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30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 1/34 PROJETOPROJETO IMPRESSOIMPRESSO Me. Daniel i A. Campos I N I C I A R 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/34 introdução Introdução A editoração eletrônica é uma das etapas de um �uxo de trabalho extenso, que exige conhecimento e expertise em softwares grá�cos especí�cos para cada função, para que, usados como ferramentas de produção e diagramação, possam conferir resultados esperados, assertivos e precisos. É na editoração eletrônica que o designer materializa a sua ideia, escolhendo tipogra�as, cores e imagens, buscando composições organizadas e harmônicas com o intuito de fornecer uma leitura grá�ca e textual envolvente, dinâmica e confortável. Para tal, o grid é de fundamental importância, pois proporciona as condições necessárias para aglutinar esses elementos grá�cos em uma estrutura organizadora, porém, não limitadora ao processo criativo. 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 3/34 A editoração grá�ca é uma ferramenta disponível ao designer grá�co por meio da qual se produz os mais variados tipos de projetos grá�cos, desde um folder até um livro ou revista. Também conhecida como diagramação eletrônica ou Desktop Publishing - DTP, consiste em softwares grá�cos desenvolvidos especialmente para o desenvolvimento das mais diversas peças grá�cas ou digitais, com �nalidades diversas, como, desenho, tratamento de fotogra�as e diagramação, instaladas em computadores das plataformas Windows ou Apple. Metodologias Na produção de peças grá�cas e editoriais, como jornais, livros, revistas, catálogos, malas diretas, folhetos, etc., o uso de ferramentas computadorizadas torna-se indispensável nos dias de hoje. No entanto, não basta ter o domínio do software, é preciso buscar uma metodologia que possibilite um �uxo de trabalho sequencial para que não haja surpresas e retrabalho ao �nal de cada etapa. O fase conceitual de qualquer processo criativo, que antecede a editoração grá�ca, começa pelo rafe (rough), que consiste em uma ferramenta útil na hora de esclarecer, Introdução à EditoraçãoIntrodução à Editoração EletrônicaEletrônica 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 4/34 ordenar e estruturar as ideias, antes de partir para o layout no ambiente computacional. Não se trata de uma ideia de layout de�nida, mas funciona como um ponto de partida para a materialização do projeto. O ambiente digital engloba não apenas a diagramação, mas também o tratamento e a manipulação de fotogra�as (imagens bitmaps) e a construção de desenhos - logotipos, infográ�cos, tabelas (imagens vetoriais), os quais são elaborados, respectivamente em software de tratamento, como o Photoshop e o Illustrator, ambos da Adobe. A editoração eletrônica, também entendida como diagramação, dá-se em software construído especi�camente para essa �nalidade, como o Indesign, também da Adobe. Uma metodologia para a Editoração Eletrônica deve envolver etapas, como: 1. Preparação das fotos originais: etapa na qual são editadas as imagens (fotos, diagramas e infográ�cos) que serão usadas no projeto impresso. É importante lembrar que, com a tecnologia das câmaras fotográ�cas digitais, o volume de imagens captadas é extenso, e dessa forma, é necessária uma edição cuidadosa e focada na real necessidade do projeto. Isso otimiza o tempo, fazendo com que o setor de tratamento e retoque de imagem não seja sobrecarregado e não use o tempo de máquina para trabalhos desnecessários, comprometendo prazos estipulados. 2. Preparação dos textos originais: os textos originais geralmente são preparados anterior ou simultaneamente à etapa de tratamento de imagem. Eles serão incorporados ao projeto grá�co e posteriormente revisados. Nesse caso, o projeto grá�co e os templates já deverão estar prontos, pois o designer já teve acesso ao escopo do projeto e textos em forma de brie�ngs que esclarecem o projeto grá�co conceitualmente e proporciona uma visão geral e total de suas necessidades. Assim, a criação de um projeto grá�co editorial, por exemplo, não necessita previamente das imagens em alta resolução tratadas e textos �nais revisados. 3. Adequação ao Projeto Grá�co: a etapa na qual o designer utiliza os textos e imagens já editados para o layout é chamada de implantação de projeto. Nela, geralmente, é necessário fazer alguns ajustes no projeto grá�co, principalmente quando se trata de uma primeira edição, como no caso de um editorial, para que ele se adeque ao conteúdo �nal que não estava 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 5/34 totalmente disponível ao designer na fase de criação do projeto grá�co. É claro que um brie�ng deve conter informações mais precisas possíveis, com editorias bem estruturadas para amparar a elaboração dos templates de um projeto. No entanto, deve-se considerar que os textos e imagens �nais, quando acolhidos no projeto grá�co, anteriormente criado e aprovado, podem exigir soluções imprevistas, comuns de serem solucionadas sem perder a identidade do projeto. 4. Diagramação: nesta etapa, o designer já tem os elementos grá�cos e os textos �nais e editados que precisa para diagramar e construir um layout baseado em conhecimentos de composição grá�ca. Depois de editadas as imagens, essas são enviadas para o setor de pré-impressão, no qual serão tratadas. Enquanto isso, o designer pode diagramar o material com as imagens em baixa resolução, e, ao �nal do trabalho, substituir pelas imagens tratadas. A diagramação compreende uma etapa em que o projeto grá�co já foi criado e, portanto, conta com templates, que são esquemas de páginas pré-elaboradas, as quais devem servir de base para o início da diagramação das diversas editorias ou seções do projeto editorial; 5. Revisão: etapa na qual o material é revisado tanto pela redação quanto pela arte. A redação corrige possíveis erros gramaticais e de coesão textual e checa fontes, já a arte revisa as imagens, a escala correta das cores para impressão - CMYK - a incorporação das fontes tipográ�cas usadas, os alinhamentos, a paginação e muitas outras questões grá�cas. 6. Fechamento de arquivo: é a preparação de todo o material grá�co para a etapa de impressão. No software da Adobe, o Indesign, há uma opção no menu “arquivo”, chamada “Pacote”, na qual todos os elementos anexos no arquivo de impressão são coletados. Lembrando que o Indesign, assim como outros softwares de editoração anteriormente usados e hoje ultrapassados, como o PageMaker e o QuarkxPress, são programas que não incorporam as imagens que vêm de fora, ou seja, que não foram produzidas neles próprios. Esses programas oferecem apenas uma pré- visualização das imagens e fotos usadas no layout. Dessa forma, na etapa de fechamento de arquivo, todos os componentes grá�cos - sejam fotos, vetores ou diagramas e infográ�cos importados para o arquivo de editoração - devem ser devidamente coletados e revisados em sua extensão, escala de cor e resoluções adequadas, para que seja gerado um 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 6/34 arquivo PDF fechado para a impressão. Lembrando que esse arquivo �nal não pode ser editado, garantindo, dessa forma, uma segurança com relação à �delidade de impressão. Fundamentos do Grid Um projeto grá�co editorial impresso conta com aplicações extensas de texto e imagem. Por isso, o designer deve considerar várias questões em seu planejamento e criação. Ao contrário dos itens de formato único, como cartazes ou anúncios, uma revista impressa, por exemplo, exige: organizar grandes volumes de conteúdo empacotes de informações relacionadas e disponibilizadas em seções diferentes, cada uma com uma editoria própria, mas integradas na identidade visual da publicação; criar estilos tipográ�cos para trabalhar o conteúdo textual de forma organizada e hierárquica, ou seja, diferenciar os tipos de informação (título, olho, legenda, chapéu, janela, box etc.) e, assim, direcionar o olhar do leitor de forma linear, legível, mas mantendo a leitura envolvente; criar templates com grids que permitam diagramar os elementos visuais dentro de um leque de relações espaciais e estruturais relativamente uniformes. Outros projetos grá�cos impressos, como cartazes, folders, anúncios, folhetos em geral, muitas vezes, não são peças únicas, mas partes de uma campanha publicitária, de produtos ou serviços, na qual se cria várias peças com formatos diferentes, porém, pertencentes a um mesmo projeto grá�co. Assim, tanto no projeto editorial como em outros citados, é necessário criar um projeto grá�co com uma identidade visual que garanta a unidade de uma campanha que estará presente em diversas mídias - de uma revista ou de um livro - que apesar de contar com várias editorias com personalidades próprias, seguem um projeto grá�co e uma identidade visual que as reúnem em uma única revista. Para se criar um projeto grá�co impresso, seja ele editorial, publicitário ou promocional, é preciso criar uma identidade visual que lhe garanta uma unidade. E como conseguir essa unidade? A resposta está na escolha dos elementos grá�cos e 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 7/34 na relação que eles estabelecem entre si. Eleger a família tipográ�ca, criar a paleta de cores, de�nir formatos e construir grids e templates fazem parte dessas escolhas que irão formar a personalidade e unidade do projeto. O grid consiste em um diagrama esquemático que possibilita dispor os elementos e estruturar suas relações. A disposição relacional entre os elementos visuais da página deve ser pensada para que as várias partes se transformem em apenas uma. Segundo Samara (2007), o grid é um sistema que permite ao receptor entender e reconhecer um projeto, na medida em que uni�ca as relações de escala e a distribuição entre os elementos informativos. O grid funciona como um princípio organizador e estrutural de um projeto grá�co. 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 8/34 Itens parecidos são distribuídos de maneiras parecidas para que suas semelhanças ganhem destaque e possam ser identi�cadas. O grid converte seus elementos sob seu controle num campo neutro de regularidade que facilita acessá-los - o observador sabe onde localizar a informação procurada porque os pontos onde se cruzam as divisões horizontais e verticais funcionam como sinalizadores daquela informação. O sistema ajuda o observador a entender seu uso. Em certo sentido, o grid é como um �chário visual (SAMARA, 2007, p 9). A Figura 1.1 apresenta o projeto de uma revista no qual é usado um grid de três colunas. Reparem que a distribuição dos elementos - textos e imagens - não se repetem, mas conservam uma unidade grá�ca graças ao grid. praticar V P ti 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 9/34 p Vamos Praticar Todo projeto grá�co envolve resolver problemas em níveis organizativos. Nesse sentido, o grid é uma forma de organizar os vários elementos dentro de uma composição visual. Assinale a alternativa CORRETA quanto às principais funções do grid em uma revista. a) Sua função é manter uma unidade geral, porém, limitando possibilidades de exploração de layout. b) O grid permite que o designer diagrame rapidamente uma quantidade enorme de informação, mantendo a identidade visual do projeto. c) O grid possibilita uma liberdade de diagramação sem se prender à identidade visual do projeto grá�co. d) Um grid de quatro colunas tem como função manter uma composição simétrica. Dessa forma, obrigatoriamente, o texto será disposto em quatro ou duas colunas. e) O grid tira a liberdade de diagramação em uma publicação, por isso, para se conseguir composições variadas e dinâmicas, o ideal é construir um projeto editorial sem grids. 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 10/34 Para explicar este tópico, tomaremos como exemplo de projeto impresso a revista e usaremos o software Indesign da Adobe como ferramenta de criação dos grids. A revista é uma publicação com grande quantidade de conteúdo que deve ser distribuído em editorias e seções. Cada uma delas pode ter uma personalidade própria, pois conta histórias diferentes. Entrevistas, tutorial de beleza, agenda cultural, reportagens, horóscopo, carta ao leitor, sumário são alguns exemplos de editorias e seções que pedem layouts personalizados e, portanto, grids diferentes. E ainda não podemos nos esquecer da capa, cujo layout se diferencia de todo o resto, não só no grid, mas em seu papel, sua impressão e seu acabamento. Talvez, esse seja o maior desa�o de um projeto de revista impressa: personalizar as diferentes editorias e seções, mas - ao mesmo tempo - torná-las gra�camente parte do mesmo projeto e da mesma identidade visual. A�nal de contas, estamos falando de um único produto. Outro grande desa�o também é fazer com que cada edição seja única, mas ao mesmo tempo, reconhecível. Levantamento eLevantamento e ConceituaçãoConceituação 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 11/34 Anatomia do Grid Considerando que uma revista possui capa, editorias e seções �xas, na criação de seu projeto grá�co, é prudente criarmos um template para cada layout, que se pretenda, diferente e personalizado. Esses templates serão sempre usados como base em todas as edições. Dessa forma, garante-se uma unidade grá�ca e o respeito ao projeto grá�co. Antes de partimos para um passo a passo, é necessário conhecermos a anatomia de um grid, ou seja, as partes que o compõe. 1. Colunas: são estruturas verticais que criam divisões horizontais. A largura e quantidade de colunas são variadas e dependerão do projeto e do conteúdo. 2. Módulos: são unidades individuais dispostas em intervalos regulares e formadas pela sobreposição das guias horizontais e das colunas. 3. Guias horizontais: são alinhamentos que dividem a página em blocos horizontais. Elas orientam o olhar e criam pontos para repousar imagens ou pausar os elementos. 4. Zonas especiais: são conjuntos de módulos individuais que, juntos, formam blocos maiores, marcando campos distintos no espaço. 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 12/34 5. Marcadores: indicadores de localização de textos secundários e constantes, como paginação, cabeçalhos, nome de seções e fólios. Construindo um Template Agora que já conhecemos as partes que formam um grid e suas funções, vamos construir um grid simples de três colunas. No Indesign, primeiramente, devemos abrir um arquivo. Vá no menu Arquivo (File) > Novo (New) > Documento (Document). A opção Propósito (Intent) mostra as possibilidades de saída do material: para impressão, web ou dispositivos móveis. Logo abaixo você pode con�gurar quantas páginas você quiser no arquivo e se devem ser simples ou espelhadas (Facing pages). Em Tamanho da Página (Page Size), podemos de�nir o formato do material e, em Colunas (Columns), o número de colunas da página. Logo abaixo, podemos de�nir as margens (Margins) do documento e, �nalmente, mais abaixo, o valor da sangria em (Bleed), que consiste no espaço, geralmente de 5 mm, a se con�gurar nas artes que extrapolam o limite da página. 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller13/34 É importante destacar que essa página pode ser usada como um template e, assim como outros templates necessários dentro de uma mesma publicação, deve ser construído como páginas mestres, localizadas na janela Páginas (Pages) como Páginas Mestre ( Master). As páginas mestre recebem esse nome porque podem ser reproduzidas exatamente em qualquer página da publicação, bastando apenas arrastá-las para a página que se quer a reprodução. praticarVamos Praticar Um grid consiste em um conjunto de relações estruturais que funciona como um guia para distribuição dos elementos compositivos em uma página. Para formar essas estruturas e construir um grid capaz de absorver o seu conteúdo, é preciso conhecer as partes que formam uma página e, assim, buscar as guias que irão formar o grid. Entre essas partes, tem-se as zonas especiais, que são: 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 14/34 a) grupos de módulos (unidades individuais) que, reunidos, criam colunas e faixas horizontais para receber imagens e textos. b) unidades individuais separadas por intervalos regulares. c) indicadores de localização para textos secundários e constantes na publicação. d) espaços negativos entre o limite do formato e o conteúdo (textos e imagens). e) alinhamentos verticais geralmente usados para acolher textos longos. 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 15/34 A tipogra�a é um dos elementos mais importantes de um projeto impresso editorial, pois é por meio dela que as ideias escritas (conteúdo textual) são transmitidas ao leitor. Seu uso tem papel primordial na construção da identidade visual de um projeto. Os tipos aumentam o impacto da mensagem, expressa melhor o signi�cado do texto, dá ênfase para o que se deseja, estabelece uma hierarquia na leitura da matéria, direcionando o olhar do leitor de forma a facilitar a compreensão linear do texto. Dessa forma, também torna a mensagem mais clara, dinâmica e interessante de ler. Cada tipo tem sua própria característica e manuseio apropriado. Elementos Tipográ�icos Na prática, usa-se “tipo” ou “fonte” com o mesmo sentido, ou seja, determinando estilos de letras e demais sinais grá�cos, como a Times, Garamond e Arial. No sentido estrito, fonte refere-se ao jogo completo de matrizes e letras , número ou sinais com o mesmo desenho; já o tipo é cada um desses sinais de escrita, também Estudos PreliminaresEstudos Preliminares 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 16/34 chamado de caractere. Cada elemento tipográ�co cumpre um papel diferente dentro do layout, por isso, a forma como a tipogra�a deve ser tratada em cada situação é de extrema importância para que ela corresponda aos seus objetivos individuais. Destacamos alguns deles a seguir. Chapéu ou retranca: é o elemento que dá nome à seção ou à editoria. Título: cumpre a função de apresentar a história e atrair a atenção do leitor. Geralmente, é a maior fonte da página. Pode ser posicionado em diferentes locais, mas é importante que esteja sempre interligado com sua representação visual. Capitular: tem a função de indicar onde o texto começa. É um componente que permite a criação de vários efeitos visuais. Olho: sua principal função é oferecer uma prévia do assunto a ser abordado e, assim como o título, prender o interesse do leitor. Geralmente, o olho é aplicado com a fonte em tamanho maior que o texto corrido, para ganhar destaque. Janela ou aspas: tem a função de destacar algum trecho importante do texto corrido, proporcionando uma leitura dinâmica e várias opções de tratamento grá�co que enriquece o layout. Box: o box é um texto que tem relação com o tema da matéria, mas possui vida própria, com começo, meio e �m. Ele proporciona destaque para uma informação complementar ao texto corrido, possibilitando diversos tratamentos grá�cos. Texto corrido: o texto da reportagem pode ser disposto de inúmeras maneiras. As colunas de texto podem receber alinhamento justi�cado, à esquerda ou à direita. Ele contará a “história” da reportagem e deve receber tratamento adequado para que a leitura seja confortável. O espaçamento correto nas entrelinhas, entreletras e dos parágrafos devem estar bem con�gurados para que não ocorram dispersões ou perturbações visuais. Para uma boa legibilidade, a tipogra�a escolhida para um texto longo e corrido, geralmente, possui serifa que consiste em pequenos prolongamentos no �nal das 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 17/34 hastes dos tipos, detalhe que tem como função ligar as letras e as palavras em uma continuidade de leitura, o que torna o texto mais legível e confortável de se ler. Já as fontes sem serifa possuem, como característica principal, a visibilidade e são, comumente, usadas para títulos e textos pequenos. Como regra geral, podemos dizer que as fontes serifadas são feitas para ler e as fontes sem serifas são feitas para ver. 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 18/34 No entanto, em tipogra�a, as regras não devem ser rígidas, pois a escolha da família tipográ�ca, assim como suas con�gurações de corpo, versões e entrelinha, dependerá muito do desenho de cada fonte. Ainda com relação à legibilidade, outros fatores devem ser considerados: A altura da minúscula (x) e da maiúscula (corpo): quanto maior a diferença entre as duas alturas, maior os buracos, ou seja, áreas brancas entre as linhas, o que di�culta a leitura. As ascendentes e descendentes: ascendentes curtas ajudam a formar uma entrelinha mais de�nida, o que facilita a leitura. Ascendentes muito altas formam uma linha irregular, precisando de mais espaço entre as linhas e prejudicando a formação da mancha de texto. 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 19/34 O contraste entre os traços: tipos com grande contraste não são uma boa opção para grandes blocos de texto corrido, pois as linhas �nas quase desaparecem e as grossas são salientadas demais. 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 20/34 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 21/34 praticarVamos Praticar Em um projeto impresso editorial, o texto longo e corrido deve receber tratamento tipográ�co com o intuito de tornar a leitura confortável, agradável e legível. Considerando essa a�rmação, assinale a alternativa CORRETA. a) Tipos com ascendentes muito altas formam uma linha irregular, precisando de mais espaço entre as linhas, formando uma mancha de texto mais homogênea. b) Tipos com grande contraste (traços �nos e grossos) são uma boa opção para grandes blocos de texto corrido, contribuindo para que a leitura �ua suavemente. c) Escolher fontes preferencialmente serifadas para dar maior legibilidade e, sempre que possível, usar subtítulos ou janelas para quebrar o texto corrido e proporcionar um descanso visual ao leitor. 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 22/34 d) Quanto maior a diferença entre as alturas da maiúscula e da minúscula, maiores os buracos e entrelinhas, o que torna a leitura mais confortável. e) Independente da família tipográ�ca, a legibilidade do texto longo geralmente é melhor em fontes sem serifas. 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 23/34 O projeto de um grid conta com duas fases de desenvolvimento: a primeira consiste na análise das características das informações, isto é, anatureza e quantidade aproximada das imagens, o arranjo das seções e dos textos etc. A segunda é a implantação do conteúdo de acordo com as diretrizes estabelecidas no grid. Analisar o tipo de publicação, o conteúdo das informações e o estilo de composição visual é fundamental para de�nir o tipo de grid que direcionará o projeto. De maneira geral, os tipos de grids são: AnteprojetoAnteprojeto 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 24/34 Grid retangular O Grid retangular é a estrutura mais simples e consiste em uma área retangular que ocupa grande parte da página para acomodar textos longos, como livros literários. Nesse tipo de grid, as proporções entre margens e a área do conteúdo são grandes aliadas para manter a atenção do leitor e evitar cansaço visual. A preocupação com detalhes, como os rodapés e fólios , pequenos ajustes no peso, escala e alinhamento, podem representar uma grande diferença na hierarquia geral da página. Portanto, apesar de ser uma estrutura muito simples, esse grid permite uma variedade de composições visuais, em que a criatividade do designer vai contar muito. 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 25/34 Grid de colunas O grid de colunas é mais �exível do que o grid retangular e pode ser usado para separar e organizar diversos tipos de informação. Por exemplo: em um mesmo projeto, o designer pode reservar algumas colunas só para texto corrido e grandes imagens, reservando apenas uma coluna para a legenda. Essa é uma estratégia de separação de diferentes tipos de informação (texto corrido, imagens e legendas), mas que criam uma relação diretas entre os três componentes. O grid de colunas também pode conter outros espaços, criados por linhas horizontais, que são estruturas subordinadas à estrutura vertical das colunas e que proporcionam quebras de texto e espaço para blocos horizontais. Um projeto editorial impresso contém tipos de informação diferentes entre si. Dessa forma, uma opção é criar vários grids com número de colunas variado que atenda e acomode as diferentes informações, porém, nunca se esquecendo que, apesar de abraçar conteúdos de natureza diversa, fazem parte do mesmo projeto. Dessa forma, devem possuir uma estrutura geral que identi�que todos eles. 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 26/34 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 27/34 Grid modular O grid modular é um grid de colunas com muitas guias horizontais que subdividem as colunas em faixas horizontais criando os módulos, que unidos formam as zonas especiais que podem receber funções especí�cas. Indicado para layouts de projetos mais complexos, o grid modular também serve para layouts que exigem diagramas, formulários, sistemas de navegação e outras informações tabulares. 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 28/34 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 29/34 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 30/34 indicações Material Complementar L I V R O Grid: construção e desconstrução Samara, Timothy Editora: Cosac Naify ISBN: 978-85-7503-629-7 Comentário: o livro é resultado de um estudo profundo sobre o princípio uni�cador do grid, oferecendo análises consistentes sobre toda espécie de manifestações visuais baseadas em diversos tipos de grids e projetos. 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 31/34 F I L M E Helvetica Ano: 2007 Comentário: documentário foi produzido e dirigido por Gary Hustwit, em comemoração do 50º aniversário da fonte em 2007, �lmado nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Holanda, França, Suíça e Bélgica. É um longa-metragem sobre tipogra�a, comunicação, publicidade e design grá�co. Para saber mais sobre o �lme, assista ao trailer. T R A I L E R 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 32/34 conclusão Conclusão Um projeto grá�co impresso bem elaborado precisa assegurar uma identidade visual consistente, na qual os elementos grá�cos possam buscar um diálogo e formar uma unidade. O grid e a tipogra�a tratados resumidamente nesta unidade são elementos fundamentais. O primeiro como organizador de relações de alinhamentos e hierarquias em uma ordem sistemática e inteligível, diferenciando tipos de informações e estabelecendo uma estrutura capaz, ao mesmo tempo, de uni-los em um único projeto. A segunda como elemento responsável pela leitura alfabética e boa legibilidade e, também, pela concepção visual dos mais variados desenhos de fontes, primordiais para a construção da personalidade e da identidade visual de um projeto impresso, considerando que os textos estão presentes em grande quantidade nos projetos impressos editoriais. referências Referências Bibliográ�cas HULBURT, A. Layout: o design da página impressa. São Paulo: Nobel, 1986. MENDES, S. Bob’s apresenta sua nova identidade visual criada pela Tátil Design. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=s7LOZLMRRO0>. Acesso em: https://www.youtube.com/watch?v=s7LOZLMRRO0 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 33/34 7 jul. 2019. SAMARA , T. Grid, construção e desconstrução. São Paulo: Cosac Naify, 2007. SILVA, R. S. Diagramação: o planejamento visual grá�co na comunicação da empresa. São Paulo: Summus. 1985. Disponível em: <https://bit.ly/2OfOSSf>. Acesso em: 7 jul. 2019. STOLARSK, A. Alexandre Wollner e a formação do Design Moderno no Brasil. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=s7LOZLMRRO0>. Acesso em: 7 jul. 2019. IMPRIMIR https://books.google.com.br/books?id=nGUYtm8wMsMC&pg=PA71&lpg=PA71&dq=origem+dos+termos+caixa+alta+e+caixa+baixa&source=bl&ots=wJ7QdChMSG&sig=ACfU3U0JaCEs3WfcnxBmnnm-E_Cywif9uw&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwi__N6CvZzjAhURDrkGHVRxC_04ChDoATACegQICRAB#v=onepage&q=origem%20dos%20termos%20caixa%20alta%20e%20caixa%20baixa&f=false https://www.youtube.com/watch?v=s7LOZLMRRO0 30/10/2020 Ead.br https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 34/34
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