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CAROLINA FOGAÇA DE CASTRO – 3173784 
INARA PATRICIA DE O. SANTOS – 3120270 
JULYANE HESPANHA TAIMOSO – 5526494 
MARIANA RODRIGUES – 1436729 
MARIANE COSTA BIASI – 8403978 
RENATA MENDES - 5334845 
 
 
PROCESSO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGIA 
 
 
Atividade da disciplina de Processo de 
Avaliação Psicológica ao 4º B semestre do 
curso para obtenção do título de 
graduação em Psicologia apresentado à 
FMU. 
 
Prof. Rosani. 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
 
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CAROLINA FOGAÇA DE CASTRO – 3173784 
INARA PATRICIA DE O. SANTOS – 3120270 
JULYANE HESPANHA TAIMOSO – 5526494 
MARIANA RODRIGUES – 1436729 
MARIANE COSTA BIASI – 8403978 
RENATA MENDES - 5334845 
 
 
 
 
PROCESSO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
 
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SUMÁRIO: 
 
1. CASO HIPOTÉTICO .................................................................................... 5 
2. TESTES LEVANTADOS PARA O CASO .................................................... 8 
3. RELATÓRIO PSICOLÓGICO ...................................................................... 9 
4. CASO CLINICO Nº1 ................................................................................... 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. CASO HIPOTÉTICO 
 
Caso jurídico envolvendo a morte do pai que foi assassinado pela filha de 15 
anos. 
 
Avaliando: Sophia de Castro Santos .Idade: 15 anos. 
Mãe: Jacira de Castro Silva 
Pai: José Marcos Santos 
A avaliação foi solicitada pelo juiz para verificação das faculdades mentais da 
acusada. 
A queixa principal foi o assassinato do pai, para verificação do estado 
psicológico da menina. 
Histórico pessoal, familiar e de doença: 
Adolescente, com 15 anos, com histórico de desmaios durante a infância, 
família totalmente desestruturada, não cria laços com outras pessoas do 
seu círculo social, problemas com violência verbal e física desde a infâncias, 
ausência da mãe em sua criação. 
História do Avaliando: 
Sophia de 15 anos, natural de uma cidade do interior de São Paulo, onde 
nasceu e cresceu com a sua família. Os pais casaram-se assim que 
descobriram a gravidez, em meio a uma relação cheia de conflitos, na qual, 
assim que a mãe teve a criança e saiu do hospital, abandonou sua família, 
sendo criada apenas pelo pai. 
Teve alguns episódios de desmaio durante sua segunda infância, porém não 
foi levada ao médico para ser averiguado de fato o que acontecia com a 
criança. 
Sophia tinha muita dificuldade de fazer amigos, e sofria muito bullying pelas 
colegas de escola. No princípio ouvia calada as agressões verbais, porém 
depois de um tempo, passou a enfrentar e começou a gerar medo nas colegas, 
que foram obrigadas a parar com as provocações. 
 
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Como mudava muito de endereço, tinha uma grande dificuldade em criar laços, 
tanto com professores, como com os adolescentes de sua escola. Ela nunca foi 
uma pessoa feliz em frequentar as aulas e ter que conviver com os alunos da 
escola. Ela gostava muito de jogar futebol com os meninos, uma vez que lá ela 
poderia gritar, empurrar, xingar e extravasar toda sua raiva e frustração a qual 
ela dizia ser muito grande em quase toda parte do tempo. Chegou até passar 
por um teste após o olheiro de um time vê-la jogando, porém foi vetada após 
um acesso de raiva durante uma partida. 
Os parentes dela possuíam muito ciúmes do relacionamento dela e do pai com 
seus avós paternos. A casa era sustentada pelo pai que morava com a filha na 
casa dos avós, e ele passava a maior parte do tempo trabalhando uma vez que 
seus pais, já eram aposentados. 
Quando não estava na escola, ela cozinhava e limpava a casa para sua vó que 
com a idade já não conseguia mais fazer isso com tanta rapidez e eficácia. A 
jovem contava que passava todo tempo que estava fora da escola com os seus 
avós já que seu pai não a autorizava ficar saindo para a rua. “Meu pai tem 
muito medo de que algo acontecesse como ser sequestrada ou que me 
roubassem no meio da rua”. 
Ela relatou que desde muito nova era espancada pelo pai (começou com3/ 4 
anos). Os parentes confirmar esses relatos. Diziam que não podiam interferir 
pois cada vez que fizeram isso o pai ficou ainda mais violento e ia paracima de 
quem fizesse. Mesmo quando os avós iam se intrometer, 
eram escorraçados para fora da própria casa, e tinham que passar um tempo 
na casa de outro dos filhos; algumas vezes conseguiam contornar e parar os 
espancamentos, porém muitas vezes eram barrados, com a desculpa que eles 
também fizeram isso com os filhos, então não poderiam palpitar na educação 
que ele dava para a própria filha. Com os constantes relatos de violência física, 
os próprios avos, recomendaram que ela saísse de casa, fugisse, nem que 
fosse para morar na rua, mas para que parasse de apanhar gratuitamente do 
pai. O pai alcoólatra muitas vezes acordava a filha que já estava dormindo com 
pontapés e socos. Ela dormia com várias roupas e cobertas para diminuir a 
dor que as pancadas a faziam sentir. Algumas outras vezes ela era acordada 
com ele passando a mão em suas partes intimas, e tentava mudar de posição 
 
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para ver se cessava, porém ele continuava. Outras vezes, enquanto bebia, ele 
a queimava com o seu cigarro, dizendo que ela era propriedade dele, e que 
ninguém poderia mudar isso. Questionada por ainda dormir junto com o pai, ela 
relatou que ainda acreditava que poderia ganhar um pouco de carinho paterno, 
mesmo com os problemas dele. 
Durante a psicoterapia, demonstrou diversas vezes o quanto de ódio e 
frustrações carregava acerca de seu pai e seus avós. Também foi descoberto, 
que, durante a noite, ela chupava chupeta para dormir, e que isso era 
estimulado pelo papai dela, que dizia que ela sempre seria o bebezinho dele, 
que ele sempre teria que ser responsável por ela, que ela jamais sairia do 
ladinho do papai. 
Ela narra que uma das vezes que estava no banheiro, o pai beijou- a na boca, 
e quando ela reagiu, tentando fugir, acabou tomando um tapa na cara e sendo 
xingada. Depois desse dia, ela começou a pensar em como poderia acabar 
com aquela situação. O pai chegou bêbado de cair pelas tabelas, ela 
aproveitou a situação para colocar na bebida dele um sedativo (mais conhecido 
como boa noite cinderela), que havia comprado na rua a um tempo, e quando o 
pai desacordou ela pegou o canivete que ele andava no bolso e esfaqueou ele 
até a sua raiva passar. Ainda limpou todo o corpo e o quarto onde aconteceu o 
assassinato para que não ficasse nenhum resquício da presença do pai. Rolou 
o corpo dele escada abaixo, e tentou esconder na garagem dos avós. A perícia 
que acompanhou o corpo do pai, ainda achou marcas de cigarros no corpo do 
pai, idênticas a que a menina carregava em seu corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. TESTES LEVANTADOS PARA O CASO 
 
Para os testes com a Sophia, utilizaremos testes projetivos, o TAT, o HTP e 
também o desenho da família. O TAT é um teste de personalidade e seria ideal 
para revelar impulsos, emoções, conflitos e complexos da personalidade dela, 
coisas que as vezes conscientemente não sai ou não se pode admitir. 
Utilizaria também o HTP (house Tree person) com o objetivo de compreender 
alguns aspectos de personalidade também porém com enfoque principal na 
forma que ela interage com as pessoas e o ambiente a sua volta. Visualizar os 
conflitos mais comuns no cotidiano dela e também os que ficam mais 
submersos nos pensamentos. Por último o teste desenho da família para 
analisar como é a percepção da Sophia da sua família e o lugar que ela ocupa 
nela. 
 
 
 
 
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3. RELATÓRIO PSICOLÓGICO 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
Autor/Relator– Mariana Rodrigues (CRP 06/1436729) 
Renata Mendes (RA 5334845) 
Julyane Hespanha (RA 5526494) 
Mariane Biase (RA 8043978) 
Carolina Fogaça (RA 3173784) 
Inara Patricia (RA 3120270) 
 
Interessados: 
Supremo
Tribunal Federal 
 
 Finalidade: Avaliação psicológica para melhor compreensão do funcionamento 
psicológico do paciente Sophia de Castro Santos, visando contribuir para 
melhor verificação das faculdades mentais da acusada. 
 
DESCRIÇÃO DA DEMANDA: 
A avaliação foi solicitada pelo juiz para verificação das faculdades mentais da 
acusada. Pois a mesma é acusada do assassinato do pai. 
 
 PROCEDIMENTO: 
Foram realizadas cinco sessões, nos dias 12, 13, 20, 25 e 26 de setembro de 
2020, na Clínica Escola de Psicologia FMU, São Paulo-SP, com a duração de, 
aproximadamente, duas horas cada sessão. A primeira sessão foi destinada à 
uma entrevista inicial com a paciente; a segunda, terceira e quarta sessões 
foram destinadas para aplicação dos seguintes testes psicológicos: TAT- teste 
de apercepção temática, HTP (house, tree person) e também o desenho da 
família (administrado e interpretado conforme o Sistema Compreensivo). No 
 
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dia 03 de outubro do mesmo ano foi realizada a entrevista devolutiva, bem 
como a entrega do relatório escrito. 
 
 ANÁLISE 
ENTREVISTA INICIAL COM O EXAMINANDO 
O paciente veio à primeira sessão sozinha e conversou com a examinadora. 
Foi apresentado o contrato de avaliação psicológica, esclarecidas todas as 
dúvidas referentes ao processo e após a concordância expressa verbalmente 
pela paciente. Quando questionada se sabia o motivo de estar ali iniciou-se a 
entrevista de anamnese. Sophia mostrou-se muito tensa, iniciou relatando que 
os pais casaram-se assim que descobriram a gravidez, em meio a uma relação 
cheia de conflituosa, a qual desde muito cedo ela não teve a participação da 
mãe em seu desenvolvimento e crescimento. Teve alguns episódios de 
desmaio durante sua segunda infância, porém não foi levada ao médico. 
Sophia tinha muita dificuldade de fazer amigos, e sofria bullying pelas colegas 
de escola. No princípio ouvia calada as agressões verbais, porém depois de 
um tempo, passou a enfrentar e começou a gerar medo nas colegas, que foram 
obrigadas a parar com as provocações. 
Como mudava muito de endereço, tinha uma grande dificuldade em criar laços, 
tanto com professores, como com os adolescentes de sua escola. Ela nunca foi 
uma pessoa feliz em frequentar as aulas e ter que conviver com os alunos da 
escola. Ela gostava muito de jogar futebol com os meninos, uma vez que lá ela 
poderia gritar, empurrar, xingar e extravasar toda sua raiva e frustração a qual 
ela dizia ser muito grande em quase toda parte do tempo. Chegou até passar 
por um teste após o olheiro de um time vê-la jogando, porém foi vetada após 
um acesso de raiva durante uma partida. 
Os parentes dela possuíam muito ciúmes do relacionamento dela e do pai com 
seus avós paternos. A casa era sustentada pelo pai que morava com a filha na 
casa dos avós, e ele passava a maior parte do tempo trabalhando uma vez que 
seus pais, já eram aposentados. 
 
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Quando não estava na escola, ela cozinhava e limpava a casa para sua vó que 
com a idade já não conseguia mais fazer isso com tanta rapidez e eficácia. A 
jovem contava que passava todo tempo que estava fora da escola com os seus 
avós já que seu pai não a autorizava sair sozinha. 
Ela relatou que desde muito nova sofria violência verbal e física de seu pai é 
que mesmo assim sempre buscava receber amor e carinho do mesmo. 
Finalizou contando o que aconteceu que fez ela chegar até a aqui atualmente, 
como se fosse um breve resumo de sua vida e como ela se sente com toda 
essa situação. 
 
 TESTE DE TAT E HTP 
Nas primeiras sessões da avaliação, a examinanda apresentou muita tensão, 
irritabilidade, com ansiedade, pensamento negativo e pensamento 
autodestrutivo em relação ao pai. Passado o período de tensão, procedeu os 
testes buscando a investigação dos campos de percepção familiar, inteligência, 
memória e personalidade. 
No teste de percepção familiar demonstrou desarmonia familiar, introversão, 
grande insegurança e sentimento de inferioridade. Ficou claro o distanciamento 
familiar e/ou desvalorização dos membros. No desenvolver dos testes ficou 
claro a falta de vontade de viver. A avaliação da personalidade foi feita a partir 
dos testes de HTP (house-tree-person) , TAT (teste de apercepção temática) e 
o desenho da família. Ela demonstrou em todos os testes total conhecimento 
da realidade vivida. Os principais traços encontrados foram: introversão, 
imaturidade, agressividade, falta de objetivos e interesses, oscilação de humor. 
A avaliação de inteligência, os resultados obtidos foram grande capacidade 
intelectual. Os desenhos são traços marcantes de situações ocorridas no 
cotidiano dela 
 
CONCLUSÃO 
 
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Através dos dados analisados no psicodiagnóstico, mostra-se traços marcantes 
de agressividade, inferioridade, com dificuldade de ordem social e afetiva, 
pensamentos auto-destrutivos e oscilação de humor. 
Diagnostico: o paciente apresenta transtorno de personalidade anti-social CID 
10 F60.2,,depressão CID 10- F32.2, ansiedade CID 10 F 41.2. 
 
ENCAMINHAMENTOS 
 
De acordo com o resultado dos testes e também todo histórico de vida da 
Sophia, acredito que seria ideal o encaminhamento a um médico de 
adolescente(pediatra), ao ginecologista para avaliar possíveis danos físicos, 
ao neurologista para uma avaliação e exames mais detalhados, o 
acompanhamento terapêutico e o encaminhamento para o psiquiatra com o 
objetivo de levantamento da necessidade de medicamentos para um 
tratamento eficaz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. CASO CLINICO Nº1 
 
A escola encaminhou Clara para uma avaliação Psicológica devido à queda do 
desempenho escolar, com muitas faltas sem justificativa e afastamento do ciclo 
social na escola. 
Segundo relatório da escola: Clara é uma menina de 12 anos, vive com a sua 
mãe solteira e seu irmão mais novo de 3 anos fruto de outro relacionamento, 
seus pais são divorciados, a mãe possui sua guarda e aos fins de semana ela 
passa um tempo com o pai, nota-se que essa separação foi um dos motivos de 
seu rendimento escolar decair pois a relação entre os pais não acabou bem. 
Clara encontrar-se em uma fase onde passa por mudanças e conflitos acerca 
do seu corpo, o que pode contribuir para o afastado do seu ciclo social. Clara 
relata na escola que a mãe dá mais atenção para o irmão em seu tempo livre e 
nenhuma atenção para ela, pois trabalha muito. Conta também que a mãe 
deixa a responsabilidade de cuidar do irmão para ela na maior parte do tempo. 
 
Os levantamentos apontados pelos integrantes do grupo, foram: 
 
1.O que mudou na rotina da clara? 
2.Qual o motivo dessas faltas? 
3.O que ela sente em relação a separação dos pais? 
4.O que ela sente pela obrigação de cuidar do irmão? 
5.Clara mora com o padrasto? 
6.Como era a relação com a mãe antes da chegada do irmão? 
7.O que ela sente em relação ao tratamento da mãe com o irmão? 
8.A mesma gosta de passar tempo com o pai no fim de semana, como é essa 
relação? 
9.Qual a relação dela com a mãe, e o que mudou desde a separação com o 
pai, e o mesmo com o pai.. 
10.O que ela sente de acordo com as transformações que ela está 
passando?(Adolescência) 
11.Como foi a gestação de Clara e primeira infância da mesma? 
12.Como é a relação dela com o irmão? 
13.. Entender se houve advertencias, dificuldades nas matérias que ela mais 
gosta e menos gosta? 
14.Qul a rotina dela? 
15.Como ficou a relação dos pais após a separação? 
 
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16.Como é a relação da mesma com os alunos e professores? 
17.Quem são os amigos de escola? 
18.Como era o ambiente familiar antes da separação?

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