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Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Site: www.inbraep.com.br CAPACITAÇÃO EM NR-35 Trabalho em Altura Módulo: BÁSICO Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. 2014 http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 2 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO DO CURSO ........................................................................................................ 7 2 NORMAS E REGULAMENTAÇÕES DO MTE .................................................................................. 8 2.1 Normas Regulamentadoras........................................................................................................ 8 2.2 Normas Regulamentares envolvidas no Trabalho em Altura. ..................................................... 9 2.2.1 NR 01 Disposições Gerais ....................................................................................................................... 9 2.2.2 NR 06 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ................................................................................. 9 2.2.3 NR 08 Edificações ................................................................................................................................... 9 2.2.4 NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais .................................... 10 2.2.5 NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção ..................................... 10 2.3 Apresentação da Norma Regulamentadora Nº 35 .................................................................... 10 35.2. Responsabilidades ................................................................................................................ 10 35.3. Capacitação e Treinamento .................................................................................................. 11 35.4. Planejamento, Organização e Execução ............................................................................... 12 35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem ...................... 15 35.6. Emergência e Salvamento .................................................................................................... 16 Glossário ........................................................................................................................................ 16 ANEXO I ............................................................................................................................................ 18 ACESSO POR CORDAS ................................................................................................................... 18 1. Campo de Aplicação ............................................................................................................... 18 2. Execução das atividades ......................................................................................................... 18 3. Equipamentos e cordas ........................................................................................................... 19 4. Resgate ................................................................................................................................... 20 5. Condições impeditivas............................................................................................................. 20 3 ANÁLISE DE RISCOS .................................................................................................................... 21 3.1 Conceitos Básicos .................................................................................................................... 21 3.1.1 Perigo .................................................................................................................................................... 21 3.1.2 Risco ...................................................................................................................................................... 21 3.1.3 Análise de Riscos................................................................................................................................... 22 3.1.4 Avaliação de riscos................................................................................................................................ 22 3.1.5 Gerenciamento de Riscos ..................................................................................................................... 22 3.1.6 Níveis de risco ....................................................................................................................................... 22 3.2 Desenvolvimento de estudos de análise de riscos ................................................................... 22 3.2.1 Caracterização da empresa .................................................................................................................. 23 3.2.2 Identificação de perigos ....................................................................................................................... 23 3.2.3 Estimativa de consequências e de vulnerabilidade .............................................................................. 25 3.2.4 Estimativa de frequências .................................................................................................................... 26 3.2.5 Estimativa de riscos .............................................................................................................................. 26 3.2.6 Avaliação e gerenciamento de riscos ................................................................................................... 26 3.3 Procedimentos para Trabalhos em Altura ................................................................................ 26 4 CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS ............................................................................. 29 5 RISCOS POTENCIAIS .................................................................................................................... 30 mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 3 6 MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE .................................................................................. 32 6.1 Escadas, Rampas e Passarelas ............................................................................................... 32 6.1.1 Escadas. ................................................................................................................................................ 32 6.1.2 Rampas e passarelas. ............................................................................................................................ 34 6.2 Medidas de proteção contra quedas de altura .......................................................................... 34 6.3Andaimes e Plataformas de Trabalho .......................................................................................39 6.3.1 Andaimes Simplesmente Apoiados ...................................................................................................... 40 6.3.2 Andaimes Fachadeiros .......................................................................................................................... 41 6.3.3 Andaimes Móveis ................................................................................................................................. 41 6.3.4 Andaimes Em Balanço .......................................................................................................................... 42 6.3.5 Andaimes Suspensos ............................................................................................................................ 42 6.3.6 Andaimes Suspensos Motorizados ....................................................................................................... 45 6.3.7 Plataforma de Trabalho com Sistema de Movimentação Vertical em Pinhão e Cremalheira e Plataformas .................................................................................................................................................... 46 6.3.8 Plataformas por Cremalheira ............................................................................................................... 47 6.3.9 Cadeira Suspensa .................................................................................................................................. 48 6.3.10 Ancoragem.......................................................................................................................................... 49 6.4 Plataformas de Trabalho Aéreo ................................................................................................ 49 6.4.1 Requisitos Mínimos de Segurança ....................................................................................................... 49 6.4.2 Operação .............................................................................................................................................. 50 6.4.3 Manutenção ......................................................................................................................................... 52 6.4.4 Capacitação .......................................................................................................................................... 53 6.4.5 Disposições Finais ................................................................................................................................. 53 6.5 Serviços Em Telhados e Coberturas ........................................................................................ 54 7 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC .................................................................... 56 7.1 Exemplos de EPC .................................................................................................................... 56 7.1.1 Linha de Vida ........................................................................................................................................ 57 8 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI ..................................................................... 58 8.1 Quanto ao EPI cabe ao empregador: ....................................................................................... 59 8.2 Quanto ao EPI cabe ao empregado: ........................................................................................ 59 8.3 Exemplos de EPIs .................................................................................................................... 60 8.3.1 Proteção dos Olhos e Face ................................................................................................................... 60 8.3.2 Proteção da Cabeça .............................................................................................................................. 60 8.3.3 Proteção Auditiva ................................................................................................................................. 61 8.3.6 Vestimentas de Segurança ................................................................................................................... 65 8.3.7 Proteção Respiratória ........................................................................................................................... 65 9 SELEÇÃO, INSPEÇÃO, CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO DOS EPIs .............................. 66 9.1 Cinturão de segurança tipo pára-quedista ................................................................................ 66 9.1.1 Forma de Vestir o Cinturão: ................................................................................................................. 67 mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 4 9.1.2 Ajuste e Travamento das Fivelas: ......................................................................................................... 67 9.1.3 Inspeção do Cinturão ............................................................................................................................ 67 9.1.4 Manutenção do Cinturão...................................................................................................................... 68 9.2 Talabartes ................................................................................................................................ 68 9.2.1 Advertências ......................................................................................................................................... 73 9.2.2 Manutenção e Armazenamento dos Talabartes .................................................................................. 74 9.3 Vara Telescópica ..................................................................................................................... 75 9.3.1 Ancoragem com Vara Telescópica ........................................................................................................ 75 9.3.2 Aplicações ............................................................................................................................................. 76 9.4 Dispositivo trava-quedas Guiados ............................................................................................ 76 9.4.1 Uso Dos Trava-Quedas ......................................................................................................................... 76 9.4.2 Colocação dos trava-quedas ................................................................................................................. 77 9.4.3 Inspeção dos Trava-Quedas Guiados ................................................................................................... 78 9.4.4 Manutenção dos Trava-Quedas Guiados ............................................................................................. 78 9.5 Trava-Quedas Retráteis para Área de Carga ........................................................................... 78 9.5.1 Trabalho em Área de Carga .................................................................................................................. 79 9.5.2 Requisitos Para Instalação Da Linha Horizontal ................................................................................... 82 9.5.3 Uso Dos Trava-Quedas ......................................................................................................................... 83 9.5.4 Trabalhoem Terminal Ferroviário de Abastecimento ......................................................................... 84 9.5.5 Inspeção dos Trava-Quedas .................................................................................................................. 84 9.6 Trava-Queda para Proteção Localizada ................................................................................... 84 9.6.1 Uso do Trava-Queda Retrátil ................................................................................................................ 85 9.7 Trava-Queda Para Espaço Confinado ...................................................................................... 86 9.7.1 Espaço Confinado com Escada ............................................................................................................. 86 9.7.2 Trabalho Em Espaço Confinado Sem Escada ........................................................................................ 91 9.8 Guincho para Pessoas: ............................................................................................................ 92 9.8.1 Instruções de Uso Dos Guinchos .......................................................................................................... 93 9.8.2 Instruções para Inspeção dos Guinchos ............................................................................................... 93 9.8.3 Instruções para Manutenção dos Guinchos ......................................................................................... 93 9.9 Cadeira Suspensa .................................................................................................................... 93 9.9.1 Uso das Cadeiras Suspensas ................................................................................................................. 94 9.9.2 Instrução para Inspeção das Cadeiras .................................................................................................. 95 9.9.3 Instruções para Manutenção das Cadeiras .......................................................................................... 96 9.9.3 Formas de Fixação dos Cabos de Aço e Cordas para Cadeira Suspensa .............................................. 96 9.10 Trabalho em Torres e Estruturas ...................................................................................... 98 9.10.1 Características do Trava-Queda Y Retrátil .......................................................................................... 99 9.10.2 Planejamento do Trabalho ................................................................................................................. 99 mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 5 9.11 Trabalho em Telhados ........................................................................................................... 99 9.11.1 Planejamento do trabalho em Telhado ............................................................................................ 100 9.11.2 Durante o trabalho ........................................................................................................................... 101 9.11.3 Linha de Segurança ........................................................................................................................... 103 9.12 Cabo de Aço ........................................................................................................................ 105 9.12.1 Uso do Cabo de Aço .......................................................................................................................... 105 9.12.2 Inspeção: ........................................................................................................................................... 106 9.12.3 Manutenção: .................................................................................................................................... 107 9.13 Cordas de Segurança .......................................................................................................... 108 9.13.1 Uso das Cordas de Segurança ........................................................................................................... 108 9.13.2 Inspeção: ........................................................................................................................................... 108 9.13.3 Manutenção: .................................................................................................................................... 108 10 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA .................................................................................................... 110 10.1 Conceito e Importância ........................................................................................................ 110 10.2 Tipos de Inspeções .............................................................................................................. 110 10.2.1 Inspeções de Rotina (Diárias) ........................................................................................................... 110 10.2.2 Inspeções Periódicas ........................................................................................................................ 111 10.2.3 Inspeções Especiais Ou Antecipadas ................................................................................................ 111 10.3 Levantamento das Causas dos Acidentes ............................................................................ 111 11 PREVENÇÃO DE ACIDENTES .................................................................................................. 112 11.1 O efeito dominó e os Acidentes de Trabalho ........................................................................ 112 11.1.1 O que se pode fazer para evitar que os acidentes ocorram ? .......................................................... 112 12. ACIDENTES TÍPICOS EM TRABALHOS EM ALTURA ............................................................. 114 13 PRIMEIROS SOCORROS .......................................................................................................... 116 13.1 Procedimentos Gerais .......................................................................................................... 117 13.1.1 Princípios para os Primeiros Socorros: ............................................................................................. 118 13.2 Legislação Sobre o Ato de Prestar Socorro .......................................................................... 118 13.2.1 Aspectos Legais ................................................................................................................................. 118 13.3 Urgências Coletivas ............................................................................................................. 120 13.4 Caixa de Primeiros Socorros ................................................................................................ 120 13.5 Choques Elétricos ................................................................................................................ 120 13.5.1 Procedimentos para choque elétrico ............................................................................................... 121 13.6 Parada Cardiorrespiratória - PCR ......................................................................................... 121 13.6.1 Parada Respiratória ..........................................................................................................................122 13.6.2 Parada Cardíaca ................................................................................................................................ 122 13.6.3 Procedimentos para Parada Cardiorrespiratória ............................................................................. 123 13.6.4 Reanimação Cardiopulmonar (RCP). ................................................................................................ 125 13.6.5 Modo de fazer a massagem cardíaca: .............................................................................................. 126 13.7 Estado de Choque ............................................................................................................... 127 9.7.1 Sinais e sintomas ................................................................................................................................ 127 mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 6 13.7.2 Providencias a serem tomadas ......................................................................................................... 128 13.8 Distúrbios causados pela Temperatura ................................................................................ 129 13.8.1 Queimaduras .................................................................................................................................... 130 13.8.2 Insolação ........................................................................................................................................... 132 13.8.3 Intermação ....................................................................................................................................... 133 13.9 Ferimentos ........................................................................................................................... 134 13.9.1 Contusão ........................................................................................................................................... 134 13.9.2 Escoriações ....................................................................................................................................... 135 13.9.3 Amputações ...................................................................................................................................... 135 13.9.4 Ferimentos no Tórax ......................................................................................................................... 136 13.9.5 Ferimentos no Abdome .................................................................................................................... 137 13.9.6 Ferimentos nos Olhos ....................................................................................................................... 137 13.10 Hemorragia ........................................................................................................................ 138 13.10.1 Hemorragia Externa ........................................................................................................................ 138 13.10.2 Hemorragia Interna ........................................................................................................................ 138 13.10.3 Hemorragia Nasal ........................................................................................................................... 139 13.11 Entorses, Luxações e Fraturas ........................................................................................... 139 13.11.1 Entorse ............................................................................................................................................ 139 13.11.2 Luxações ......................................................................................................................................... 140 13.11.3 Fraturas ........................................................................................................................................... 140 14 TÉCNICAS PARA REMOÇÃO E TRANSPORTE DE ACIDENTADOS ....................................... 142 14.1 Transporte em Maca ............................................................................................................ 142 14.2 Transporte Sem Maca .......................................................................................................... 145 14.2.1 Transporte com Um Socorrista ......................................................................................................... 145 14.2.2 Transporte com Dois Socorristas ...................................................................................................... 146 14.2.3 Transporte com Três Socorristas ...................................................................................................... 146 14.2.4 Transporte com Quatro Socorristas ................................................................................................. 147 15 TELEFONES ÚTEIS ................................................................................................................... 148 mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 7 1 APRESENTAÇÃO DO CURSO O curso de NR-35 do INBRAEP tem como finalidade educar para prática de Segurança do Trabalho em Altura, bem como estabelecer os procedimentos necessários para a realização deste trabalho, visando garantir a segurança e saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. Todos nós sabemos da necessidade de se implantar uma estrutura voltada a prevenção capaz de nortear os riscos de acidentes nas atividades do trabalho em Altura. Neste sentido, procuramos direcionar nossa metodologia, recursos didáticos, etc., em atendimento ao currículo básico para o curso de Trabalho em altura da Norma Regulamentadora, NR – 35 da Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012 e alteração Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014, do Ministério do Trabalho. Ao longo dos tempos, a experiência tem mostrado que a preparação prévia do indivíduo contribui sensivelmente para a melhoria do seu desempenho. No que diz respeito a segurança, os esclarecimentos ao trabalhador quanto as possíveis condições inseguras dos ambientes de trabalho e dos procedimentos seguros que deverá adotar é fundamental para o sucesso de Programa Prevencionista, por estes motivos é fundamental regulamentar os serviços em locais elevados, estabelecendo padrões mínimos de segurança, bem como cumprir exigências legais, visando garantir a segurança física do trabalhador. Com a aplicação do curso de Trabalho em Altura, buscamos promover a combinação indivíduo – cargo - segurança, alicerçando no treinamento, a implantação de conceitos e medidas de prevenção de acidentes no trabalho em Altura. Porém é fundamental que o profissional e o responsável junto com o trabalhador pela atividade façam sempre uma minuciosa análise das condições dostrabalhos que serão realizados, tomando as medidas necessárias para que ocorram com total segurança para o profissional e terceiros. . Diogo Ramon Garcia Stupp Eng de Seg do Trabalho CREA-SC 076981-5 mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 8 2 NORMAS E REGULAMENTAÇÕES DO MTE 2.1 Normas Regulamentadoras Os instrumentos jurídicos de proteção ao trabalhador têm sua origem na Constituição Federal que, ao relacionar os direitos dos trabalhadores, incluiu entre eles a proteção de sua saúde e segurança por meio de normas específicas As Normas Regulamentadoras, também chamadas de “NRs”, foram publicadas pelo Ministério do Trabalho através da Portaria N.° 3.214 em 08 de junho de 1978, com o objetivo de estabelecer os requisitos técnicos e legais sobre os aspectos mínimos de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO). A partir de então, uma série de outras portarias foram editadas pelo Ministério do Trabalho com o propósito de modificar ou acrescentar normas regulamentadoras de proteção ao trabalhador. Assim as NRs regulamentam e fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho no Brasil. As NRs são de observância obrigatória pelas empresas privadas, públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. Elas são elaboradas e modificadas por uma comissão tripartite composta por representantes do governo, empregadores e empregados. As NR são elaboradas e modificadas por meio de Portarias expedidas pelo MTE. A NR-35 Trabalho em Altura estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. Atualmente existem 36 Normas Regulamentadoras que são: NR - 01 - Disposições Gerais NR - 02 - Inspeção Prévia NR - 03 - Embargo ou Interdição NR - 04 - Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho NR - 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes NR - 06 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI NR - 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional NR - 08 - Edificações NR - 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais NR - 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR - 11- Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais NR - 12 - Máquinas e Equipamentos NR - 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão NR - 14 - Fornos NR - 15 - Atividades e Operações Insalubres NR - 16 - Atividades e Operações Perigosas NR - 17 - Ergonomia NR - 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção NR - 19 - Explosivos NR - 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis NR - 21 - Trabalho a Céu Aberto NR - 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração NR - 23 - Proteção Contra Incêndios mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 9 NR - 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho NR - 25 - Resíduos Industriais NR - 26 - Sinalização de Segurança NR - 27- Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB NR - 28 - Fiscalização e Penalidades NR - 29 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário NR - 30 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário NR - 31 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura NR - 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde NR - 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados NR - 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval NR-35 – Trabalho em Altura NR- 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados. 2.2 Normas Regulamentares envolvidas no Trabalho em Altura. Vamos aprender um pouco mais sobre algumas normas que são importantes para o trabalhador que irá desempenhar o trabalho em altura, lembramos que no decorrer do curso iremos nos aprofundar ainda mais nos itens fundamentais, buscando estabelecer um trabalho seguro e com responsabilidade. Agora vamos entender de forma resumida, o que estabelece algumas das principais normas regulamentares do MTE que o trabalhador deve conhecer antes de se aprofundar na NR-35 trabalho em altura. 2.2.1 NR 01 Disposições Gerais Estabelece o campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho Urbano, bem como os direitos e obrigações do Governo, dos empregadores e dos trabalhadores no tocante a este tema específico. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 154 a 159 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. 2.2.2 NR 06 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Estabelece e define os tipos de EPI's a que as empresas estão obrigadas a fornecer a seus empregados, sempre que as condições de trabalho o exigirem, a fim de resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR são os artigos 166 e 167 da CLT. 2.2.3 NR 08 Edificações Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR são os artigos 170 a 174 da CLT. mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 10 2.2.4 NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de infortúnios laborais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR são os artigos 182 e 183 da CLT. 2.2.5 NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamentode organização, que objetivem a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR é o artigo 200 inciso I da CLT. 2.3 Apresentação da Norma Regulamentadora Nº 35 Por se tratar da Norma Regulamentadora numero 35 a mesma se inicia em 35.1 NR-35 TRABALHO EM ALTURA Publicação: Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012 D.O.U. 27/03/12 Alterações/Atualizações Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014 D.O.U. 31/10/83 35.1 Objetivo e Campo de Aplicação 35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. 35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. 35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis. 35.2. Responsabilidades 35.2.1 Cabe ao empregador: a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma; b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT; mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 11 c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura; d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis; e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas; f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle; g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma; h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível; i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura; j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade; k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma. 35.2.2 Cabe aos trabalhadores: a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador; b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma; c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho. 35.3. Capacitação e Treinamento 35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em altura. 35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir: a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura; b) Análise de Risco e condições impeditivas; mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 12 c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle; d) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso; e) Acidentes típicos em trabalhos em altura; f) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros. 35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações: a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho; b) evento que indique a necessidade de novo treinamento; c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias; d) mudança de empresa. 35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme conteúdo programático definido pelo empregador. 35.3.3.2 Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e o conteúdo programático devem atender a situação que o motivou. 35.3.4 Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura podem ser ministrados em conjunto com outros treinamentos da empresa. 35.3.5 A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o horário normal de trabalho. 35.3.5.1 O tempo despendido na capacitação deve ser computado como tempo de trabalho efetivo. 35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho. 35.3.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e assinatura do responsável. 35.3.7.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa. 35.3.8 A capacitação deve ser consignada no registro do empregado. 35.4. Planejamento, Organização e Execução 35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e autorizado. mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 13 35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa. 35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dostrabalhadores que exercem atividades em altura, garantindo que: a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados; b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação; c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais. 35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador. 35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura. 35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia: a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução; b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho de outra forma; c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado. 35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade. 35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco. 35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco. 35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar: a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno; b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho; c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; d) as condições meteorológicas adversas; mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 14 e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda; f) o risco de queda de materiais e ferramentas; g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos; h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas regulamentadoras; i) os riscos adicionais; j) as condições impeditivas; k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador; l) a necessidade de sistema de comunicação; m) a forma de supervisão. 35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no respectivo procedimento operacional. 35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, no mínimo: a) as diretrizes e requisitos da tarefa; b) as orientações administrativas; c) o detalhamento da tarefa; d) as medidas de controle dos riscos características à rotina; e) as condições impeditivas; f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários; g) as competências e responsabilidades. 35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante Permissão de Trabalho. 35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho. 35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade. mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 15 35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter: a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos; b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco; c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações. 35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho. 35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem 35.5.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de ancoragem devem ser especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda. 35.5.1.1 Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos adicionais. 35.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações. 35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem. 35.5.2.2 Deve ser registrado o resultado das inspeções: a) na aquisição; b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem forem recusados. 35.5.2.3 Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, normas internacionais. 35.5.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em sistema de ancoragem. 35.5.3.1 O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela Análise de Risco. 35.5.3.2 O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de exposição ao risco de queda. mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 16 35.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior. 35.5.3.4 É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações: a) fator de queda for maior que 1; b) comprimento do talabarte formaior que 0,9m. 35.5.4 Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências: a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado; b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável; c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização. 35.6. Emergência e Salvamento 35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura. 35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das características das atividades. 35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a emergências. 35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano de emergência da empresa. 35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar. Glossário Absorvedor de energia: dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do trabalhador e sistema de segurança durante a contenção da queda. Análise de Risco - AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e medidas de controle. Atividades rotineiras: atividades habituais, independente da frequência, que fazem parte do processo de trabalho da empresa. Cinto de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolto nas coxas. Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador. mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 17 Equipamentos auxiliares: equipamentos utilizados nos trabalhos de acesso por corda que completam o cinturão tipo paraquedista, talabarte, trava quedas e corda, tais como: conectores, bloqueadores, anéis de cintas têxteis, polias, descensores, ascensores, dentre outros. (Inserido pela Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014). Fator de queda: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do equipamento que irá detê-lo. Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das medidas de proteção, para segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar de forma antecipada. Operação Assistida: atividade realizada sob supervisão permanente de profissional com conhecimentos para avaliar os riscos nas atividades e implantar medidas para controlar, minimizar ou neutralizar tais riscos. (Inserido pela Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014). Permissão de Trabalho - PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de controle visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate. Ponto de ancoragem: ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de dispositivos de segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava-queda e talabartes. Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe. Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no trabalho em altura, específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no trabalho. Sistemas de ancoragem: componentes definitivos ou temporários, dimensionados para suportar impactos de queda, aos quais o trabalhador possa conectar seu Equipamento de Proteção Individual, diretamente ou através de outro dispositivo, de modo a que permaneça conectado em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou queda. Suspensão inerte: situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança, até o momento do socorro. Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador. Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico para sua atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino. Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de segurança para proteção contra quedas. mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 18 ANEXO I ACESSO POR CORDAS (Inserido pela Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014) 1. Campo de Aplicação 1.1 Para fins desta Norma Regulamentadora considera-se acesso por corda a técnica de progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente, assim como para posicionamento no local de trabalho, normalmente incorporando dois sistemas de segurança fixados de forma independente, um como forma de acesso e o outro como corda de segurança utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista. 1.2 Em situações de trabalho em planos inclinados, a aplicação deste anexo deve ser estabelecida por Análise de Risco. 1.3 As disposições deste anexo não se aplicam nas seguintes situações: a) atividades recreacionais, esportivas e de turismo de aventura; b) arboricultura; c) serviços de atendimento de emergência destinados a salvamento e resgate de pessoas que não pertençam à própria equipe de acesso por corda. 2. Execução das atividades 2.1 As atividades com acesso por cordas devem ser executadas: a) de acordo com procedimentos em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes; b) por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas nacionais vigentes de certificação de pessoas; (Vide prazo para implementação no Art. 3ª da Portaria MTE n.º 593/2014) c) por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o supervisor. 2.1.1 O processo de certificação desses trabalhadores contempla os treinamentos inicial e periódico previstos nos subitens 35.3.1 e 35.3.3 da NR-35. 2.2 Durante a execução da atividade o trabalhador deve estar conectado a pelo menos duas cordas em pontos de ancoragem independentes. 2.2.1 A execução da atividade com o trabalhador conectado a apenas uma corda pode ser permitida se atendidos cumulativamente aos seguintes requisitos: a) for evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera um risco superior; mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalhoem Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 19 b) sejam implementadas medidas suplementares, previstas na análise de risco, que garantam um desempenho de segurança no mínimo equivalente ao uso de duas cordas. 3. Equipamentos e cordas 3.1 As cordas utilizadas devem atender aos requisitos das normas técnicas nacionais. 3.2 Os equipamentos auxiliares utilizados devem ser certificados de acordo com normas técnicas nacionais ou, na ausência dessas, de acordo com normas técnicas internacionais. (Vide prazo para implementação no Art. 3ª da Portaria MTE n.º 593/2014) 3.2.1 Na inexistência de normas técnicas internacionais, a certificação por normas estrangeiras pode ser aceita desde que atendidos aos requisitos previstos na norma europeia (EN). 3.3 Os equipamentos e cordas devem ser inspecionados nas seguintes situações: a) antes da sua utilização; b) periodicamente, com periodicidade mínima de seis meses. 3.3.1 Em função do tipo de utilização ou exposição a agentes agressivos, o intervalo entre as inspeções deve ser reduzido. 3.4 As inspeções devem atender às recomendações do fabricante e aos critérios estabelecidos na Análise de Risco ou no Procedimento Operacional. 3.4.1 Todo equipamento ou corda que apresente defeito, desgaste, degradação ou deformação deve ser recusado, inutilizado e descartado. 3.4.2 A Análise de Risco deve considerar as interferências externas que possam comprometer a integridade dos equipamentos e cordas. 3.4.2.1 Quando houver exposições a agentes químicos que possam comprometer a integridade das cordas ou equipamentos, devem ser adotadas medidas adicionais em conformidade com as recomendações do fabricante considerando as tabelas de incompatibilidade dos produtos identificados com as cordas e equipamentos. 3.4.2.2 Nas atividades nas proximidades de sistemas energizados ou com possibilidade de energização, devem ser adotadas medidas adicionais. 3.5 As inspeções devem ser registradas: a) na aquisição; b) periodicamente; c) quando os equipamentos ou cordas forem recusados. 3.6 Os equipamentos utilizados para acesso por corda devem ser armazenados e mantidos conforme recomendação do fabricante ou fornecedor. mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 20 4. Resgate 4.1 A equipe de trabalho deve ser capacitada para autorresgate e resgate da própria equipe. 4.2 Para cada frente de trabalho deve haver um plano de resgate dos trabalhadores. 5. Condições impeditivas 5.1 Além das condições impeditivas identificadas na Análise de Risco, como estabelece o item 35.4.5.1, alínea ¨j¨ da NR-35, o trabalho de acesso por corda deve ser interrompido imediatamente em caso de ventos superiores a quarenta quilômetros por hora. 5.2 Pode ser autorizada a execução de trabalho em altura utilizando acesso por cordas em condições com ventos superiores a quarenta quilômetros por hora e inferiores a quarenta e seis quilômetros por hora, desde que atendidos os seguintes requisitos: a) justificar a impossibilidade do adiamento dos serviços mediante documento assinado pelo responsável pela execução dos serviços; b) elaborar Análise de Risco complementar com avaliação dos riscos, suas causas, consequências e medidas de controle, efetuada por equipe multidisciplinar coordenada por profissional qualificado em segurança do trabalho ou, na inexistência deste, pelo responsável pelo cumprimento desta norma, anexada à justificativa, com as medidas de proteção adicionais aplicáveis, assinada por todos os participantes; c) implantar medidas adicionais de segurança que possibilitem a realização das atividades; d) ser realizada mediante operação assistida pelo supervisor das atividades. mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 21 3 ANÁLISE DE RISCOS Os acidentes são materializações dos riscos associados a atividades, procedimentos, projetos, máquinas e equipamentos. Para reduzir a frequência de acidentes, é preciso avaliar e controlar os riscos e responder as seguintes perguntas. Que pode acontecer errado? Quais são as causas básicas dos eventos não desejados? Quais são as consequências? A análise de riscos constitui-se em um conjunto de métodos e técnicas que aplicados a uma atividade proposta ou existente identificam e avaliam qualitativa e quantitativamente os riscos que essa atividade representa para a população vizinha, ao meio ambiente e à própria empresa. As utilizações de técnicas e de métodos específicos para a análise de riscos ocupam cada vez mais o espaço nos programas sobre segurança e gerenciamento ambiental das indústrias, como evidência da preocupação destas, dos governos e de toda a sociedade com respeito aos temas relacionados à segurança o meio ambiente. Os principais resultados de uma análise de riscos são: Identificação de cenários de acidentes; Suas frequências esperadas de ocorrência; Magnitude das possíveis consequências. Deve incluir as medidas de prevenção de acidentes e as medidas para controle das consequências de acidentes para os trabalhadores e para as pessoas que vivem ou trabalham próximo à instalação ou para o meio ambiente. 3.1 Conceitos Básicos 3.1.1 Perigo Perigo é situação de ameaça que pode causar danos (materais, máquinas, equipamentos e meio ambiente) e/ou lesões (pessoas). 3.1.2 Risco Medida da perda econômica e/ou de danos para a vida humana, resultante da combinação entre a frequência da ocorrência e a magnitude das perdas ou danos (consequências). O risco está sempre ligado à factibilidade da ocorrência de um evento não desejado, sendo função da frequência da ocorrência das hipóteses acidentais e das suas consequências. O risco também pode ser definido através das seguintes expressões: combinação de incerteza e de dano; razão entre o perigo e as medidas de segurança; combinação entre o evento, a probabilidade e suas consequências. mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 22 A experiência demonstra que geralmente os grandes acidentes são causados por eventos pouco frequentes,mas que causam danos importantes. Os riscos à segurança e saúde dos trabalhadores dependendo do setor elevados, podendo levar a lesões de grande gravidade e são específicos a cada tipo de atividade. 3.1.3 Análise de Riscos É a atividade dirigida à elaboração de uma estimativa (qualitativa ou quantitativa) do riscos, baseada na engenharia de avaliação e técnicas estruturadas para promover a combinação das frequências e consequências de cenários acidentais. 3.1.4 Avaliação de riscos É o processo que utiliza os resultados da análise de riscos e os compara com os critérios de tolerabilidade previamente estabelecidos. 3.1.5 Gerenciamento de Riscos É a formulação e a execução de medidas e procedimentos técnicos e administrativos que têm o objetivo de prever, controlar ou reduzir os riscos existentes, objetivando mantê-la operando dentro dos requerimentos de segurança considerados toleráveis. 3.1.6 Níveis de risco Catastrófico Moderado Desprezível Crítico Não Crítico 3.2 Desenvolvimento de estudos de análise de riscos Geralmente um estudo de análise de riscos pode ser dividido nas seguintes etapas: 1. Caracterização da empresa 2. Identificação de perigos 3. Estimativa de consequências e de vulnerabilidade 4. Estimativa de frequências 5. Estimativa de riscos 6. Avaliação e gerenciamento de riscos mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 23 3.2.1 Caracterização da empresa A caracterização da empresa e da região tem as seguintes finalidades: identificar aspectos comuns que possam interferir na instalação ou no ambiente; o enfoque operacional e de segurança; estabelecer uma relação direita entre a empresa e a região da influência. Espera-se os seguintes resultados práticos: obtenção de um diagnóstico das interfaces existentes entre a empresa, objeto de análise e o local; caracterização dos aspectos importantes que sustentarão o estudo de análise de riscos, por meio da definição de métodos, normas ou necessidades específicas; ajuda para determinar a amplitude do estudo. 3.2.2 Identificação de perigos Esta etapa tem o objetivo de identificar os possíveis eventos não desejados que possam levar a acidentes, possibilitando definir hipóteses acidentais que poderão produzir consequências significativas. Portanto, técnicas específicas para a identificação dos perigos devem ser empregadas, entre as quais podemos mencionar: Listas de verificação (Checklists); Análise "E se…?" Análise Preliminar de Perigos (APP); Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE); Estudo de Perigos e Operabilidade. 3.2.2.1 Informações para a realização ou entender uma APR/APP A realização da análise é feita através do preenchimento de uma planilha de APR/APP para cada módulo de análise. A planilha utilizada nesta APP, mostrada a seguir, contém 5 colunas, as quais devem ser preenchidas conforme a descrição apresentada a seguir. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS OU PERIGOS (APR/APP) Atividade/Operação: ______________________________ Referência:____________ Data: __/__/___ Revisão:__________ ETAPA RISCO/PERIGO MODE DE DETECÇÃO EFEITO RECOMENDAÇÕES / CONTROLE mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 24 1ª coluna: Etapa Esta coluna deve descrever, suscintamente, as diversas etapas da atividade/operação. 2ª coluna: Risco/perigo Esta coluna deve conter os riscos/perigos identificados para o módulo de análise em estudo. De uma forma geral, os riscos/perigos são eventos acidentais que têm potencial para causar danos aos trabalhadores, ao público ou ao meio ambiente. 3ª coluna: Modos de detecção Os modos disponíveis na instalação para a detecção do risco/perigo identificado na segunda coluna devem ser relacionados nesta coluna. A detecção da ocorrência do risco/perigo tanto pode ser realizada através da instrumentação (alarmes de pressão, de temperatura, etc.) como através da percepção humana (visual, odor, etc.). 4ª coluna: Efeitos Os possíveis efeitos danosos de cada risco/perigo identificado devem ser listados nesta coluna. 5ª coluna: Recomendações/observações Esta coluna deve conter as recomendações de medidas mitigadoras de risco propostas pela equipe de realização da APR/APP ou quaisquer observações pertinentes ao cenário de acidente em estudo. Análise Preliminar de Risco (APR) • Trata-se de uma técnica de análise prévia de riscos. • Análise Preliminar de Risco é uma visão do trabalho a ser executado, que permite a identificação dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa, e ainda propicia condição para evita-los ou conviver com eles em segurança. • Por se tratar de uma técnica aplicável à todas as atividades, a técnica de Análise Preliminar de Risco é o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidária. Outro modelo de Planilha de APR. mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 25 3.2.3 Estimativa de consequências e de vulnerabilidade Tendo por base as hipóteses acidentais formuladas na etapa anterior, estuda-se as suas possíveis consequências, medindo os impactos e danos causados por elas. Deverão ser utilizados modelos de cálculos que representem os possíveis efeitos resultantes dos tipos de acidentes. Em seguida deverão ser estimadas as possíveis consequências dos cenários produzidos pelas hipóteses de acidentes. Os resultados desta estimativa deverão servir de base para a análise de vulnerabilidade nos lugares estudados. Normalmente essa análise é feita considerando danos às pessoas expostas. mailto:inbraep@inbraep.com.br http://www.inbraep.com.br/ INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 26 3.2.4 Estimativa de frequências Para fazer estudos quantitativos de análise de riscos é necessária a estimativa das frequências das hipóteses acidentais decorrentes das falhas nos equipamentos. Da
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