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Língua	Portuguesa	para	Concursos	
Com	Glicia	Kelline	
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA PARA CONCURSOS 
COM GLICIA KELLINE 
LÍNGUA PORTUGUESA: 1 Compreensão e interpretação de 
textos de gêneros variados. 2 Reconhecimento de tipos e 
gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial. 4 Domínio 
dos mecanismos de coesão textual. 4.1 Emprego de 
elementos de referenciação, substituição e repetição, de 
conectores e de outros elementos de sequenciação textual. 
4.2 Emprego de tempos e modos verbais. 5 Domínio da 
estrutura morfossintática do período. 5.1 Emprego das 
classes de palavras. 5.2 Relações de coordenação entre 
orações e entre termos da oração. 5.3 Relações de 
subordinação entre orações e entre termos da oração. 5.4 
Emprego dos sinais de pontuação. 5.5 Concordância verbal 
e nominal.5.6 Regência verbal e nominal. 5.7 Emprego do 
sinal indicativo de crase. 5.8 Colocação dos pronomes 
átonos. 6 Reescrita de frases e parágrafos do texto. 6.1 
Significação das palavras. 6.2 Substituição de palavras ou de 
trechos de texto. 6.3 Reorganização da estrutura de orações e de 
períodos do texto. 6.4 Reescrita de textos de diferentes gêneros 
e níveis de formalidade. 7 Correspondência oficial (conforme 
Manual de Redação da Presidência da República). 7.1 Aspectos 
gerais da redação oficial.7.2 Finalidade dos expedientes oficiais. 
7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento. 7.4 
Adequação do formato do texto ao gênero. 
 
Vamos entender o que é Intelecção e interpretação? 
 
INTELECÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 
 
Na medida em que há muitos pontos que devemos elucidar, 
escreverei cada artigo visando a um ponto específico, para ser 
bastante didático e dar ao candidato uma fonte útil de 
informações. Um dos pontos em que a referida prova se iguala às 
provas de Português em geral está na parte que ela reserva à 
interpretação de textos. Portanto, neste momento, no que reporta 
a todas as provas de Língua Portuguesa (que, hoje, possuem 
nomenclaturas diferentes: “Linguagens, códigos e suas 
tecnologias”; “Comunicação”; “Conhecimentos gerais”), darei 
conselhos sobre intelecção e interpretação que podem ser 
fundamentais a quaisquer desses exames. Antes de tudo, é 
importante sabermos que, ao falarmos “interpretação”, muitas 
vezes incluímos “intelecção”. A diferença é semelhante à que 
existe entre ENTENDER e INTERPRETAR um enunciado. Um 
exemplo disso pode-se evidenciar no contraste dos seguintes 
enunciados abaixo apresentados, para cuja análise parto de algo 
que está no meu livro “Desafios da Redação” (Rio de Janeiro: 
Ferreira, 2012): A) “Aquela menina é bonita, mas burra”; B) 
“Aquela menina é burra, mas bonita”. Ora, do ponto de vista 
meramente intelectivo (a intelecção ou entendimento), as duas 
frases dizem a mesma coisa, possuem os mesmos referentes, 
SIGNIFICAM, pois, a mesma ideia: uma menina que possui, 
simultaneamente, atributos de beleza (positivo) e burrice 
(negativo). Não há o que se dizer mais sobre esses enunciados, 
se nos mantivermos no plano do entendimento, linguisticamente 
conhecido como PLANO DO ENUNCIADO, ou do SIGNIFICADO 
propriamente dito. Se partirmos para o PLANO DA ENUNCIAÇÃO 
(ou da SIGNIFICAÇÃO ou do SENTIDO), contudo, que é o da 
interpretação, pois envolve os referentes físicos somados à força 
locucionária presente no enunciado, podemos chegar a 
conclusões mais amplas. Nosso primeiro alerta, antes mesmo de 
prosseguirmos, é o fato de que a maior armadilha para quem vai 
à enunciação, subindo do simples enunciado à interpretação, está 
na chamada EXTRAPOLAÇÃO. Isso quer dizer que, ao 
interpretarmos uma enunciação, grande é o risco de irmos ALÉM 
do que pode ser, de fato, interpretado. Vamos ver a seguir. 
Ocorre que a interpretação está cheia de implícitos, que podem 
ter sido ali postos, COM ou SEM intenção, pelo locutor. Aliás, aqui 
está um primeiro perigo: é muito difícil afirmar − hábito arraigado 
antigamente, e por alguns candidatos ainda hoje − que o autor 
“quis” dizer isso ou aquilo. Não é nosso papel, numa prova de 
interpretação, tentarmos ser psicanalistas de um locutor, nem 
transformá-lo em nosso paciente. Não importa o que 
supostamente ele QUIS dizer, mas efetivamente o que está DITO. 
Podemos e devemos, apenas, ver o que foi obtido, sem irmos à 
esfera da intenção propriamente dita; a menos que (vale o 
parêntese) essa intenção esteja muito notória, caso em que 
cairíamos, até, numa questão de intelecção, não de interpretação. 
Voltando, então, à questão dos implícitos, são eles que nos dão 
pistas de ênfase, indiretividades, implicaturas, pressupostos ou 
pressuposições, inferências plausíveis, efeitos obtidos e, somente 
em casos muito nítidos, como foi dito há pouco, efeitos 
pretendidos pelo autor. Assim sendo, nos enunciados A e B acima, 
podemos inferir que houve ênfase, no caso A, do atributo 
negativo da menina (a burrice), ao passo que, no enunciado B, 
pode-se inferir que a ênfase foi dada à característica positiva da 
mesma menina (sua beleza). Essa distinção se dá no plano da 
enunciação (é, portanto, uma questão interpretativa), pois não 
está escrito (não está explícito) que o autor quis ou não quis 
enfatizar aspectos diferentes, tampouco a ênfase, por si só, é 
explícita. Mas um falante da língua, como somos, pode, por seu 
conhecimento de mundo e sua competência pragmática 
linguística, absorver essa “indiretividade”, esse implícito, esse 
pressuposto. Na língua, diferentemente da Matemática, a ordem 
dos fatores altera o produto... Extrapolaríamos a interpretação 
caso, por exemplo, escolhêssemos uma alternativa que 
contivesse a seguinte frase: “No contexto, o autor deixa clara a 
sua intenção de enfatizar atributos que representam antíteses”. 
Essa afirmação está errada porque, com ela, pretende-se chegar 
a uma intenção do autor que, nesse caso, não é clara, mas apenas 
hipotética. Com efeito, costumo dizer que, numa interpretação de 
textos, a mera hipótese de que algo corresponda à verdade 
extraída do texto já é um sinal amarelo, muito reluzente, que 
indica que devemos parar para ver se, de fato, aquela hipótese 
permanece como hipótese (HIPO-TESE = “abaixo da tese”) ou se, 
afinal, torna-se uma tese real. No primeiro caso, devemos excluir 
a alternativa, pois uma alternativa que contém uma simples 
hipótese parte, geralmente, das nossas especulações pessoais, e 
não do texto propriamente dito que devemos interpretar. Ainda 
relativo ao que eu vinha expondo, posso afirmar que um dos 
maiores inimigos para os concursandos são os conceitos e ideias 
que eles já levam consigo ao fazerem as provas. Com essa 
conduta, é muito fácil que eles acabem caindo nas arapucas 
armadas pelas bancas, principalmente nas questões de intelecção 
e interpretação de textos. Se um trecho, por exemplo, defende o 
nazismo, devemos enxergar essa defesa, ainda que não 
concordemos, pessoalmente, com ela. Nossos pontos de vista 
devem ser colocados em local seguro quando vamos entender e 
interpretar um texto, porque, no fim das contas, ele foi escrito 
	 	 Língua	Portuguesa	para	Concursos	
Com	Glicia	Kelline	
por outra pessoa, e suas ideias podem não convergir com as 
nossas. Uma última dica para que os candidatos se sintam 
fortalecidos nas questões de intelecção e interpretação está em 
algumas palavras que a FCC e muitas outras bancas usam para 
assinalar se estão no plano do enunciado ou no plano da 
enunciação. Como vimos, a intelecção, ou entendimento, 
restringe-se a extrair do texto o que está explícito, nada além. 
 
Há palavras e frases que indicam essa solicitação por parte da(s) 
banca(s): “de acordo com o texto, pode-se afirmar”; 
“traduz-se que”; “refere-se”; “está claro que”; “pode-se 
substituir o segmento acima, sem prejuízo para a correção 
e o sentido”; além de verbos que vão muito diretamente ao 
assunto, geralmente no presente do indicativo (“o texto 
afirma que”; “aponta que”; “pelo texto, está claro que”). 
Com essas palavras, devemos tentar, ao máximo, apenas 
reescrever o que está escrito com outras palavras− usar 
paráfrases −, sem nenhuma modificação que acrescente 
emotividade, ênfase, subjetividade. Devemos observar com 
muita objetividade o que foi dito e apenas reproduzir essa ideia. 
Essas questões nos alertam que há um grande risco (e aí estará 
posta a armadilha) de extrapolarmos. Nosso cuidado deve ser 
reduplicado. Por sua vez, para indicar que se está indo ao plano 
da enunciação, da interpretação, dos implícitos, há palavras-
chave e frases de comando que podemos apontar: “o texto 
ressalta”; “o trecho indica”; “enfatiza”; “assinala”; 
“depreende-se que”; “no contexto, deve-se entender”, 
“tem como sentido implícito o que enuncia o seguinte 
segmento”, além de, frequentemente, verbos no futuro do 
pretérito do indicativo (“seria adequado”; “poderia ser 
dito que”) e/ou advérbios de modo-tempo como 
“geralmente”, “frequentemente”, “muitas vezes”. 
 
Fonte:https://www.editoraferreira.com.br 
 
 
 
 
Compreensão e interpretação de textos é um 
tema que, geralmente, está presente em todos os 
concursos públicos. Porém, a maioria não atenta para 
a diferença que há entre compreensão de 
texto e interpretação de texto. Compreensão e 
interpretação de textos são duas coisas 
completamente diferentes. 
 
Quando o comando da questão trabalha a área de compreensão, 
aquela informação está no texto. Diante disso, você terá alguns 
enunciados básicos de questões de compreensão. Porém, se a 
informação estiver além do texto, fora do texto, trata-se de uma 
questão de interpretação. 
 
A questão é que é uma informação que, além de estar fora do 
texto, tem conexão com o texto. É a chamada inferência textual, 
dedução textual. Ao ler o texto, o leitor consegue inferir, tirar 
conclusões a partir de ideias que foram explicitadas no texto. 
Basta ao leitor passar a ter a visão qualificada e apurada de, no 
enunciado, conseguir visualizar e identificar, qualificar, 
caracterizar o comando, se é de compreensão (informação que 
está no texto) ou de interpretação (informação que não está no 
texto, mas está atrelada ao texto). 
• Compreensão de texto – consiste em analisar o que 
realmente está escrito, ou seja, coletar dados do texto. Os 
comandos de compreensão (está no texto) são: 
ü Segundo o texto... 
ü O autor/narrador do texto diz que... 
ü O texto informa que... 
ü No texto... 
ü Tendo em vista o texto... 
ü De acordo com o texto... 
ü O autor sugere ainda... 
ü O autor afirma que... 
ü Na opinião do autor do texto... 
• Interpretação de texto – consiste em saber o que se 
infere (conclui) do que está escrito. Os comandos de 
Interpretação (está fora (além) do texto) são: 
ü Depreende-se/infere-se/conclui-se do texto que... 
ü O texto permite deduzir que... 
ü É possível subentender-se a partir do texto que... 
ü Qual a intenção do autor quando afirma que... 
ü O texto possibilita o entendimento de que... 
ü Com o apoio do texto, infere-se que... 
ü O texto encaminha o leitor para... 
ü Pretende o texto mostrar que o leitor... 
ü O texto possibilita deduzir-se que... 
"Entenda: Enquanto a compreensão de texto trabalha com as 
frases e ideias escritas no texto, ou seja, aspectos visíveis, a 
interpretação de textos trabalha com a subjetividade, com o SEU 
entendimento do texto." 
 
 
Fonte: http://www.gramaticaparaconcursos.com/ 
 
Tipologia Textual 
Para entendermos mais sobre “o que é um texto” e 
consequentemente compreendê-lo bem, precisamos ter contato 
com diferentes tipos de texto, ou modos de organização do 
discurso. A tipologia textual trata da forma como um texto se 
apresenta e se organiza. Existem cinco tipos clássicos que 
aparecem em prova. Dos cinco, recomendo que domine a 
dissertação. 
Texto Narrativo e Tipos de Discurso 
O texto narrativo é uma modalidade textual em que se conta um 
fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, 
envolvendo certos personagens. Toda narração tem um enredo 
ou intriga – o encadeamento, a sucessão dos fatos, o conflito que 
se desenvolve, podendo ser linear ou não. Carcaterísticas 
principais: 
• O tempo verbal predominante é o passado. 
• Alguns gêneros textuais narrativos: piada, fábula, parábola, 
epístola (carta com relatos), conto, novela, epopeia, crônica (mix 
de literatura com jornalismo), romance. 
• Quem conta (narrador), o que ocorreu (o enredo), com quem 
ocorreu (personagem), como ocorreu (conflito/clímax), 
quando/onde ocorreu (tempo/espaço) são elementos presentes 
neste tipo de texto. 
	 	 Língua	Portuguesa	para	Concursos	
Com	Glicia	Kelline	
• Foco narrativo com narrador de 1a pessoa (participa da história 
– onipresente) ou de 3a pessoa (não participa da história – 
onisciente). 
• Normalmente, nos concursos públicos, o texto aparece em 
prosa, não em verso. 
Tipos de Discurso 
Vale dizer que é extremamente comum figurar em textos 
narrativos determinados tipos de discurso: direto, indireto e 
indireto livre. Certamente você já deve ter estudado isso alguma 
vez na sua vida. Os tipos de discurso tratam da participação, da 
fala da personagem dentro da narração. Isso acontece de três 
maneiras: o narrador apresenta a fala da personagem pela 
própria personagem (discurso direto), reproduz com sua voz a 
fala da personagem (discurso indireto) e apresenta o pensamento 
da personagem no meio da narração (discurso indireto livre). No 
discurso direto, há a presença de alguns elementos básicos 
(normalmente todos aparecem): verbo elocutivo (antecipando a 
fala da personagem), dois-pontos, aspas ou travessão marcando 
a própria fala. No discurso indireto, a fala da personagem por 
meio do narrador aparece dentro de uma oração subordinada 
substantiva (normalmente objetiva direta ou subjetiva). No 
discurso indireto livre, a fala da personagem se insere no meio do 
discurso do narrador, dando a impressão de que se trata do 
pensamento do narrador, mas na verdade se trata do 
pensamento da personagem; neste caso, não há marcas 
linguísticas claras indicando a fala dela. O bom é que, na maioria 
das provas, o discurso indireto livre vem pontuado por ponto de 
exclamação ou interrogação. Ex.: 
– O professor pediu aos alunos: “Fiquem quietos”. (discurso 
direto) 
– O professor pediu-lhes que ficassem quietos. (discurso indireto) 
Texto Descritivo 
A descrição é uma modalidade de composição textual cujo 
objetivo é fazer um retrato por escrito (ou não) de um lugar, uma 
pessoa, um animal, um pensamento, um sentimento, um objeto, 
um movimento etc. Características principais: 
• Os recursos formais mais encontrados são os de valor adjetivo 
(adjetivo, locução adjetiva e oração adjetiva), por sua função 
caracterizadora. 
• Há descrição objetiva e subjetiva, normalmente numa 
enumeração. 
• A noção temporal é normalmente estática. 
• Normalmente usam-se verbos de ligação para abrir a definição. 
• Normalmente aparece dentro de um texto narrativo. 
• Os gêneros descritivos mais comuns são estes: manual, 
anúncio, propaganda, relatórios, biografia, tutorial. 
Texto Injuntivo 
A injunção indica como realizar uma ação, aconselha, impõe, 
instrui o interlocutor. Chamado também de texto instrucional, o 
tipo de texto injuntivo é utilizado para predizer acontecimentos e 
comportamentos, nas leis jurídicas. Características principais: 
• Normalmente apresenta frases curtas e objetivas, com verbos 
de comando, com tom imperativo; há também o uso do futuro do 
presente (10 mandamentos bíblicos e leis diversas). 
• Essas características são encontradas em vários gêneros 
textuais, como horóscopos, receitas de bolo, discursos de 
autoridades, manual de instruções, livros de autoajuda, leis etc. 
• Marcas de interlocução: vocativo, verbos e pronomes de 2a 
pessoa ou 1a pessoa do plural, perguntas reflexivas etc. 
Texto Dialogal 
O texto dialogal (ou diálogo, ou dialogismo) normalmente aparece 
dentro de um texto predominantemente narrativo para 
materializar o intercâmbio entre personagens (a interlocução), 
que vão apresentando a história através da conversa; presente 
no gênerodramático (peças de teatro). Características principais: 
• Na organização gráfica, é normal o uso de pontuação 
(travessões ou aspas) para indicar as falas das personagens 
(iniciadas por letra maiúscula), antecipada por verbo dicendi 
(verbo elocutivo) e dois-pontos; resumindo: discurso direto. 
• Pode conter marcas da linguagem oral, como pausas e 
retomadas. 
• Marcadores conversacionais: então, ora pois, pois é, bem, mas 
vá lá, diz lá, pronto, assim assim, e tal, não pode ser, não me 
digas, tipo, que tal?, não é (né)?, não é verdade?, não é assim?, 
não achas?, como assim?, que te parece?, e tu?, como assim?, 
diz quem? etc. 
Texto Dissertativo 
Antes de mais nada, o texto dissertativo pode ser expositivo ou 
argumentativo. Dissertação Expositiva Este tipo de texto é 
caracterizado por esclarecer um assunto de maneira atemporal 
com o objetivo de explicá-lo de maneira clara, sem intenção de 
convencer o leitor ou criar debate. Características principais: 
• Apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão. 
• O objetivo não é persuadir, mas meramente explicar, informar. 
• Normalmente a marca da dissertação é o verbo no presente. 
• Amplia-se a ideia central, mas sem subjetividade ou defesa de 
ponto de vista. 
• Apresenta linguagem clara e imparcial. 
Dissertação Argumentativa 
Este tipo de texto – muito frequente nas provas de concursos! – 
apresenta posicionamentos pessoais e exposição de ideias 
apresentadas de forma lógica. Com razoável grau de 
objetividade, clareza, respeito pelo registro formal da língua e 
coerência, seu intuito é a defesa de um ponto de vista que 
convença o interlocutor (leitor ou ouvinte). Características 
principais: 
• Presença de estrutura básica (introdução, desenvolvimento e 
conclusão): ideia principal do texto (tese); argumentos 
(estratégias argumentativas: causa-efeito, dados estatísticos, 
testemunho de autoridade, citações, confronto, comparação, 
fato-exemplo, enumeração...); conclusão (síntese dos pontos 
principais com sugestão/solução). 
	 	 Língua	Portuguesa	para	Concursos	
Com	Glicia	Kelline	
• Principais gêneros textuais em que se observam características 
desse tipo de texto: redação de concursos, artigos de opinião, 
cartas de leitor , discursos de defesa/acusação, resenhas... 
• Utiliza verbos na 1a pessoa (normalmente nas argumentações 
informais) e na 3a pessoa 
do presente do indicativo (normalmente nas argumentações 
formais) para imprimir uma atemporalidade e um caráter de 
verdade ao que está sendo dito. 
• Constitui-se de linguagem cuidada, com estruturas lexicais e 
sintáticas claras, simples e adequadas ao registro culto. 
• Privilegiam-se as estruturas impessoais, com certas 
modalizações discursivas (indicando noções de possibilidade, 
certeza ou probabilidade) em vez de juízos de valor ou 
sentimentos exaltados. 
• Há um cuidado com a progressão temática, isto é, com o 
desenvolvimento coerente da ideia principal, evitando-se rodeios. 
• Às vezes, usam-se elementos de primeira pessoa como recurso 
retórico para envolver o leitor no pensamento do autor do texto. 
• Os verbos normalmente se encontram no presente do indicativo 
ou no futuro do presente. 
Gênero Textual 
Gêneros textuais são formas diferentes de expressão 
comunicativa. As muitas formas de elaboração de um texto se 
tornam gêneros, de acordo com a intenção do seu produtor. Logo, 
os gêneros desempenham papéis sociais, próprios do dia a dia: 
telefonema, sermão, cartas (comercial, pessoal, argumentativa, 
oficial...), romance, conto, crônica, poema, bilhete, reportagem 
jornalística, aula expositiva, reunião de condomínio, notícia 
jornalística, horóscopo, receita culinária, bula de remédio, lista de 
compras, cardápio de restaurante, panfletos, charges, 
quadrinhos, instruções de uso, outdoor, inquérito policial, 
resenha, edital de concurso, piada, fábula, conversação 
espontânea, conferência, carta eletrônica, bate-papo por 
computador , apostilas, aulas virtuais etc. 
Portanto, não confunda tipo de texto com gênero textual. Estes 
são desdobramentos daqueles (mais fixos). Olhamos para um 
texto e dizemos que ele é do t-i-p-o dissertativo por causa de sua 
estrutura e de sua função, no entanto esse mesmo texto 
dissertativo pode se desdobrar em artigos (de opinião ou não), 
carta de leitor , carta de solicitação, carta argumentativa, discurso 
de defesa ou de acusação, resenha crítica, resumo, editorial, 
ensaio, seminário, conferência, palestra, verbete, resenha etc. 
(todos esses, gêneros textuais). 
Alguns gêneros textuais mais cobrados em provas são carta 
(argumentativa ou não), publicidade, charge, textos literários 
(poemas, crônicas, fragmentos de contos e romances), quadros 
e textos jornalísticos (notícias, entrevista, artigo de opinião, 
reportagem, artigos de opinião, editorial, classificados...). 
 
Fonte: A gramática para concursos públicos 
 
 
 
EXERCÍCIO 
Interpretação e Textualidade 
A originalidade e a capacidade de enxergar o mundo sob 
diferentes perspectivas são, sem dúvida, características dos 
maiores pensadores. Exemplo disso é o romeno Serge Moscovici, 
um dos grandes nomes da psicologia. Quando os olhares na 
psicologia social estavam voltados para o indivíduo, ele 
desenvolveu, em 1961, uma teoria que enxerga as 
representações sociais e as ideias a partir do coletivo e dos grupos 
sociais. A Teoria das Representações Sociais, como é chamada, 
revolucionou a ciência nessa área e, até hoje, repercute nos 
campos da sociologia, da comunicação e da antropologia. 
 A importância de Moscovici para a ciência mundial foi 
reconhecida por dez universidades da Europa e da América do 
Norte, que lhe conferiram o título de Doutor Honoris Causa. Em 
julho de 2007, a UnB tornou-se a primeira instituição de ensino 
superior da América Latina a homenagear o especialista com a 
honraria, outorgando-lhe o título durante a V Jornada 
Internacional e III Conferência Brasileira sobre Representação 
Social, em Brasília– DF. 
1- Depreende-se do texto que, no Brasil, a UnB foi a primeira 
instituição de ensino superior a laurear o criador da Teoria das 
Representações Sociais. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 A UnB investe em ideias e projetos comprometidos com a crítica 
social e a reflexão. Muitas dessas experiências têm fomentado o 
debate nacional de temas polêmicos da realidade brasileira, das 
quais uma foi a criação, em 2003, de cotas no vestibular para 
inserir negros e indígenas na universidade e ajudar a corrigir 
séculos de exclusão racial. A medida foi polêmica, mas a UnB — 
a primeira niversidade federal a adotar o sistema — buscou 
assumir seu papel na luta por um projeto de combate ao racismo 
e à exclusão. 
 Outra inovação é o Programa de Avaliação Seriada (PAS), criado 
como alternativa ao vestibular, em que candidatos são avaliados 
em provas aplicadas ao término de cada uma das séries do ensino 
médio. A intenção é a de estimular as escolas a preparar melhor 
o aluno, com conteúdos mais densos desde o primeiro ano do 
ensino médio. Em treze anos de criação, mais de oitenta mil 
estudantes participaram desse processo seletivo, dos quais 
13.402 tornaram-se calouros da UnB. 
2- Infere-se do texto que, até a data de criação do PAS, 13.402 
alunos foram aprovados no vestibular da UnB. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
3- A medida polêmica abordada no primeiro parágrafo promoveu 
o debate nacional a respeito da questão dos negros e dos 
indígenas na realidade brasileira. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
4- Infere-se do trecho “Outra inovação” que a adoção do sistema 
de cotas foi uma inovação. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
5- O texto é essencialmente argumentativo, haja vista a 
quantidade de adjetivações que foram utilizadas para convencer 
o leitor de que os projetos da UnB são positivos. 
 
 
 
	 	 Língua	Portuguesa	para	Concursos	
Com	Glicia	Kelline	
 O conceito de planejamento surgiu no final do século XIX, na 
Inglaterra, como um conceito vinculado ao planejamento decidades. Data dessa época, por exemplo, o conceito de “cidade-
jardim” (Howard, 1902), segundo o qual se poderia planejar uma 
cidade, distribuindo-se espacialmente suas funções, a fim de 
tornar o espaço mais agradável a todos. Esse conceito gerou forte 
impacto na área de urbanismo do século passado, com o 
aparecimento de várias cidades-jardim ao redor do mundo. 
Até essa época, planejamento era função estritamente técnica do 
urbanista ou do arquiteto, considerados uma espécie de 
visionários. Com a criação da União Soviética, no início da década 
de 20 do século passado, outra vertente de planejamento 
apareceu: o planejamento econômico centralizado. 
 Sob essa ótica, o Estado teria completo controle sobre os 
recursos e os distribuiria de acordo com planos e metas 
determinados por políticos ou burocratas. Já a partir da década 
de 70 do século passado, o conceito de planejamento não era 
mais tão visto como um instrumento técnico e, sim, como um 
instrumento político capaz de moldar e de articular os diversos 
interesses envolvidos no processo de intervenção de políticas 
públicas. O planejador deveria ser o mediador dos interesses da 
sociedade no processo, e o resultado final deveria ser encontrado 
preferivelmente em consenso. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
6- Infere-se do texto que o conceito de planejamento sempre 
esteve relacionado à construção de cidades planejadas. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
7- Depreende-se do texto que, após 1970, o Estado planejador 
passou a agir, considerando como premissa o fato de que a 
técnica propicia o consenso necessário à consecução de políticas 
públicas. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 As mudanças políticas, sociais e culturais, nos últimos vinte anos, 
fizeram-se sentir no âmbito do direito administrativo e, mais 
especificamente, na forma de administrar a coisa pública. Diante 
dessa nova realidade, para atender às necessidades 
fundamentais da sociedade de forma eficaz e com o menor custo 
possível, a administração pública precisou aperfeiçoar sua 
atuação, afastando-se da administração burocrática e adotando 
uma administração gerencial. 
 A antiga forma de administrar empregada pela administração 
pública calcava-se essencialmente em uma gestão eivada de 
processos burocráticos, criados para evitar desvios de recursos 
públicos, o que a tornava pouco ágil, pouco econômica e 
ineficiente. A nova administração gerencial tende a simplificar a 
atividade do gestor público sem afastá-lo, porém, da legalidade 
absoluta, uma vez que dispõe de valores públicos que devem ser 
bem empregados para garantir que os direitos fundamentais dos 
cidadãos sejam atendidos. 
 Assim, implementou-se a administração gerencial e, para isso, 
foi necessário que os agentes públicos mudassem suas posturas 
e se adequassem para desenvolver a nova gestão pública. O novo 
gestor público precisou lançar mão de técnicas de gestão 
utilizadas pela iniciativa privada e verificou, ainda, que era 
necessário o acompanhamento constante da execução das 
atividades propostas, para que efetivamente se chegasse a uma 
gestão eficiente, uma gestão por resultados. 
Para levar a cabo o novo modelo de gestão pública, será preciso 
adotar novas tecnologias e promover condições de trabalho 
adequadas, assim como mudanças culturais, desenvolvimento 
pessoal dos agentes públicos, Planejamento de ações e controle 
de resultados. 
8- Há relação de causa e efeito entre as e culturais e as 
transformações políticas, sociais mudanças ocorridas no âmbito 
da administração pública. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
9- A concepção de administração gerencial apresenta aspectos 
positivos e negativos: por um lado, abre espaço para a 
desburocratização dos processos e, por outro, pode provocar o 
desrespeito à legalidade no atendimento das demandas da 
população pelo gestor estatal. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
10- O conceito de gestão pública eficiente relaciona-se ao 
emprego de técnicas de administração consagradas pelas 
empresas do setor privado e ao controle constante dos processos 
e dos resultados. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Faço compras no supermercado. Encho o tanque do automóvel. 
Compro um livro, um filme, um CD. Vou almoçar, pago a conta, 
saio. E então reparo que não encontrei um único ser humano em 
todo o processo. Só máquinas. Eu, o meu cartão de crédito ― e 
uma máquina. Então penso: será que Paul Lafargue (1842–1911) 
tinha razão? 
Lafargue é pouco lido hoje em dia. Genro do famoso Karl Marx, 
Lafargue escreveu O direito à preguiça em finais do século XIX. 
Para deixar uma mensagem otimista: a humanidade deixará o 
trabalho para trás porque o progresso tecnológico vai libertar os 
homens da condenação da jornada. 
 A mensagem de Lafargue é uma espécie de profecia bíblica do 
avesso: quando Adão e Eva foram expulsos do paraíso, Deus 
condenou o par desobediente a ganhar a vida com o suor do 
rosto. As máquinas, escreveu Lafargue, permitirão que os 
homens regressem ao paraíso, deixando as canseiras da labuta 
para os brinquedos da tecnologia. 
não sei quantas vezes li o opúsculo de Lafargue. Umas dez. Umas 
cem. Sempre à espera do dia em que a máquina libertaria os 
homens para o lazer. 
11- No primeiro parágrafo do texto, a ausência de conectores 
entre os quatro primeiros períodos e o uso de formas verbais em 
primeira pessoa constituem estratégias discursivas que 
favorecem a construção de uma atmosfera de automatismo e de 
individualismo no texto. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
12- De acordo com o autor do texto, a predição de Lafargue, 
segundo a qual a máquina libertaria o ser humano para o lazer, 
ainda não se concretizou. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
GABARITO 
1. C 
2. E 
3. C 
4. C 
5. E 
6. E 
7. E 
8. C 
9. E 
10. C 
11. C 
12. C 
 
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PRONOME 
PONTO DE VISTA SEMÂNTICO: Poderá indicar inúmeros 
sentidos, a depender do contexto: posse, indefinição, 
generalização, questionamento, apontamento, aproximação, 
afetividade, ironia, depreciação etc. Entendeu o foco das bancas 
em cobrar este assunto? Toda classe gramatical que variar em 
sentidos e possibilidades diversas, será prioridade para as 
bancas. 
PONTO DE VISTA MORFOLÓGICO: É uma classe de palavras 
normalmente variável em gênero e número e que se refere a 
elementos dentro e fora do discurso. Poderá ser: 
a) Um determinante quando acompanha o substantivo 
(pronome adjetivo). 
 
b) Quando substituir o substantivo (pronome substantivo). 
 
Ex.: Estes documentos são nossos, não teus. 
 
Obs.: Importante dizer que o pronome serve para indicar as 
pessoas do discurso. Portanto, os pronomes servem para marcar 
as três pessoas do discurso. 
 
PONTO DE VISTA SINTÁTICO: Poderá desempenhar função de 
adjunto adnominal quando acompanhar substantivo; quando o 
substituir, terá função substantiva. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
Os pronomes são classificados em: 
 
1. Pessoais 
 
Designam as três pessoas do discurso, no singular e plural. São 
sempre pronomes substantivos, divididos em Retos 
(desempenham função de sujeito, geralmente) e Oblíquos 
(desempenham função de complemento verbal ou nominal, 
geralmente). 
a) Retos 
Normalmente conjugam verbos, por isso sua função de sujeito. 
 
b) Oblíquos átonos e tônicos normalmente desempenham função 
de complemento verbal. 
 
Ø Esses pronomes são correlacionados, ou seja, 
mantêm relações com suas respectivas pessoas do 
discurso. 
 
PESSOAL 
RETO 
OBLÍQUO 
ÁTONO 
OBLÍQUO 
TÔNICO 
 
 
 
 
 
 
 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
Trata-se da parte da gramática que trata da adequada posição do 
pronome oblíquo átono junto aos verbos. 
ATENÇÃO: Os pronomes oblíquos átonos o, os, a, as viram –lo, 
-los, -la, -las diante de verbos terminados em –r, -s ou –z ou 
viram –no, -nos, -na, -nas diante de verbos terminados em 
ditongo nasal (exceto os verbos no futuro do indicativo). 
Ø PRÓCLISE 
CONCEITO: 
 
 
 
Usamos nos seguintes casos: 
1. Palavras de sentido negativo: 
Ex.:Nada me faz querer sair dessa cama. 
Não se trata de nenhuma novidade. 
 
(Não, nada, nunca, ninguém, jamais, tampouco, sequer.) 
2. Advérbio 
Ex.: Agora se negam a depor. 
(já, talvez, só, somente, apenas, ainda, sempre, talvez, 
também, até, inclusive, mesmo) 
3. Conjunções e locuções subordinativas 
Ex.: Soube que me negariam. 
(que, se, como, quando, assim, assim que, para quê, à 
medida que, já que, embora, consoante). 
4. Pronomes relativos 
Ex.: Identificaram-se duas pessoas que se encontravam 
desaparecidas. 
(que, o qual – e variações – cujo, quem, quanto, onde, 
como, quando) 
5. Pronomes indefinidos 
Ex.: Poucos te deram a oportunidade. 
(alguns, todos, tudo, alguém, qualquer, outro, outrem) 
6. Pronomes interrogativos 
Ex.: Quem te fez a encomenda? 
(que, quem, qual, quanto) 
7. Entre a preposição em e o verbo no gerúndio. 
Ex.: Em se plantando tudo dá. 
 
8. Com algumas conjunções aditivas e alternativas. 
Ex.: Ora me ajuda, ora não me ajuda. 
 
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(nem, não só/apenas/somente...mas/como 
(também/ainda/senão)..., tanto...quanto/como..., que, 
ora...ora, ou...ou, já...já, quer...quer...) 
9. Orações exclamativas e optativas 
Ex.: Deus te proteja, meu filho! 
 
10. Infinitivo flexionado 
Ex.: Foram ajudados por nos trazerem até aqui. 
 
11. Formas verbais proparoxítonas 
Ex.: Nós lhes desobedecíamos sempre. 
 
12. Numeral ambos 
Ex.: Ambos te abraçaram com cuidado. 
 
Ø MESÓCLISE 
CONCEITO: 
 
 
 
Ocorre com os verbos no: 
1. Futuro do presente do indicativo 
Ex.: Realizar-se-á, na próxima semana, um grande evento 
beneficente. 
______________________________________________ 
_______________________________________________ 
 
2. Futuro do pretérito do indicativo 
Ex.: Não fosse o meu compromisso, acompanhá-la-ia nesta 
viagem. 
_______________________________________________ 
_______________________________________________ 
Ø ÊNCLISE 
CONCEITO: 
 
 
 
Ocorrerá quando não houver fator de próclise. 
1. Verbo no início da oração 
Ex.: Vou-me embora daqui. 
2. Pausa antes do verbo 
Ex.: Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo. 
3. Verbo no imperativo afirmativo 
Ex.: Quando eu der o sinal, silenciem-se todos. 
Alunos, comportem-se. 
4. Verbo no infinitivo não flexionado 
Ex.: Machucar-te não era minha intenção. 
5. Verbo no gerúndio 
Ex.: Recusou a proposta, fazendo-se de desentendida. 
 
Ø CASOS FACULTATIVOS 
 
1. Pronomes demonstrativos antes do verbo 
Ex.: Aquilo deixou-me triste. / Aquilo me deixou triste. 
2. Conjunções coordenativas 
Ex.: Ele chegou e dirigiu-se a mim. / Ele chegou e se dirigiu a 
mim. 
OBSERVAÇÃO: 
 
 
 
3. Sujeito explícito com núcleo pronominal 
Ex.: Ele se retirou. / Ele retirou-se. 
4. Sujeito explícito com núcleo substantivo ou numeral. 
Ex.: Maria te ama. / Maria ama-te. 
Os três se amam. / Os três amam-se. 
5. Infinitivo não flexionado precedido de palavra de palavra 
atrativa ou das preposições “para, em, por, sem, de, até, a”. 
Ex.: Meu desejo era não o incomodar. / Meu desejo era não 
incomodá-lo. 
 
Erro agora em lhe permitir sair? / Erro agora em permiti-lhe sair? 
PRONOMES DE TRATAMENTO 
São pronomes muito usados no tratamento cortês e cerimonioso. 
Obs.: As palavras “senhor, senhora, senhorita, dom, dona, 
madame” são classificadas, segundo a ABL, como meros 
substantivos (Ela é dona de si) ou formas de tratamento (Dona 
Carlota era polêmica). 
O que você precisa saber: 
a) Usa-se Vossa quando se fala com a pessoa; sua, 
quando se fala sobre a pessoa. 
Ex.:Vossa Majestade precisa de algo? 
Sua Majestade é cheia de mimos, não? 
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b) Qualquer pronome de tratamento, apesar de se referir 
à 2ª pessoa do discurso, exige que verbos e pronomes estejam 
na forma de 3ª pessoa. (Cai muito em prova!) 
 
Ex.: Sua Alteza estuda tanto para poder um dia governar sua 
nação. 
 
c) O pronome você não pode se relacionar com verbos ou 
pronomes de 2ª pessoa no mesmo contexto; é preciso haver 
uniformidade de tratamento. 
 
PRONOME POSSESSIVO 
Esses pronomes estabelecem relação de posse (normalmente) 
entre seres e conceitos e as pessoas do discurso. 
 
Obs.: Sua variação se dá em gênero e número com a 
palavra a que se liga ou a que se refere. 
 
Concordar (variar) X referir-se (pessoas do discurso) 
 
Ex.: João deixou uma herança para suas mulheres. 
 
1ª pessoa: meu (s), minha (s), nosso (a/s) 
2ª pessoa: teu (s), tua (s), vosso (a/s) 
3ª pessoa: seu (s), sua (s) 
 
Obs.: Dele não é pronome possessivo. É uma contração da 
preposição “de” mais o pronome pessoal do caso reto “ele”. 
O que você precisa saber: 
 
1. Os pronomes de tratamento exigem os possessivos na 
3ª pessoa. 
Ex.: Vossa Senhoria deve encaminhar suas reivindicações ao 
diretor. 
2. Em algumas construções, os pronomes pessoais oblíquos 
assumem valor de possessivos: 
 
Ex.: Vou seguir-lhe os passos. (vou seguir seus passos). 
 
3. Mudança de posição pode gerar mudança de sentido. 
 
Ex.: Minha mulher não anda com roupas indecentes. 
 
Mulher minha não anda com roupas indecentes. 
 
4. O pronome possessivo seu pode causar ambiguidades. 
 
Ex.: João, Maria e seu filho saíram. (Filho de quem?) 
 
Obs.: Para desfazer a ambiguidade e/ou tornar o valor possessivo 
mais forte, podem-se usar vírgulas, próprio, dele e suas 
variações. 
 
Ex.: João, Maria e o filho dela saíram. 
 
Os pronomes possessivos também podem indicar: parentesco, 
estimativa, indefinição, ironia, cortesia/respeito, hábito, 
intimidade, simpatia, permanência, realce... 
 
Ex.: Minha querida, cale a boca! 
Como vão os seus, João? 
Deixe-me ajudar, minha boa senhora. 
 
PRONOME INDEFINIDO 
 
Referem-se à 3ª pessoa do discurso de forma vaga, imprecisa ou 
genérica. São eles: 
 
Algum, nenhum, todo, outro, muito, bastante, pouco, certo, 
quem, alguém, ninguém, outrem etc. 
 
Obs.: A mudança de posição de alguns indefinidos poderá mudar 
sua classe e/ou seu sentido. 
Ex.: Algum amigo te traiu? 
Amigo algum me traiu. 
 
PRONOME INTERROGATIVO 
Exprime questionamento direto ou indireto em um contexto que 
sugere desconhecimento ou vontade de saber. São eles: 
Que; Quem; Qual (Quais); Quanto (a/s). 
Ex.: Quem é você? 
Qual a sua idade? 
Quanto custa esta roupa? 
Obs.: Nas frases interrogativas indiretas, os pronomes 
interrogativos vêm, normalmente, após os verbos 
“querer/desejar, saber, perguntar, indagar, ignorar, verificar, 
ver, responder”... 
 
Ex.: Ignoro quem fez isso. (Quem fez isso?) 
Quero saber o que devo fazer. (O que devo fazer?) 
PRONOME DEMONSTRATIVO 
Marcam a posição temporal ou espacial de um ser em relação a 
uma das três pessoas do discurso, fora do texto ou dentro do 
texto. 
1ª pessoa: este (a/s), isto. 
2ª pessoa: esse (a/s), isso. 
3ª pessoa: aquele (a/s), aquilo. 
Ø Valor discurso do emprego dos demonstrativos 
 
 
 
 
 
1. Elementos extradiscursivos dentro do espaço ou do 
tempo. 
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Este (a/s), isto: refere-se a um ser que está próximo do falante 
ou que o falante toma como tal. 
Ex.: Esta camisa aqui é minha. 
Esses (a/s), isso: refere-se a um ser que está próximo do ouvinte 
ou que o falante toma como tal. 
Ex.: Essa camisa aí é tua? 
Aquele (a/s), aquilo: refere-se a um ser que está distante do 
ouvinte e do falante ou de algo que se encontra na pessoa de 
quem se fala. 
Ex.: Aquele país onde ele mora não presta. 
1.1 Função temporal 
Este: presente, passado recente ou futuro. 
Ex.: Esta é a hora da verdade. 
Esta noite foi sensacional. 
Esse: passado recente ou futuro. 
Ex.: Ninguém se esquecerá desse carnaval. 
Aquele: passado ou tempo distante (vago). 
Ex.: Foi em 1500, naquele ano, que o Brasil surgiu. 
2. Função distributiva: referindo-se a elementos 
intradiscursivos. 
Este, referindo-se ao mais próximo ou citado por último. Aquele, 
referindo-se ao mais afastado ou citado em primeiro lugar. Ambos 
sãoanafóricos, pois substituem termos anteriores. 
Ex.: Todos nós conhecemos Lula e Dilma. A imagem desta tem 
como reflexo aquele. 
Obs.: Não há respaldo gramatical para o uso, no mesmo contexto, 
dos termos este, esse e aquele. 
2.1 Função referencial 
Este (a/s), isto: referem-se a algo que será dito ou apresentado. 
Pode também retomar termo antecedente. 
Ex.: Esta sentença é verdadeira: “A vida é efêmera”. E nisto 
todos confiam. 
Esse (a/s), isso: referem-se sempre a algo já dito ou apresentado 
(valor anafórico). 
Ex.: Isso que você disse não está certo, amigo. 
PRONOME RELATIVO 
É um elemento conector de caráter anafórico, isto é, refere- se 
ao termo antecedente explícito, substituindo-o. 
Sintaticamente falando, todo pronome relativo refere-se a um 
termo de uma outra oração ao introduzir oração subordinada 
adjetiva (restritiva ou explicativa). 
Ex.: O livro que estou lendo é espetacular. 
A sala estava cheia de alunos que conversavam. 
Obs.: Não é adequado o uso pleonástico do pronome oblíquo 
átono ou tônico após o relativo. 
Ex.: Este é o livro que pretendemos comprá-lo. 
É importante dizer que se um verbo ou nome da oração 
subordinada adjetiva exigir a presença de uma preposição, esta 
ficará OBRIGATORIAMENTE antes do pronome relativo. 
Ex.: O filho, pelo qual a mãe tinha amor, era bom. 
Nós precisamos de que você não se atrase. 
EMPREGO DOS PRONOMES 
a) QUE 
• É invariável 
• Refere-se a pessoas ou coisas 
• É chamado de relativo universal 
 
b) QUEM 
• É invariável 
• Refere-se a pessoas ou algo personificado (pessoa por 
metonímia) 
• Normalmente precedido pela preposição a, mas sempre 
será preposicionado. 
Ex.: A justiça a quem devo obediência é meu guia. 
 Conheci uma musa, por quem me apaixonei. 
 Deus, perante quem me ajoelho, é importantíssimo. 
c) CUJO 
• É um pronome adjetivo que vem, geralmente, entre dois 
nomes substantivos explícitos, entre o ser possuidor e o ser 
possuído. 
• Relativo possessivo 
• É variável, concorda com o termo consequente. 
• Nunca vem precedido ou seguido de artigo. 
• Valor semântico de posse. 
Ex.: Vi o filme a cujas cenas você se referiu. 
O Flamengo, cujo passado é glorioso, continua alegrando. 
Esta é uma doença contra cujos males os médicos lutam. 
d) QUANTO 
• É variável 
• Aparece logo após os pronomes “tudo, todo e tanto” 
seguidos ou não de substantivos ou pronomes. 
Ex.: Ele encontrou tudo quanto procurava. 
 Explico tantas vezes quantas sejam necessárias. 
e) ONDE 
• É invariável 
• Relativo locativo 
• Aparece com antecedente locativo real ou virtual 
• Pode ser antecedido, principalmente, pelas preposições 
a, de, por e para. 
• Aglutina-se com a preposição a, tornando-se aonde, e 
com a preposição de, tornando-se donde. 
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Ex.: Meu coração, onde tu habitas, é teu e de mais ninguém. 
 As praias aonde eu fui eram fantásticas. 
 O lugar donde retornei não era tão bom quanto aqui. 
 O sítio para onde voltei evoca várias lembranças. 
f) COMO 
• É invariável 
• Precedido pelas palavras modo, maneira, forma e jeito. 
• Equivale a “pelo qual”, normalmente. 
Ex.: Acertei o jeito como fazer as coisas. 
 A maneira como você se comportou foi elogiável. 
g) QUANDO 
• É invariável 
• Retoma antecedente que exprime valor temporal. 
• Equivale a “em que”. 
Ex.: Ela era do tempo quando se amarrava cachorro pelo rabo. 
EXERCÍCIO 
Coesão e Coerência 
Fragmentos de texto: Anísio Spínola Teixeira nasceu no dia 12 de 
julho de 1900, em Caetité – BA, onde passou os primeiros anos 
de vida sob os cuidados da mãe, Anna Spínola Teixeira. O pai, 
Deocleciano Pires Teixeira, sonhava que o filho fosse político e o 
mandou estudar no Rio de Janeiro. Anísio diplomou-se na 
Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro em 1922. 
Candidatou-se à Academia Brasileira de Letras, em 1971... 
1- A forma nominal “filho” e a forma pronominal “se” referem-se 
a Anísio Spínola Teixeira. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
2- O pronome “eles” faz referência a “ramos diversos”: Mas 
a conquista da liberdade humana também reclama a distribuição 
do poder em ramos diversos, com a disposição de meios que 
assegurem o controle recíproco entre eles para o advento de um 
cenário de equilíbrio e harmonia nas sociedades estatais. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
3- As formas pronominais “lo”, em “sem fazê-lo”, e “o”, em 
“a lei o obriga”, referem-se ao mesmo antecedente: O eleitor que 
comparece de livre e espontânea vontade à urna, sem medo de 
sanções ou sem fazê-lo somente porque a lei o obriga, demonstra 
um grau elevado de maturidade política. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
4- Os advérbios “Inicialmente” e “logo” atuam como 
sequenciadores textuais cuja função é organizar a sequência 
temporal relativa ao registro das atividades contábeis na 
Mesopotâmia: Os primeiros vestígios de atividade contábil foram 
encontrados na Mesopotâmia, por volta de 4.000 a.C. 
Inicialmente, eram utilizadas fichas de barro para representar a 
circulação de bens, logo substituídas por tábuas gravadas com a 
escrita cuneiforme. Portanto, os registros contábeis não só 
antecederam o aparecimento da escrita como subsidiaram seu 
surgimento e sua evolução. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
5- O termo ‘aí’ tem como referente “Brasil”: No Brasil, não 
há estudos específicos que associem as ondas de calor a tipos de 
internações. “Não é só aí. No mundo todo, há pouquíssimas 
investigações a respeito dessa relação”, afirma Domininci. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
6- O pronome “outra” está empregado em referência ao 
termo “A língua”: A língua funciona do mesmo modo: há uma 
norma para entrevistas de emprego, audiências judiciais; e outra 
para a comunicação em compras no supermercado. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
7- O termo “mercadorias” foi empregado em substituição 
ao termo “valor” como recurso coesivo para que se evite a 
repetição de termos e se mantenha o sistema de referências da 
oração que integram: A sustentabilidade entrou, de forma 
definitiva, na agenda de debates da sociedade. Um exemplo 
significativo diz respeito à importância que a sustentabilidade 
corporativa ganhou nos últimos anos. De conceito vago, tornou-
se imperativo para o sucesso das empresas, que precisam, cada 
vez mais, entregar valor, e não apenas mercadorias, à sociedade. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
8- O elemento “desse”, em “desse objetivo”, retoma a 
oração “que todos busquemos ser felizes”: Quanto mais o tempo 
passa para mim, mais me convenço de como é necessário que 
todos busquemos ser felizes. São sentimentos para guardar por 
todo o nosso tempo. A vida real, com suas tragédias e guerras, 
com o ódio e a competição sem freios, parece nos levar para longe 
desse objetivo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
9- No trecho “também a empunham”, o elemento “a” foi 
empregado em substituição ao termo “responsabilidades”: ... não 
devemos nos eximir de responsabilidades, mas a bandeira que 
carrego, e vejo que muitos dos que amo e admiro também a 
empunham. 
 ( ) CERTO ( ) ERRADO 
10- A expressão “A sua história” refere-se ao antecedente 
“democracia”: O Ministério Público é fruto do desenvolvimento do 
Estado brasileiro e da democracia. A sua história é marcada por 
processos que... 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
GABARITO 
1. C 
2. C 
3. E 
4. C 
5. C 
6. E 
7. E 
8. C 
9. E 
10. E 
 
 
 
Pronomes e colocação pronominal 
1- Em “propiciando o resgate dos sentimentos que a mantêm 
coesa e saudável”, o deslocamento do pronome “a” para logo 
após a forma verbal “mantêm” prejudicaria a correção gramatical 
do período. 
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( ) CERTO ( ) ERRADO 
2- A substituição de “aos quais” (... as pessoas que seguem 
determinados eventos de campanhas tendem a seguir outros, 
mesmo que sejam de candidatos aos quais se opõem...) por que 
manteria a correção gramatical do textoe seu sentido original. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
3- Seriam preservadas a coerência e a correção gramatical do 
texto caso a expressão “por meio do qual” (... as eleições são o 
mecanismo por meio do qual o povo soberano legitima o exercício 
do Poder Legislativo...) fosse substituída por onde. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
4- Haveria prejuízo à correção gramatical do texto, se o vocábulo 
“que” (... serão coletadas as informações e as provas que irão 
formar o convencimento do titular da ação penal...) fosse 
substituído por onde. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
5- A posição da partícula “se” em relação às 
formas verbais “relaciona” e “inter-relaciona” (... 
afetam a forma com que cada um se relaciona, trabalha, produz, 
se comunica e se diverte. Não é à toa que, paralelamente ao 
mundo real, há um mundo representado virtualmente — o 
denominado ciberespaço — com código e linguagem próprios, 
mas que se inter-relaciona — e muito — com o mundo real) é 
explicada com base na mesma regra de colocação pronominal. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
6- Em um uso mais formal da língua, as regras de colocação 
pronominal do padrão culto permitem que o pronome átono em 
“que não os atraíam” seja também utilizado depois do verbo, sob 
a forma de nos, ligada ao verbo por um hífen. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
GABARITO 
1. C 
2. E 
3. E 
4. C 
5. C 
6. E 
REGÊNCIA 
Regência Verbal e Nominal 
Para iniciarmos nosso estudo sobre regência, é necessário que 
dominemos Predicação verbal/Transitividade verbal. Você 
lembra? Vamos revisar... 
Ø Predicação verbal/Transitividade verbal 
É a relação entre o verbo e outros termos da oração, 
principalmente dentro do predicado. Quanto à predicação, diz-se 
que os verbos podem ser de ligação, intransitivo, transitivo direto, 
transitivo indireto e transitivo direto e indireto. 
Existem dois grupos de verbos: os nocionais (intransitivos e 
transitivos) e os relacionais (de ligação). 
SINTAXE DE REGÊNCIA - PREDICAÇÃO VERBAL 
(TRANSITIVIDADE) 
Classificação dos verbos: 
I – Intransitivos 
II – Transitivos: a) diretos b) indiretos c) diretos e indiretos 
(britransitivos) 
III – De ligação (relacionais ou copulativos) 
Predicação Verbal (transitividade) 
Classificação dos verbos: 
I – Intransitivos: São todos os verbos que, sozinhos, são capazes 
de transmitir a noção predicativa. 
 
Ex.: No último encontro, ocorreram fatos dignos de notícia. 
Intransitivos 
Não raro, os verbos intransitivos aparecem com sujeitos 
pospostos. 
v Ocorreram problemas na empresa. 
v Jamais aconteceriam aqueles contratempos se ela 
estivesse aqui. 
v Surgiu uma nova ideia na reunião. 
II – Transitivos: São aqueles que precisam de um termo que os 
complemente para que o sentido se perfaça, para que a 
compreensão da estrutura seja possível. Dividem-se em: 
a) Transitivos Diretos: São os verbos que exigem termo 
complementar sem a obrigatoriedade de uma preposição 
necessária, ou seja, pedem um complemento desprovido de 
preposição. O complemento desses verbos denomina-se 
“objeto direto”. 
Ex.: Nunca mais ele angariou fundos para aquela ONG. 
_______________________________________________ 
 
 
Muitas lojas do centro da cidade vão baratear os preços neste 
final de semana. 
_______________________________________________ 
Nunca mais eles viram os quadros a óleo que compraram na 
Europa. 
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Com	Glicia	Kelline	
_______________________________________________ 
b) Transitivos Indiretos: São os verbos que exigem termo 
complementar regido (introduzido) por uma preposição 
necessária, obrigatória. O complemento desses verbos é 
denominado de “objeto indireto”. 
Ex.: Eles dependem agora da sorte para que o produto de que 
precisam chegue a tempo. 
_______________________________________________ 
Durante muito tempo aquele povo guerreou contra os costumes 
do Ocidente. 
_______________________________________________ 
Não convém aos iniciantes na carreira diplomática portar-se de 
maneira inadequada. 
_______________________________________________ 
c) Transitivos Diretos e Indiretos: São verbos que exigem dois 
tipos de complemento: um sem a preposição e outro com o 
auxílio de uma preposição. São denominados também de 
“biobjetivos” ou “bitransitivos”. 
Ex.: Ensinaram-lhe todos os preceitos de nossos antepassados? 
______________________________________________ 
O diretor atribuiu o insucesso do grupo à inércia de alguns 
integrantes. 
______________________________________________ 
III – Verbos de ligação: Denominados também de “verbos 
copulativos” ou “verbos de relação”, são aqueles que, desprovidos 
de significação, servem como “ponte” entre o sujeito e uma 
determinada qualidade, denominada de “predicativo”. 
Geralmente funcionam como “de ligação” os verbos “ser, estar, 
ficar, parecer, continuar e permanecer.” 
SINTAXE DE REGÊNCIA – REGÊNCIA VERBAL 
VEJA: 
a) Minha proposta saiu vitoriosa da reunião. 
_______________________________________________ 
b) O carro virou na esquina com a rua Augusta. 
_______________________________________________ 
c) O carro virou, ao capotar, uma banca de revistas. 
_______________________________________________ 
d) O carro virou, após a capotagem, um monte de ferros 
retorcidos. 
_______________________________________________ 
e) Não convêm essas atitudes. 
_______________________________________________ 
f) Não convêm aos estudantes essas atitudes. 
_______________________________________________ 
g) Já entregamos o relatório. 
_______________________________________________ 
h) Já entregamos o relatório ao diretor. 
_______________________________________________ 
CUIDADO! Não cometa os seguintes erros: 
Ø João, há quanto tempo não lhe vejo! (O verbo "ver" é 
transitivo direto. O correto é "... não o vejo"). 
Ø Ele lhe ama muito, Ana Cláudia. (O verbo "amar" é 
transitivo direto. O correto é "Ele a ama muito"). 
Ø Ontem eu lhe procurei o dia todo. (O verbo "procurar" é 
transitivo direto. O correto é "Eu o procurei..."). 
Lembre-se de que o fato de um verbo ser 
transitivo direto não impede que os nomes 
cognatos (de mesma raiz) exijam preposição. 
Portanto, fique atento e não confunda: 
Ø É preciso combater a corrupção no Brasil. 
 
Ø É preciso que se aumente o combate à corrupção no Brasil. 
 
Ø Todos devem amar a Pátria. 
 
Ø O amor à Pátria deve ser incondicional. 
 
Ø PRESTE ATENÇÃO! Muitos verbos possuem formas pronominais 
(conjugadas com o auxílio de um pronome oblíquo) e não 
pronominais. Podendo ter sua regência alterada: 
 VERBO NÃO 
PRONOMINAL 
VERBO PRONOMINAL 
aconselhar aconselhar-se com 
alegrar alegrar-se com 
aproveitar aproveitar-se de 
comunicar comunicar-se com 
defender defender-se de, contra 
esquecer esquecer-se de 
lembrar lembrar-se de 
recordar recordar-se de 
 
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Com	Glicia	Kelline	
VERBOS COM MAIS DE UMA REGÊNCIA SEM MUDANÇA DE 
SENTIDO. 
VERBO TRANSITIVIDADE 
PREPOSIÇÃO 
ABDICAR VTD/VTI (de) 
ATENDER VTD/VTI (a) 
ANTECEDER VTD/VTI (a) 
ACREDITAR VTD/VTI (em) 
ATENTAR VTD/VTI (a, em, para) 
DECLINAR VTD/VTI (de) 
 
TABELA DE REGÊNCIA 
VERBO REGÊNCIA PREPOSIÇÃ
O 
ASSISTIR VTD/VTI A 
(ASSISTIR) 
EM (MORAR) 
--- 
(AJUDAR) 
CHEGAR VTI A/DE 
IR VI A/PARA 
OBS.: Verbo que indicam estaticidade, geralmente, vêm 
acompanhados da preposição “em”. Já os que indicam 
movimento fazem o uso, normalmente, a preposição “a”. 
ESQUECER/LEMBRA
R 
VTD (NÃO 
PRONOMINAIS) 
VTI 
(PRONOMINAIS) 
DE/A 
INFORMAR VTD/VTDI ALGO “A” 
ALGUÉM 
OU 
ALGUÉM 
“DE/SOBR
E” ALGO 
OBEDECER/ 
DESOBEDECER 
VTI A 
PAGAR/PERDOAR VTI (PESSOA) 
VTD (COISA) 
 A 
VISAR VTD (MIRAR) 
VTD(CONFERIR) 
VTI (ALMEJAR) 
A 
Obs.1: Como objeto indireto não admite o pronome 
oblíquo átono “lhe/lhes”. 
Obs.2: Alguns gramáticos e bancas de concursos estão 
aceitando overbo “visar” no sentido de desejar/almejar 
como VTD e como VTI. 
 
PRONOME RELATIVO – REGÊNCIA 
Se o verbo, o nome ou qualquer termo da oração 
adjetiva exigir preposição, esta deverá ser deslocada 
para preceder o pronome relativo. 
JUNÇÃO 
a) Ele viu um homem. O homem tinha cabelos totalmente brancos 
__________________________________________________ 
__________________________________________________ 
b) Ele mora na cidade. Ele trabalha na-cidade. 
___________________________________________________ 
___________________________________________________ 
c) Comprei um livro. As páginas do-livro são todas amarelas. 
___________________________________________________ 
___________________________________________________ 
d) Pedi o prato. Eu gosto muito do prato. 
___________________________________________________ 
___________________________________________________ 
e) Encontrei uma mochila velha. Havia cinco moedas de ouro no 
bolso da mochila velha. 
___________________________________________________ 
___________________________________________________ 
f) A estrada foi interditada pela Defesa Social. Nós íamos passar 
pela estrada em nossa viagem. 
___________________________________________________ 
___________________________________________________ 
REGÊNCIA NOMINAL 
 Regência Nominal é o nome da relação existente entre 
um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos 
por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por 
uma preposição. No estudo da regência nominal, é preciso levar 
em conta que vários nomes apresentam relação com o regime 
dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de um verbo 
significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. 
Observe o exemplo: 
VERBO TRANSITIVO 
DIRETO 
NOME COGNATO 
COMBATER COMBATE “A” 
LOUVAR LOUVOR “A” 
COMPREENDER COMPREENSÃO “DE” 
Apresentamos a seguir vários nomes acompanhados da 
preposição ou preposições que os regem. Observe-os 
atentamente e procure, sempre que possível, associar esses 
nomes entre si ou a algum verbo cuja regência você conhece. 
ALGUMAS REGÊNCIAS NOMINAIS 
Substantivos 
Admiração a, 
por 
Devoção a, para, 
com, por 
Medo de 
	 	 Língua	Portuguesa	para	Concursos	
Com	Glicia	Kelline	
Aversão a, 
para, por 
Doutor em Obediência a 
Atentado a, 
contra 
Dúvida acerca de, 
em, sobre 
Ojeriza a, por 
Bacharel em Horror a Proeminência sobre 
Capacidade de, 
para 
Impaciência com Respeito a, com, 
para com, por 
 Adjetivos 
Acessível a Entendido em Necessário a 
Acostumado a, 
com 
Equivalente a Nocivo a 
Agradável a Escasso de Paralelo a 
Alheio a, de Essencial a, para Passível de 
Análogo a Fácil de Preferível a 
Ansioso de, para, 
por 
Fanático por Prejudicial a 
Apto a, para Favorável a Prestes a 
Ávido de Generoso com Propício a 
Benéfico a Grato a, por Próximo a 
Capaz de, para Hábil em Relacionado com 
Compatível com Habituado a Relativo a 
Contemporâneo a, 
de 
Idêntico a Satisfeito com, 
de, em, por 
Contíguo a Impróprio para Semelhante a 
Contrário a Indeciso em Sensível a 
Descontente com Insensível a Sito em 
Desejoso de Liberal com Suspeito de 
Diferente de Natural de Vazio de 
Advérbios 
Longe de 
Perto de 
Obs.: os advérbios terminados em -mente tendem a 
seguir o regime dos adjetivos de que são formados: 
paralela a; paralelamente a; relativa a; relativamente a. 
CRASE 
Conceito: é a junção, a contração, a fusão de duas vogais 
idênticas. 
Observe: 
 Obedecemos ao regulamento. 
 ( a + o ) 
Não há crase, pois o encontro ocorreu entre duas vogais 
diferentes. Mas: 
 Obedecemos à norma. 
 ( a + a ) 
Há crase, pois temos a união de duas vogais iguais (a + a = à) 
CASOS EM QUE OCORRE CRASE 
1. A (preposição) + a(s) (pronome demonstrativo) = à(s) 
Obs.: O “a” será pronome demonstrativo quando for equivalente 
ao pronome “aquela”, antes do pronome relativo “que” ou da 
preposição “de”. 
Ex.: Referimo-nos à que passou em primeiro lugar. 
2. A (preposição) + aquele (s), aquilo (s), aquela (s) 
Ex.: O diretor da empresa fez referências àqueles funcionários 
que não batiam o ponto na hora certa. 
3. A (preposição) + a qual, as quais (pronome relativo) = à qual, 
às quais 
Ex.: A pequena cidade, à qual eles chegaram ontem à noite, fica 
a cerca de 530 km da capital pernambucana. 
 
CASOS OBRIGATÓRIOS 
1. Locuções adjetivas, adverbiais, conjuntivas e prepositivas com 
o núcleo feminino. O acento grave é fixo. 
Ex.: À medida que estudo, fico mais seguro. 
Saiu às pressas, porque estava à beira de um ataque cardíaco. 
Andamos várias horas à procura de um local para beber água. 
 
CUIDADO! NÃO CONFUNDA: 
A noite chegou ao nosso rancho. Sujeito 
À noite ele chegou ao nosso rancho. Locução adv. de tempo 
A medida que ele usou foi injusta. Sujeito 
À medida que ele estuda, aprende mais. Locução conjuntiva 
 
 
 
2. Locução prepositiva implícita “à moda de, à maneira de”. 
Ex.: Comi uma caça à espanhola anteontem. 
Talvez amanhã eu coma um tutu à mineira. 
As famosas se vetem à Louis Vuitton. 
 
CASOS PROIBITIVOS 
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Com	Glicia	Kelline	
1. Antes de substantivos masculinos 
Ex.: Andou a cavalo pela cidade. 
2. Antes de substantivo usando sentido generalizador. 
Ex.: Não foi feita menção a mulher, nem a criança, tampouco a 
homem. 
3. Antes de artigo indefinido “uma”. 
Ex.: Iremos a uma reunião muito importante. 
4. Antes de nomes de santas, de Nossa Senhora e de 
mulheres célebres. 
Ex.: Tenho devoção a Santa Maria Madalena. 
5. Antes de pronomes pessoais, pronomes interrogativos, 
pronomes indefinidos, pronomes demonstrativos e 
pronomes relativos. 
Dica da TIA: 
 
 
 
 
 
 
EX.: A quem vocês se reportaram no Plenário? 
Assisto a toda peça de teatro em Sergipe. 
6. Antes de numerais não determinados por artigo. 
EX.: O político iniciou visita a duas nações europeias. 
7. Depois de outra preposição qualquer. 
Ex.: Fui para a Itália. 
Serão encaminhados após a sessão os documentos exigidos. 
8. Antes de verbos no infinitivo. 
Ex.: A partir de hoje serei um pai melhor, pois voltei a trabalhar. 
9. Entre palavras repetidas que formam uma locução 
Ex.: Quero que você fique cara a cara e diga a verdade. 
Nosso dia a dia nunca mais foi o mesmo. 
CASOS FACULTATIVOS 
1. Antes de pronomes possessivos adjetivos femininos 
Ex.: Enviamos cartas a (à) nossa filha que está no Canadá. 
OBSERVAÇÃO: 
 
 
 
 
Ex.: Enviaram uma encomenda a (à) nossa residência, não à sua. 
2. Depois da locução prepositiva até a. 
Ex.: Vá até a (à) geladeira e pegue água para mim. 
Obs.: quando não houver crase, considere a expressão formada 
por preposição + artigo. 
3. Antes de nomes próprios femininos 
Ex.: Contei a (à) Laura o que havia ocorrido na noite passada. 
Entreguei o cartão a (à) Paula. 
Obs.: ____________________________________________ 
CASOS ESPECIAIS 
1. Na correlação das preposições “de...a” 
Ø Se tiver contração de artigo com a preposição “de”, 
crase. 
Ex.: A loja funciona da segunda à quinta. 
Ø Caso não tenha o artigo, não haverá crase. 
Ex.: A loja funciona de segunda a quinta. 
 
2. Nas locuções adverbiais de “hora” (do relógio), há 
crase. 
Ex.: Àquela hora todos já estavam de pé. 
Costuma-se acordar às quatro nos quartéis. 
3. Não haverá crase diante da palavra casa, exceto se vier 
especificada. 
Ex.: O bom filho a casa torna. 
O bom filho à casa dos pais torna. 
4. Não haverá crase diante da palavra terra (em oposição 
a bordo), exceto se vier especificada. Afora esse caso, há 
crase sempre. 
Ex.: Os marinheiros retornaram a terra. 
Os marinheiros retornaram à terra natal. 
Viemos da terra e à terra retornaremos. 
 
5. Antes de topônimos (nomes de lugar) que aceitam 
artigo. 
Ex.: Fui à Bahia nas minhas férias de início de ano. 
 
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Com	Glicia	Kelline	
Dica da TIA: 
 
Obs.: Se o topônimo estiver especificado, crase obrigatória.Ex.: Fui a Ipanema. 
Fui à Ipanema cantada por Vinícius. 
RESUMO 
NÃO HAVERÁ CRASE, EXCETO SE ESPECIFICADA: 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO 
1- O emprego do acento indicativo de crase em “Candidatou-se à 
Academia Brasileira de Letras” é obrigatório, devido à fusão da 
preposição que segue a forma verbal com o artigo definido 
feminino singular que precede o termo “Academia”. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
2- Em “à criança”, caso o vocábulo “criança” fosse empregado no 
plural, o acento indicativo de crase deveria ser mantido. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
3- A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se 
inserisse acento indicativo de crase no “a”, em “a homenagear o 
especialista”. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
4- A correção gramatical do trecho seria mantida, caso se 
inserisse acento indicativo de crase no vocábulo “a” que compõe 
a locução “a cabo”. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
5- O emprego do sinal indicativo de crase em “à luz 
da tradição iluminista” (Na organização do poder político no 
Estado moderno, à luz da tradição iluminista, o direito tem por 
função a preservação da liberdade humana...) é facultativo, ou 
seja, a sua retirada não prejudicaria a correção gramatical nem o 
sentido original do texto. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
6- O trecho “que se seguiram à Proclamação” poderia ser 
reescrito, sem alteração da ideia original nem prejuízo gramatical, 
da seguinte forma: que seguiram a Proclamação. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
7- No trecho “Em meio a esse cenário”, a inserção de sinal 
indicativo de crase no “a” acarretaria prejuízo à correção 
gramatical do texto. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
8- A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se 
empregasse o sinal indicativo de crase no vocábulo “a” em “dá 
suporte a exigências recíprocas”. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
9- A forma verbal “implica” (A solidariedade implica, por outro 
lado, a corresponsabilidade...) poderia, sem prejuízo para a 
correção gramatical e o sentido original do texto, ser substituída 
por acarreta. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
10- Dada a regência do verbo proibir, a substituição do termo “o 
parlamentar” por ao parlamentar não prejudicaria a correção 
gramatical do texto: ... proíbem o parlamentar... de obter, direta 
ou indiretamente, vantagens do poder público... 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
11- O uso do acento indicativo de crase em “à eleição” é exigido 
pela presença do substantivo “impedimento” e pela presença de 
artigo definido feminino que determina o substantivo “eleição”: 
Enquanto a inelegibilidade é um impedimento prévio à eleição... 
a incompatibilidade é um impedimento posterior ao pleito 
eleitoral... 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
12- Mantém-se a correção gramatical do texto se o trecho 
“informar ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte 
(TCE/RN) os atos ilegítimos” for reescrito da seguinte forma: 
informar ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte 
(TCE/RN) sobre os atos ilegítimos. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
13- Em “Quando o caso que der origem à denúncia envolver 
dinheiro federal...”, o uso do sinal indicativo de crase em “à 
denúncia” deve-se à presença do substantivo “origem” e à 
presença do artigo definido feminino diante da palavra 
“denúncia”. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
14- Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, o sinal 
indicativo de crase poderia ser eliminado em ambas as 
ocorrências no trecho “voltados à recuperação e à reinserção 
social” 
(Desde 2012, entre os projetos voltados à recuperação e à 
reinserção social, está a remição de pena por meio da leitura). 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
15- No trecho “Chama-lhe à minha vida uma casa”, é facultativo 
o emprego do sinal indicativo de crase. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
GABARITO 
1. C 
2. E 
3. C 
4. E 
5. E 
	 	 Língua	Portuguesa	para	Concursos	
Com	Glicia	Kelline	
6. C 
7. C 
8. C 
9. C 
10. E 
11. E 
12. E 
13. E 
14. C 
15. C 
VERBO 
Verbo geralmente assusta os alunos. Mas não quero que você se 
assuste. O segredo para saber conjugar verbos é dois: treinar 
muito (isso mesmo, treinar! Conjugar é o segredo!) e 
compreender o sentido de cada tempo e modo verbal! Pronto! 
Garanto que dominará verbos rapidinho... vamos iniciar os 
estudos? 
 
DO PONTO DE VISTA SEMÂNTICO: Normalmente indica uma 
ação ou um processo, poderá indicar, também, estado, mudança 
de estado ou fenômeno natural, mantendo sempre uma 
perspectiva temporal. 
 
PONTO DE VISTA MORFOLÓGICO: O verbo varia em modo, 
tempo, número e pessoa. Essas quatro flexões unidas formam 
o que chamamos de conjugação verbal. 
 
PONTO DE VISTA SINTÁTICO: O verbo tem uma função 
importantíssima dentro da língua portuguesa, pois o verbo é o 
núcleo do predicado. 
 
Como identificar um verbo? O verbo é uma palavra que termina 
em –ar (levantar), -er (beber), -ir (cair) e que pode ser 
conjugada, normalmente, por meio de pronomes pessoais retos. 
 
ESTRUTURA VERBAL 
MODO 
A partir do ponto de vista morfológico, vamos compreender a 
variação verbal. O modo é a maneira, a forma como o verbo se 
apresenta na frase para indicar uma atitude da pessoa que o 
usou. São três os modos verbais: 
a) Indicativo: é o modo que indica certeza, afirmação, 
convicção, constatação. 
b) Subjuntivo: é o modo que indica dúvida, suposição, 
incerteza, possibilidade. 
c) Imperativo: indica ordem, pedido, sugestão. 
TEMPO 
Já o tempo indica o momento em que se dá o fato expresso pelo 
verbo. Presente, passado ou futuro. 
 
NÚMERO 
É a variação em singular e plural. 
 
PESSOA 
A pessoa é a variação dos pronomes pessoais do caso reto 
responsáveis pela conjugação verbal. São divididos em 1ª, 2ª, 3ª 
pessoas. 
1ª pessoas: Eu – Nós 
2ª pessoas: Tu – Vós 
3ª pessoas: Ele – Eles 
RADICAL 
O radical é a base do verbo, cujo sentido está nele embutido. O 
verbo só existe devido ao radical. 
Obs.: Importante saber sobre o radical: 
Ø Forma rizotônicas – a sílaba tônica fica localizada no 
radical. Ex.: amo. Pulo. 
 
Ø Forma arrizotônica – a sílaba tônica fica localizada fora 
do radical. Ex.: amará, Pularemos. 
VOGAL TEMÁTICA 
Vem imediatamente após o radical por motivo eufônico e/ou para 
liga-lo às desinências, formando o tema. 
a) Vogal temática verbal: 
É uma vogal que vem após o radical, formando o tema e 
permitindo uma boa pronúncia do verbo; indica como vai ser o 
modelo das conjugações (1ª, 2ª ou 3ª). 
Obs.: Não há vogal temática na 1ª pessoa do singular do presente 
do indicativo e em nenhuma flexão do presente do subjuntivo. As 
vogais que aparecem nesses modos, tempos e pessoas são 
desinências modo-temporais. 
Ex.: Eu amo; Que ele beba. 
Ø MAIS UMA OBSERVAÇÃO! 
A vogal temática poderá sofrer alomorfias durante a 
conjugação. 
DESINÊNCIAS VERBAIS 
As desinências verbais são classificadas em desinências modo-
temporais e desinências número-pessoais. 
Ø Modo-temporal 
QUADRO DAS DESINÊNCIAS MODO-TEMPORAIS 
(Indicam modo e tempo) 
 
 
	 	 Língua	Portuguesa	para	Concursos	
Com	Glicia	Kelline	
MODO INDICATIVO 
TEMPOS 1ª CONJUGAÇÃO 2ª E 3ª 
CONJUGAÇÕES 
Presente --- --- 
Pretérito Perfeito --- --- 
Pretérito 
Imperfeito 
VA / VE A / E 
Pretérito Mais-
que-perfeito 
RA / RE (átonas) RA / RE (átonas) 
Futuro do 
Presente 
RA / RE (tônicas) RA / RE (tônicas) 
Futuro do 
Pretérito 
RIA / RIE RIA / RIE 
 
MODO SUBJUNTIVO 
Presente E A 
Pretérito 
Imperfeito 
SSE SSE 
Futuro R R 
 
FORMAS NOMINAIS 
TEMPOS DESINÊNCIAS 
Gerúndio NDO 
Infinitivo R 
Particípio DO, TO 
 
 
Ø Número-pessoal 
QUADRO DAS DESINÊNCIAS NÚMERO PESSOAIS 
(Indicam o número (singular/plural) e as pessoas (1ª, 
2ª, 3ª) dos verbos). 
 
 
 
 
 
 
 
PESSOAS 
SINGULAR PLURAL 
1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 
Presente do 
Indicativo 
O S - MOS IS M 
Pretérito Perfeito do 
Indicativo 
I STE U MOS STES RAM 
Pretérito Imperfeito 
do Indicativo 
- S - MOS IS M 
Pretérito Mais-que-
perfeito do Ind. 
- S - MOS IS M 
Futuro do Presentedo Indicativo 
I S - MOS IS O 
Futuro do Pretérito 
do Indicativo 
- S - MOS IS M 
Presente do 
Subjuntivo 
- S - MOS IS M 
Pretérito Imperfeito 
do Subjuntivo 
- S - MOS IS M 
Futuro do 
Subjuntivo 
- ES - MOS DES EM 
 
 
Verbo Amar 
 
Morfologia do Verbo Amar: regular. 
Semântica do Verbo Amar: verbo intransitivo e transitivo. 
 
Indicativo do verbo amar 
 
Presente do Indicativo: Indica um fato que ocorre no momento 
em que se fala; fato habitual, corriqueiro, frequente; fato 
atemporal, uma verdade absoluta; fato que já se iniciou e dura 
até o presente momento da declaração. 
 
Pretérito Perfeito do Indicativo: Indica um fato já ocorrido 
cujos efeitos perduram até o perduram até o presente; fato 
ocorrido e concluído antes do momento em que se fala; fato 
atemporal, habitual. 
 
Pretérito Imperfeito do Indicativo: Indica um fato passado 
que então era presente, mas não concluído, incompleto, ou que 
apresenta certa duração; fato passado em curso que indica 
simultaneidade, concomitância a outro fato; fato habitual, 
interativo, repetitivo, uma ação contínua; usado em narrações 
para marcar descrições ou ideias temporais passadas; fato 
passado de maneira vaga, fantasiosa, própria do universo das 
crianças, do mundo das lendas, dos contos infantis. 
 
AR ER/IR 
 
 
 
 
 
 
 
Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo: Indica um fato 
passado anterior a outro fato também passado; fato passado 
vago; indica desejo, vontade, em frases optativas. 
 
	 	 Língua	Portuguesa	para	Concursos	
Com	Glicia	Kelline	
Futuro do Presente do Indicativo: Indica um fato posterior ao 
momento da fala, mas certo de ocorrer; fato futuro incerto, 
hipotética. 
 
Futuro do Pretérito do Indicativo: Indica um fato posterior a 
um fato no passado; uma consequência hipotética, atrelada a 
uma condição, que não chegou a realizar-se; incerteza sobre 
fatos passados ou futuros. 
 
Subjuntivo do verbo amar 
 
Presente do Subjuntivo: utilizado para expressar desejos, 
possibilidades, suposições, cuja concretização pode depender da 
realização de um outro acontecimento. 
 
AR ER/IR 
 
 
 
 
 
 
 
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: expressa uma condição 
não realizável quando vem junto a uma ideia condicional. 
 
Futuro do Subjuntivo: exprime uma ocorrência futura possível, 
eventual, normalmente. 
LOCUÇÃO VERBAL 
Também chamada de perífrase verbal, a locução verbal é um 
grupo de verbos que tem uma só unidade de sentido, como se 
fosse um só verbo. Os verbos que compõem a locução referem-
se a um único sujeito. 
Obs.: A locução verbal representa uma só oração dentro da frase. 
Lembre que oração é a estrutura que possui verbo. Um verbo, 
uma oração, dois verbos, duas orações e assim por diante. No 
caso das Locuções verbais, contamos como um único verbo. 
Ex.: Fomos vistos por ela. 
O mestre ficou rodeado de alunos. 
FORMAS NOMINAIS DOS VERBOS 
São verbos que se comportam como nomes em certos contextos, 
no sentido de exercerem funções sintáticas próprias dos nomes 
substantivos, adjetivo ou advérbio. O verbo não se apresenta em 
uma estrutura de conjugação, apresenta-se numa forma nominal 
Ø É importante ressaltar que existe exceção, como o 
infinitivo pessoal. 
a) Infinitivo 
É a forma verbal que nomeia o verbo. O infinitivo pode ser pessoal 
e impessoal. 
Impessoal é quando não admite variação de pessoa: amar, 
vender, partir (terminado sempre em –ar, -er, ou –ir). Será 
pessoal quando tiver como sujeito uma das pessoas gramaticais, 
Podendo, nesse caso, ser denominado de flexionado e não 
flexionado. 
Se o infinitivo receber desinências, será pessoal flexionado: Ex.: 
Era para eu cantar 
Era para tu cantares 
Era para ele cantar 
Era para nós cantarmos 
Era para vós cantardes 
Era para eles cantarem 
 
Infinitivo impessoal do verbo amar 
_______________________________________________ 
b) Gerúndio 
Além de atuar como verbo nas locuções verbais, em tempos 
compostos e nas orações reduzidas, o gerúndio (verbo terminado 
em –ndo) pode desempenhar as funções de advérbio e de 
adjetivos. Como verbo, indica normalmente um processo 
incompleto, prolongado, durativo: 
Gerúndio do verbo amar 
_______________________________________________ 
Ex.: Estava lendo o livro que você me emprestou. 
Dica: Associe o “n” da própria palavra gerúNdio, ao “n” de sua 
escrita. Fica mais fácil para diferenciar! 
c) Particípio 
Sua natureza verbal, que indica normalmente passado, 
manifesta-se sempre nas locuções verbais de voz passiva (sugiro 
que leia algo sobre vozes verbais para se situar), de tempos 
compostos e em orações reduzidas. 
Particípio Passado do verbo amar 
_______________________________________________ 
Ex.: Não há nada que possa ser feito. 
Se me tivesses ajudado teríamos conseguido. 
Dica: Como a palavra particípio não possui “n”, você associa sua 
escrita a sua. 
CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS 
A classificação dos verbos depende de sua classificação 
morfossintática. 
1. Regulares 
Segue um modelo regular. O radical e as desinências 
permanecem inalterados. 
Ex.: Eu amo, amas, ama, amamos, amais, amam. 
2. Irregulares 
Não seguem um modelo regular. 
Ex.: Eu caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem. 
	 	 Língua	Portuguesa	para	Concursos	
Com	Glicia	Kelline	
3. Anômalos 
Apresenta mais de um radical diferente. Existem apenas dois: ser 
e ir. 
Ex.: Eu sou, tu és...eu fui... eu era...que eu seja... se eu 
fosse...quando eu for... 
4. Defectivos 
São aqueles que não apresentam conjugação completa. Tal 
“defeito” ocorre no presente do indicativo e do subjuntivo e no 
imperativo. 
Ex.: Abolir, soer, banir, explodir, exaurir, adequar, falir, ressarcir, 
ungir, florir etc. 
5. Abundantes 
Possuem duas ou mais formas na mesma parte da conjugação. 
Geralmente isso ocorre no particípio. 
Ex.: Havemos ou hemos 
Haveis ou heis 
Obs.: As formas regulares do particípio são empregadas na voz 
ativa com os verbos auxiliares ter ou haver. 
Ex.: Eu havia pagado o banco. 
Tenho aceitado trabalhos demais. 
As formas irregulares são usadas na voz passiva com os auxiliares 
ser, estar ou ficar. 
Ex.: Eu sou pago pelo banco. 
Meus trabalhos foram aceitos pela agência. 
6. Pronominais 
É aquele que está sempre acompanhado de um pronome, que 
pode apresentar valor reflexivo, recíproco ou ser parte integrante 
do verbo. 
São exemplos: arrepender-se, atrever-se, candidatar-se, 
esforçar-se, persignar-se, queixar-se, suicida-se etc. 
TABELA DE CORRELAÇÃO VERBAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRESENTE 
DO 
INDICATIVO 
+ 
 
Pretérito 
Perfeito do 
Indicativo 
Ex.: Hoje 
eu sei que tive chances com 
aquela mulher. 
 
Pretérito 
Perfeito 
Composto 
do 
Subjuntivo 
Ex.: Espero que 
ele tenha te apresentado àquel
a mulher. 
 
Pretérito 
Imperfeito 
do 
Indicativo 
Ex.: Só hoje eu vejo que 
naquela época tinha chances 
com ela. 
 
Futuro do 
Presente 
do 
Indicativo 
Ex.: Sei que 
você me apresentará àquela 
mulher. 
 
Presente 
do 
Subjuntivo 
Ex.: Quero que você 
me apresente àquela mulher 
ainda hoje! 
 
 
 
 
 
 
 
PRETÉRITO 
PERFEITO 
DO 
INDICATIV
O + 
Pretérito 
Imperfeit
o do 
Subjuntiv
o 
Ex.: Pedi que você 
me apresentasse àquela mulher. 
 
Pretérito 
Imperfeit
o do 
Indicativo 
Ex.: Notei que você ia me 
apresentar àquela mulher. 
 
Pretérito 
Mais-Que-
Perfeito 
Composto 
do 
Subjuntiv
o 
 
Ex.: Quis que 
você tivesse me apresentado àqu
ela mulher. 
 
Futuro do 
Pretérito 
do 
Indicativo 
 
Ex.: Disseram que 
ela seria apresentada a mim. 
 
 
 
 
 
PRETÉRITO 
IMPERFEITO 
DO 
INDICATIVO 
+ 
Pretérito Imperfeito 
do Subjuntivo 
 
Ex.: Desejava que você 
me apresentasse àquel
a mulher. 
 
Pretérito Mais-Que-
Perfeito Composto 
do Subjuntivo 
 
Ex.: Queria que 
ela tivesse sido 
apresentada a mim. 
 
PRETÉRITO 
IMPERFEITO 
DO 
SUBJUNTIVO 
+ 
Futuro do Pretérito 
(simples ou 
composto) do 
Indicativo 
 
Ex.: Se 
eu passasse por 
ela, apresentaria/teri
a apresentado a você. 
 
PRETÉRITO 
MAIS-QUE-
PERFEITO 
DO 
INDICATIVO

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