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Exame clínico aplicado a implantodontia Introdução: CONSULTA INICIAL: Sequência Protocolo de atendimento para consulta inicial Conversa inicial com o paciente (queixa principal) Exame clínico na cadeira odontológica Solicitação de exames pré-operatórios Repasse de informações de orçamento (comercialização do implante) Agendamento da consulta retorno QUEIXA PRINCIPAL: Psicologia e motivação Fundamental identificar o desejo do paciente Cuidado com pacientes com exigências estéticas surreais Quanto maior a exigência, maior deve ser a cooperação e entendimento das limitações e duração do tratamento. IMPORTANTE! Disponibilidade, Término do Tratamento Tratamento com implantes requer dedicação por parte do paciente Na fase protética podem ser necessárias várias provas e retornos ao laboratório Manter em mente possibilidade de insucesso Está vinculado ao comprometimento com o tratamento Paciente que não vem as revisões= paciente problema futuro Exame clínico: Para que se alcance um índice de sucesso alto é necessário, além de um amplo conhecimento na área, uma anamnese criteriosa do estado de saúde do paciente. Seguir criteriosamente algumas regras antes, durante e após processo cirúrgico. ANAMNESE: Em relação à saúde geral, uma contraindicação médica para tratamentos com implantes osseointegráveis é rara. Porém, existem várias alterações sistêmicas que podem contraindicar esta cirurgia, assim como contraindicaria qualquer outra cirurgia óssea. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE! O MELHOR MOMENTO PARA INDICAR E CONTRA-INDICAR O IMPLANTE É NA CONSULTA DE RETORNO. INDICAÇÕES: As indicações dos implantes osseointegrados são bastantes conhecidas. Atualmente, a maioria das limitações já não é mais obstáculo para realização das cirurgias de implante. Até a grande impossibilidade do passado, que se constituía na pouca quantidade de osso, pode ser solucionada com realização de técnicas regenerativas. CONTRA-INDICAÇÃO: Temporárias: Relações desfavoráveis intermaxilar; Má posição dentária; Quantidade insuficiente de tecido duro e mole; Patologia dos dentes e gengiva; Doenças sistêmicas controláveis e gravidez Definitivas: Toda e qualquer contraindicação temporária que não possa ser eliminada; Abuso de álcool, droga e fumo; Condições psicológicas extremas; Doenças sistêmicas não controláveis FATORES DE RISCO: Idade Quanto mais idoso o paciente, maior deve ser a atenção em relação às alterações de metabolismo, e, caso haja alteração sistêmica, o procedimento cirúrgico de implantodontia deve ser adiado até que a alteração seja normalizada. Apesar de não ser um fator de contraindicação, a idade do paciente também deve ser levada em consideração nesta análise, já que em jovens se espera que a recuperação e cicatrização sejam mais eficazes. Pacientes em fase de crescimento – CONTRA INDICADO Em média 16 anos (Mulheres) e entre 17 e 18 (Homens) Não existe idade máxima Pacientes muito idosos apresentam limitações Doenças Sistêmicas (osteoporose, osteopenia, diabetes, hipertensão...) Etiologia do Edentulismo (doença local) Fumo Higiene Estresse Emocional OSTEOPOROSE: Esse tema tem despertado interesse no âmbito odontológico, uma vez que qualquer perturbação na relação celular equilibrada de neoformação e reabsorção poderiam alterar a Layara Aquino quantidade e/ou qualidade do osso formado em torno da superfície do implante, prejudicando a osseointegração. Segundo essa revisão de 2005, é coerente concluir que a osteoporose não representa um fator de risco na implantodontia, desde que haja quantidade óssea suficiente na região receptora. BISFOFONATOS: Bisfosfonatos são medicamentos que alteram o metabolismo ósseo, aumentam a massa óssea e diminuem o risco de fratura, bem como têm uma importante função no tratamento de diversas desordens que afetam o tecido ósseo, como osteoporose, hipercalcemia e câncer ósseo. A inibição da atividade osteoclástica causa diminuição da capacidade de remodelamento ósseo, propiciando o desenvolvimento da necrose numa situação em que haja trauma na região óssea. A atividade antiangiogênica diminui o suprimento vascular, possibilitando a ocorrência de isquemia e, consequentemente, necrose tecidual DIABETES: Doença que causa distúrbios tais como: Diminuição da formação óssea, Anormalidades na biossíntese da cartilagem e proteoglicanas, Alteração no padrão de mineralização óssea, Inibição da produção de colágeno Atraso na cicatrização de ferida AINDA PARA ANALISAR NA CONSULTA INICIAL: Relacões intermaxilares no plano: vertical (DVO...) e horizontal (RC, MIH...) Discrepâncias antero-posteriores ou laterais geram riscos protéticos; Biomecanicamente pior quando combinado com hábitos parafuncionais; Palpação intra-oral – Avaliação da espessura e altura óssea Abertura Maxilar Largura de três dedos (45 mm) apresenta uma abertura ideal; Dois dedos representam limite mínimo Dificulta tratamento de áreas posteriores Dificulta uso de prolongador de broca Espaço protético Linha do sorriso Palpação Extra-oral dos maxilar Biótipo periodontal Comercialização do implante; CONSENTIMENTO INFORMADO; EXAMES: Exames pré-operatório: Exames Laboratoriais, Exame Radiográfico, Tomográfico e Prototipagem, Fotografias Modelos de Estudo montados em ASA Confecção do enceramento diagnóstico Inter-relacionar as informações coletadas LABORATORIAIS: Hemograma, coagulograma completo, glicemia, creatinina, cálcio, fósforo, fosfatase alcalina, proteínas totais, urina (sumário) FOTOGRAFIAS: Oferecer previsibilidade estética para as futuras restaurações sobre implantes, bem como servir de documentação pré-tratamento. EXAME RADIOGRÁFICO: Presentes desde das fases de planejamento até o acompanhamento pós-operatório; Permitem classificar os tipos de atrofias ósseas; Mensurar o rebordo residual (para colocação de implantes) e avaliar a presença de estruturas anatômicas e lesões ósseas. Radiografias periapicais; Radiografias panorâmicas; Tomografias: Imagens axiais; Imagem panorâmica; Imagem em 3D; Inserção dos implantes em qualquer posição PLANEJAMENTO VIRTUAL: Máxima previsibilidade da cirurgia; Melhor entendimento por parte dos pacientes; Documentação precisa do caso; Grande ajuda para casos limítrofes; possibilidade de testar vários planos de tratamento; Maior segurança para o cirurgião. MODELO DE ESTUDO EM ASA: Registro da situação inicial do paciente. Observação dos contatos prematuros e interferências oclusais. Observação do movimento que a mandíbula executa de RC para MIH. Observação facilitada das relações intermaxilares. Observação dos efeitos de um possível ajuste oclusal. Observação das inclinações dos elementos dentais. Enceramento de diagnóstico. Confecção de coroas provisórias. Consulta de retorno: sequência CONTRAINDICAÇÕES: alterações em exames complementares (necessidade de enxertias, procurar especialistas para solucionar alterações, entre outras). PLANO DE TRATAMENTO (paciente) ADEQUAÇÃO DO MEIO INFORMAÇÕES: finais ao paciente (repasse de informações de orçamento final e cronograma de execução). PREPARO DE BOCA: Exodontias; Profilaxia periodontal; Tratamento de canal ou retratamento de canal; Adequação do espaço protético (orto, cirurgia e prótese); Cirurgia reconstrutiva; Tratamento protético selecionado; Necessidade do paciente CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Consulta inicial Consulta de retorno 15 dias Adequação do meio Confecção e prova do guia cirúrgico 15 dias Cirurgia de implante 1 dia Adaptação da prótese provisória Consulta de manutenção pós- operatória 3 a 6 meses Cirurgia de reabertura dos implantes 1 dia Instalação de prótese provisória sobre implante Instalação de prótese definitiva sobre os implantes 2 meses Consultas de manutenção protética Semestrais ORÇAMENTO FINAL:Explique as diversas etapas do tratamento Transforme todas as etapas em um produto final Ofereça um valor global do tratamento Divida esse valor global nas diversas etapas Sempre relacione valor com tempo de execução Escute e analise as propostas do paciente Procure finalizar a negociação nessa consulta de retorno.
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