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1 CENTRO DE ENSINO TÉCNICO - CENTEC CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM GISELLY OLIVEIRA MELLO MEDEIROS CARLIANE DA SILVA SALES IRAIDES DAVI CAVALCANTE THIFANY YORANA RAMOS PERES DA SILVA TRABALHO: HERPES SIMPLES, HERPES ZOSTE E BOTOLISMO MANAUS / AMAZONAS 2020 2 CENTRO DE ENSINO TÉCNICO - CENTEC NOME DO CURSO TÉCNICO GISELLY OLIVEIRA MELLO MEDEIROS CARLIANE DA SILVA SALES IRAIDES DAVI CAVALCANTE THIFANY YORANA RAMOS PERES DA SILVA TRABALHO: HERPES SIMPLES, HERPES ZOSTE E BOTOLISMO. Trabalho avaliativo apresentado como requisito para cumprimento e obtenção de nota da disciplina de Microbiologia e Parasitologia. MANAUS / AMAZONAS 2020 3 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO..........................................................................................4 2- TEMA DO TRABALHO............................................................................5 2.1 HERPES SIMPLES....................................................................................5 2.2 HERPES GENITAL:...................................................................6 2.2.1 SI NTOMAS:............................................................................6 2.2.2 TRATAMENTO DO HERPES GENITAL.............................6 2.3 HERPES ZOSTE:.............................................................7 2.3.1 SINTOMAS.............................................................7 2.3.2 TRATAMENTO:.....................................................7 2.3.3 PREVENÇÃO:........................................................7 2.4 BOTULISMO.............................................................................................8 2.4.1 TRANSMISSÃO:.................................................................8 2.4.2 TRATAMENTO....................................................................8 2.4.3 PREVENÇÃO:......................................................................8 3. CONCLUSÃO...................................................................................................9 4. REFERÊNCIAS...............................................................................................10 4 1. INTRODUÇÃO O herpes simples orofacial (HSO) – tanto em sua forma primária quanto recorrente – é uma infecção de prevalência considerável no mundo. Esta prevalência na população pediátrica, por sua vez, não é menos significativa. Etimologicamente, sabemos que o termo ‘herpes’ provém do grego antigo, que significa ‘rastejar’, ‘arrastar-se’. As lesões do herpes genital e oral são decorrentes de infecção pelo vírus herpes simples. O vírus herpes simples tipo 1 (HSV-1) ou herpes vírus humano 1 (HHV-1), é o agente etiológico principal das lesões vesiculares da região orofacial, enquanto o vírus herpes simples 2 (HSV-2), ou herpes vírus humano 2 (HHV-2) é a causa principal das lesões na região genital. Entretanto, o HSV-1 pode levar a lesões na região genital e, embora mais raro, o HSV2 pode ser manifestado na região orofacial. As infecções pelos vírus herpes simples (HSV-1 e HSV-2) representam as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns a nível global, alcançando um soro prevalência de 80% em adultos, e apresentam um amplo espectro de acometimento clínico. Esperamos, com esta revisão atualizada da literatura, abordando os aspectos clínicos da infecção por HSV-1, incluindo epidemiologia, etiologia, manifestações clínicas, métodos diagnósticos e tratamentos, bem como uma breve descrição da imunogênica da infecção pelo HSV-1, contribuir para o conhecimento sobre o HSO e seu manejo médico-clínico. O HSV-1 permanece incubado ou latente nas terminações nervosas do corpo de onde ele sai e percorre um caminho até chegar à pele quando ocorre a sua reativação. O fato de permanecer latente no organismo do indivíduo uma vez infectado, podendo ocorrer à reativação do vírus é uma característica dos herpes vírus. 5 DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA. 2. TEMA DO TRABALHO: 2.1 - Herpes simples: E uma infecção causada pelo vírus herpes humano (HSV 1 e 2) que se caracteriza pelo aparecimento de pequenas bolhas agrupadas, em especial nos lábios e nos genitais. A grande maioria dos casos é causada pelo HSV-2, embora a prevalência do HSV-1 encontre-se em ascensão, principalmente na população jovem, devido à prática de sexo oral. A infecção por HSV-2 é um problema mundial, e se calcula que haja no mundo 400 milhões de pessoas infectadas. A irrupção das lesões cutâneas – pequenas bolhas cheias de líquido claro ou amarelado que formam crostas quando se rompem – é precedida por alguns sintomas locais como coceira, ardor, agulhadas, formigamento e que desaparecem em uma semana aproximadamente. No caso especifico do herpes genital, podem ocorrer febre e ardor ao urinar. Algumas pessoas se referem também à sensação de choque, sintoma explicado pela afinidade desse vírus com as terminações nervosas. A primeira infecção costuma ser mais grave e o restabelecimento completo, mais demorado. Nas recidivas, os sintomas são os mesmos, mas menos intensos. Manter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regularmente, evitar ficar muito tempo exposto ao sol, usar filtro solar, atenuar o estresse e tratar qualquer outra doença de forma adequada são hábitos que você deve adotar para se prevenir das crises do herpes. 6 Não existe uma cura para herpes, mas a doença é autolimitada – ou seja, desaparece à medida que o sistema imune do indivíduo se recupera. De qualquer jeito, durante as crises infecciosas, o objetivo principal é diminuir o desconforto na área afetada. Assim, aplicar gelo sobre as lesões ajuda, porque a temperatura fria alivia a dor e auxilia na recuperação. A herpes é uma doença altamente contagiosa que se pega através do contato direto com a ferida dos herpes da pessoa infectada e pode ocorrer através do beijo, no banheiro, pela roupa ou até mesmo pelo ar, no caso dos herpes zoster. A herpes é uma doença altamente contagiosa que se pega através do contato direto com a ferida dos herpes da pessoa infectada e pode ocorrer através do beijo, no banheiro, pela roupa ou até mesmo pelo ar, no caso dos herpes zoster. 2.2 HERPES GENITAL: Herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível de alta prevalência, causada pelo vírus do herpes simples (HSV), que provoca lesões na pele e nas mucosas dos órgãos genitais masculinos e femininos. Herpes genital é uma doença sexualmente transmissível de alta prevalência, causada pelo vírus do herpes simples (HSV), que provoca lesões na pele e nas mucosas dos órgãos genitais masculinos e femininos. Uma vez dentro de um organismo, dificilmente esse vírus será eliminado, porque se aproveita do material fornecido pelas células do hospedeiro para sua replicação. Além disso, como se esconde dentro das raízes nervosas, o sistema imunológico não tem acesso a ele. 7 O tipo 2, que acomete principalmente a região genital, ânus e nádegas. O período de incubação varia de dez a quinze dias após a relação sexual com o/a portador/a do vírus, que pode ser transmitido mesmo na ausência das lesões cutâneas ou quando elas já estão cicatrizadas. 2.2.1 - Sintomas: Ardor; Coceira (prurido); Formigamento; Gânglios inflamados. Em seguida surgem as bolhas características do herpes. São pequenas vesículasque se distribuem em forma de buquê nos genitais masculinos e femininos. Às vezes, elas estão presentes dentro do meato uretral ou, por contiguidade, podem atingir a região anal e perianal, de onde se disseminam se o sistema imunológico estiver debilitado. Fatores que podem desencadear crises de herpes genital Traumas na região genital; Exposição ao sol; Alterações hormonais, incluindo as que podem ocorrer no período menstrual; Fadiga; Febre; Uso de corticoides. 2.2.2 - Tratamento do herpes genital 8 O aciclovir é a principal droga usada para o tratamento do herpes genital. Ele necessita da ação enzimática do vírus para destruí-lo ou impedir que mantenha sua cadeia de replicação. No entanto, quando o vírus está recolhido no gânglio neural, esse remédio não faz efeito. A melhor maneira de prevenir a doença é usar preservativo nas relações sexuais e evitar múltiplos parceiros 2.3 HERPES ZOSTE: Herpes zoster, chamada popularmente de cobreiro, é causado pelo Varicela zoster vírus (VZV) ou herpes vírus humano tipo 3, o mesmo que causa a varicela. A varicela ocorre com maior frequência na infância e resulta da infecção primária. Já o herpes zoster é mais comum no idoso, e tem origem na reativação do vírus após a primeira ocorrência de varicela. Várias condições estão associadas ao aparecimento do herpes zoster, como baixa imunidade, câncer, trauma local, cirurgias da coluna e sinusite frontal. Os idosos mostram uma diminuição da imunidade ao vírus, o que explica sua maior ocorrência após a quinta década. 2.3.1 – SINTOMAS: A dor é o sintoma mais importante no herpes zoster. Ela costuma preceder o aparecimento das lesões e pode persistir por várias semanas ou meses após a resolução das lesões. A complicação é conhecida por neurite pós-herpética. A característica mais marcante da doença é a distribuição e localização da erupção, que costuma ocorrer do mesmo lado do corpo, não atravessando a linha média. As lesões consistem em vesículas dispostas em trajeto linear, acometendo frequentemente o tronco, a face ou os membros. O diagnóstico costuma ser clínico. No estágio pré-lesão pode ser confundido com outras causas de dor localizada, no entanto, quando a erupção aparece, o diagnóstico é quase sempre óbvio. 2.3.2 – TRATAMENTOS: 9 Os principais objetivos do tratamento são limitar a extensão, duração e gravidade da doença na sua fase aguda e aliviar a neuralgia pós-herpética, com emprego de analgésicos e drogas antivirais, que devem ser iniciados precocemente. No caso de surgimento de lesão de herpes zoster na região centro facial, acometendo nariz e olhos, deve-se procurar o médico imediatamente, pois pode ser necessária internação para medicação venosa, a fim de evitar complicações como cegueira ou meningite. 2.3.3 – PREVENÇÃO: A vacina contra herpes zoster é indicada para pessoas com mais de 50 anos, reduzindo o risco de ocorrência em cerca de 50%. Uma vacina contra catapora, tomada na infância, também pode minimizar o risco de desenvolver herpes zoster. 2.4 BOTULISMO: O botulismo é uma doença rara e potencialmente fatal causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. A doença começa com fraqueza, visão turva, sensação de cansaço e dificuldade para falar. Estes podem então ser seguidos pela fraqueza dos braços, dos músculos do peito e pernas. A doença, normalmente, não afeta a consciência ou causa uma febre. 2.4.1 – TRANSMISSÃO 10 O botulismo pode ser transmitido de várias maneiras diferentes. Os esporos das bactérias que causam são comuns no solo e na água e produzem a toxina botulínica quando expostos a baixos níveis de oxigênio e determinadas temperaturas. O botulismo de origem alimentar acontece quando o alimento que contém a toxina ingerida. O botulismo infantil acontece quando a bactéria se desenvolve no intestino e libera toxina. Isso normalmente ocorre em crianças com menos de seis meses de idade, como mecanismos de proteção desenvolver depois que o tempo. O botulismo por ferimentos é encontrado mais frequentemente entre aqueles que injetam drogas de rua. Nesta situação, os esporos entram em uma ferida, e na ausência de oxigênio, podem liberar a toxina. Ele não é transmitido diretamente entre as pessoas. O diagnóstico é confirmado pela identificação de toxinas ou das bactérias na pessoa em questão 2.4.2 – TRATAMENTO: O tratamento é feito com uma antitoxina. Para aqueles que perdem a sua capacidade de respirar por conta própria, a ventilação mecânica pode ser necessária por meses. Antibióticos podem ser usados para botulismo por ferimentos e a óbito ocorre em 5 a 10% das pessoas. O botulismo também afeta muitos outros animais 2.4.3 – PREVENÇÃO: A prevenção é, principalmente, através de uma apropriada preparação de alimentos. A toxina, apesar de não ser um organismo, é destruída por aquecimento a mais de 85 °C (185 °F<) durante mais de 5 minutos. O mel pode conter o organismo, e por esta razão, não deve ser consumido por crianças menores de 12 meses. 11 3. CONCLUSÃO Concluísse que não se sabe bem o que provoca as recorrências, mas pensa-se que estas ocorram quando há uma fragilidade do sistema imunitário, como stress intenso, exposição solar exagerada, ocorrência de outras infeções ou lesões na pele. Dadas as características deste vírus a prevenção da transmissão torna-se difícil, uma vez que pode acontecer mesmo na ausência de lesões visíveis. No entanto, existem alguns cuidados que se pode ter. O vírus herpes são responsáveis pelo herpes labial e pelo herpes genital. Esta infeção tem algumas características e evolução particulares e apesar de não existir uma cura, há vários cuidados que podem minimizar as consequências da infeção. Alguns hábitos podem ser recomendados: -Manter hábitos de vida saudáveis e sono adequado; -Evitar exposição solar exagerada e utilizar cremes com fator de proteção ultravioleta elevado uma vez que as queimaduras solares podem precipitar recorrências; -Comportamentos sexuais seguros e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. -Evitar que a pele com lesões toque noutras pessoas; -Utilizar lenços descartáveis para secar as lesões e descartar imediatamente; -Não utilizar toalhas comuns; -Evitar dar beijos se estiver com lesões labiais; -Evitar relações sexuais se tiver lesões genitais, uma vez que mesmo com utilização de preservativo, pode não haver cobertura de todas as lesões; -Ter especial cuidado com populações com risco de infeções mais graves como os idosos, pessoas gravemente doentes, crianças, pessoas com problemas imunitários. 12 4. REFERÊNCIAS Autor: SBD – Associação Brasileira de dermatologia Titulo: O que é herpes? Endereço eletrônico: https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e- problemas/herpes-zoster/97/ Data de acesso: 02 de novembro de 2020 Autor: Dr Drauzio Varella Título: Herpes simples Endereço eletrônico: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/herpes-simples/ Data de acesso: 02 de novembro de 2020