o contrato ou pacto social que dá sentido à formação do Estado existe como uma 
solução racional. Leia as assertivas e assinale a alternativa que corresponde às definições de 
Hobbes sobre estado de natureza, contrato e relação governante-governado, de acordo com os 
conteúdos apresentados no livro-base​ Filosofia Política​: 
 
 
I. Mesmo amando sua liberdade, os homens, em nome da proteção de sua vida diante dos 
inevitáveis conflitos, devem renunciar à sua liberdade ilimitada. 
 C O homem é um animal político, destinado não só a viver, mas a bem viver em 
coletividade, uma condição natural. 
 D Entusiasmado com a política, pensa a figura do filósofo-rei como sendo aquele que é 
capaz de governar sobre as leis. 
 E A cidade é feita para os indivíduos. Porém, a Igreja não deve pautar as atividades dos 
negócios públicos. 
 
 
II.Os homens são animais políticos, destinados a viver coletivamente e em equilibrio no espaço 
público e social. 
 
 
III. O Estado é soberano, mas sua soberania reside no monopólio legal da força e da punição 
autorizada pelos próprios governados. 
 
IV. O Estado é um “deus mortal” que deve proteger a vida e a propriedade privada. 
 
V. Hobbes pode ser considerado um autor pessimista. A política não é o espaço do ideal, mas 
do mundo real, o do egoísmo dos conflitos e disputas pelo poder. 
 
 
Estão corretas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 A I, II e III 
 B II e V 
 C II e IV 
 
Questão 6/10 - Filosofia Política 
Segue trecho abaixo do livro ​A Cidade de Deus​ de Santo Agostinho: 
 
 
“Também é preciso falar da Cidade da Terra, na sua ânsia de domínio, que, embora os povos 
se lhe submetam, se torna escrava da sua própria ambição de domínio. [...] É desta Cidade da 
Terra que surgem os inimigos dos quais tem que ser defendida a cidade de Deus”. 
 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AGOSTINHO, Santo. ​A Cidade de Deus​. 
Segunda parte. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa: 1996. p. 98-99 Disponível em: 
<http://charlezine.com.br/wp-content/uploads/Cidade-de-Deus-Agostinho.pdf> Acesso em: 18 jun.2016. 
 
 
Sobre o livro ​A Cidade de Deus de Santo Agostinho e com base na leitura do livro da 
disciplina, ​Filosofia Política​, é correto afirmar: 
Nota: 10.0 
 D I, III, IV e V 
Você acertou! 
Hobbes parte de uma visão de mundo que existe, é real e, acima de tudo, é problemático, do 
ponto de vista social diante da natureza egoísta e competitiva do ser humano. O Estado em 
Hobbes é uma espécie de “deus mortal”, uma representação metafórica do poder absoluto 
com força (ou monopólio do uso da força) o suficiente para fazer valer o contrato, no sentido 
de proteger a vida e a propriedade privada. (Páginas 116-122). 
 E II, IV e V 
 
Questão 7/10 - Filosofia Política 
Leia a passagem de texto da obra de Marx, sobre definição de mercadoria: 
 
 
“A riqueza das sociedades em que domina o modo de produção capitalista apresenta-se como 
uma “imensa acumulação de mercadorias”. [...] A mercadoria é, antes de tudo, um objeto 
exterior, uma coisa que, pelas suas propriedades, satisfaz necessidades humanas de qualquer 
espécie. Que essas necessidades tenham a sua origem no estômago ou na fantasia, a sua 
natureza em nada altera a questão[...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, Karl. ​O Capital: ​crítica da economia 
política. Civilização Rio de Janeiro: Brasileira,1980. 
 A O autor defende que os assuntos relativos à religiosidade são da esfera privada, ao 
passo que a arte da política é assunto da esfera pública e papel. 
 B A cidade da Terra é antecipa em definitivo a vida celestial. 
 C A Cidade de Deus inspira a vida na cidade da Terra. 
Vocêacertou! 
Na obra ​A cidade de Deus​, existem duas cidades, uma cidade divina e uma cidade terrena. A 
divina cidade de Deus é onde o homem encontra a sua realização, ou seja, realiza-se como 
pessoa, uma vez que ele, o homem volta para Deus. Não se tratade morrer e subir aos céus, 
mas viver no mundo. Existe um caráter político, a construção de uma vida virtuosa, uma vida 
com Deus no plano terreno. (Página 84). 
 D Agostinho defende que a cidade da Terra representa a esperança de uma vida melhor 
e que a Cidade de Deus está num plano ideal e fora do alcance dos homens. 
 E Cidade de Deus era o nome que Agostinho deu a construção da sede da Igreja 
Católica no Vaticano. 
 
 
O ponto de partida da análise de Marx sobre o capitalismo é a mercadoria. A partir da leitura do 
livro ​Filosofia Política​, assinale a alternativa correta sobre o que Marx quer dizer com fetiche 
da mercadoria. 
 
I. O domínio de uma classe social sobre outra. 
 
II. O desejo que existe na sociedade em se ter mais poder sobre outros. 
 
 
III. Cria-se a ilusão de que as mercadorias adquirem um poder sobre as pessoas. 
 
IV. A projeção de supostas características e propriedades a um objeto. 
 
V. Ilusão no capitalismo que todos podem ter acesso aos bens de consumo. 
 
 
São corretas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 A II, III e V 
 B II e V 
 
Questão 8/10 - Filosofia Política 
Observe a ilustração abaixo que faz referência ao estudo metódico, um movimento intelectual 
da igreja, destinado a justificar a fé. 
 C III e IV 
Você acertou! 
A sociedade capitalista tem, na superprodução de mercadorias, um elemento que a diferencia 
das sociedades anteriores. O desejo por estas mercadorias vem acompanhada por uma ilusão 
de que as mercadorias adquirem um poder sobre as pessoas. É a projeção de supostas 
características e propriedades a um objeto que, aparentemente, passa a ter vida própria. 
(Páginas 155-157) 
 D III e V 
 E I e II 
Disponível em: 
<http://enemquiz.com.br/simulado/filosofia/patristica-e-escolastica#.V1odYvkrLIU > Acesso em 
09 jun. 2016. 
 
 
Tomás de Aquino, fundador da Escolástica, buscava introduzir o pensamento aristotélico junto 
ao cristianismo. A partir da leitura do livro ​Filosofia Política​, assinale a alternativa correta 
sobre as características da filosofia política de Tomás de Aquino: 
Nota: 0.0 
 
Questão 9/10 - Filosofia Política 
Leia o fragmento do livro ​O Príncipe​ de Maquiavel: 
 
 
“Resta-nos agora ver de que forma deve um príncipe proceder para com os amigos e os 
súditos [...] Na verdade, quem num mundo cheio de perversos pretende seguir em tudo os 
ditames da bondade, caminha inevitavelmente para a própria perdição. [...] um príncipe 
desejoso de conservar-se no poder tem de aprender os meios de não ser bom e a fazer uso ou 
não deles, conforme as necessidades”. 
 A É dever do Estado a administração da política, mas cabe à Igreja assegurar que 
a finalidade da política, o bem comum na esfera pública, ocorra mediante a 
participação direta da Igreja nos negócios do Estado. 
Para Tomás de Aquino, a política é uma condição divina. A cidade é feita para o indivíduo 
(conforme Aristóteles). A Igreja, como instituição divina, precisa participar da formação política, 
ou seja, a Igreja precisa fazer parte do Estado. (Páginas 90-91). 
 B Tomás de Aquino busca resgatar os princípios comunitários do cristianismo primitivo 
e defende a democracia como a melhor forma de governo, inspirada na democracia 
direta ateniense. 
 C Considera o homem como um animal político, mas um animal que pode desvirtuar-se 
e corromper-se. A tirania estaria justificada como necessária para se controlar as 
paixões humanas para reestabelecer a normalidade nas relações políticas. 
 D A distinção entre cidade terrena e cidade de Deus. As leis terrenas foram dadas por 
Deus. A vida em comunidade inicia-se no plano terreno e só se realiza no plano 
metafísico. 
 E A separação entre os elementos terrenos e os elementos divinos. Cabe à Igreja 
cuidar da paz espiritual e da orientação moral e, ao Estado, cuidar da administração 
dos negócios públicos. 
 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MAQUIAVEL, N. ​O Príncipe. Capítulo XV​. 
Apud SADEK, Maria Teresa. Os Clássicos da Política. Volume 1. Ática. São Paulo: 2002, p. 36 e 37. 
 
 
Antes de Maquiavel, podemos afirmar que a cidade e a vida pública eram analisadas em 
termos ideais ou religiosos. Após Maquiavel, a política é entendida em termos “realistas”. 
 
 
Tendo como base a sua leitura do livro da disciplina, Filosofia Política​, leia as assertivas 
abaixo e assinale a alternativa que corresponde a filosofia política de Maquiavel. 
 
 
I.O ser humano é, dentre outras coisas, dissimulado e desonesto, ou seja, ávido por poder. 
 
II. A política deve ser o espaço do bem comum, da vontade geral e da virtude. . 
 
 
III. O príncipe é uma metáfora do governante. O príncipe deve saber se manter no poder. A 
força e a astúcia são fundamentos do poder. 
 
 
IV.Maquiavel não possui uma teoria de Estado. Está interessado num conjunto de 
procedimentos que possam fazer com que o príncipe governe de forma estável. 
 
 
V.Um príncipe deve governar pela legitimidade, honra e nobreza. Do contrário, pode ser 
removido pelos seus súditos. A soberania popular é a fonte de poder político. 
 
 
Estão corretas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
Questão 10/10 - Filosofia Política 
Segue a definição da especificidade do poder político presente no trecho Dicionário da 
Política. 
 
 
“[...] ​podemos distinguir três grandes classes no âmbito de um conceito amplíssimo do poder. 
Estas classes são: o poder econômico, o poder ideológico e o poder político [...] o poder político 
 A I, II e III 
 B I e IV 
 C II e V 
 D III, IV e V 
 E I, III e IV 
Você acertou! 
Para Maquiavel, a sociedade é resultado de conflitos, disputas e interesses que se manifestam 
nos desejos e paixões do homem que é, dentre outras coisas, dissimulado e desonesto. 
Maquiavel apresenta uma teoria de gestão para cidade, não uma teoria acabada de Estado. 
Sua preocupação é com a estabilidade das relações. (Páginas 109-113). 
se baseia na posse dos instrumentos mediante os quais se exerce a força física (as armas de 
toda a espécie e potência): é o poder que coage no sentido mais estrito da palavra”. 
 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOBBIO, N. MATEUCCI, N. PASQUINO, G. 
Dicionário de Política de A a Z​. UNB. Brasília: 1998, p 955. 
 
 
Partindo das distintas definições de política apresentadas no livro de Filosofia Política, 
identifique as frases corretas. 
 
 
I- No sentido aristotélico o fim último da política é a realização, no espaço público, da felicidade 
humana. 
 
 
II- A política e o Estado podem ser entendidos como elemento de força, legítima ou não, 
defendida por Hegel. 
 
 
III- Em Aristóteles, o uso da força deve ser empregado com a finalidade de assegurar a ordem 
estatal, necessária para a realização humana. 
 
 
IV- O poder de direito, na teoria contratualista, está associado à legitimidade, essa baseada na 
preservação dos direitos naturais dos indivíduos. 
 
 
V- O poder político distingue-se do poder ideológico ou econômico, poisquem o exerce 
monopoliza instrumentos de coação em uma determinada comunidade. 
 
 
Marque a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
 
 
 
Questão 1/10 - Filosofia Política 
 A II, III e V 
 B I, III, IV e V. 
 C II e V 
 D II e III 
 E I, IV e V 
Você acertou! 
A política tem como fim último a felicidade humana. Essa perspectiva Aristotélica pode incorrer 
no idealismo se desconsideramos os instrumentos de poder (de coação) visão essa numa 
perspectiva maquiavélica. A concepção de legitimidade do poder (presente nas teorias 
contratualistas, ainda que interpretadas de maneira diferente em autores como Hobbes e 
Rousseau) está pautada numa ideia de preservação da vida e a felicidade no bem comum. 
(Página 179-181). 
 
Observe o desenho abaixo, que representa a homogeneização e massificação do ser 
humano. 
 
 
Disponível em: <http://yogui.co/10-estrategias-de-manipulacao-em-massa-utilizadas-diariamente-contra-voce/> Acesso em 
26 jun. 2016. 
 
 
A existência de massas ajuda a explicar o fenômeno do totalitarismo no século XX, 
conforme analisado por Hannah Arendt. A legitimação da barbárie no século XX, por 
meio do totalitarismo, só foi possível, segundo a autora, porque as massas agiram de 
forma passiva. Assinale a alternativa correta que corresponde aos requisitos 
necessários para o totalitarismo, segundo Hannah Arendt e com o que foi apresentado 
no livro Filosofia Política: 
Nota: 0.0 
 
Questão 2/10 - Filosofia Política 
Leia a passagem de texto da obra de Marx, sobre definição de mercadoria: 
 
 
“A riqueza das sociedades em que domina o modo de produção capitalista apresenta-se 
como uma “imensa acumulação de mercadorias”. [...] A mercadoria é, antes de tudo, um 
objeto exterior, uma coisa que, pelas suas propriedades, satisfaz necessidades humanas 
de qualquer espécie. Que essas necessidades tenham a sua origem no estômago ou na 
fantasia, a sua natureza em nada altera a questão[...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, Karl. O Capital: crítica da 
economia política. Civilização Rio de Janeiro: Brasileira,1980. 
 
 
 A Pessoas que negam a ação na esfera pública, que negam a política. 
Para Arendt, a massa pode se configurar como neutra, indiferente aos problemas 
sociais e políticos da esfera pública. Tal neutralidade é a recusa da liberdade no sentido 
de agir conscientemente. Segundo Arendt, citada na página 216 do livro Filosofia 
Política: “devido ao seu número ou à sua indiferença, ou a uma mistura de ambos, não 
se pode integrar numa organização baseada no interesse comum, seja partido político, 
organização profissional ou sindicato de trabalhadores. Potencialmente, as massas 
existem em qualquer país e constituem a maioria das pessoas neutras e politicamente 
indiferentes, que nunca se filiam a um partido e raramente exercem o poder de voto”. 
 B O entusiasmo em se seguir seus líderes. 
 C O patriotismo ou nacionalismo. 
 D As pessoas ativas e participativas na esfera pública, dispostas a sacrifícios. 
 E Uma crise econômica que precede uma crise política. 
O ponto de partida da análise de Marx sobre o capitalismo é a mercadoria. A partir da 
leitura do livro Filosofia Política, assinale a alternativa correta sobre o que Marx quer 
dizer com fetiche da mercadoria. 
 
I. O domínio de uma classe social sobre outra. 
 
II. O desejo que existe na sociedade em se ter mais poder sobre outros. 
 
 
III. Cria-se a ilusão de que as mercadorias adquirem um poder sobre as pessoas. 
 
IV. A projeção de supostas características e propriedades a um objeto. 
 
V. Ilusão no capitalismo que todos podem ter acesso aos bens de consumo. 
 
 
São corretas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 A II, III e V 
 B II e V 
 
Questão 3/10 - Filosofia Política 
Considere o seguinte extrato de texto de Hobbes, sobre a distinção entre lei de natureza, 
direito e lei: 
 
 
“Uma lei de natureza é um preceito ou regra geral, estabelecido pela razão, mediante o 
qual se proíbe a um homem a fazer tudo o que possa destruir sua vida ou privá-lo dos 
meios necessários para preservá-la [...] Porque embora os que tem tratado desse 
assunto costumem confundir ​jus e ​lex​, o ​direito e a ​lei​, é necessário distingui-los um do 
outro. Pois o direito consiste na liberdade de fazer ou de omitir, ao passo que a lei 
determina ou obriga a uma dessas duas coisas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBBES, T. Leviatã Apud RIBEIRO, 
Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In WEFFORT, F. (org) Os Clássicos da Política (volume 1). São Paulo: 
Ática, 2002. p. 54. 
 
Tendo como referências o extrato de texto acima e a leitura do livro Filosofia Política, 
analise as afirmativas a seguir: 
 C III e IV 
Você acertou! 
A sociedade capitalista tem, na superprodução de mercadorias, um elemento que a 
diferencia das sociedades anteriores. O desejo por estas mercadorias vem 
acompanhada por uma ilusão de que as mercadorias adquirem um poder sobre as 
pessoas. É a projeção de supostas características e propriedades a um objeto que, 
aparentemente, passa a ter vida própria. (Páginas 155-157) 
 D III e V 
 E I e II 
 
 
I. Para Hobbes, o ser humano age de forma racional para defender a preservação de sua 
vida e seus interesses. 
 
II. Segundo Hobbes, a natureza humana egoísta e a busca do homem em defender seus 
próprios interesses não são sinônimos de pecado. A lei é que os tornam pecados. 
 
 
III.A visão hobbesiana dialoga com a teorização de Aristóteles sobre o homem ser um 
animal político, naturalmente adaptado à vida na cidade. 
 
IV. Apesar de diferentes, Maquiavel e Hobbes de um lado e Aristóteles e Rousseau de 
outro, representam perspectivas opostas sobre a natureza humana e a política. 
 
V. Em Hobbes, o direito só passa a existir após a pactuação (ou contrato social) e a 
fundação do Estado. 
Nota: 10.0 
 A I, II e V 
 B II, III e IV 
 
Questão 4/10 - Filosofia Política 
Leia o trecho da obra A Política de Aristóteles: 
 
 
“O homem é por sua natureza [...] um animal feito para a sociedade civil. Assim, mesmo 
que não tivéssemos necessidade uns dos outros, não deixaríamos de viver juntos. [...] 
Mas não é apenas para viver juntos, mas sim para bem viver juntos que se fez o Estado 
[...] e não há nenhuma dúvida de que a verdadeira Cidade (a que não o é somente de 
nome) deve estimar acima de tudo a virtude”. 
 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Aristóteles. A Política. Martins Fontes. 
São Paulo: 1998, p 53-54. 
 
 
 C I, II e IV 
Você acertou! 
A visão hobbesiana dialoga com a perspectiva política de Maquiavel, pois, para ambos 
os pensadores políticos, a teorização política de Aristóteles, com ênfase à concepção 
de homem como ​animal político​, é uma abstração teórica que não se sustenta no 
mundo político. Diante disso, segundo Hobbes, é preciso que o estado de natureza seja 
suplantado pelo Estado contratual civil. Em outros termos, que os homens abram mão 
de sua liberdade incondicional em nome da organização civil, ou, em uma melhor 
definição, no asseguramento da vida e da propriedade privada. (Página 116-117). 
 D I, IV e V 
 E III e V 
Aristóteles consideraque o homem é animal político, social por excelência. Com base no 
extrato de texto anterior e na sua leitura do livro-base Filosofia Política, é correto afirmar 
que, no pensamento do autor: 
 
I. O Estado surgiu em meio aos conflitos entre as classes sociais visando garantir a 
ordem social da classe dominante. 
 
II. A cidade é o espaço da felicidade, a educação é o instrumento de se chegar a justiça 
distributiva, aquela que se baseia no desenvolvimento da virtude de cada cidadão. 
 
 
III. A forma de governo não é o critério para Aristóteles e sim o critério axiológico (de 
valor) que devem ter como parâmetro o bem comum. 
 
IV. Um governo constitucional (politeia) só é possível se este conseguir conciliar os 
antagonismos que podem degenerar numa oligarquia ou numa democracia. 
 
V. A vida na cidade, o bem comum, a coisa pública, torna-se efetiva quando os cidadãos 
da pólis grega superarem as diferenças de classe e vivendo um socialismo natural. 
 
 
Estão corretas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 A I e V 
 
Questão 5/10 - Filosofia Política 
Segue a definição da especificidade do poder político presente no trecho Dicionário da 
Política. 
 
 
“[...] podemos distinguir três grandes classes no âmbito de um conceito amplíssimo do 
poder. Estas classes são: o poder econômico, o poder ideológico e o poder político [...] o 
poder político se baseia na posse dos instrumentos mediante os quais se exerce a força 
física (as armas de toda a espécie e potência): é o poder que coage no sentido mais 
estrito da palavra”. 
 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOBBIO, N. MATEUCCI, N. PASQUINO, 
G. Dicionário de Política de A a Z. UNB. Brasília: 1998, p 955. 
 B II, III e IV 
Você acertou! 
A filosofia política de Aristóteles é centrada na discussão do homem como animal 
político e postula que é possível, por meio da educação, uma cidade justa, isto é, 
promover a felicidade de todos os indivíduos, na qual cada um desempenha sua 
virtude, independentemente de sua condição de cidadão ou não cidadão. E por isso, 
para Aristóteles, formas degeneradas de governo (tirania, oligarquia e democracia) são 
aquelas que deixam de visar a felicidade e o bem comum, inviabilizando o projeto de, 
com relação a cidade, realizar o sentido da existência humana. (Páginas 65-67). 
 C II, III e V 
 D I e IV 
 E II e V 
 
 
Partindo das distintas definições de política apresentadas no livro de Filosofia Política, 
identifique as frases corretas. 
 
 
I- No sentido aristotélico o fim último da política é a realização, no espaço público, da 
felicidade humana. 
 
 
II- A política e o Estado podem ser entendidos como elemento de força, legítima ou não, 
defendida por Hegel. 
 
 
III- Em Aristóteles, o uso da força deve ser empregado com a finalidade de assegurar a 
ordem estatal, necessária para a realização humana. 
 
 
IV- O poder de direito, na teoria contratualista, está associado à legitimidade, essa 
baseada na preservação dos direitos naturais dos indivíduos. 
 
 
V- O poder político distingue-se do poder ideológico ou econômico, pois quem o exerce 
monopoliza instrumentos de coação em uma determinada comunidade. 
 
 
Marque a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
Questão 6/10 - Filosofia Política 
Leia o fragmento do livro O Príncipe de Maquiavel: 
 
 
“Resta-nos agora ver de que forma deve um príncipe proceder para com os amigos e os 
súditos [...] Na verdade, quem num mundo cheio de perversos pretende seguir em tudo 
os ditames da bondade, caminha inevitavelmente para a própria perdição. [...] um 
príncipe desejoso de conservar-se no poder tem de aprender os meios de não ser bom e 
a fazer uso ou não deles, conforme as necessidades”. 
 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Capítulo 
XV. Apud SADEK, Maria Teresa. Os Clássicos da Política. Volume 1. Ática. São Paulo: 2002, p. 36 e 37. 
 A II, III e V 
 B I, III, IV e V. 
 C II e V 
 D II e III 
 E I, IV e V 
Você acertou! 
A política tem como fim último a felicidade humana. Essa perspectiva Aristotélica pode 
incorrer no idealismo se desconsideramos os instrumentos de poder (de coação) visão 
essa numa perspectiva maquiavélica. A concepção de legitimidade do poder (presente 
nas teorias contratualistas, ainda que interpretadas de maneira diferente em autores 
como Hobbes e Rousseau) está pautada numa ideia de preservação da vida e a 
felicidade no bem comum. (Página 179-181). 
 
 
Antes de Maquiavel, podemos afirmar que a cidade e a vida pública eram analisadas em 
termos ideais ou religiosos. Após Maquiavel, a política é entendida em termos 
“realistas”. 
 
 
Tendo como base a sua leitura do livro da disciplina, Filosofia Política, leia as assertivas 
abaixo e assinale a alternativa que corresponde a filosofia política de Maquiavel. 
 
 
I.O ser humano é, dentre outras coisas, dissimulado e desonesto, ou seja, ávido por 
poder. 
 
II. A política deve ser o espaço do bem comum, da vontade geral e da virtude. . 
 
 
III. O príncipe é uma metáfora do governante. O príncipe deve saber se manter no poder. 
A força e a astúcia são fundamentos do poder. 
 
 
IV.Maquiavel não possui uma teoria de Estado. Está interessado num conjunto de 
procedimentos que possam fazer com que o príncipe governe de forma estável. 
 
 
V.Um príncipe deve governar pela legitimidade, honra e nobreza. Do contrário, pode ser 
removido pelos seus súditos. A soberania popular é a fonte de poder político. 
 
 
Estão corretas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
Questão 7/10 - Filosofia Política 
Leia o trecho abaixo, do Manifesto Comunista de Marx e Engels. 
 
 
“A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das 
lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestre de 
corporação e aprendiz, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, 
têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada; uma guerra que terminou 
sempre, ou por uma transfor​mação revolucionária da sociedade inteira, ou pela 
destrui​ção das duas classes em luta. [...] A sociedade burguesa moderna, que brotou 
 A I, II e III 
 B I e IV 
 C II e V 
 D III, IV e V 
 E I, III e IV 
Você acertou! 
Para Maquiavel, a sociedade é resultado de conflitos, disputas e interesses que se 
manifestam nos desejos e paixões do homem que é, dentre outras coisas, dissimulado 
e desonesto. Maquiavel apresenta uma teoria de gestão para cidade, não uma teoria 
acabada de Estado. Sua preocupação é com a estabilidade das relações. (Páginas 
109-113). 
das ruí​nas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classe. Não fez senão 
substituir novas classes, novas condições de opressão, novas formas de luta às que 
exis​tiram no passado”. [...] 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, K.;ENGELS, F. Manifesto 
Comunista. São Paulo: Boitempo Editoria, 2005.p. 40. 
 
 
Segundo os autores e de acordo com o que você leu no livro-base, Filosofia Política, o 
conceito de “luta de classes” significa: 
Nota: 10.0 
 
 A A inevitável diferença de riquezas entre pobres e ricos na sociedadecapitalista. 
 B Um conflito social surgido modernamente na sociedade capitalista entre a 
burguesia e o proletariado. 
 C Um conflito social permanente e insuperável em qualquer momento histórico 
em toda a história. 
 D Uma relação de opressão e exploração tendo por base a propriedade privada 
dos meios de produção. 
Você acertou! 
a luta de classes sintetiza um conflito social entre opressores e oprimidos, no qual os 
opressores são os detentores dos meios de produção (poder econômico) e que, 
automaticamente detêm o poder político. A luta de classes não surgiu no capitalismo, 
mas nesse sistema no qual as duas classes em conflito são a burguesia e o 
proletariado.(Páginas 154-155) 
 E Surgiu da exploração da mais valia sobre o proletariado, sendo este quem 
produz a riqueza de fato. 
Questão 8/10 - Filosofia Política 
Segue trecho abaixo do livro A Cidade de Deus de Santo Agostinho: 
 
 
“Também é preciso falar da Cidade da Terra, na sua ânsia de domínio, que, embora os 
povos se lhe submetam, se torna escrava da sua própria ambição de domínio. [...] É 
desta Cidade da Terra que surgem os inimigos dos quais tem que ser defendida a cidade 
de Deus”. 
 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AGOSTINHO, Santo. A Cidade de Deus. 
Segunda parte. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa: 1996. p. 98-99 Disponível em: 
<http://charlezine.com.br/wp-content/uploads/Cidade-de-Deus-Agostinho.pdf> Acesso em: 18 jun.2016. 
 
 
Sobre o livro A Cidade de Deus de Santo Agostinho e com base na leitura do livro da 
disciplina, Filosofia Política, é correto afirmar: 
Nota: 10.0 
 A O autor defende que os assuntos relativos à religiosidade são da esfera privada, 
ao passo que a arte da política é assunto da esfera pública e papel. 
 B A cidade da Terra é antecipa em definitivo a vida celestial. 
 C A Cidade de Deus inspira a vida na cidade da Terra. 
Você acertou! 
Na obra A cidade de Deus, existem duas cidades, uma cidade divina e uma cidade 
terrena. A divina cidade de Deus é onde o homem encontra a sua realização, ou seja, 
realiza-se como pessoa, uma vez que ele, o homem volta para Deus. Não se tratade 
morrer e subir aos céus, mas viver no mundo. Existe um caráter político, a construção 
de uma vida virtuosa, uma vida com Deus no plano terreno. (Página 84). 
 
Questão 9/10 - Filosofia Política 
Leia o seguinte fragmento de texto, que resume a importância da filosofia política de 
Lutero: 
 
 
“A importância de Martinho Lutero como pensador reside no fato de ter contribuído 
decisivamente para o desencadeamento da Reforma que quebrou a unidade do 
cristianismo ocidental. Ao romper a unidade da Igreja Cristã Ocidental, Lutero e seus 
seguidores buscaram também novos fundamentos para a concepção de Estado, governo 
e poder político, tendo efeitos até nossos dias”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VIEIRA, Paulo Henrique. A filosofia 
política de Martinho Lutero. Disponível em: 
<http://periodicos.est.edu.br/index.php/estudos_teologicos/article/view/608/562>. Acesso em: 10 jun. 2016. 
 
 
De acordo com o exposto no livro da disciplina, Filosofia Política, assinale a frase abaixo 
que corresponde à filosofia política de Lutero: 
Nota: 10.0 
 D Agostinho defende que a cidade da Terra representa a esperança de uma vida 
melhor e que a Cidade de Deus está num plano ideal e fora do alcance dos 
homens. 
 E Cidade de Deus era o nome que Agostinho deu a construção da sede da Igreja 
Católica no Vaticano. 
 A As cidades nascem dos amores, quer dizer, os homens estão unidos a partir 
daquilo que eles são capazes de amar. 
 B A submissão à vontade de Deus e à Igreja. A Igreja, como instituição divina, 
precisa participar da formação política, ou seja, precisa fazer parte do Estado. 
 
Questão 10/10 - Filosofia Política 
Considere a citação abaixo: 
 
“[...] os filósofos políticos dos séculos XVII e XVIII basearam suas teorias do Estado na 
natureza humana, no comportamento individual e na relação entre os indivíduos [...] É 
nesse contexto, portanto, que se desenvolveu a teoria do Estado liberal, baseada nos 
direitos individuais e na ação do Estado de acordo com o “bem comum” a fim de 
controlar as paixões dos homens [...]” 
 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARNOY, Martin. Estado e Teoria 
Política. Campinas: Papirus, 2011. p. 23-24. 
 
 
Com base na leitura do livro Filosofia Política, são considerados integrantes de uma 
tradição liberal-contratualista: 
Nota: 10.0 
 C Só a vontade geral pode dirigir as forças do Estado de acordo com a finalidade 
de sua instituição, que é o bem comum. 
 D Não se edifica a paz com a construção de igrejas, mas com o uso legal e 
legítimo do poder, poder esse que vem de Deus. 
Você acertou! 
Para Lutero, no texto “Autoridade Secular”, o poder é do príncipe e não do chefe da 
Igreja. Por isso, Lutero diz que, toda autoridade emana de Deus e não da Igreja. Se o 
príncipe tem poder, foi Deus quem lhe confiou e não a Igreja. (Página 93) 
 E O governo civil é o remédio acertado para os inconvenientes do estado de 
natureza. 
Questão 1/10 - Filosofia Política 
Observe o desenho abaixo, que representa a homogeneização e massificação do ser 
humano. 
 
 A Maquiavel e Hobbes. 
 B Platão e Aristóteles. 
 C Rousseau e Aristóteles. 
 D Hobbes e Rousseau. 
Você acertou! 
Hobbes e Rousseau são considerados liberais-contratualistas pois suas respectivas 
filosofias estão assentadas no sentido lógico, na razão de ser do Estado. O que há de 
comum entre esses filósofos é que eles partem da análise do homem em estado de 
natureza, isto é, antes de qualquer sociabilidade, quando desfrutaria de todas as coisas, 
realizaria todos os seus desejos. Esse estado de natureza degeneraria em um estado de 
guerra. O que faria o homem abandonar esse estado de conflito é um pacto entre os 
cidadãos para se submeterem ao Estado. O adjetivo liberal nos autores está baseado na 
noção de direitos individuais que devem ser protegidos pelo Estado. (Páginas 123-131). 
 E Lutero e Calvino. 
 
Disponível em: <http://yogui.co/10-estrategias-de-manipulacao-em-massa-utilizadas-diariamente-contra-voce/> Acesso em 
26 jun. 2016. 
 
 
A existência de massas ajuda a explicar o fenômeno do totalitarismo no século XX, 
conforme analisado por Hannah Arendt. A legitimação da barbárie no século XX, por 
meio do totalitarismo, só foi possível, segundo a autora, porque as massas agiram de 
forma passiva. Assinale a alternativa correta que corresponde aos requisitos 
necessários para o totalitarismo, segundo Hannah Arendt e com o que foi apresentado 
no livro Filosofia Política: 
Nota: 0.0 
 A Pessoas que negam a ação na esfera pública, que negam a política. 
Para Arendt, a massa pode se configurar como neutra, indiferente aos problemas 
sociais e políticos da esfera pública. Tal neutralidade é a recusa da liberdade no sentido 
de agir conscientemente. Segundo Arendt, citada na página 216 do livro Filosofia 
Política: “devido ao seu número ou à sua indiferença, ou a uma mistura de ambos, não 
se pode integrar numa organização baseada no interesse comum, seja partido político,organização profissional ou sindicato de trabalhadores. Potencialmente, as massas 
existem em qualquer país e constituem a maioria das pessoas neutras e politicamente 
indiferentes, que nunca se filiam a um partido e raramente exercem o poder de voto”. 
 
Questão 2/10 - Filosofia Política 
Leia a passagem de texto da obra de Marx, sobre definição de mercadoria: 
 
 
“A riqueza das sociedades em que domina o modo de produção capitalista apresenta-se 
como uma “imensa acumulação de mercadorias”. [...] A mercadoria é, antes de tudo, um 
objeto exterior, uma coisa que, pelas suas propriedades, satisfaz necessidades humanas 
de qualquer espécie. Que essas necessidades tenham a sua origem no estômago ou na 
fantasia, a sua natureza em nada altera a questão[...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, Karl. O Capital: crítica da 
economia política. Civilização Rio de Janeiro: Brasileira,1980. 
 
 
O ponto de partida da análise de Marx sobre o capitalismo é a mercadoria. A partir da 
leitura do livro Filosofia Política, assinale a alternativa correta sobre o que Marx quer 
dizer com fetiche da mercadoria. 
 
I. O domínio de uma classe social sobre outra. 
 
II. O desejo que existe na sociedade em se ter mais poder sobre outros. 
 B O entusiasmo em se seguir seus líderes. 
 C O patriotismo ou nacionalismo. 
 D As pessoas ativas e participativas na esfera pública, dispostas a sacrifícios. 
 E Uma crise econômica que precede uma crise política. 
 
 
III. Cria-se a ilusão de que as mercadorias adquirem um poder sobre as pessoas. 
 
IV. A projeção de supostas características e propriedades a um objeto. 
 
V. Ilusão no capitalismo que todos podem ter acesso aos bens de consumo. 
 
 
São corretas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 A II, III e V 
 B II e V 
 C III e IV 
Você acertou! 
A sociedade capitalista tem, na superprodução de mercadorias, um elemento que a 
diferencia das sociedades anteriores. O desejo por estas mercadorias vem 
acompanhada por uma ilusão de que as mercadorias adquirem um poder sobre as 
pessoas. É a projeção de supostas características e propriedades a um objeto que, 
aparentemente, passa a ter vida própria. (Páginas 155-157) 
 D III e V 
 
Questão 3/10 - Filosofia Política 
Considere o seguinte extrato de texto de Hobbes, sobre a distinção entre lei de natureza, 
direito e lei: 
 
 
“Uma lei de natureza é um preceito ou regra geral, estabelecido pela razão, mediante o 
qual se proíbe a um homem a fazer tudo o que possa destruir sua vida ou privá-lo dos 
meios necessários para preservá-la [...] Porque embora os que tem tratado desse 
assunto costumem confundir ​jus e ​lex​, o ​direito e a ​lei​, é necessário distingui-los um do 
outro. Pois o direito consiste na liberdade de fazer ou de omitir, ao passo que a lei 
determina ou obriga a uma dessas duas coisas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBBES, T. Leviatã Apud RIBEIRO, 
Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In WEFFORT, F. (org) Os Clássicos da Política (volume 1). São Paulo: 
Ática, 2002. p. 54. 
 
Tendo como referências o extrato de texto acima e a leitura do livro Filosofia Política, 
analise as afirmativas a seguir: 
 
 
I. Para Hobbes, o ser humano age de forma racional para defender a preservação de sua 
vida e seus interesses. 
 
II. Segundo Hobbes, a natureza humana egoísta e a busca do homem em defender seus 
próprios interesses não são sinônimos de pecado. A lei é que os tornam pecados. 
 
 
 E I e II 
III.A visão hobbesiana dialoga com a teorização de Aristóteles sobre o homem ser um 
animal político, naturalmente adaptado à vida na cidade. 
 
IV. Apesar de diferentes, Maquiavel e Hobbes de um lado e Aristóteles e Rousseau de 
outro, representam perspectivas opostas sobre a natureza humana e a política. 
 
V. Em Hobbes, o direito só passa a existir após a pactuação (ou contrato social) e a 
fundação do Estado. 
Nota: 10.0 
 
Questão 4/10 - Filosofia Política 
 A I, II e V 
 B II, III e IV 
 C I, II e IV 
Você acertou! 
A visão hobbesiana dialoga com a perspectiva política de Maquiavel, pois, para ambos 
os pensadores políticos, a teorização política de Aristóteles, com ênfase à concepção 
de homem como ​animal político​, é uma abstração teórica que não se sustenta no 
mundo político. Diante disso, segundo Hobbes, é preciso que o estado de natureza seja 
suplantado pelo Estado contratual civil. Em outros termos, que os homens abram mão 
de sua liberdade incondicional em nome da organização civil, ou, em uma melhor 
definição, no asseguramento da vida e da propriedade privada. (Página 116-117). 
 D I, IV e V 
 E III e V 
Leia o trecho da obra A Política de Aristóteles: 
 
 
“O homem é por sua natureza [...] um animal feito para a sociedade civil. Assim, mesmo 
que não tivéssemos necessidade uns dos outros, não deixaríamos de viver juntos. [...] 
Mas não é apenas para viver juntos, mas sim para bem viver juntos que se fez o Estado 
[...] e não há nenhuma dúvida de que a verdadeira Cidade (a que não o é somente de 
nome) deve estimar acima de tudo a virtude”. 
 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Aristóteles. A Política. Martins Fontes. 
São Paulo: 1998, p 53-54. 
 
 
Aristóteles considera que o homem é animal político, social por excelência. Com base no 
extrato de texto anterior e na sua leitura do livro-base Filosofia Política, é correto afirmar 
que, no pensamento do autor: 
 
I. O Estado surgiu em meio aos conflitos entre as classes sociais visando garantir a 
ordem social da classe dominante. 
 
II. A cidade é o espaço da felicidade, a educação é o instrumento de se chegar a justiça 
distributiva, aquela que se baseia no desenvolvimento da virtude de cada cidadão. 
 
 
III. A forma de governo não é o critério para Aristóteles e sim o critério axiológico (de 
valor) que devem ter como parâmetro o bem comum. 
 
IV. Um governo constitucional (politeia) só é possível se este conseguir conciliar os 
antagonismos que podem degenerar numa oligarquia ou numa democracia. 
 
V. A vida na cidade, o bem comum, a coisa pública, torna-se efetiva quando os cidadãos 
da pólis grega superarem as diferenças de classe e vivendo um socialismo natural. 
 
 
Estão corretas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
Questão 5/10 - Filosofia Política 
 A I e V 
 B II, III e IV 
Você acertou! 
A filosofia política de Aristóteles é centrada na discussão do homem como animal 
político e postula que é possível, por meio da educação, uma cidade justa, isto é, 
promover a felicidade de todos os indivíduos, na qual cada um desempenha sua 
virtude, independentemente de sua condição de cidadão ou não cidadão. E por isso, 
para Aristóteles, formas degeneradas de governo (tirania, oligarquia e democracia) são 
aquelas que deixam de visar a felicidade e o bem comum, inviabilizando o projeto de, 
com relação a cidade, realizar o sentido da existência humana. (Páginas 65-67). 
 C II, III e V 
 D I e IV 
 E II e V 
Segue a definição da especificidade do poder político presente no trecho Dicionário da 
Política. 
 
 
“[...] podemos distinguir três grandes classes no âmbito de um conceito amplíssimo do 
poder.Estas classes são: o poder econômico, o poder ideológico e o poder político [...] o 
poder político se baseia na posse dos instrumentos mediante os quais se exerce a força 
física (as armas de toda a espécie e potência): é o poder que coage no sentido mais 
estrito da palavra”. 
 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOBBIO, N. MATEUCCI, N. PASQUINO, 
G. Dicionário de Política de A a Z. UNB. Brasília: 1998, p 955. 
 
 
Partindo das distintas definições de política apresentadas no livro de Filosofia Política, 
identifique as frases corretas. 
 
 
I- No sentido aristotélico o fim último da política é a realização, no espaço público, da 
felicidade humana. 
 
 
II- A política e o Estado podem ser entendidos como elemento de força, legítima ou não, 
defendida por Hegel. 
 
 
III- Em Aristóteles, o uso da força deve ser empregado com a finalidade de assegurar a 
ordem estatal, necessária para a realização humana. 
 
 
IV- O poder de direito, na teoria contratualista, está associado à legitimidade, essa 
baseada na preservação dos direitos naturais dos indivíduos. 
 
 
V- O poder político distingue-se do poder ideológico ou econômico, pois quem o exerce 
monopoliza instrumentos de coação em uma determinada comunidade. 
 
 
Marque a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 A II, III e V 
 B I, III, IV e V. 
 C II e V 
 D II e III 
 E I, IV e V 
Você acertou! 
A política tem como fim último a felicidade humana. Essa perspectiva Aristotélica pode 
incorrer no idealismo se desconsideramos os instrumentos de poder (de coação) visão 
essa numa perspectiva maquiavélica. A concepção de legitimidade do poder (presente 
nas teorias contratualistas, ainda que interpretadas de maneira diferente em autores 
como Hobbes e Rousseau) está pautada numa ideia de preservação da vida e a 
felicidade no bem comum. (Página 179-181). 
 
Questão 6/10 - Filosofia Política 
Leia o fragmento do livro O Príncipe de Maquiavel: 
 
 
“Resta-nos agora ver de que forma deve um príncipe proceder para com os amigos e os 
súditos [...] Na verdade, quem num mundo cheio de perversos pretende seguir em tudo 
os ditames da bondade, caminha inevitavelmente para a própria perdição. [...] um 
príncipe desejoso de conservar-se no poder tem de aprender os meios de não ser bom e 
a fazer uso ou não deles, conforme as necessidades”. 
 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Capítulo 
XV. Apud SADEK, Maria Teresa. Os Clássicos da Política. Volume 1. Ática. São Paulo: 2002, p. 36 e 37. 
 
 
Antes de Maquiavel, podemos afirmar que a cidade e a vida pública eram analisadas em 
termos ideais ou religiosos. Após Maquiavel, a política é entendida em termos 
“realistas”. 
 
 
Tendo como base a sua leitura do livro da disciplina, Filosofia Política, leia as assertivas 
abaixo e assinale a alternativa que corresponde a filosofia política de Maquiavel. 
 
 
I.O ser humano é, dentre outras coisas, dissimulado e desonesto, ou seja, ávido por 
poder. 
 
II. A política deve ser o espaço do bem comum, da vontade geral e da virtude. . 
 
 
III. O príncipe é uma metáfora do governante. O príncipe deve saber se manter no poder. 
A força e a astúcia são fundamentos do poder. 
 
 
IV.Maquiavel não possui uma teoria de Estado. Está interessado num conjunto de 
procedimentos que possam fazer com que o príncipe governe de forma estável. 
 
 
V.Um príncipe deve governar pela legitimidade, honra e nobreza. Do contrário, pode ser 
removido pelos seus súditos. A soberania popular é a fonte de poder político. 
 
 
Estão corretas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 A I, II e III 
 B I e IV 
 C II e V 
 D III, IV e V 
 
Questão 7/10 - Filosofia Política 
Leia o trecho abaixo, do Manifesto Comunista de Marx e Engels. 
 
 
“A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das 
lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestre de 
corporação e aprendiz, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, 
têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada; uma guerra que terminou 
sempre, ou por uma transfor​mação revolucionária da sociedade inteira, ou pela 
destrui​ção das duas classes em luta. [...] A sociedade burguesa moderna, que brotou 
das ruí​nas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classe. Não fez senão 
substituir novas classes, novas condições de opressão, novas formas de luta às que 
exis​tiram no passado”. [...] 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, K.;ENGELS, F. Manifesto 
Comunista. São Paulo: Boitempo Editoria, 2005.p. 40. 
 
 
Segundo os autores e de acordo com o que você leu no livro-base, Filosofia Política, o 
conceito de “luta de classes” significa: 
Nota: 10.0 
 E I, III e IV 
Você acertou! 
Para Maquiavel, a sociedade é resultado de conflitos, disputas e interesses que se 
manifestam nos desejos e paixões do homem que é, dentre outras coisas, dissimulado 
e desonesto. Maquiavel apresenta uma teoria de gestão para cidade, não uma teoria 
acabada de Estado. Sua preocupação é com a estabilidade das relações. (Páginas 
109-113). 
 A A inevitável diferença de riquezas entre pobres e ricos na sociedade capitalista. 
 
Questão 8/10 - Filosofia Política 
Segue trecho abaixo do livro A Cidade de Deus de Santo Agostinho: 
 
 
“Também é preciso falar da Cidade da Terra, na sua ânsia de domínio, que, embora os 
povos se lhe submetam, se torna escrava da sua própria ambição de domínio. [...] É 
desta Cidade da Terra que surgem os inimigos dos quais tem que ser defendida a cidade 
de Deus”. 
 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AGOSTINHO, Santo. A Cidade de Deus. 
Segunda parte. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa: 1996. p. 98-99 Disponível em: 
<http://charlezine.com.br/wp-content/uploads/Cidade-de-Deus-Agostinho.pdf> Acesso em: 18 jun.2016. 
 B Um conflito social surgido modernamente na sociedade capitalista entre a 
burguesia e o proletariado. 
 C Um conflito social permanente e insuperável em qualquer momento histórico 
em toda a história. 
 D Uma relação de opressão e exploração tendo por base a propriedade privada 
dos meios de produção. 
Você acertou! 
a luta de classes sintetiza um conflito social entre opressores e oprimidos, no qual os 
opressores são os detentores dos meios de produção (poder econômico) e que, 
automaticamente detêm o poder político. A luta de classes não surgiu no capitalismo, 
mas nesse sistema no qual as duas classes em conflito são a burguesia e o 
proletariado.(Páginas 154-155) 
 E Surgiu da exploração da mais valia sobre o proletariado, sendo este quem 
produz a riqueza de fato. 
 
 
Sobre o livro A Cidade de Deus de Santo Agostinho e com base na leitura do livro da 
disciplina, Filosofia Política, é correto afirmar: 
Nota: 10.0 
 
Questão 9/10 - Filosofia Política 
Leia o seguinte fragmento de texto, que resume a importância da filosofia política de 
Lutero: 
 
 
 A O autor defende que os assuntos relativos à religiosidade são da esfera privada, 
ao passo que a arte da política é assunto da esfera pública e papel.

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