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História e Historiografia da África

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História e Historiografia da África
Leia o texto a seguir:
O Mali foi um império africano que destacou pelo exército muito bem organizado; o controle de áreas de extração de ouro; a estrutura administrativa eficiente e o respeito pelas tradições e religiões de povos dominados. Durante a metade do século XV, conflitos determinaram sua queda e a ascensão de um novo centro de poder na região, o Império Songai.
Fonte: Texto elaborado pelo autor desta questão.
Considerando o texto dado e o livro-base História e Historiografia da África, identifique e relacione corretamente os impérios mencionados e suas características correspondentes:
1. Reino do Mali
2. Império Songai
(  ) Progrediu entre os séculos XIII ao XV, contava com grande quantidade de províncias e federações. No século XIII, os mandigas e o líder Sundiata Keita, adepto do islamismo, conquistou o território, intitulando-se mansa (imperador).
(  ) Foi o mais poderoso e o último dos impérios da África Ocidental.  No fim do século XV, sob o comando do general Áskia Mohammed construiu um poderoso exército regular, que dividiu o império em quatro vices-reinos.
(   ) Sua Mesquita de Sankoré, em Tombouctou foi um importante lugar de ensino e estudo do islamismo, com uma grande e excelente biblioteca.
Agora, assinale a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	1 – 2 – 2
	
	B
	1 – 1 – 2
	
	C
	1 – 2 – 1
Comentário: Esta é a alternativa correta porque:  “Mali foi um dos maiores reinos da África Subsaariana. Progrediu entre os séculos XIII ao XV e seus domínios se estendiam até o Oceano Atlântico, com extensão maior que o antigo Reino de Gana. Mali contava com uma grande quantidade de províncias, formando federações, com diversidade cultural e bagagem civilizacional muito grande. [...] No século XIII, os mandingas da África Ocidental, liderados pelo príncipe Sundiata Keita, expandiram suas fronteiras mais para o oeste e para leste, conquistando povoados e cidades. O príncipe seguia o islamismo e se autointitulou Mansa (imperador).  [...] A Mesquita de Sankoré em Tombouctou foi um importante lugar de ensino e estudo do islamismo, com uma grande e excelente biblioteca, um atrativo para estudiosos da Europa medieval e do norte da África. Muitos turistas visitam Tombouctou o ano inteiro para apreciar a estrutura de adobe da Mesquita de Sankoré.”  (Livro-base, p. 29-31). “Songai era de tradição islâmica e sua organização social era mais complexa que a do Mali. Foi o mais poderoso e o último dos impérios da África Ocidental, territórios que se estendiam do Mali até a Nigéria. [...] Em 1464, assume o poder Sonni Ali, o Grande, que impôs a derrota definitiva ao Império Mali. Com grande habilidade, mostrou-se grande general e apreciável administrador: determinou a construção de canais de irrigação e embarcações para dinamizar o comércio (Assumpção, 2008). Após sua morte, foi substituído pelo general do exército Áskia Mohammed, de origem sarakolê, que viajou até a cidade de Meca no fim do século XV e escolheu intelectuais do mundo islâmico para auxiliá-lo no governo. Foi sob seu comando que o Império Songai atingiu seu maior esplendor. Áskia Mohammed construiu um poderoso exército regular, dividiu o império em quatro vice-reinos, organizou o sistema de impostos e tornou as cobranças regulares, fortaleceu sua pequena frota no Rio Níger, uniformizou os pesos e medidas e deu continuidade à exploração das minas de Tagaza.” (livro-base, p. 88 e 89).
	
	D
	2 – 1 – 2
	
	E
	2 – 2 – 1
Questão 2/10 - História e Historiografia da África
Considere o extrato de texto:
“[...] com o marco da Carta Magna de 1988, que consolida a Nova República, multiplicaram-se as formas de ativismo negro. Resultados importantes foram o reconhecimento dos saberes e da erudição dessas populações, [...]”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SCHWARCZ, Lilia Moritz. Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. p.36.
Conforme a citação de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da África sobre as identidades negras reconhecidas como patrimônio cultural pela Constituição Brasileira de 1988 (chamada Constituição Cidadã), é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Os seus artigos atentam para uma reformulação nas identidades afro-brasileiras, de modo que a cultura negra seja reconhecida como aculturada, informalizada e marginalizada.
	
	B
	A Constituição Cidadã estabeleceu o direito de acesso a uma história que reconheça a contribuição das diversas etnias e culturas na formação do Brasil, valorizando a representatividade das identidades negras.  
Você acertou!
Comentário: Esta é a alternativa correta porque: “Trata-se da declaração de um direito já expresso na Constituição Federal de 1988 (Brasil, 1988) – de acesso a uma história que reconheça a contribuição das diversas etnias e culturas na formação do Brasil. Essa política de ação afirmativa reforça a possibilidade de começar a contar uma história que não foi divulgada, dessa vez com a participação de outras vozes.
O estudo histórico-cultural da África é fundamental para toda a sociedade brasileira e em especial para os afro-brasileiros, pois é o reconhecimento de que toda população merece ter representação e a valorização das identidades negras.” (livro-base, p. 24 e 25).
	
	C
	A partir da Carta Magna, o ativismo negro e as manifestações culturais brasileiras mantêm-se inviabilizadas.
	
	D
	Por meio da Constituição Cidadã e do ativismo negro, encontrou-se uma maneira de se interpretar o passado único e homogêneo, negando os diferentes traços culturais do país.
	
	E
	Com a intenção de distinguir as etnias brasileiras, a Carta Magna de 1988 caracterizou-se pela ausência das identidades afro-brasileiras em suas determinações civis.
Questão 3/10 - História e Historiografia da África
Considere o fragmento de texto:
“Seguramente a glória de Kush se reflete em certas lendas da África central e ocidental. [...] Os conhecimentos técnicos propagaram-se. Alguns povos, por exemplo, fundiam o bronze pelo método da cire perdue, como no reino cuxita.”
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LECLANT, J. o Império de Kush: Napata e Méroe. In: MOKHTAR, G. (Ed.). A África Antiga. 2ª. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.292.
Considerando a citação e o livro-base História e Historiografia da África sobre a imponente produção de ferro pelo Império da Núbia, assinale a afirmativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	Mesmo com a melhora na utilização do ferro, a sociedade núbia não se tornou repleta de palácios, pirâmides e templos.
	
	B
	Por sua imponência e destaque na produção do ferro, a Núbia não chegou a ser alvo de ataque dos egípcios.
	
	C
	Apesar de poderosos e dominadores das técnicas de produção do ferro e de armamentos, os núbios nunca chegaram a conquistar seus vizinhos egípcios.
	
	D
	Os aprimoramentos das técnicas para a forja do ferro, durante os mil anos antes da Era Cristã, fizeram da Núbia um importante centro de fabricação do produto, com destaque para a cidade de Meroé.
Comentário: Esta é a alternativa correta porque: “A Núbia foi inúmeras vezes atacada pelos faraós egípcios, que frequentemente incursionavam por suas terras.
[...] Ali floresceu uma grandiosa sociedade “egipcianizada”, que durou até aproximadamente o século IV a.C., tendo Nepata como capital religiosa e Meroé como entreposto de rotas de caravanas entre o Mar Vermelho, o Alto Nilo e o Chade, com grande disponibilidade de minérios de ferro para suas fundições. A sociedade era repleta de palácios, pirâmides e templos. No século II a.C., essa civilização sofreu influência da cultura grega e acabou sendo conquistada pelos romanos no ano 23 da era cristã (Mokhtar, 1983).
Para os historiadores, os núbios desenvolveram uma das mais antigas técnicas para forja de ferro da África no primeiro milênio a.C. Muitos arqueólogos acreditam que a arte de produção do ferro foi aperfeiçoada em Meroé e se espalhou pelo resto do continente. Essa cidade se transformou em umimportante centro industrial da época, produzindo grande quantidade de ferro. ” (livro-base, p. 50).
	
	E
	Nepata foi a capital religiosa e comercial da Núbia após o período de dominação do Egito, na qual a produção do ferro prosperou.
Questão 4/10 - História e Historiografia da África
Considere o extrato de texto:
“A partir de 1948, a historiografia da África vai progressivamente se assemelhando à de qualquer outra parte do mundo”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVÉRIO, Valter Roberto. Síntese da coleção História Geral da África: Pré-história ao século XVI. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, 2013. p.29
Considerando a citação e o livro-base História e Historiografia da África sobre a necessidade de conhecer a história africana, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	A historiografia africana pouco contribui com a interpretação de fontes históricas, por ter pouco registros escritos em seus acervos patrimoniais e culturais.
	
	B
	É essencial para o historiador que os materiais de origem africana apresentem as certezas sobre as relações humanas do passado.
	
	C
	O continente africano é o berço da humanidade, desconhecer sua história é ignorar as trajetórias de nossos antepassados. De lá vieram vários povos que contribuíram para a formação do povo brasileiro.
Comentário: Esta alternativa é a correta, porque “A história convencional tem se dedicado aos feitos dos grandes heróis, dos ilustres, reis e rainhas, das batalhas e dos principais episódios responsáveis pela almejada formação nacional de cada país ou região. Assim, a parte mais importante da história, aquela que mostra o povo, os traços de suas identidades e as dicotomias nas relações sociais, parece se manter esquecida.
O continente africano, além de sua importância natural e estratégica, é o berço da humanidade. Desconhecer sua história é ignorar as trajetórias de nossos antepassados; é, sobretudo, colocar um “véu” sobre nossas origens. De lá, vieram os vários povos que colaboraram para a formação do povo brasileiro e que, junto com os indígenas, são os principais responsáveis pelo molde étnico-cultural que constitui as identidades brasílicas”. (livro-base, p. 9)
	
	D
	Por meio de problemas díspares, a historiografia africana se torna menos importante da historiografia de certos países da América Latina, da Ásia e da Europa.
	
	E
	As pesquisas sobre o passado africano se destacam apenas pelos feitos de grandes heróis, reis e rainhas que formaram as civilizações do continente.
Questão 5/10 - História e Historiografia da África
Leia a passagem de texto:
“Nenhum orixá é completamente 'bom' ou 'mau'. Como os homens, com os quais se assemelham, eles são capazes do melhor e do pior, têm defeitos e qualidades [...]”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MUSEU AFRO BRASIL. Candomblé. http://www.museuafrobrasil.org.br/pesquisa/indice-biografico/manifestacoes-culturais/candomble. Acesso em 28 nov 2019.
Considerando o texto anterior e os estudos do livro História e Historiografia da África referente à importância dos orixás na origem do Reino de Benin, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	Podem ser considerados divindades religiosas africanas com aspectos ancestrais, as quais são relacionadas com os diversos fenômenos da natureza e tradições míticas.
Comentário: A alternativa está correta porque: “O reino seguiu o modelo da cidade de Ifé, formado por um grupo de povos edos, autóctones da região. Com alianças e conquistas, o território se unificou sob o domínio de um rei que era representante de uma divindade e governava com o título de obá e tinha que ir a Ifé para ter seu poder reconhecido pelo oni. (livro-base, p.94).
Na tradição iorubá, nos primórdios, o Orum (céu) era habitado por Olodu Marê e outros deuses; era o espaço sagrado dos orixás, entre eles Oduduwa. Abaixo de Orum existia apenas uma imensidão de água. Para criar a Aiyê (terra), Olodumaré concedeu a Oduduwa um punhado de terra e uma galinha, entre outras coisas. Oduduwa lançou-se no espaço e, ao chegar na parte de baixo, lançou a terra sobre a água e lançou a galinha, que ciscava e espalhava a terra para todos os lados. Em alguns lugares, caía mais terra que em outros, o que deu origem a montes e vales. Assim, a terra que passou a se chamar Ilê Ifé (terra que foi sendo ciscada) seria o lugar onde a terra jogada por Oduduwa teria caído e se espalhado, dando origem à primeira cidade do mundo.” (livro-base, p. 92 – nota de rodapé).
	
	B
	Considerados divindades de etnias africanas, os orixás na tradição iorubá eram representados pelos deuses Oduduwa e Olodu Marê, assimilados a partir do cristianismo.
	
	C
	Segundo algumas religiões africanas, orixás eram os reis dos povos africanos, fundadores de algumas cidades, como Toumbuctu e Walata.
	
	D
	As regiões de montes e vales africanos são conhecidos como Orum, pois foram regiões onde os orixás, enquanto governantes, estabeleceram seus ensinamentos.
	
	E
	Os reis e patriarcas dos povos originários da cultura Iorubá, como Ifé e o reino de Benin, eram conhecidos como orixás.
Questão 6/10 - História e Historiografia da África
Atente para a citação:
“A primeira penetração do islã no Sudão Central e Ocidental aparenta realmente ter acontecido no século V/XI: do Baixo Senegal às margens do lago Tchad, ele foi propagado por vários soberanos e chefes, adquirindo assim um reconhecimento oficial [...]”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HRBEK, I. A difusão do Islã na África, ao Sul do Saara. In: EL FASI, M., G. (Ed.). África do século VII ao XI. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.92.
A partir da citação e do livro-base História e Historiografia da África referente à expansão do islamismo no Reino de Gana, na região do Sahel, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	O reino de Gana teve pouco contato com a expansão islâmica durante o século VII, pois não tinha acesso às rotas comerciais da região.
	
	B
	O islamismo foi a religião presente no reino de Gana desde a sua primeira dinastia.
	
	C
	O reino de Gana sempre se destacou pela diversidade religiosa, os cristãos e os islâmicos viviam em harmonia desde o século VII.
	
	D
	O crescimento urbano do Reino de Gana deve-se às rotas comerciais, as quais fizeram parte da expansão islâmica após o contato com mercadores berberes.
Você acertou!
Comentário: Conforme as anotações do livro-base, a alternativa está correta pois: “A primeira dinastia de Gana – cujo nome advém da palavra que designa o título do soberano do império (Silva, 2006) – teria se originado de mercadores cameleiros do deserto no século IV.
Com a expansão do islamismo no século VII, os muçulmanos conquistaram o norte da África e passaram a difundir a religião e a cultura islâmica a partir daquela região por meio dos povos conhecidos como berberes, oriundos de várias tribos da África Setentrional com características culturais semelhantes. Esses povos tinham como principal característica o nomadismo, pois viviam como mercadores em caravanas pelos desertos e com o tempo já deslizavam pelas rotas e dunas do Sahel. Nas cidades e nos povoados por onde as rotas de comércio passavam, os berberes difundiam o islamismo, tiveram êxito sobre muitas comunidades subsaarianas, estabelecendo alguns pontos de intenso comércio e criando prósperas cidades.
Sua população era constituída de aproximadamente 20 mil pessoas. Alguns acreditam que a fundação do reino se deu pelos povos berberes negros, outros afirmam que os fundadores foram os negros mandingas (De origem subsaariana praticantes do islamismo)
Gana foi o primeiro reino saheliano de destaque, localizado entre os rios Níger e Senegal na África Ocidental [...]. (livro-base, p. 80)
	
	E
	Os povos berberes negros, já fixados na região de Gana, propagaram o cristianismo no Reino de Gana no século IV.
Questão 7/10 - História e Historiografia da África
Considere o fragmento de texto:
“Atualmente, com 55% de sua população composta de pardose negros, o Brasil pode ser considerado o segundo maior país de população originária da África, só perdendo o pódio para a Nigéria”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SCHWARCZ, Lilia Moritz. Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. p.35.
Conforme as taxas apresentadas no trecho dado e os conteúdos do livro História e Historiografia da África, com relação aos estudos históricos e culturais das civilizações originárias do continente africano, pode-se afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	A base étnica e cultural do país é caracterizada pela maioria da população descendente de povos europeus, por isso o ensino da história esteve sempre vinculado com a leitura clássica ibérica.
	
	B
	Conforme a história tradicional, o Brasil é miscigenado por diversas etnias, com prevalência nos traços europeus e indígenas.
	
	C
	Os principais personagens descritos na história brasileira tradicional têm origens diversas, tanto indígenas, quanto europeias e, primordialmente, africanas.
	
	D
	A maioria da população afro-brasileira mantém vivas suas origens étnicas e identitárias, pois teve a chance de manter contato com grande parte das linhagens de seus ancestrais africanos.
	
	E
	As origens identitárias africanas não devem ser ignoradas pela historiografia brasileira, pois fazem parte das bases étnicas e culturais de todas as regiões do país.
Comentário: "Segundo Emílio Sarde Neto, a resposta está certa porque: estudar a história da África tem como importância: [...] Na atualidade, cerca de metade da população brasileira é negra ou parda e 80% recebe até 2 salários mínimos (Georges, 2017). Podemos imaginar que, desde o século XVIII, as populações que se identificavam como negra e indígena se miscigenaram ao ponto de não mais referirem-se a si mesmas como tais ou foram dizimadas em razão de suas condições de vida.” (livro-base, p. 28).
“[...] Não é possível compreender a história da diáspora sem compreender a história africana. O ensino de história do Brasil está vinculado nas escolas à leitura clássica ibérica, uma visão que está assentada no pacto colonial, segundo o qual a África começou a fazer parte da história brasileira no momento em que a escravidão indígena deixou de dar conta da demanda por mão de obra da metrópole portuguesa.
[...] O estudo da história da África não envolve unicamente o negro brasileiro; muito além do número de afrodescendentes, é um conhecimento fundamental para compreendermos a história do Brasil. Cada região brasileira sofreu influência de determinados povos africanos: o Rio de Janeiro, do povo bantu de Angola; Minas Gerais, do Congo; a Bahia, da Nigéria; o Maranhão, de Benin e Gana”. (livro-base, p. 29)
Questão 8/10 - História e Historiografia da África
Leia o seguinte excerto de texto:
“Após o século XIV, as relações do Mali com a África setentrional intensificaram-se, em consequência da célebre peregrinação do mansa Kanku Musa a Meca. A introdução maciça da cultura islâmica perturbou os costumes do país”.
Após esta avaliação: caso queira ver a imagem integralmente, ele está disponível em: SILVÉRIO, Valter Roberto. Síntese da coleção História Geral da África: Pré-história ao século XVI. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, 2013. p.451.
De acordo com a citação anterior e as considerações do livro-base História e Historiografia da África sobre o declínio do Reino do Mali que ocorreu a partir de uma forte crise na região, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	O ataque dos berberes, dos tuaregues, do Império Songai e a grande diversidade do Reino influenciaram o declínio de Mali.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “Para Marques (2008), a grande diversidade do Reino de Mali desencadeou seu declínio a partir do século XV. Enfrentamentos internos foram enfraquecendo e minando os poderes locais; ao mesmo tempo, inimigos externos do império estavam se formando na região do Sudão, além do gradual deslocamento do centro de riquezas do Mali para a costa atlântica. Mali começou a sofrer ataques dos berberes, dos tuaregues e do Império Songai. Cidades como Tombouctou, Walata, Nema, Djenné e Gao capitularam e perderam a influência do império no Sudão e no Sahel. Concomitantemente a esses acontecimentos, na região dos povos fulas, no norte do Sudão, se desenvolvia uma grande potência que tomou o controle das rotas de Mali que uniam o Ocidente e o Oriente africano, interrompendo o trajeto das caravanas do comércio de ouro, que foram obrigadas a desviar para a região do Rio Gâmbia, perto do litoral atlântico (Marques, 2008, p. 51). Enfraquecida, Mali foi perdendo seus territórios e suas rotas comerciais, até ser conquistada pelo Império Songai.” (livro-base, p. 87).
	
	B
	A queda do Reino de Mali relaciona-se com os conflitos religiosos entre católicos e islâmicos, após a chegada de portugueses na região.
	
	C
	Após os conflitos diplomáticos ocasionados por Sundiata Keita, durante sua passagem por Meca, ocorreu o declínio do Mali.
	
	D
	Com a perda de valor e, consequentemente, o declínio na comercialização do sal, advindo de Tagaza, Mali ficou enfraquecida e foi dominada posteriormente pelos sudaneses.
	
	E
	Com o crescimento do Reino de Gana na região do Sahel, a capital Kumbi Saleh se tornou mais rica que Niani, dominando o território Mali.
Questão 9/10 - História e Historiografia da África
Atente para a citação:
“É conhecida a preponderância da agricultura na economia antiga; na África, durante o período romano, a terra era a principal fonte – e mais valorizada – de riqueza e prestígio social. Também é comum dizer que a África era o celeiro de Roma”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Mahjoubi A., O período romano e pós-romano na África do Norte. In: MOKHTAR, G. (Ed.). A África Antiga. 2ª. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.522.
Considerando o texto e o livro base História e Historiografia da África sobre o contato entre romanos e africanos durante o período da História Antiga, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Os berberes dominaram economicamente os reinos do Sahel e da África Ocidental Subsaariana, após o contato e a assimilação da cultura romana em sua sociedade.
	
	B
	Os romanos necessitavam dos produtos africanos em grande quantidade, assim eram enviados para Europa escravos, açúcar e bois.
	
	C
	A dominação do Sahel pelos romanos ocorreu após a região se negar a comercializar ouro, marfim, sal e escravos com a Europa romana.
	
	D
	O comércio entre romanos e os povos do norte da África fez com que os berberes dominassem a cultural e a econômica da região. As ruínas de Leptis Magna, na Líbia, e Dougga, na Tunísia, exemplificam esse predomínio.
	
	E
	O comércio de ouro, marfim, sal e escravos fizeram parte do contato entre povos europeus e a África. Mas os romanos pouco sabiam das regiões além do deserto do Saara, incorporando apenas o Norte do continente.
Você acertou!
Comentário: Esta alternativa é a correta, porque “Os romanos denominavam os povos africanos de berberes e incorporaram o norte do continente africano aos seus domínios. As lembranças do Império Romano ainda são visíveis nas monumentais ruínas de Leptis Magna, na Líbia, e Dougga, na Tunísia. Da África, chegavam ouro, marfim, sal e escravos, que abasteciam o Império Romano, além de animais selvagens capturados nas selvas africanas, levados para divertir as plateias dos anfiteatros do império. Entretanto, os romanos desconheciam os lugares da África de onde vinham essas riquezas, ignoravam o que existia para além do imenso deserto do Saara. ” (livro-base, p. 79).
Questão 10/10 - História e Historiografia da África
Leia a seguinte passagem de texto:
“As trocas comerciais e a mobilidade correlatada das populações foram os instrumentos da difusão das técnicas.”
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVÉRIO, Valter Roberto. Síntese da coleção História Geral da África: Pré-história ao século XVI. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar,2013. p.412.
Considerando o texto anterior e os conhecimentos livro-base História e Historiografia da África sobre a questão da mobilidade na África e o caso do Império do Zimbábue, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	O contato entre os povos e tribos de diferentes regiões sul-africanas tem origem a partir da dominação europeia subsaariana.
	
	B
	As diversidades geográficas existente no continente africano influenciaram a demora na mobilidade populacional e comercial da região, como no Zimbábue.
	
	C
	A dispersão étnica e as disputas militares africanas tiveram início a partir da expansão comercial das civilizações do Oriente no sul do continente africano, como no Zimbábue.
	
	D
	Na África, a mobilidade era grande. No século XIV, a cidade do Zimbábue tinha cerca de 10 mil habitantes, resultante de uma migração do interior após o esgotamento de terras cultiváveis.
Comentário: A alternativa está correta porque: “Para Silvério (2013), na África, a mobilidade era tão grande quanto em outras partes do mundo. No início do século XIV, a cidade do Zimbábue tinha por volta de 10 mil habitantes, concentração que resultava de uma migração do interior – a cidade provavelmente absorvera centenas de povoados, que, após o esgotamento das terras cultiváveis, voltaram para seus povoados. (livro-base, p.56).
	
	E
	O Zimbábue tinha dificuldades comerciais e não conseguia prosperar devido ao isolamento geográfico e incomunicabilidade com o litoral da costa oriental.
Questão 3/10 - História e Historiografia da África
Leia o texto:
“De que a presença africana em nossa cultura é profunda, talvez o melhor testemunho esteja no português que falamos, no idioma no qual expressamos o que pensamos, sentimos e somos.”
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integramente: SILVA, Alberto da Costa e. A África explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2012. P.156.
Considerando o texto e o livro-base História e Historiografia da África, como o estudo da presença africana no Brasil ajuda a compreender as questões sociais e desigualdades do presente no país?
Nota: 0.0
	
	A
	Estudar a história da presença africana no Brasil contribui para a compreensão das injustiças sociais que acometem os brancos.
	
	B
	Estudar a presença africana no Brasil ajuda a compreender como, depois da Independência da nação, foram dadas todas as condições socioeconômicas aos africanos e seus descendentes no país.
	
	C
	Estudar a presença africana no Brasil ajuda a compreender por que as desigualdades sociais no país não têm relação com a questão racial, pois vivemos em uma democracia racial.
	
	D
	Estudar a história da presença africana no Brasil ajuda a compreender as desigualdades sociorraciais e porque a exclusão dos afrodescendentes resultou na marginalização social, tal como identificável nas periferias.
Comentário: A alternativa está correta porque: “Estudar a história da África e da presença africana no Brasil ajuda a entender a origem das desigualdades sociorraciais. À época da Independência do Brasil, aproximadamente 75% da população brasileira era constituída de escravos e indígenas. Não é apenas nas pesquisas que a desigualdade salta aos olhos; no cotidiano, a exclusão dos afrodescendentes é facilmente identificada em periferias, perpetuando o baixo acesso à educação, à cultura. e à seguridade social e dificultando enormemente a mobilidade social. Mesmo com a independência, não foi dada ao Brasil a possibilidade de se constituir como nação levando em consideração todos os segmentos populacionais em sua formação. As poucas mudanças e os novos horizontes atingidos no início do século XXI foram decorrentes das lutas dos povos envolvidos — principalmente a partir da segunda metade do século XX.” (livro-base, p. 7 e 8).
	
	E
	Estudar a história da presença africana no Brasil contribui para compreender por que hoje no século XXI não há mais desigualdades sociorraciais no país.
Questão 7/10 - História e Historiografia da África
Leia o seguinte excerto de texto:
“Depois de vinte e cinco dias chegamos a Taghaza, uma vila atraente, com o recurso curioso que as suas casas e mesquitas são construídas com blocos de sal, cobertas com peles de camelo. Não há árvores lá, nada além de areia.”
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: IBN BATTUTA. Travels in Asia and Africa, 1325-1354. London: Broadway House, 1929. p. 317.
O trecho anterior foi traduzido do livro Travels in Asia and Africa, escrito por Ibn Battuta, viajante e explorador berbere do século XIV, e consta no livro-base. Considerando esse texto e os conteúdos do livro-base  História e Historiografia da África sobre o Reino de Mali, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	Durante a expansão do Reino de Mali, várias cidades africanas foram incorporadas, mas apenas Tagaza e Tadmekka demonstraram resistência e se mantiveram livres de Mali.
	
	B
	O reino de Mali teve grande expansão e incorporou inúmeras cidades africanas, inclusive Tagaza, a qual fornecia jazidas de sal, produto dos mais comuns nas rotas transaarianas.
Comentário: A alternativa está correta porque: “Mali foi um dos maiores reinos da África Subsaariana. [...] Segundo Marques (2008), o reino ainda conquistou as jazidas de sal de Tagaza e as minas de cobre de Tadmekka, tendo sempre o Rio Níger para a circulação das riquezas. Em Silva (2012), há o relato de Ibn Batuta, viajante e explorador berbere do século XIV, que conheceu Tagaza e dizia que era uma “aldeia sem nada de bom, cuja singularidade consiste em suas casas e mesquitas serem construídas com blocos de sal e terem seus tetos de pele de camelo”. Afirma ainda que não havia árvores, somente areia e uma mina de sal, e que os escravos, ao escavar a areia, encontraram grandes placas de sal uma sobre as outras. Ali viviam somente os escravos da tribo Massufa, que sobreviviam de tâmaras, carne de camelo e anli (um tipo de milho úmido) levados por mercadores do país dos negros que iam para Tagaza comprar sal, que utilizavam como moeda de troca, como se fosse ouro e prata. Ibn ainda conta que passou dez dias na cidade, acrescentando ao relato o desconforto da água salobra e da praga de moscas (Silva, 2012). (livro-base, p. 82-84).
	
	C
	Como o sal destacou-se como um importante produto comercial, foi pouco utilizado dentro do Reino, dessa forma, quase sempre era enviado para a Ásia e Europa.
	
	D
	Diferente de outras civilizações da África, Mali se mantinha a partir dos tributos pagos pelas províncias e federações dominadas, a prática do comércio quase era inexistente durante a prosperidade do reino.
	
	E
	Como Tagaza se localizava ao norte de Niani, em uma região desértica e com dificuldade de acesso, o reino Mali nunca chegou a dominá-la.
Questão 8/10 - História e Historiografia da África
Atente para a citação:
“O estudo dos meios de transporte também pode ajudar-nos a localizar melhor as rotas saarianas e atestar certas hipóteses”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SALAMA, P. O Saara durante a Antiguidade clássica. In: MOKHTAR, G. (Ed.). A África Antiga. 2ª. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.581-583.
De acordo com o texto e os conteúdos do livro História e Historiografia da África, com relação aos meios de transportes e a atividade comercial existente nas rotas transaarianas ao longo do tempo, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	O Saara foi uma barreira intransponível para o comércio entre a África acima e abaixo do deserto
	
	B
	Os povos africanos passaram a adquirir produtos de outras regiões, como Arábia e Ásia, durante a utilização de cavalos nas rotas comerciais.
	
	C
	O camelo foi um animal só recentemente utilizado nas rotas comerciais africanas. Com a utilização desse transporte, o contato das civilizações africanas com outras regiões se tornou possível nos dias de hoje.
	
	D
	O deserto do Saara é utilizado como rota de comércio há milhares de anos. Os mercadores, que utilizavam cavalos para deslizarem no deserto, tiveram mínimo contato com a cultura dascivilizações africanas.
	
	E
	A utilização de camelos representou um impulso nas rotas comerciais africanas pelo Saara, porque transportavam inúmeras riquezas e as culturas das grandes civilizações.
Comentário: A alternativa é a correta, porque: “É preciso compreender também a imensidão do Saara, com seus aproximados 9 milhões de quilômetros quadrados frequentados por camelos convertidos em caravanas pelos mercadores e que com grande destreza deslizaram pelas rotas do deserto durante milhares de anos. Não se pode entender a África Subsaariana sem antes entender esse enorme bloco geográfico que é o deserto do Saara, berço de grande quantidade de civilizações, lugar por onde o islamismo entrou no continente. Foram os cameleiros nas rotas do Saara que transportaram inúmeras riquezas e as culturas das grandes civilizações. A cidade de Tombouctou, por exemplo, entre o Saara e o Sahel, no país de Mali, uma das mais antigas da África, conserva seus famosos registros históricos e outros aspectos peculiares de cultura em grandes bibliotecas”. (livro-base, p. 23).
Questão 10/10 - História e Historiografia da África
Leia o texto a seguir:
“Os povos bantos também já conheciam a tecelagem. Produziam panos de algodão de ótima qualidade [...]. Além de algodão, usavam as fibras de uma palmeira chamada ráfia para fabricar um tecido conhecido como pano de palha”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOJUBÁ. Ciência e tecnologia. http://antigo.acordacultura.org.br/mojuba/programa/ci%C3%AAncia-e-tecnologia. Acesso em 11 de mar de 2020.
Conforme o excerto dado e o livro base História e Historiografia da África sobre a origem e as características dos povos bantos na África, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Os bantos se destacavam pelo nomadismo e a comercialização de ouro, marfim e escravos na região do Norte da África.
	
	B
	A partir da sedentarizarão no sudoeste do continente africano, os bantos influenciaram a formação de vários reinos e impérios na região, com relevância ao Reino do Congo.
Você acertou!
Comentário: Esta alternativa é a correta, porque “Grupos de língua banto tornaram-se sedentários no sudoeste do continente africano, dominaram a agricultura e o pastoreio, passaram a trabalhar com metais, ergueram cidades, formaram vários reinos e construíram impérios. Entre eles, o Reino do Congo se constituiu como uma grande civilização cristianizada na África e manteve intensa atividade comercial com os europeus, em especial os portugueses. Estima-se que origens do Reino do Congo remontem ao século XIV. A bacia do Rio Zaire, denominada Bacia do Congo pelos portugueses, era habitada desde longa data por grupos a (bundo, bacongo, luba e lunda). [...] (livro-base, p. 62)
	
	C
	Os grupos de língua banto dominaram o comércio e a mineração na África, por isso se alastraram por inúmeras regiões do continente.
	
	D
	O Reino de Congo foi constituído desde o princípio como uma civilização islamizada que manteve intensa atividade agrícola e comercial com os povos árabes até o período contemporâneo.
	
	E
	A cultura banta deu origem a inúmeras cidades e formaram vários reinos na África, os mais conhecidos foram os impérios Zulu e o de Bali.
Questão 3/10 - História e Historiografia da África
Atente para a citação:
“O Império Songai foi profundamente original quanto à organização política e administrativa. A forte estruturação do poder, a centralização sistemática e o absolutismo real são características que atribuíram uma coloração moderna [...]”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CISSOKO, Sékéné Mody.Os Songhai do século XII ao XVI. In: NIANE, D. T. (Ed.). África do século XII ao XVI. 2ª. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.218.
Conforme a citação anterior e o livro-base História e Historiografia da África sobre as características econômicas e religiosas do Império Songai, pode-se afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Esse Império se destacou graças ao pouco contato com os viajantes e comerciantes europeus em decorrência de sua localização geográfica.
	
	B
	O Império Songai não se diferenciou de estruturas políticas europeias, mantendo-se firme com as regiões que controlava.
	
	C
	Gao foi declarada a capital do Império Songai pelo rei Dia Kossoi, primeiro líder a se converter ao islamismo. A organização social de Songai era mais complexa que a do Mali.
Você acertou!
Comentário: Esta é a alternativa correta porque: “Songai era de tradição islâmica e sua organização social era mais complexa que a do Mali. Foi o mais poderoso e o último dos impérios da África Ocidental, territórios que se estendiam do Mali até a Nigéria. Durante cerca de quatro séculos, foi um grande estado mercantil que pagava tributos para o Sudão ocidental e posteriormente para Mali. Segundo a tradição, a população era governada por um sacerdote que acumulava a função de líder político.
[...] Segundo Assumpção (2008), a origem do Império Songai está envolta em lendas. A principal delas conta que a cidade Gao foi conquistada pelo Império do Mali e libertada em 1337 por dois príncipes songais. Ainda no século XI, a cidade de Gao foi declarada a capital do reino por Dia Kossoi, o primeiro a se converter ao islamismo em 1009, 15º rei de sua dinastia. Mais tarde, no século XIV, Gao se igualava em importância à capital do Mali.” (livro-base, p. 88).
	
	D
	Um evento importante para a capital do Império Songai foi ato de negação do soberano Dia Kossoi ao Islã, o que manteve os traços culturais tribais vivos na região, sem nenhuma adaptação.
	
	E
	Tombuctu foi uma cidade com características militares, fundada pelos cristãos que dominaram grande parte do Estado Songai.
Questão 5/10 - História e Historiografia da África
Leia a passagem de texto:
“O soberano de Gana, segundo al-Bakn, reserva para si toda a produção de pepitas para evitar o desabamento das cotações de ouro. [...], ele pretende manter o monopólio de um produto tão capital quanto o ouro”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVÉRIO, Valter Roberto. Síntese da coleção História Geral da África: Pré-história ao século XVI. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, 2013. p.313.
A partir da citação anterior e do livro-base História e Historiografia da África sobre a importância do ouro em Gana ao longo do tempo, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A riqueza do antigo Reino de Gana ainda aparece nos costumes dos líderes da etnia axânti, que exibem uma grande quantidade de joias em ouro lavrado.
Você acertou!
Comentário: Conforme o livro-base de Emílio Sarde Neto, a alternativa está correta porque: “A primeira dinastia de Gana – cujo nome advém da palavra que designa o título do soberano do império (Silva, 2006) – teria se originado de mercadores cameleiros do deserto no século IV. [...] Por volta dos séculos X e XI, as rotas do comércio transaariano faziam a ligação entre Egito, Magrebe e a boca do Rio Níger. Nessa época, Gana atingiu seu auge e esplendor com a exploração de abundantes minas de ouro e a dominação das rotas de comércio, por meio do uso de caravanas e camelos, e enriqueceu em decorrência do comércio de escravos e marfim. Dedicavam-se também à agricultura e à pecuária. [...]. Em suas impressões sobre o governante de Gana, El Bekri escreve: ‘O rei adorna a si mesmo como se fosse uma mulher, usando colares no pescoço e pulseiras nos braços; […] na cabeça, usa turbantes dourados de algodão muito fino. Quando se senta diante do povo […], coloca-se em um lugar alto, ao redor do qual ficam dez cavalos cobertos com mantas bordadas a ouro. Atrás do rei ficam dez pajens segurando espadas e escudos decorados com ouro. […] A entrada do pavilhão é guardada por cães de excelente raça, que nunca deixam o rei; usam coleiras de ouro e de prata enfeitados com sinos do mesmo metal’. (El-Bekri, 1859, p. 383-384, tradução nossa). O império entrou em declínio no século XIII, sob o domínio dos almorabides, uma das tribos do norte da África que curiosamente participaramdas guerras contra os reinos cristãos. As fronteiras do atual país de Gana não coincidem com as da antiga civilização. Segundo a lenda, em consequência das invasões almorabides, a população fugiu mais para o sudeste, onde hoje se encontra o Gana moderno. A riqueza do antigo Reino de Gana ainda aparece nos costumes dos líderes da etnia axânti, que exibem uma grande quantidade de joias em ouro lavrado. Os atuais chefes da etnia e suas esposas também conservam tradições milenares da África.” (livro-base, p.80-82)
	
	B
	O soberano de Gana utilizava lugares altos esculpidos em ouro para se destacar dos seus súditos, mas utilizava roupas e adereços comuns para manter sua popularidade com o povo.
	
	C
	Gana era o nome da primeira dinastia do Reino de Gana, seus líderes foram conhecidos por comerciar ouro, mas jamais ostentá-lo em seus palácios, vestes e adereços.
	
	D
	Pelo enriquecimento advindo do comércio do ouro, Gana deixou de praticar o comércio de escravos e marfim, bem como a agricultura e a pecuária.
	
	E
	Gana explorou o ouro por pouco tempo, pois suas jazidas se esgotaram em menos de um século, deste modo, passaram a se dedicar à agricultura e a pecuária.

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