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Curso de Engenharia Elétrica 1/53 wagnerkaehler@gmail.com Sistemas Hidráulicos e Térmicos Revisão Sistemas Hidráulicos José Wagner Maciel Kaehler Professor Dr. Eng. wagnerkaehler@gmail.com josekaehlerj@unipampa.edu.br UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA mailto:wagnerkaehler@gmail.com mailto:wagnerkaehler@gmail.com mailto:josekaehlerj@unipampa.edu.br Curso de Engenharia Elétrica 2/53 wagnerkaehler@gmail.com Mecânica dos Fluidos – Hidrodinâmica ✓Leis Básicas e Equações ➢princípios de conservação: ▪ conservação da massa, ▪ conservação da quantidade de movimento e ▪ conservação da energia, etc. ✓Conservação da massa (Continuidade) ➢Um sistema por definição possui massa constante. Matematicamente isto é expresso por 0 dt dm = mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 3/53 wagnerkaehler@gmail.com Mecânica dos Fluidos – Hidrodinâmica ✓ Leis Básicas e Equações ➢ Conservação da quantidade de movimento (2a Lei de Newton) ▪ A segunda lei de Newton estabelece que a força resultante sobre um sistema é igual a variação da quantidade de movimento do sistema. ▪ O momento das forças resultantes é expresso pelo produto vetorial ▪ O momento resultante sobre um sistema também pode ser expresso em função da variação do momento angular do sistema, ou seja dt Hd M = = F*rM = dt )V*m(d F mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 4/53 wagnerkaehler@gmail.com Mecânica dos Fluidos – Hidrodinâmica ✓Leis Básicas e Equações ➢Conservação da energia (1a Lei da Termodinâmica) ▪ A variação da energia de um sistema é igual soma de calor e trabalho trocados com o meio: ▪ Onde Q e W são as taxas de calor e trabalho trocados com o meio W dt dE Q += mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 5/53 wagnerkaehler@gmail.com Mecânica dos Fluidos – Hidrodinâmica ✓ Equação de Bernoulli ➢ A equação de Bernoulli é obtida a partir da equação de Euler, considerando o escoamento incompressível e integrando entre dois pontos quaisquer pertencentes a uma linha de corrente. ➢ Equação de Euler para fluido incompressível (=cte): ➢ Integrando entre os pontos 1 e 2, e rearranjando, temos a Equação de Bernoulli: ➢ Para uma dada linha de corrente a quantidade .ConstH g*2 VP Z 2 ==+ + g*2 VP Z g*2 VP Z 2 22 2 2 11 1 + +=+ + 0 g*2 VdP dZ 2 =+ + mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 6/53 wagnerkaehler@gmail.com Mecânica dos Fluídos – Hidrodinâmica ✓ Equação de Bernoulli ➢ Energia específica de pressão ▪ Altura representativa de pressão, altura de pressão estática, cota piezométrica ou piezocarga ▪ Energia cinética específica • Altura representativa de velocidade, Altura de pressão dinâmica, Energia Atual ou Taquicarga ▪ Energia potencial específica • Altura representativa da posição ou cota ▪ Energia Total específica • Queda Hidráulica ou Altura de Elevação , Carga Dinâmica z E p g*2 V2 mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 7/53 wagnerkaehler@gmail.com Mecânica dos Fluídos – Hidrodinâmica ✓Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos ➢Sendo o líquido incompressível: ➢e a soma dos trabalhos das forças externas ▪ empuxo e gravidade — não há atrito por se tratar de líquido perfeito será: Vol*dS*A*dS*A* 2211 == )ZZ(*Vol*dS*A*pdS*A*p 21222111 −+− ( ) )ZZ(*Vol*Vol*PPV*Vol* g * 2 1 V*Vol* g * 2 1 2121 2 1 2 2 −+−= − mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 8/53 wagnerkaehler@gmail.com Mecânica dos Fluidos – Hidrodinâmica ✓ Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos ➢ Simplificando: ➢ Conclusão: ▪ Ao longo de qualquer linha de corrente é constante a soma das alturas cinética (V2/2g), piezométrica (p/) e geométrica (z). ▪ O teorema de Bernoulli é a aplicação do princípio da conservação da energia. ( ) ( ) .ConstV* g*2 1 P* 1 ZV* g*2 1 P* w 1 Z )ZZ( 1 *PPVV* g*2 1 2 222 2 111 2121 2 1 2 2 =+ +=++ −+ −=− mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 9/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas ✓Máquinas de Fluido ➢Máquinas de fluxo ou máquinas dinâmicas, ▪ O fluido nunca está confinado mas sim em fluxo contínuo através da máquina e é submetido a trocas de energia devido a efeitos dinâmicos. – Exemplos : » turbinas hidráulicas » ventiladores » bombas centrífugas » turbinas a vapor » turbinas a gás, turbo- compressores,etc. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 10/53 wagnerkaehler@gmail.com Sistemas de Bombeamento mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 11/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 12/53 wagnerkaehler@gmail.com Sistemas de Bombeamento ✓ Tubulações, órgãos e dispositivos auxiliares ➢ Válvula de retenção: ▪ destinada a manter o fluxo numa só direção, é instalada na linha de recalque para evitar que numa inesperada paralisação do bombeamento, a água retorne com grande impacto (golpe de aríete) e atue diretamente contra a bomba. ▪ São peças robustas fabricadas em ferro fundido ou aço e de dimensões avantajadas. ➢ Tubulação de recalque. ▪ Curva de raio longo. ➢ Manômetro: ▪ indica a pressão na saída da bomba. Tem o significado da carga positiva conferida pela bomba à água, observada no ponto de medição. ➢ Ampliação concêntrica: ▪ estabelece a ligação entre a saída da bomba e a tubulação de recalque. ➢ Registro de gaveta ▪ colocado na tubulação de recalque, logo após a válvula de retenção. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 13/53 wagnerkaehler@gmail.com Sistemas de Bombeamento mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 14/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas ✓ - Escorva ➢As turbobombas comuns, embora possam bombear fluido de um nível inferior ao do seu bocal de sucção, necessitam para isto serem escorvadas. ➢Constitui-se no processo de preparação da bomba para funcionamento, no qual o ar e os gases contidos no seu interior e na tubulação de sucção são extraídos e substituídos pelo fluido a ser bombeado. ➢Portanto, antes de começar a operação, a bomba bem como a tubulação de sucção devem estar cheias de líquido. ➢A escorva pode ser feita por meio de: ▪ - válvula de pé; ▪ - tanque de escorva; ▪ - ejetor; ▪ - bomba de vácuo; mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 15/53 wagnerkaehler@gmail.com Perdas Hidráulicas mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 16/53 wagnerkaehler@gmail.com Sistemas de Bombeamento Esquema de uma estação recalque. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 17/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas ✓Perdas ➢As perdas ocasionam uma diferença entre as energias entregue à máquina e a fornecida pela mesma. ➢As perdas podem ser internas ou externas. ▪ Perdas Internas – Li – Perdas Hidráulicas – Perda de Pressão – Lh » Atrito na superfície dos canais das pás, caracol; – Perdas Volumétricas – Lv » Fuga de fluído por labirintos e gaxetas – Perda por atrito (mecânica) na superfície externa do rotor – La ▪ Perdas Externas – Le – Perdas Mecânicas – Lm » Atrito nos mancais e gaxetas; » Atrito do ar contra as partes rotativas mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 18/53 wagnerkaehler@gmail.com Sistemas de Bombeamento ✓Perdas de Energia ➢Teorema de Bernoulli ▪ princípio físico da conservação da energia. ▪ 1. Líquidos perfeitos (sem atrito). – onde: » V = velocidade de fluxo (m/s) » p = pressão (Pa = N/m²) » h = altura geométrica em relação a um plano de referência (m) 2 2 1 1 2 2 1 2 V p V p h h 2 * g 2 * g + + = + + mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 19/53 wagnerkaehler@gmail.com Sistemas de Bombeamento✓ Perdas de Energia ➢ Teorema de Bernoulli ▪ princípio físico da conservação da energia. ▪ 1. Líquidos perfeitos (sem atrito). ▪ = carga relativa a energia cinética (carga dinâmica) (m) ▪ = carga relativa a energia piezométrica (carga de pressão) (m) h = carga relativa a energia potencial (carga geométrica ou de posição) (m) V1<V2 h1=h2 então p1>p2 1 2 2V 2 * g p mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 20/53 wagnerkaehler@gmail.com Sistemas de Bombeamento mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 21/53 wagnerkaehler@gmail.com Sistemas de Bombeamento ✓Perdas de Energia ➢Perda de Carga Contínua ▪ DARCY - WEISBACH (1850)- – Válida para qualquer diâmetro – Equação universal – onde: » f = Coeficiente adimensional de perda de carga distribuída – depende da rugosidade do encanamento- (tabelas 1 e 2) » V = Velocidade (m/s); » g = Força gravitacional (m/s²); » D= Diâmetro (m) » L= Comprimento da tubulação (m); » hf= Perda de carga (m) L* D*g* V*f hf 2 2 = mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 22/53 wagnerkaehler@gmail.com Sistemas de Bombeamento ✓Perdas de Energia ➢Perda de Carga Contínua ▪HAZZEN-WILLIANS (1903) ▪Recomendada para diâmetro maior do que 50 mm. ▪ ▪ ▪Onde: – –Q = Vazão(m³/s) –D = Diâmetro (m) –L = Comprimento(m) –hf = Perda de carga contínua(m) –C = Coeficiente de rugosidade - adimensional (valor tabelado – tabela 3) 1,85 1,85 4,87 fh 10,641*C *Q *D *L − −= 874 851 64110 , , f D L * C Q *,h = mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 23/53 wagnerkaehler@gmail.com Sistemas de Bombeamento ✓Perdas de Energia ➢ Alternativas de Formulários 851 6322780 , , f D*C*, Q L h J == 380 5402780 , ,J*C*, Q D = 58731 5403550 , ,J*C*, V D = 5406303550 ,, J*D*C*,V = mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 24/53 wagnerkaehler@gmail.com Sistemas de Bombeamento ✓ Perdas de Energia ➢ Perdas Contínuas ➢ Perdas Localizadas ➢ Igualando uma à outra ➢ A Tabela seguinte expressa o comprimento fictício em metros das principais peças especiais, para os diâmetros comerciais mais usados. ▪ Este método adiciona ao trecho retilíneo real da canalização, um trecho retilíneo fictício, gerando um comprimento virtual maior que o real. Este comprimento virtual é o que deve ser usado na fórmula de perda contínua de carga total. O valor de carga por este procedimento já inclui as perdas localizadas. L* D*g* V*f hf 2 2 = g* V *Kh 2 2 = D* f K L g* V KL* D*g* V*f hhf =→=→= 22 22 mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 25/53 wagnerkaehler@gmail.com Sistemas de Bombeamento ✓Perdas de Energia ➢ Método dos Diâmetros Equivalentes ▪ É uma particularidade do método anterior. ▪ O comprimento vai depender do diâmetro e de uma relação K/f. ▪ Esta razão depende do número de Reynolds, K e f dependem dele. ▪ Porém, em regimes plenamente turbulentos, K e f passam a ficarem constantes com o número de Reynolds. ▪ A relação K/f fica dependente apenas da rugosidade de cada material. Em termos práticos, e como as perdas localizadas são pequenas em relação às contínuas, pode-se considerar que K e f são constantes. ▪ O comprimento fictício a ser adicionado ao comprimento real poderá ser expresso em um número de diâmetro: ▪ n expressa o comprimento fictício de cada peça em números de diâmetros D*nLContante =→= n f K mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 26/53 wagnerkaehler@gmail.com Sistemas de Bombeamento Diámetros Equivalentes Peças Número de diâmetros ampliação brusca 30 ampliação gradual 12 cotovelo 90 45 cotovelo 45 20 curva 90 raio curto 30 curva 45 raio curto 15 curva 90 raio longo 20 curva 45 raio longo 10 entrada normal 17 entrada de borda 35 junta de dilatação 30 redução brusca 20 redução gradual 6 registro de ângulo aberto 170 registro de gaveta aberto 8 registro de globo aberto 350 saida de canalização 35 Te de passagem direta 20 Te de saida de lado 50 Te de saida bilateral 65 válvula de pé com crivo normal 250 válvula de pé com crivo leve 100 válvula de retenção 100 Verifica-se que a relação entre o comprimento equivalente (L) das diversas peças e seu diâmetro (D) é praticamente constante. Desta forma, o comprimento equivalente (L) das diversas peças pode ser expresso em número diâmetros [metros] da tubulação. D*nL = mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 27/53 wagnerkaehler@gmail.com Sistemas de Bombeamento ✓ Velocidade de Escoamento ➢ Nos problemas práticos, a vazão Q é quase sempre um elemento conhecido. ➢ Normalmente o diâmetro é um elemento incógnito e seu valor deve ser minimizado, pois reflete diretamente nos custos da canalização. ➢ Se o escoamento não é por gravidade, um menor diâmetro provocará uma maior perda de carga que implicará em um maior consumo de energia. ➢ Valores práticos de velocidade existem e podem orientar o projetista na definição do melhor diâmetro. A literatura cita limites e valores de velocidade média recomendados para as mais diferentes situações: ▪ - água com material em suspensão.............v > 0,60 m/s ▪ - para instalações de recalque..........0,55 < v < 2,40 m/s mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 28/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas ✓ Pré-dimensionamento de turbo-bombas centrífugas ➢ Dados Básicos ▪ - Q (m3 ): vazão para o ponto de trabalho ▪ - H (m): altura de elevação nominal ▪ - hs (m): altura máxima de sucção ➢ Cálculos preliminares ▪ - Trabalho específico ( Y ) ▪ - Rotação específica ( nqa ) ▪ - Rendimentos ( nm, nn, nt) ▪ - Potências (Pn, Pef) ▪ - Correção da descarga Q ➢ Escolha do tipo ▪ - Baseada em nqa e hmax , levando-se em conta o coeficiente de cavitação ( γmin ); ▪ - Determinar o tipo de motor de acionamento; ▪ - Determinar o tipo de rotor e o nº de estágios; mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 29/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Geradoras Diagrama de Velocidades Máquinas de Fluxo Érico HENN https://www.youtube.com/watch?v=BaEHVpKc-1Q mailto:wagnerkaehler@gmail.com https://www.youtube.com/watch?v=BaEHVpKc-1Q Curso de Engenharia Elétrica 30/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo Diagrama de Velocidades Máquinas de Fluxo Érico HENN v v w w UWV += mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 31/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance Simplifica-se a máquina… Demasiado complicado modelizar el fluxo entre a entrada e a saída. Consideramos que a Hm se ganha no rotor Entrada Saída Foco em Bombas Centrifugas, V ⊥ W (prática) mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 32/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance Algumas Definições Re Rs Triângulos de velocidades Ue We Us Ws Ve W Vs Ui = W*Ri, velocidade de arraste Vi = velocidade absoluta Wi = velocidade relativa (% rotor) Vi = Ui + Wi bs as be ae Ue We Ve ENTRADA Us Ws Vs SAIDA mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 33/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance Equação de Euler Re Rs Sem perdas, Fluxo incompressível, Aplicação do Teorema de Bernoulli ao rotor: 2Ps/ + Ws 2 – Rs 2W2 = 2Pe/ + We 2 - Re 2W2 W g*Ht = Rs*W*Vs*Cos*as – ReW Ve *Cos ae Equação de Euler – Independente da forma da pá Ue We Us Ws Ve Vs W = V – U, implica W2 – U2 = V2 – 2 V.U [2P/ + W2 – R2W2]=0 [2P/ + W2 – U2] Ou seja de forma abreviada: [P/ + V2/2] = [U*V] mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 34/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Geradoras Diagrama de Velocidades As componentesnormais da velocidade absoluta (V) e da velocidade relativa (W) são denominadas componentes meridianas (Vm, Wm). As componentes tangenciais da velocidade absoluta e da velocidade relativa são denominadas velocidades periféricas (Vu, Wu). O ângulo a, representa o ângulo formado entre a velocidade absoluta V, e a velocidade periférica U rotor. O ângulo b é ângulo formado entre a velocidade relativa (W) e o sentido contrário da velocidade periférica do rotor (-U). É denominado ângulo da pá. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 35/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo Diagrama de Velocidades v4 w4 u4 a4β4 v4 w4 u4 a4 β4 Relações Trigonométricas à Entrada do Rotor Relações Trigonométricas à Saída do Rotor v5 w5 u5 a5β5 v5 w5 u5 a5 β5 555 555 555 555 2 5555 2 55 2 a= a= b= a= +a−= tg*vv sen*vv sen*wv cos*vv ucos*v*u*vw tr r r t 444 444 444 444 2 4444 2 44 2 a= a= b= a= +a−= tg*vv sen*vv sen*wv cos*vv ucos*v*u*vw tr r r t t r t r mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 36/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Motoras Diagrama de Velocidades Máquinas de Fluxo Érico HENN mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 37/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Motoras ENTRADA MONTANTE SAÍDA JUSANTE mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 38/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Geradoras Diagrama de Velocidades Os eixos de referência são: • Meridianos – radiais • Tangenciais - periféricas Entrada da MF Saída da MF A componente meridiana da velocidade absoluta é igual à componente meridiana da velocidade relativa (Vm=Wm). Ambas apontam radialmente em relação ao rotor e são perpendiculares à velocidade periférica (U). mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 39/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Geradoras ENTRADA SUCÇÃO SAÍDA RECALQUE mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 40/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Geradoras – Diagrama de Velocidades ✓ A componente periférica da velocidade absoluta ( Vu ) e a componente periférica da velocidade relativa ( Wu ) são respectivamente projeções tangenciais da velocidade absoluta e da velocidade relativa. Isto significa que são velocidades paralelas à direção da velocidade periférica do rotor (U). ✓ Variáveis Envolvidas nos Polígonos de Velocidades ➢ D – Diâmetro do rotor ➢ b – Largura do canal ➢ V – Velocidade absoluta do fluido ➢ Vu – Componente de V na direção da velocidade tangencial U ➢ Vm – Componente meridional de V (na direção radial) ➢ W – Velocidade relativa do fluido em relação ao rotor ➢ Wu – Componente de W na direção da velocidade tangencial U. ➢ U – Velocidade tangencial do rotor no ponto de análise da pá ➢ a – ângulo entre (V,U) ➢ b – ângulo entre (W,-U) conhecido como ângulo de inclinação da pá mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 41/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Geradoras – Diagrama de Velocidades ✓ A área da superfície cilíndrica na entrada e na saída é dada por: ✓ Pela equação da conservação da massa temos que: ✓ Para fluido incompressível a vazão na entrada e na saída do impelidor é dada por: ✓ Da mesma forma pode-se definir a velocidade periférica em função da velocidade angular do rotor. ➢ Onde n é a rotação do impelidor (rotor) em rpm. ✓ Com o polígono de velocidades e as relações complementares podemos determinar a energia transferida pelo rotor ao fluido considerando número infinito de pás. eee b*D*A = sss b*D*A = mssssmeeee C*b*D**C*b*D**m == msssmeee C*b*D*C*b*D*Q == 60 n*D* U ss = 60 1 n*D*Ue = mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 42/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Geradoras – Diagrama de Velocidades ✓ Princípio da Quantidade de Movimento- Qm ➢ Qm = Massa * Velocidade = M * V ✓ Momento da Quantidade de Movimento ➢ MQm = Qm*Raio = Massa * Velocidade * Raio ✓ Torque Motor ✓ Momento da Quantidade de Movimento de um Elemento de Massa ✓ O momento Total será: ✓ O torque aplicado ao rotor é igual à diferença entre os Momentos das Quantidade de Movimento à saída e à entrada do rotor R*V*Q*T Raio*Velocidade* t Volume * t Raio*Velocidade*Massa t MQ T m m m = === Q – Vazão r*)cos*V(*Q* a Componente Tangencial da Velocidade Absoluta dQ*cos*V*M Q T a= mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 43/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Geradoras – Diagrama de Velocidades ✓ O Torque em Escoamento Contínuo e Fluxo Uniforme será: ✓ Potência Motriz da Bomba ✓ A Potência Útil é função da altura e da vazão ✓ A Potência Útil será a−a= Q eee Q sss dQ*cos*V*RdQ*cos*V*R*T )cos*V*Rcos*V*R(*Q*T eeesss a−a= )cos*V*Rcos*V*R(**Q*T*P eeesss a−aW=W= z g* p g* V H + += 2 2 + +== z p g* V *Q*H*Q*Pu 2 2 mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 44/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Geradoras – Diagrama de Velocidades ✓ Caso Simplificado - Fluido entrando no Rotor Radialmente ➢ Os filetes de fluido que deveriam entrar tangenciais às pás sofrem um desvio devido a que as pás se estendem até uma certa distância na boca da bomba em direção ao tubo de aspiração. ➢ Para reduzir o efeito de pré-rotação se utiliza, por exemplo, um indutor, que é uma peça helicoidal colocada antes do rotor ➢ Nestas condições ideais (a=90⁰) a resistência ao escoamento será mínima, já que não existe momento angular na entrada porque Vme=Ve e Vue=0 e, portanto R*Vue =0 desta forma a Equação de Euler fica simplificada dependendo das condições de saída do rotor. g V*U H usst = mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 45/53 wagnerkaehler@gmail.com Requisito típico em sistemas de bombeamento: Hm 0, Q0 B Q (m3/s) Pe Ve Ps Vs De Ds g*Hm (Vs 2 - Ve 2)/2 + (Ps – Pe)/ Q Hm h Projetar uma bomba atendendo uma altura Hm 0 com vazão nominal Q0. Q0 Hm 0 Bombas Centrífugas: Equações de Performance e – Entrada s – Saída mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 46/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance Simplificamos la maquina… Demasiado complicado modelizar el fluxo entre a entrada e a saída. Consideramos que a Hm se ganha no rotor Entrada Saída Foco em Bombas Centrifugas, V ⊥ W (prática) mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 47/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance Algumas Definições Re Rs Triângulos de velocidades Ue We Us Ws Ve W Vs Ui = W*Ri, velocidade de arraste Vi = velocidade absoluta Wi = velocidade relativa (% rotor) Vi = Ui + Wi bs as be ae U1 We Ve ENTRADA Us Ws Vs SAIDA mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 48/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance Equação de Euler Re Rs Sem perdas, Fluxo incompressível, Aplicação do Teorema de Bernoulli ao rotor: 2Ps/ + Ws 2 – Rs 2W2 = 2Pe/ + We 2 - Re 2W2 W g*Ht = Rss*W*Vs*Cos*as – ReW Ve *Cos ae Equação de Euler – Independente da forma da pá Ue We Us Ws Ve Vs W = V – U, implica W2 – U2 = V2 – 2 V.U [2P/ + W2 – R2W2]=0 [2P/ + W2 – U2] Ou seja de forma abreviada: [P/ + V2/2] = [U*V] mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 49/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance Teoria unidimensional Teoria de Euler aplicada a uma altura desejada em uma linha de corrente Como calcular a altura imposta a TODO o fluxo? Para um rotor qualquer, será necessário integrar sobre todas as linhas. Assumindo a “Teoria Unidimensional”. Hipóteses Teoria 1D: As quantidades só variam como a distância ao eixo. Igual, número infinito de pás. TODAS as linhasrecebem a mesma Ht, que chega a ser a altura comunicada al conjunto do fluido: Falta introduzir a Vazão na parte direita da equação. eeessst cos*V**Rcos*V**RH*g aW−aW= mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 50/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance Curva característica 1D g Ht = RsW Vs Cos as – ReW Ve Cos ae Não há “pré-rotação do fluxo”: ae = 90°. Ws bs as V m s Ue Ve Us =(Rs *W) Vs Q = Ss *Vms s ms sss tg V *Rcos*V b −W=a b −W= W sss s*st tg*b*R** Q *R*RH*g 2 mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 51/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance Comprovação das leis de semelhança física Segundo as Leis da Semelhança Física, existe uma função F que determina Sendo os xi variáveis constantes para máquinas homotéticas b −WW= sss sst tg*b*R** Q R**R*H*g 2 Família de Máquinas homotéticas = c.te na família W = W ix, R* Q F R* H*g 322 bW −= W s s sss t b R * tg** * R* Q R* H*g 2 1 1 322 mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 52/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ Energia na Equação de Euler para Turbomáquinas ➢ Parcelas de energia na forma de energia de pressão (potencial) e na forma de energia cinética em turbomáquinas ➢ Do triângulo de velocidade: ➢ Igualando os termos: ( )ueeusst V*UV*U* g H −= 1 )WUV(V*U VV*U*UWVV u uuu 222 22222 2 1 2 −+= −+−=− 2222 22222 222 2 uum uum um VV*U*UWV )VU(WWWV VVV −+−= −−=−= −= ( ) ( ) − + − + − =−+−−+= g* WW g* UU g* VV WUVWUV* g* H eseseseeessst 2222 1 222222222222 U mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 53/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ( ) ( ) − + − + − =−+−−+= g* WW g* UU g* VV WUVWUV* g* H eseseseeessst 2222 1 222222222222 Variação da energia cinética do fluido ao escoar no interior da turbomáquina pela variação da velocidade absoluta. Variação da energia de pressão devido à força centrífuga dando às partículas do fluido um movimento circular em torno do eixo Variação da energia de pressão provocada pela redução da velocidade relativa ao passar pelo canal divergente (difusor)do rotor. Representa a variação de pressão estática dentro do rotor mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 54/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ Equação de Euler e a Equação de Energia ➢ Onde: ▪ HA - Energia adicionada ao fluido pela bomba. ▪ hL - Energia dissipada pelo sistema devido ao atrito no interior da turbomáquina. ➢ Considerando a energia teórica adicionada pela bomba (HA=Ht), as velocidades absolutas na entrada e saída do rotor ( V ) e fazendo desprezível o atrito no interior da turbomáquina (hL=0): ➢ Explicitando a Energia Teórica adicionada pela bomba: ➢ Verifica-se que a altura teórica pode ser representada por uma parcela de energia de pressão e outro de energia cinética: ▪ Ht = Hp + Hc s ss LAe ee z g* u g* p hHz g* u g* p ++ =−+++ 22 22 s ss te ee z g* V g* p Hz g* V g* p ++ =+++ 22 22 ( ) g* VV zz g* pp H eses es t 2 22 − + −+ − = mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 55/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ Por comparação com a Equação de Euler ✓ Grau de Reação ➢ A relação entre a energia de pressão e a pressão total é denominada grau de reação. ➢ G é maior quanto maior for a parcela de energia de pressão (Hp) fornecida pelo rotor ao fluido. ➢ Está relacionado com a forma do rotor e com a eficiência no processo de transferência de energia: ( ) −+ − = − + − = − = − + − + − = es eseses p es c eseses t zz g* pp g* WW g* UU H g* VV H g* WW g* UU g* VV H 22 2 222 2222 22 222222 = t p H H G Ângulo da pá na Saída Grau de Reação bs < 90⁰ G >½ bs = 90⁰ G =½ bs > 90⁰ G <½ mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 56/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ O conceito do grau de reação é utilizado, inclusive, para classificar máquinas de fluxo. ➢Turbomáquinas de Reação: ▪ Uma bomba, ou máquina de fluxo em geral, é denominada "de reação" se o seu grau de reação é maior que zero (G > 0), isto é, se a pressão de saída do escoamento é maior que a pressão de entrada. ▪ Representa o caso geral das bombas. ➢Turbomáquinas de Ação: ▪ Quando o processo de transferência de energia ocorre a pressão constante, (G=0 ), a máquina de fluxo é denominada "de ação" como o caso das turbinas Pelton. = t p H H G Ângulo da pá na Saída Grau de Reação bs < 90⁰ G >½ bs = 90⁰ G =½ bs > 90⁰ G <½ mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 57/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ Influência da Curvatura das Pás ➢ A energia teórica cedida pelo rotor ao fluido, em bombas centrífugas, pode ser analisada em função do ângulo das pás na saída (bs) com as seguintes relações e simplificações: ▪ Escoamento com entrada radial: ae = 90⁰ ▪ Seções iguais na entrada e saída com o qual Vme = Vms e Vue = 0 ➢ As relações obtidas com tais simplificações são: ctp us c uset cpt HHH g* V H V*U* g H HHH −= = = += 2 1 2 mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 58/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ Influência da Curvatura das Pás ➢ Ht: Altura teórica de elevação para número infinito de pás. ▪ Representa a energia cedida ao fluido que atravessa uma bomba ideal. ➢ Hp: Altura de pressão que representa a energia cedida pelo rotor ao fluido em forma de pressão. ➢ Hc: Altura que representa a energia cedida pelo rotor ao fluido em forma de energia cinética. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 59/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ Influência da Curvatura das Pás (2) Pás radiais na saída: Caso em que bs = 90⁰ Desta Forma Vus=Us. (1) Pás voltadas para trás: Caso em que bs < 90⁰ Situação limite Vus=0. (3) Pás voltadas para frente: Caso em que bs > 90⁰ Situação limite Vus= 2*Us. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 60/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ Influência da Curvatura das Pás ➢ Caso 1 - Pás Voltadas para Trás ▪ Considerando que bs é menor que 90⁰ e na situação limite em que a componente periférica da velocidade absoluta seja nula (Vus = 0). ▪ Para satisfazer esta condiçãoas = 90⁰. (1) Pás voltadas para trás: Caso em que bs < 90⁰ Situação limite Vus=0. 0 0 2 0 1 2 =−= == == += ctp us c usst cpt HHH g* V H V*U* g H HHH Conclusão: Quando, bs < 90⁰ tal que as=90⁰, observa-se que as parcelas de energia na forma de pressão e de energia cinética são ambas nulas. Portanto, a energia cedida pela bomba ao fluido é nula. • Em tal situação bs se conhece como ângulo critico inferior. • O líquido, ao deixar o rotor não possui energia para o desejado escoamento. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 61/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ Influência da Curvatura das Pás ➢ Pás Radiais na Saída ▪ Quando bs = 90⁰ se obtém um polígono de velocidades em que Vus=Us. g* U HHH g* U g* V H g U V*U* g H HHH s ctp sus c s usst cpt 2 22 1 2 22 2 =−= == == += Conclusão: Na situação em que bs = 90⁰ a componente periférica da velocidade absoluta na saída Vus torna-se a velocidadetangencial do rotor (Vus = Us). • Isto faz com que a energia cedida pela bomba ao fluido seja da 50% na forma de energia de pressão e 50% na forma de energia cinética. (2) Pás radiais na saída: Caso em que bs = 90⁰ Desta Forma Vus=Us. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 62/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ Influência da Curvatura das Pás ➢ Pás Voltadas para Frente ▪ Escolhemos na análise um valor de bs > 90⁰ na condição limite em que torne Vus= 2*Us 0 2 2 2 1 22 2 =−= == == += ctp sus c s usst cpt HHH g U * g* V H g U *V*U* g H HHH Conclusão: Na situação em que bs > 90⁰ de tal forma que torne Vus = 2*Us a energia de pressão é nula, e a energia total é igual a energia cinética. Em tal situação bs : ângulo crítico superior (3) Pás voltadas para frente: Caso em que bs > 90⁰ Situação limite Vus= 2*Us. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 63/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ Influência da Curvatura das Pás ➢ Gráfico dos Resultados ▪ (1) Pás voltadas para Trás: bs < 90⁰ – [Hp > Hc] a energia cedida pela bomba ao fluido predomina na forma de energia de pressão. ▪ (2) Pás Radiais na Saída: bs = 90⁰ – [Hp= Hc]: A energia cedida pela bomba ao fluido se faz igualmente na forma de energia de pressão e energia cinética. ▪ (3) Pás voltadas para Frente: bs > 90⁰ – [Hc > Hp]: A energia cedida pela bomba ao fluido predomina na forma de energia cinética Recomendações para Ângulo das Pás • As bombas são empregadas para vencer desníveis energéticos. • Isto deve ser obtido às expensas da energia de pressão e não da energia cinética. • Pás com bs > 90⁰ (curvadas para frente) fazem com que a energia predominante seja do tipo cinética, o que envolve altas velocidades e portanto maiores perdas de carga. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 64/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ Influência da Curvatura das Pás ➢Recomenda-se sempre pás inclinadas para trás (bs<90⁰) encontradas nas seguintes faixas: ➢Para bombas o ângulo da pá na entrada be pode ter a seguinte faixa: 15⁰ be ⁰ 50 ⁰ ➢Macintyre: “Esses motivos levaram a fabricantes a adotar pás para trás na quase totalidade das bombas centrífugas, estando bs compreendido entre 17⁰ e 30⁰, sendo aconselhado como regra o valor de 22,30⁰ Bombas Centrífugas Ventiladores Faixa de Operação: 15⁰ bs ≤ 40⁰ Normalmente: 20⁰ bs ≤ 25 ⁰ Normalmente: 40⁰ bs≤45⁰ mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 65/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ Efeito da Curvatura das Pás na Altura Teórica de Elevação (Ht-Q) ➢ Considerando um rotor com velocidade angular constante ( = c.te) e com entrada radial (as = 90⁰) a equação de Euler é dada de maneira simplificada: ➢ Do polígono de velocidades: ➢ Substituindo Wus em Vus: ➢ onde ➢ Substituindo Vus e Us em Ht: s ms us ussus tg V W WUV b = −= usst V*U* g H 1 = s ms sus tg V UV b −= s sss st U* tg*b*D**g Q U* g H b −= 1 ss ms b*D* Q V = Q* tg*b*D**g U g U H sss ss t b −= 2 mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 66/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ Efeito da Curvatura das Pás na Altura Teórica de Elevação (Ht-Q) ➢ A expressão pode ser simplificada considerando Us proporcional à rotação “n”, que é constante. Ds e bs também são valores constantes, podendo a expressão depender somente da vazão (Q) e do ângulo da pá bs. ➢ Com auxilio de esta última expressão da altura teórica é possível realizar um estudo da influencia das pás quando são estas radiais, inclinadas para trás e inclinadas para frente. g U k onde Q*kkH s t 2 1 21 = −= sss s tg*b*D**g U k b =2 mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 67/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ Efeito da Curvatura das Pás na Altura Teórica de Elevação (Ht-Q) ➢ Rotor com pás radiais na saída ▪ bs = 90⁰ o termo 1/tanbs tende a zero sendo assim k2 = 0. Desta forma: H = k1 ▪ Ht torna-se independente da vazão, sendo representado graficamente por uma reta que corta o eixo de H no ponto Us / g ➢ Rotor com pás inclinadas para trás ▪ bs = 90⁰ o termo 1/tanbs dá um valor positivo (+). Desta forma: H = k1 – k2*Q ▪ Ht diminuirá com o aumento da vazão, sendo representada como uma reta inclinada para baixo, cruzando pela ordenada no ponto Us 2 / g ➢ Rotor com pás inclinadas para frente ▪ bs > 90⁰ o termo termo 1/tanbs dá um valor negativo (-). Desta forma: H = k1 + k2*Q ▪ Ht aumenta com o aumento da vazão, sendo representada como uma reta ascendente que cruza na origem o ponto Us 2 / g. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 68/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ Efeito da Curvatura das Pás na Altura Teórica de Elevação (Ht-Q) ➢ Observa-se que as pás inclinadas para frente (bs > 90⁰) cedem mais energia cinética que energia de pressão. ➢ Da curva Ht – Q mostra-se outra inconveniência deste tipo de curvatura das pás. ➢ O aumento de Ht apresenta o fenômeno de instabilidade de funcionamento quando realizados ensaios em bancadas de laboratório. ➢ A instabilidade do funcionamento para pás com (bs > 90⁰) é outro motivo para evitar trabalhar com bombas centrífugas com pás voltadas para frente. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 69/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ Efeito da Curvatura das Pás na Curva de Potência (P – Q) ➢ Considerando a potência teórica: ➢ onde a altura teórica é dada por: ➢ A qual como foi visto pode ser simplificada ➢ Introduzida esta última expressão da altura na ➢ equação de potência se tem: Q*kkHt 21 −= Q* tg*b*D**g U g U H sss ss t b −= 2 = tt H*Q*g*P 2 21 2 21 Q*kQ*kQ*k*g*Q*k*g*P ** t −=−= 2 21 Q*kQ*kP ** t −= mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 70/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ Efeito da Curvatura das Pás na Curva de Potência (P – Q) ➢ Pás com Saída Radial ▪ bs = 90⁰ desta forma tan (90 ⁰) = ▪ K2 = 0 e a potência neste caso fica dada por: ▪ Isto significa que a potência varia linearmente com a vazão ➢ Pás Voltadas para Trás ▪ Neste caso bs < 90⁰ e tanbs toma valores (+). Portanto k2 toma um valor positivo (+) ▪ Aumentando a vazão (com n=c.te) a potência descreve uma parábola tangente à reta anterior na origem e sempre com valor menor a esta quando Q aumenta. ➢ Pás Voltadas para Frente ▪ Com bs > 90⁰ e tanbs toma valores negativos (-). Portanto k2 toma um valor (-) Q*kQ*kQ*kP ***t 1 2 21 =−= 2 21 Q*kQ*kP ** t += 2 21 Q*kQ*kP ** t −= mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 71/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance ✓ Efeito da Curvatura das Pás na Curva de Potência (P – Q) ➢ Pás Voltadas para Frente ▪ Graficamente é representada por uma parábola que passa pela origem quando Q=0, e é tangente à reta na origem, aumentando o valor em função do aumento da vazão ➢ Tanto as pás voltadas para frente como as pás radiais na saída apresentam maiores requerimentos de potência para a mesma vazão de trabalho. ➢ A medida que aumenta a vazão a potência requerida aumenta. ➢ No caso dos rotores com pás voltadas para trás a potência requerida aumenta até um certo ponto e posteriormente decresce. ➢ Geralmente neste tipo de bombas o rendimento máximo ocorre quando a potência de acionamento atinge o máximo. ➢ A bomba poderia trabalhar com vazões maiores que a vazão de projeto sem prejudicar o funcionamento do motor elétrico que aciona a bomba. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de EngenhariaElétrica 72/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance Mas além da teoria 1D, efeitos 2D No sistema ligado ao rotor, o perfil de velocidade entre duas pás tenderá a ter a forma mostrada na figura: Isso resulta em una altura menor: Determinação experimental ssstt sen* N *),N(*R*H*gH*g b bW−= 22 mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 73/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance Curva real Q Hm Como se transforma numa curva? Com as perdas 1D, Analítico 2D, Semi empírico b −WW= sss sst tg*b*R** Q R**R*H*g 2 ssstt sen* N *),N(*R*H*gH*g b bW−= 22 mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 74/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance Perdas por atrito e localizadas 2 0 2 2 )QQ(*KQ*KH*gH*g seD,t −−−= Perdas por Atrito: atrito na bomba. Perdas Localizadas: perdas fora da vazão nominal. O ângulo bs varia com Q. Mas NÃO o Ângulo ba de ataque da pá móvel. O ângulo as varia com Q. Mas NÃO o ângulo aa de ataque da pá fixa. Projeto da bomba: bs(Q0)=ba y as(Q0)=aa Determinação experimental mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 75/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas: Equações de Performance Uma Hierarquia de modelos Q Hm Perdas, calculadas empíricamente 1D, Analítico 2D, Semi empírico Real b −WW= sss sst tg*b*R** Q R**R*H*g 2 ssstt sen* N *),N(*R*H*gH*g b bW−= 22 2 0 2 2 )QQ(*KQ*KH*gH*g seD,t −−−= mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 76/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas ✓ Curvas Características ➢ A equação geral das máquinas de fluxo foi desenvolvida considerando uma única rotação. ➢ A velocidade tangencial u é, entretanto, função de n. ➢ A função f(H,Q,n), em condições reais, é uma superfície, chamada de superfície característica, que é um parabolóide hiperbólico, cuja formula geral é : ➢ Com rotação n constante, a curva (H,Q) será uma parábola; ➢ Com altura H constante, a curva (Q,n) será uma hipérbole na qual o eixo da assíntota passa pelo centro do sistema de coordenadas; ➢ Com vazão Q constante a curva (H,n) também será uma parábola. 2 2Q QnA B CH n* * * *= + − mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 77/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas ✓ Curvas Características Fornecidas pelos Fabricantes ➢ Como máquina primária se utilizam motores de indução assíncronos para a movimentação da bomba. ➢ A variação de rotação deste tipo de motor envolve a utilização de equipamentos extras, tais como inversores de freqüência ou banco de resistências, o mais comum é a utilização da bomba na rotação fornecida pelo motor ▪ 3600 rpm para motores com um par de pólos ▪ 1800 para aqueles com dois pares de pólos ➢ A utilização da variação de rotação nas curvas características não é normalmente encontrada nos catálogos (principalmente em catálogos mais antigos). ➢ Os fabricantes fornecem nestes diagramas as curvas de famílias de bombas, que são compostas por bombas de mesmas características construtivas e com rotores de diâmetros diferentes. ➢ A variação do diâmetro tem um efeito similar à variação de rotação, pois a velocidade tangencial no rotor depende diretamente do produto destas duas variáveis. ➢ Assim, os diagramas encontrados nos catálogos dos fabricantes possuem forma similar ao diagrama de colina, com a inclusão do diâmetro do rotor como variável, mantendo-se a rotação fixa. ➢ As curvas de potência consumida em função da vazão podem vir separadas das curvas HxQ e de iso-rendimento, mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 78/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas ✓ Curvas Características Fornecidas pelos Fabricantes ➢ KSB Meganorm 100-200 mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 79/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 80/53 wagnerkaehler@gmail.com Curvas Características de Bombas Centrífugas mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 81/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas ✓ Curvas Características ➢ Para permitir uma escolha rápida de uma família de bombas dentre aquelas disponíveis, o fabricante fornece um diagrama, chamado de diagrama de quadrículas, no qual se entra com a vazão e a altura manométrica desejadas e se determina qual a família mais adequada. ➢ A construção deste diagrama leva em consideração a rotação da bomba, e uma faixa de rendimentos considerada adequada pelo fabricante para a classe de bombas em questão A junção das quadrículas de uma série de bombas num único diagrama permite a visualização global de toda a série. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 82/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas ✓ Curvas Características Fornecidas pelos Fabricantes ➢ Na Figura temos o diagrama de quadrículas da série KSB – Meganorm para 3500rpm-60Hz. ➢ O número dentro das quadrículas representa a família de bombas, sendo que, neste caso específico, o primeiro número se refere ao diâmetro da boca de recalque e o segundo a classe de diâmetros das bombas que compõem a família de bombas. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 83/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas ✓Fatores que Modificam as Curvas Características ➢A variação na rotação e no diâmetro do rotor, ➢A natureza do líquido que está sendo bombeado e ➢O tempo de serviço da máquina mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 84/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas ✓ Fatores que Modificam as Curvas Características ➢ Influência da Variação de Rotação ▪ Mantendo-se as propriedades do fluido constantes, ▪ a vazão varia linearmente com a rotação (n), ▪ a carga varia com o quadrado da rotação (n), ▪ a potência com o cubo da rotação (n): ▪ Nestas expressões optou-se por utilizar a rotação da máquina ao invés da velocidade angular. ▪ Como as duas estão relacionadas estas relações continuam adimensionais (o que não ocorreria nos ’s). ▪ Como os parâmetros relacionam razões entre grandezas de mesma dimensões, pode-se utilizá-las em diferentes sistemas de unidades, sem necessidade de quaisquer transformações. 2 2 1 1 2 2 2 2 1 1 3 2 2 3 1 1 Q n Q n H n H n N n N n = = = mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 85/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas ✓ Fatores que Modificam as Curvas Características ➢ Influência da Variação de Rotação ▪ A relação para a potência é válida supondo que o rendimento da máquina permanece constante. ▪ Entretanto, a variação da rotação irá alterar o rendimento. ▪ A correção pode ser feita introduzindo os rendimentos na expressão de potência na seguinte forma: com ▪ Além desta, existem outras expressões empíricas para a estimativa da eficiência, tal como a recomendada por Comolet: 3 2 2 1 3 1 1 2 N n N n * h = h 0 1 2 2 1 1 n 1 1 n , ( ) h = − − h 1 2 0 17 1 1 1 2 n 1 n , ( ) h h = h + − h mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 86/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas ✓ Fatores que Modificam as Curvas Características ➢ Influência do Diâmetro do Rotor ▪ Caso 1: – Bombas geometricamente semelhantes, isto é, bombas cujas dimensões físicas têm um fator de proporcionalidade constante: ▪ Caso 2: – Redução no diâmetro externo do rotor, permanecendo as outras características físicas constantes. – Esta alternativa é utilizada pelos fabricantes de bombas para ampliara faixa de operação de suas máquinas. – São montadas bombas com volutas idênticas, porém com rotores de diâmetro diferentes. – A redução é limitada, pois a redução grande do diâmetro do rotor faz com que a eficiência da bomba seja bastante reduzida. – Na prática esta redução está limitada a cerca de 20% do maior rotor. – A análise não pode ser feita diretamente pelos parâmetros adimensionais. – Existem autores que propõem que o expoente da relação de diâmetros na expressão de Q deva ser entre 0,9 e 1,1 e outros autores afirmam que este expoente deve ser 2. 3 2 5 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 Q D H D N D e Q D H D N D ; = = = 2 3 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 Q D H D N D e Q D H D N D ; = = = mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 87/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo Cavitação mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 88/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Cavitação ✓Os fluidos podem passar do estado líquido para o gasoso dependendo das condições de pressão e temperatura a que estão submetidos. ✓A pressão na qual se ocorre este processo é denominada pressão de vapor ou de vaporização (Pvap). mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 89/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Cavitação LÍQUIDO SÓLIDO GÁS Ponto Triplo Vaporização Liquefação (Condensação) Fusão Solidificação Sublimação 105 Pressão [Pa] Temperatura [ºC] 100 104 103 610 Pa 0,01 ºC 102 10 0 À pressão atmosférica, a água vaporiza (ferve) quando a temperatura atinge em torno de 100ºC A pressão de vaporização da água é 10,133 kPa mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 90/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Cavitação ✓ As bombas em operação aspiram o fluido, e nesse processo, a pressão diminui até atingir um valor mínimo na boca de entrada da bomba. ✓ Se esta pressão atinge a pressão de vapor do fluido, o fluido vaporiza e inicia um processo de formação de bolhas as quais são arrastadas no interior da bomba, provocando dados irreparáveis. ✓ O estudo de cavitação permite avaliar, se nas condições de operação do sistema, a pressão na boca de entrada da bomba pode atingir pressões inferiores à pressão de vaporização.. Cavitação: Processo de vaporização do fluido quando a pressão absoluta baixa até alcançar a pressão de vapor (Pvap) do líquido na temperatura em que se encontra. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 91/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Cavitação Tubo de sucção Pressão absoluta da agua Bolhas de Vapor de água mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 92/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Cavitação ✓ O fenômeno de cavitação provoca: ➢ Corrosão. ▪ Ocorrência de pedaços de rotor e tubulação junto à entrada da bomba. ▪ Afeta o rendimento. – Aumento da potência de eixo (bombas); – Queda da potência de eixo (turbinas); ▪ Marcha irregular, trepidação e vibração das máquinas, pelo desbalanceamento que acarreta; ▪ Presença de ruídos e implosão, provocado pelo fenômeno de implosão das bolhas. ▪ No caso da água, a cavitação tem maiores efeitos para acima dos 45ºC. ✓ Materiais que resistem à corrosão por cavitação: ➢ Ferro Fundido, Alumínio, Bronze, Aço Fundido, Aço doce laminado. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 93/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Cavitação mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 94/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Cavitação ✓ Determinação do NPSH (Net Positive Suction Head) Disponível ➢ Aplicando a Equação da Energia – Teorema de Bernoulli à superfície livre do líquido no reservatório de captação (plano 0-0) e na boca de entrada a bomba (plano 1-1). mas Laa 2 1atm a1 La)10(L o o atmo hh g*2 v g* p g* p olog hz hh 0z 0v pp 1 +++ = = = = − 1 2 11 )10(Lo 2 oo z g*2 v g* p hz g*2 v g* p ++ =−++ − mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 95/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Cavitação ✓ Determinação do NPSH (Net Positive Suction Head) Disponível ➢ Para não ocorrer cavitação a energia total na entrada na bomba deve ser maior que a energia de vaporização, desta forma ET1 > Evap. ➢ Como segurança define-se a energia disponível pelo sistema como sendo a diferença entre a energia total absoluta e a energia da pressão de vapor do líquido. Para não ocorrer Cavitação: ET1>EVap Energia Disponível pelo Sistema NPSHDisp Vap1TDispDisp EEENPSH −== EVap TTx EVap ET1 mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 96/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Cavitação ✓ Determinação do NPSH (Net Positive Suction Head) Disponível ➢ Representa a disponibilidade da energia com que o líquido penetra na boca de entrada da bomba. ➢ Nos sistemas de bombeamento denomina-se Altura Positiva Líquida de Aspiração (NPSH) Disponível. Trata-se da energia de segurança do sistema para não ocorrer cavitação. VapLaaAtmDisp Vap 2 11 Disp hhhHNPSH h g*2 v g* p NPSH −−−= − + = mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 97/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Cavitação ✓ Condições de aspiração e afluência em carga ➢ NPSH disponível na instalação (=NPSHdisp) ▪ Para determinar o valor do NPSH da instalação, o ponto de referencia é o centro da tubulação de aspiração da bomba. ▪ Em bombas normalizadas de carcaça espiral e disposição horizontal, entre o centro da tubulação de aspiração e o centro do rotor, a altura geodésica é igual a zero ▪ Qualquer desvio com relação ao indicado deverá ser tida em conta. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 98/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Cavitação ✓ Condições de aspiração e afluência em carga ➢ NPSH disponível na instalação (=NPSHdisp) ▪ Serviço em aspiração – A bomba esta instalada num nível superior ao liquido a ser bombeado – Com líquidos frios como p.ex. a água em depósito aberto, ou seja com » pb = 1 bar (= 10 5 N/m') » pe= 0 bar » = 1000 kg/m3 » g = 9,81 m/s2 10 m/s2 – v2/2g pode ser suprimido, devido à reduzida altura dinâmica na aspiração assim como no depósito. – Na prática, a fórmula fica reduzida a: 2 e b D e disp v,s s,geo p p p v NPSH H H * g 2 * g + − = + − − disp v,s s,geoNPSH 10 H H − − mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 99/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Cavitação ✓Melhora do NPSH da bomba ➢Em casos especiais cabe a possibilidade de acoplar um rotor auxiliar prévio (indutor) em frente ao rotor próprio da bomba centrífuga com o qual se reduz o NPSH requerido entre 50% e 60% do seu valor inicial. ▪ Por exemplo quando requisitos de última hora obrigam a ampliações na instalação que reduzem o valor disponível inicialmente com resultado de um NPSH insuficiente, ou que razões do tipo econômico não permitem ampliar o NPSH da instalação. (Elevar o nível do depósito de alimentação) ou utilizar uma bomba de tamanho superior à velocidade específica (com seu correspondente menor NPSH requerido) mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 100/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo: Cavitação ✓Melhora do NPSH da bomba mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 101/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo Associação de Bombas mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 102/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas ✓ Sistemas Múltiplos das Bombas ➢ Duas ou mais bombas podem ser instaladas em série ou em paralelo. ➢ Bombas em série ▪ A carga total combinada é a soma de cada bomba individualmente,ao mesmo fluxo. ▪ A taxa de fluxo em cada bomba é a mesma. ➢ Bombas em paralelo ▪ O fluxo combinado é a soma dos fluxos das bombas individualmente em pontos de carga igual. ▪ O aumento da carga em cada bomba é idêntico. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 103/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas em Série mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 104/53 wagnerkaehler@gmail.com Bombas Centrífugas em Paralelo mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 105/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas ✓ - Ponto de Trabalho ➢ Se colocarmos a curva do sistema, no mesmo gráfico onde estão as curvas características das bombas, obteremos o ponto de trabalho na intersecção da curva Q x H da bomba com a curva do sistema, ➢ Deve-se considerar que existem diversos recursos para modificar o ponto de trabalho e deslocar o ponto de encontro das curvas Q x H da bomba e do sistema. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 106/53 wagnerkaehler@gmail.com Transmissão de Potência Polias e Correias mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 107/53 wagnerkaehler@gmail.com Transmissão de Potência: Polias & Correias ✓ Polias: ➢ Peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo do motor e pelas correias. ➢ Os tipos são determinados pela forma da superfície na qual a correia se assenta. ✓ Correias ➢ Elementos de máquinas que transmitem movimento de rotação entre dois eixos (motor e movido) por intermédio de polias. ➢ São empregadas quando se pretende transmitir potência de um veio para o outro a uma distância em que o uso de engrenagens é inviável. 1. Aro plano; 2. Aro abaulado; 3. Escalonada de aro plano; 4. Escalonada de aro abaulado; 5. Com guia; 6. Em "V" simples; 7. Em "V" múltipla; 8. Para correia dentada; 9. Para correia redonda. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 108/53 wagnerkaehler@gmail.com Transmissão de Potência: Correias ✓ As correias mais usadas são planas e as trapezoidais. ✓ A correia em V ou trapezoidal é inteiriça, fabricada com seção transversal em forma de trapézio. ➢ Feita de borracha revestida de lona, formada no seu interior por cordoalha vulcanizada para suportar as forças de tração. ➢ O emprego da correia trapezoidal ou em V é preferível ao da correia plana porque: ▪ Praticamente não apresenta deslizamento; ▪ Permite o uso de polias bem próximas; ▪ Elimina os ruídos e os choques, típicos das correias emendadas (planas). ✓ Critérios de Seleção ➢ Potência a ser transmitida; ➢ Tipos de máquinas motoras e movidas; ➢ Velocidade angular da polia motora e da polia movida; ➢ Distância entre os eixos das polias. ▪ O comprimento máximo admitido deve ser igual a três o produto da soma dos diâmetros da polia motora e movida. ➢ Tipos de cargas: ▪ uniforme, choques moderados, choques intensos mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 109/53 wagnerkaehler@gmail.com Transmissão de Potência ✓ É a transmissão de força e velocidade de um eixo a outro, uma vez que a potência é igual ao produto da força pela velocidade de deslocamento. ✓ Os mecanismos de transmissão de potência são divididos em classes e gêneros. ➢ Gêneros ▪ Transmissão por contato direto: – Rodas de aderência (embreagem) – Engrenagens ▪ Transmissão por contato indireto: – Intermediário rígido (biela e eixo cardan) – Intermediário flexível (correia, cabo e corrente) ➢ Para grandes distâncias usam-se cabos e não correias. ➢ O diâmetro de uma polia deve ser no máximo 5 vezes o diâmetro da outra, mais do que isto causa deslizamento (patinagem). mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 110/53 wagnerkaehler@gmail.com Transmissão de Potência ➢Classes ▪ Relação de transmissão constante em sinal e grandeza e relação de transmissão constante em sinal e variável em grandeza: ▪ Relação de transmissão constante em grandeza e variável em sinal e relação de transmissão variável em sinal e grandeza mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 111/53 wagnerkaehler@gmail.com Relação de Transmissão de Potência ✓ A velocidade linear v de uma correia é a mesma para todos os pontos periféricos, pois não há escorregamento. ✓ Para a polia motora: ✓ onde ➢ r1 é o raio da polia motora, ➢ ϕ1 é o diâmetro da polia motora, ➢ ω1 sua velocidade angular em rad/s e ➢ n1 é a sua velocidade angular em rpm. ✓ Analogamente, para a polia movida, temos: ✓ Onde ➢ r2 é o raio da polia movida, ➢ ϕ2 é o diâmetro da polia movida, ➢ ω2 sua velocidade angular em rad/s e ➢ n2 é a sua velocidade angular em rpm. 6060 2 111111 n**n *r***r === 6060 2 222222 n**n *r***r === mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 112/53 wagnerkaehler@gmail.com Relação de Transmissão de Potência 6060 2 111111 n**n *r***r === 2211 222 222 6060 2 n*n* n**n *r***r = === ✓ Comparando as duas Equações, pois a velocidade angular é a mesma: ✓ A rotação de uma polia e o seu diâmetro são grandezas inversamente proporcionais. ✓ Frequência “f” e Período “T” de Rotação 1221 2211 22221111 1 22 2 T*rT*r T f f*rf*r f***r*rf***r*r f** = = = ==== = mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 113/53 wagnerkaehler@gmail.com Relação de Transmissão de Potência ✓ Relação de transmissão “i “ a razão entre o diâmetro da polia movida pelo diâmetro da polia motora ✓ Transmissão do Momento Torsor ou Torque “ 2 1 1 2 n n i Motora Movida i = = = 2 2 1 1 11 1 1 11 30 30 r M r M F r*FM r*n* P* F r* n* *Fr**F*FP t t t ttt == = = === M – Torque Motor F – Força Tangencial mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 114/53 wagnerkaehler@gmail.com Sistemas de Bombeamento Variação de Velocidade mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 115/53 wagnerkaehler@gmail.com Inversores: Acionamentos de velocidade variável ( ) p S1f120 n − = velocidade frequência Nº de pólos escorregamento Podemos observar que, para se variar a rotação do motor, deveremos ou variar a frequência (f), ou o escorregamento (S) ou o número de pólos. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 116/53 wagnerkaehler@gmail.com Inversores: Acionamentos de velocidade variável Variação da frequência: 2m IC f U m Como o torque precisa ser mantido adequado e este só se mantém constante se o fluxo (m) permanecer constante, teremos que variar então a tensão (U) juntamente com a frequência (f). O torque (C) será constante se o fluxo (m) permanecer constante K f U = mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 117/53 wagnerkaehler@gmail.com Inversores: Acionamentos de velocidade variável Curva TORQUE x VELOCIDADE quando o motor é alimentado com frequência variável: Para cada frequência, teremos uma velocidade síncrona, mantendo-se uma diferença constante do escorregamento Motor 4 pólos/60Hz/S=50rpm mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 118/53 wagnerkaehler@gmail.com Inversores: Acionamentos de velocidade variável ✓ O que é um inversor de frequência? O inversor de freqüência é um equipamento eletrônico desenvolvido para variar a velocidade de motores de indução trifásicos, composto de três etapas distintas: retificação, filtragem e inversão. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 119/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas ✓ Variação da Curva Característica do Sistema em decorrência do fechamento parcial da válvula de gaveta de controle da vazão Rendimento: 31 % Motor ( Rendimento 90 %) Válvula ( 66 %) Tubulação (69 %) Acoplamento ( 98 %) Trabalho Útil 31 ( Unidades Arbitrárias) Alimentação em Energia: 100 ( Unidades Arbitrárias)1 2 Fechamento da Válvula de Controle Vazão [m3/h] A lt u ra M a n o m é tr ic a H m [m c a ] Bomba ( 77 %) Curva do Sistema posição 2 Curva do Sistema posição 1 Curva da Bomba 1-2 Rendimento : 31 % mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 120/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas ✓ Economia de Energia decorrente do uso de inversor de freqüência no controle de velocidade para variação da vazão frente ao controle pela válvula Rendimento : 61 % Motor (90 %) Tubulação Eficiente com atrito interno reduzido (87 %) Acoplamento ( 99 %) Trabalho Útil 31 ( Unidades Arbitrárias) Variador de velocidade (95 %) Alimentação em Energia: 51 ( Unidades Arbitrárias) Bomba Eficiente ( 83 %) 1 2 Fechamento da Válvula de Controle Vazão [m3/h] A lt u ra M a n o m é tr ic a H m [m c a ] Curva do Sistema posição 2 Curva do Sistema posição 1 Curva da Bomba 1-2 Nova Curva da Bomba mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 121/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas ✓ Variação do ponto de trabalho da bomba sob redução da rotação para controle de pressão e economia potencial de energia 1 2 Fechamento da Válvula de Controle Vazão [m3/h] A lt u ra M a n o m é tr ic a H m [m c a ] 3 Qo Curva do Sistema posição 2 Curva do Sistema posição 1 Curva da Bomba 1-2 Curva da Bomba 3 mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 122/53 wagnerkaehler@gmail.com Central Hidrelétricas – Layout Físico Casa de Força mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 123/53 wagnerkaehler@gmail.com Central Hidrelétricas – Formas de Energia Casa de Força mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 124/53 wagnerkaehler@gmail.com PRINCÍPIOS DA GERAÇÃO HIDRELÉTRICA POTÊNCIA •no Eixo: Pe = 9,81 . . Q . H . ht = Y . Q . ht (kW) •Elétrica: Pel = Pe . hel (kW) T G Q Total do Aproveitamento Hidráulico P = 9,81 . . Q . H . hsa . ht . hel P = Y . Q . hsa . ht . hel mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 125/53 wagnerkaehler@gmail.com PRINCÍPIOS DA GERAÇÃO HIDRELÉTRICA ✓ A relação entre Ph e Pb fornece o rendimento do sistema de adução ou do conduto forçado: ✓ A relação entre Pel e Pe fornece o rendimento do gerador: ✓ A relação entre Pe e Ph fornece o rendimento da turbina: ✓ A relação entre Pel e Pb fornece o rendimento total do aproveitamento hidráulico: bb h sa H H P P ==h e el eg P P =h=h h e t P P =h tgsa b el ag ** P P hhh==h mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 126/53 wagnerkaehler@gmail.com Caracterização da Turbina numa Usina Hidrelétrica ✓As turbinas hidráulicas convertem a energia potencial da água em energia cinética, pela utilização de diferenças entre dois níveis de água resultando numa altura (H). ✓Essa diferença entre dois níveis de água é usualmente obtida com a construção de uma estrutura especial, chamada de Barragem, cuja altura dependerá das condições do local. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 127/53 wagnerkaehler@gmail.com TIPO DE USINA ✓QUANTO A SUA FUNÇÃO NO SISTEMA ➢Usinas de base ➢Usinas de ponta ➢Usinas de semi-base (ou Flutuantes) ➢Usinas Reversíveis ▪ de Bombeamento mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 128/53 wagnerkaehler@gmail.com José Agüera Soriano 2011 128 Canal de Acesso Tubulação Forçada Vertedouro Central mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 129/53 wagnerkaehler@gmail.com SEMI-BASE (FLUTUANTE) TIPO DE USINA: FUNÇÃO NO SISTEMA Reversível mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 130/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINAS HIDRÁULICAS Aplicadas às Micro, Pequenas e Mini Centrais mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 131/53 wagnerkaehler@gmail.com Turbinas Hidráulicas ✓ A grande variedade de combinações de alturas e descargas em instalações hidrelétricas, possibilita um grande número e uma considerável variação das dimensões das turbinas. ✓ As turbinas podem ser divididas em três classes: TURBINA DE REAÇÃO TURBINA DE AÇÃO TURBINA DE GRAVIDADE mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 132/53 wagnerkaehler@gmail.com Classificação Turbinas Hidráulicas Micro Hidro Turbinas Parafuso de Arquimedes Turbinas Rodas d’Água Impulso ou Ação Reação Encadeada Pelton Turgo Fluxo Cruzado Francis Propulsora Kaplan Tubular ou Sifão mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 133/53 wagnerkaehler@gmail.com Tipos Históricos de Turbinas Hidráulicas ainda Operacionais mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 134/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINA DE REAÇÃO ✓ O trabalho mecânico é obtido pela transformação das energias cinética e de pressão da água em escoamento, através do elemento do sistema rotativo hidromecânico (rotor). ✓ São as mais usuais, ✓ Cobrem uma faixa maior de alturas para as instalações hidrelétricas (2 a 100 m). ✓ Elas podem ser subdivididas em: ➢ pás ajustáveis (Kaplan) ➢ pás fixas ou axial radial (Francis). mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 135/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINA DE REAÇÃO FRANCIS KAPLAN ou PROPULSORA mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 136/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINA DE REAÇÃO ✓Caixa espiral ➢Guia a água totalmente e uniformemente por toda a circunferência através do distribuidor. ✓Distribuidor ➢ Dirige a vazão de água diretamente para a roda e, regular a descarga através da turbina. ✓Tubo de sucção ➢Nos mais diferentes tipos, reduz a velocidade da água na saída da turbina. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 137/53 wagnerkaehler@gmail.com Turbina de Reação: KAPLAN Fluxo de Água mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 138/53 wagnerkaehler@gmail.com Turbina Hidráulica Tipo FRANCIS mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 139/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINA DE GRAVIDADE ✓Elas podem ser subdivididas em: ➢Rodas d’água ➢Espirais ✓Nas turbinas de gravidade a água aciona a turbina pelo seu peso. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 140/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINA DE AÇÃO ✓São aquelas em que o trabalho mecânico é obtido pela transformação da energia cinética da água em escoamento, através do elemento do sistema rotativo hidromecânico (rotor). ✓ Essas turbinas são operadas sobre pressão atmosférica por um jato livre. ✓A altura encontrada é convertida em velocidade de queda mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 141/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINA DE AÇÃO ✓Elas podem ser subdivididas em: ➢ conchas fixas (Pelton), ➢ jatos inclinados ou ➢ jatos duplos. ✓Nas turbinas de ação a água não passa por toda a circunferência da roda, mas através dos jatos. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 142/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINAS DE AÇÃO: PELTON mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 143/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINA DE AÇÃO ✓Elas podem ser subdivididas em: ➢ conchas fixas (Pelton), ➢ jatos inclinados ou ➢ jatos duplos. ✓Nas turbinas de ação a água não passa por toda a circunferência da roda, mas através dos jatos. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 144/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINA PELTON ✓O gerador é acoplado diretamente ao eixo da turbina, por meio de acoplamentos rígidos. ✓No caso da utilização de correias, para pequenas potências dá-se preferência as correias padronizadas em V, que são mais versáteis e baratas que as correias planas, recomendadas para potências maiores. ✓Basicamente a turbinaconsiste das seguintes partes consideradas principais: ➢o rotor, o bocal e a caixa. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 145/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINA PELTON mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 146/53 wagnerkaehler@gmail.com Turbina Pelton ✓ u – Velocidade Tangencial; ✓ w – Velocidade Relativa; ✓ c – Velocidade Absoluta ✓ Fj – Força do Jato )cos1(* c *) c 1(*c Q* P Y )cos1(* c *) c 1(*c*Q*F*P cos1*)c(*Q*F cos*)c()c(*Q*F )cos*(c*Q*F ccc )cc(*Q*F 5 2 pá 5 2 j 5j 5j 5j 44u 54 5u4uj b+ −= = b+ −== b+−= b−+−= b+−= +=== == −= mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 147/53 wagnerkaehler@gmail.com Turbina Pelton ✓ u – Velocidade Tangencial; ✓ w – Velocidade Relativa; ✓ c – Velocidade Absoluta ✓ Fj – Força do Jato ✓ Para o Máximo Trabalho: ( ) ( )5 2 5 2 pá pá cos1*cos1* 4 c Y Assim 2 c 0 c Y b+=b+= == ✓ Pelo Princípio da Conservação da Massa: c* 4 D *Q S*cQ cc SSS S*c*S*c*Q*m 2 j m 5m4m 54 55m44m = = = == === mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 148/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINA DE FLUXO CRUZADO ✓Também chamada de fluxo transversal, ou simplesmente Banki, tem o comportamento de uma turbina de ação, estando no mesmo nível de classificação das turbinas Pelton e Turgo. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 149/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINA DE FLUXO CRUZADO mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 150/53 wagnerkaehler@gmail.com Componentes Básicos da Turbina Banki de Fluxo Cruzado mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 151/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINAS: BANKI ✓ VALORES CARACTERÍSTICOS MÉDIOS DO CAMPO DE COBERTURA HIDRÁULICO DAS TURBINAS BANKI EM FUNÇÃO DO DIÂMETRO. D x L [cm – cm] hmed [m] Qmed [l / s] n [rps] nqa h [%] 15 - 15 32 66 25,4 84 31 15 - 27 22 125 18,1 114 46 20 - 35 22 255 15,3 129 49 30 - 35 22 450 10,2 122 52 40 -45 17 725 6,6 121 66 40 - 65 17 1.100 6,6 149 57 40 - 100 17 1.650 6,6 183 55 D - diâmetro do rotor; L - altura do rotor e h - rendimento neste ponto h mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 152/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINAS: BANKI mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 153/53 wagnerkaehler@gmail.com O Rendimento em três Estágios da Turbina Banki mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 154/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINA FRANCIS ✓Tem sido aplicada largamente, pelo fato das suas características cobrirem um grande campo de rotação específica. ✓Atualmente se constroem para grandes aproveitamentos, podendo ultrapassar a potência unitária de 750 MW. ✓Antigamente ( entre 1930 a 1950 ) não possuíam rendimentos superiores a 85%, hoje ultrapassam a 92% para grandes máquinas. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 155/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINA FRANCIS mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 156/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINA FRANCIS ✓A turbina Francis pode ser executada tanto com eixo na horizontal quanto na vertical. ➢Horizontal: ▪ a roda trabalhando verticalmente é utilizada para pequenas unidades, nesse caso apoiados em mancais de deslizamentos radiais (não utiliza mancais guia) ➢Vertical: ▪ utiliza-se mancais guias, além da utilização do mancal de escora axial. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 157/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINA AXIAL – KAPLAN ✓Também chamada de propeller consiste basicamente de um rotor, similar a hélice de navio, ajustada internamente na continuação de um conduto, com o eixo saindo do conjunto no ponto em que a tubulação muda de direção. mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 158/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINA AXIAL – KAPLAN mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 159/53 wagnerkaehler@gmail.com Turbina Fluxo Cruzado x Kaplan mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 160/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINA TIPO “S” mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 161/53 wagnerkaehler@gmail.com TURBINAS BULBO mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 162/53 wagnerkaehler@gmail.com Turbina KAPLAN mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 163/53 wagnerkaehler@gmail.com Corte Longitudinal e Cilíndrico em Turbinas Tipo Hélice: KAPLAN, SIFÃO, S 1,2,3,4,5 e 6 – Pontos de Escoamento D, Di e De – Diâmetros genérico, interno e externo u – velocidade tangencial w – Velocidade relativa c – Velocidade Absoluta cu – projeção de c na direção u cm – projeção de c na direção meridional (longitudinal) – velocidade angular a e b - ângulos f – passo Fu – projeção da força resultante na direção u Fm – projeção da força resultante na direção meridional (Axial) mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 164/53 wagnerkaehler@gmail.com Protipagem de Modelos: Semelhanças e Grandezas Dimensionais Modelo Real Modelo Reduzido mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 165/53 wagnerkaehler@gmail.com Protipagem de Modelos: Semelhanças e Grandezas Dimensionais Modelo Real [p] Modelo Reduzido [m] D4 D5 b5 b4 D4 D5 b5 b4 V v u vnVn vuVu a b mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 166/53 wagnerkaehler@gmail.com Semelhanças e Grandezas Dimensionais ✓ Semelhança Geométrica – Geometrical Similarity ➢ Proporcionalidade das dimensões lineares ➢ Igualdade dos ângulos ➢ Nenhuma omissão ou adição de partes ✓ Semelhança Cinemática- Kenetic Similarity mp mp G m p m p m p m p te.ck b b D D b b D D 55 44 4 4 4 4 5 5 5 5 b=b b=b →==== V u u unVn uuVu a b Fator de Escala ou Escala Geométrica te.ck b b u u V V V V c m p mn pn mn pn mn pn →==== 5 5 5 5 4 4 5 5 Escala de Velocidades mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 167/53 wagnerkaehler@gmail.com Semelhanças e Grandezas Dimensionais ✓ Semelhança Dinâmica – Dynamic Similarity ➢ Dinamicamente ocorre semelhança quando: ▪ = Número de Reynolds ▪ = Número de Mach ▪ = Número de Froude ▪ = Número de Weber ▪ = Número de Euler te.ck F F F F D atrito atrito inércia inércia m p m p →== Escala Dinâmica ne H*g** D R 2 = - Viscosidade Cinemática [m2/s] mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 168/53 wagnerkaehler@gmail.com Semelhanças e Grandezas Dimensionais ✓Correções do Rendimento ➢Fórmulas Empíricas ▪ Bombas – Fórmula de Moddy – htp – Rendimento Total Ótimo do Protótipo – htm – Rendimento Total Ótimo do Modelo – Dm – Diâmetro Característico do Modelo » D5 – Rotores Radiais » Dc – Rotores Axiais – Dp – Diâmetro Característico do Protótipo – Hm – Altura de Elevação do Modelo – Hp – Altura de Elevação do Protótipo 10 1 4 1 1 1 = h− h− p m p m tm tp H H * D D mailto:wagnerkaehler@gmail.com Curso de Engenharia Elétrica 169/53 wagnerkaehler@gmail.com Máquinas de Fluxo ou Cinéticas : Bombas ✓ Classificação do tipo da Turbobomba ➢ a) lentas (ns < 90) ▪ Bombas centrífugas puras, com pás cilíndricas, radiais, para pequenas e médias descargas, sendo 2,0*d1 < d2 < 2,5*d1. ➢ b) normais (90 < ns < 130) ▪ Bombas semelhantes as anteriores, com 1,5*d1 < d2 < 2,0*d1. ➢ c) rápidas (130 < ns < 220) ▪ Possuem pás de dupla curvatura; descargas médias e com 1,3*d1 < d2 < 1,8*d1. ➢ d) extra-rápidas ou hélio centrífugas (220 < ns < 440) ▪ Possuem pás de dupla curvatura, descargas médias e grandes e com 1,3*d1 < d2 < 1,5*d1 ➢ e) helicoidais (440 < ns < 500) ▪ Para descargas grandes e com d2≅1,2*d1.
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