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1 DIREITO CIVIL – DIREITO DAS OBRIGAÇÕES Aula 4 Vícios Redibitórios. Evicção. Contrato com pessoa a declarar Profª Msc Alice Soares 1 DIREITO CIVIL – DIREITO DAS OBRIGAÇÕES Aula 4 Vícios Redibitórios. Evicção. Contrato com pessoa a declarar Profª Msc Alice Soares 8 DIREITO CIVIL – DIREITO DAS OBRIGAÇÕES Aula 4 Vícios Redibitórios. Evicção. Contrato com pessoa a declarar Profª Msc Alice Soares Unidade 4: Vícios redibitórios. Evicção. Contrato com pessoa a declarar Vícios redibitórios Noções iniciais e conceito Conforme se extrai do art. 441, CC, vícios redibitórios são defeitos ocultos que tornam a coisa adquirida em contrato comutativo imprópria ao uso a que é destinada ou lhe diminuam o valor. A proteção contra os vícios redibitórios configura-se como garantia implícita dos contratos comutativos, ou seja, ainda que o alienante não expresse isso, ele está garantindo estar alienando para outrem bem sem defeitos ocultos. Importante não confundir com o erro, que é um vício de consentimento. O erro atua na vontade do contratante: aquele que estava em erro ao adquirir o bem, enganou-se; trata-se de uma falha no negócio, em sua dimensão subjetiva. E o negócio será anulado. No vício redibitório, o adquirente não se enganou sobre o bem, pois adquiriu o que pretendia; o bem é que apresenta um defeito nele, desde a aquisição. Neste caso, o adquirente poderá optar entre desfazer o negócio ou exigir abatimento no preço. Também é importante compreender que, se o bem for adquirido em uma relação de consumo, serão aplicadas as regras do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8078/90), em seus arts. 18 e seguintes. O CDC não diferencia o vício oculto do vicio aparente, conferindo proteção em ambos os casos. Características dos vícios redibitórios Para que se caracterize o vício redibitório (cabendo a tutela específica) são necessários os seguintes requisitos ou características: a) Aquisição da coisa em contrato comutativo; b) O defeito deve existir ao tempo da aquisição (embora possam os seus efeitos se exteriorizaram apenas depois); c) Defeito tem que ser oculto (não pode ser aparente); d) Diminuição do valor econômico ou prejuízo ao uso adequado da coisa em razão do vício. Ações edilícias Descoberto o vício redibitório, caberão ao adquirente duas opções, conforme arts. 441 e 442, CC: Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas. Art. 442. Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art. 441), pode o adquirente reclamar abatimento no preço. Art. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato. Sendo assim, cabe ao adquirente rescindir o contrato (ação redibitória), devolvendo a coisa e recebendo de volta, o valor pago mais despesas do contrato. Se o alienante estava de má-fé, porque conhecia o defeito, terá que pagar também indenização por perdas e danos. A outra opção seria manter a coisa, mas exigir abatimento do preço combinado (se a coisa ainda interessar ao adquirente, apesar do defeito) (ação quanti minoris). Note que a responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição. (art. 444, CC) O prazo para propor as ações edilícias está previsto no art. 445, CC: Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade. § 1o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contarse-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis. § 2o Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto no parágrafo antecedente se não houver regras disciplinando a matéria. Tais prazos são decadenciais, visto que os direitos de redibir ou exigir abatimento no preço são potestativos. Merece destaque o trecho do caput do art. 445, CC que trata da redução do prazo: “se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.” Vejamos o exemplo de GAGLIANO E PAMPLONA FILHO (2016, p. 241): Imagine-se que Juca estivesse na posse de uma fazenda, pertencente a Chico, há 2 anos, na qualidade de arrendatário. Resolve, então, comprá-la. Ora, em tal caso, se vier a perceber a existência de vício redibitório (defeito oculto), terá o prazo de um ano, reduzido à metade, (6 meses, portanto), a contar da data do registro do título de transferência no cartório de imóveis (data da alienação formal) para propor a ação edilícia. Sendo assim, segundo a dicção legal, bastaria um dia na posse da coisa, para haver a redução do prazo legal, o que pode, na prática, promover injustiças. (Ibidem) Se o adquirente houver dado algum prazo de garantia contratual, os prazo do art,. 445 não correrão, devendo o prazo contratual ser somado ao prazo legal. Note, no entanto, que o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao seu descobrimento, sob pena de perda da garantia legal. (art. 446) Evicção Conceito É a perda da coisa adquirida onerosamente, em razão de decisão judicial ou administrativa que reconhece direito anterior de terceiro. A evicção se configura, portanto, com a perda do bem, em razão da decisão que entende que o bem não pertence ao adquirente, porque não pertencia ao alienante, quando da alienação. Exemplo 1: Joana comprou imóvel de José. Tempos depois, recebe citação de ação reivindicatória proposta por Júnior, em que este alega e prova que era o verdadeiro proprietário do bem e que José fraudou documentos para aliená-lo. O magistrado reconhecerá o direito de Júnio e mandará Joana devolver o bem a ele. Joana terá sofrido evicção. Exemplo 2: Joana comprou automóvel de José. Tempos depois, parada em blitz, a autoridade policial verifica que o bem fora furtado em outra cidade. O bem será apreendido. Joana terá sofrido evicção. A exemplo dos vícios redibitórios, trata-se de garantia implícita ao contrato oneroso. (Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.). Note-se que esta proteção haverá mesmo que o bem tenha sido adquirido em hasta pública. Vejamos o que o esclarece GAGLIANO E PAMPLONA FILHO (2016, p. 253): Imagine-se, por exemplo, que Carlos haja arrematado determinado bem móvel ou imóvel (em leilão ou praça respectivamente). Se após a arrematação e a expedição da imprescindível carta [comprobatória do seu novo direito de propriedade], vier a ser demandado, em sede de ação reivindicatória, proposta por Adolfo, e sucumbir, poderá exercer o seu direito regresso [fruto da garantia da evicção] contra o devedor, de cujo patrimônio se originou o bem levado à hasta. Nesse caso, o arrematante Carlos, uma vez litigando com o terceiro Adolfo sobre a coisa adquirida em hasta pública, deve valer-se da denunciação da lide como meio de exercício de sua pretensão regressiva. [...] Quando Carlos arrematou o bem, o que fez em sede de execução, para viabilizar que os credores do devedor/executado fossem satisfeitos. Ora, se o arrematante vier a perder a coisa, concluímos que o devedor locupletou-se indevidamente, por haver propiciado em hasta de um bem aparentemente seu, mas que, de fato, não lhe pertencia. Em tal caso, o valor pago por Carlos caracterizaria pagamento indevido, cabendo ao mesmo, por força da segunda partedeste dispositivo, voltar-se contra o executado [devedor], para exercer o direito que da evicção lhe resulta. De quem pode ser cobrada a devolução do valor pago é objeto de discussão, havendo quem defenda que deve ser exigido tal valor do exequente, ou mesmo, do Estado. A garantia relativa à evicção se mantém, mesmo em caso de deterioração da coisa, se não provocada dolosamente pelo adquirente. (art. 451, CC). Partes envolvidas São três os sujeitos em uma evicção: a) Alienante: aquele que aliena, sem ter este poder. b) Evictor: aquele que promove a evicção, alegando que o adquirente não poderia ser o proprietário do bem. c) Evicto: o adquirente que sofre a evicção. Alterações da garantia da evicção Conforme art. 448, CC: “Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção.” O reforço da garantia pode ser configurar de diversas formas, sempre que as partes concordam em ampliá-la. Por exemplo, se as partes convencionam que os valores do art. 450 serão pagos em dobro. A diminuição da garantia se dá de forma oposta, quando as partes restringem a garantia. Por exemplo, se excluem o pagamento de algum valor descrito no art. 450, CC. Já a exclusão é possível, se a relação não for de consumo e a cláusula for desfavorável ao consumidor. As partes expressamente pactuam que o alienante não responde em caso de evicção. Mas especial atenção ao art. 449, CC: “Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu.” Mesmo com a cláusula de exclusão da garantia, ocorrendo evicção, o alienante terá que devolver ao adquirente o valor que este pagou pelo bem. Para que este direito seja excluído, o adquirente deverá ser informado previamente do risco da evicção e ASSUMI-LO EXPRESSAMENTE NO CONTRATO. Também não pode o adquirente reclamar sobre a evicção, se sabia que a coisa era alheia ou litigiosa. (art. 457) Valores a serem pagos em caso de evicção Caso ocorra a evicção, o adquirente fará jus a certos valores, previsto no art. 450, CC: Art. 450. Salvo estipulação em contrário, tem direito o evicto, além da restituição integral do preço ou das quantias que pagou: I - à indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir; II - à indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que diretamente resultarem da evicção; III - às custas judiciais e aos honorários do advogado por ele constituído. Parágrafo único. O preço, seja a evicção total ou parcial, será o do valor da coisa, na época em que se evenceu, e proporcional ao desfalque sofrido, no caso de evicção parcial. Não há, também, entendimento consolidado sobre o prazo para propor a ação indenizatória no caso. GAGLIANO E PAMPLONA FILHO (2016, p. 259/260) defendem a aplicação do prazo prescricional da reparação civil, qual seja, de três anos a partir da perda do bem (art. 206, § 3º, V, CC). Sobre as benfeitorias1 que o adquirente tenha feito enquanto tinha a posse do bem, assim prevê o art. 453, CC: “Art. 453. As benfeitorias necessárias ou úteis, não abonadas ao que sofreu a evicção, serão pagas pelo alienante.” 1 Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias. § 1o São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor. § 2o São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem. § 3o São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore. A princípio, quem deve pagar pelas benfeitorias úteis ou necessárias é o terceiro evictor, visto que o adquirente era um possuidor de boa-fé (art. 1219, CC)2, pois não sabia que o alienante não poderia alienar. Quanto às voluptuárias, cabe ao adquirente levantá-las em prejuízo da coisa principal; não há indenização devida por elas. Caso o evictor não pague pelas benfeitorias úteis e necessárias, o alienante terá que arcar com este valor. E se “as benfeitorias abonadas ao que sofreu a evicção tiverem sido feitas pelo alienante, o valor delas será levado em conta na restituição devida.” (art. 454, CC) Evicção parcial A evicção pode ser parcial, quando, por exemplo, o adquirente perde para um vizinho, parte do terreno adquirido, porque o alienante, no passado, havia invadido parte do terreno deste vizinho. A lei classifica a evicção parcial em considerável e não-considerável, atribuindo efeitos diversos: “Art. 455. Se parcial, mas considerável, for a evicção, poderá o evicto optar entre a rescisão do contrato e a restituição da parte do preço correspondente ao desfalque sofrido. Se não for considerável, caberá somente direito a indenização.” Note que o legislador não apresentou um critério objetivo para distinguir as duas espécies; caberá ao juiz da causa definir. Se for considerável, cabe tanto a rescisão do negócio, quanto o abatimento no preço. Se não for considerável, caberá apenas indenização pela perda. Denunciação da lide Sendo réu em processo, em que poderá perder a propriedade adquirida, deverá o adquirente denunciar à lide ao alienante, para receber os valores descritos no art. 450 e SS, CC. Denunciação da lide é a uma forma de intervenção de terceiros, prevista no art. 125 e SS, CPC. Através deste instrumento, o alienante passará a fazer parte do processo e o juiz, quando condenar o réu-adquirente a devolver o bem ao autor da ação, poderá condenar também o Art. 97. Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor. 2 Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis. denunciado a indenizar o réu-adquirente. No novo Código de Processo Civil, ficou claro que a denunciação não é obrigatória e, se não for realizada, poderá o adquirente reclamar a sua indenização em ação autônoma a ser proposta contra o alienante: Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam; II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo. § 1o O direito regressivo será exercido por ação autônoma quando a denunciação da lide for indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida. § 2o Admite-se uma única denunciação sucessiva, promovida pelo denunciado, contra seu antecessor imediato na cadeia dominial ou quem seja responsável por indenizálo, não podendo o denunciado sucessivo promover nova denunciação, hipótese em que eventual direito de regresso será exercido por ação autônoma. Destaque-se, ainda, que a chamada denunciação per saltum, prevista no art. 456, CC, deixou de ser permitida em face da revogação do referido dispositivo pelo NCPC. Sobre esta questão, explica TARTUCE (2015, p. 269): Feitas tais considerações, constata-se, como outra alteração relevante, que a revogação do caput do art. 456 do Código Civil de 2002 levou consigo a possibilidade jurídica de denunciação da lide por saltos ou per saltum, com a convocação para o processo de qualquer um dos alienantes da cadeia de transmissão que tivesse responsabilidade pelo vício da evicção. Tal caminho processual era possível pelo uso da expressão o adquirente notificará do litígio o alienanteimediato, ou qualquer dos anteriores, no comando material em estudo, anterior e ora revogado. [...] O tema sempre dividiu a doutrina processual, havendo juristas que a chancelavam, e outros que não a admitiam, apesar da clareza do comando civil. Em conversa informal com este autor, quando da tramitação do Projeto do Novo CPC, Fredie Didier afirmou que o instituto não havia caído no gosto dos processualistas, não sendo frutífera a sua experiência nos mais de dez anos de Código Civil. Por isso, talvez, a sua retirada do sistema civil e processual. [...] A busca pela instrumentalidade e economia processual não pode trazer modificações não permitidas em lei, a função legislativa não cabe ao operador do direito, sob pena de ferir o princípio da separação dos poderes. Desta forma, para que caiba a denunciação da lide per saltum, claro instrumento de economia processual, deverá a mesma estar autorizada no Estatuto Processual, o que ainda não ocorreu”. Assim, só é permitido, por meio da denunciação da lide, acionar o alienante imediato e este só pode trazer para o mesmo processo o seu próprio alienante imediato. Contrato com pessoa a declarar Também chamado de cláusula pro amico eligendo. No momento em que o contrato é pactuado, pode uma das partes reservar-se a faculdade de indicar a pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações dele decorrentes. Ou seja, pode ser prevista a cessão do contrato, em que um terceiro assumirá a posição contratual do contratante originário. (art. 467) Fato é essa indicação deve ser comunicada à outra parte no prazo de cinco dias da conclusão do contrato, se outro não tiver sido estipulado. (art. 468) Portanto, a pessoa nomeada adquire os direitos e assume as obrigações decorrentes do contrato, a partir do momento em que este foi celebrado. (art. 469) O contrato se manterá entre os contratantes originais em algumas hipóteses (arts. 470, 471): I - se não houver indicação de pessoa, ou se o nomeado se recusar a aceitá-la; II - se a pessoa nomeada era insolvente, e a outra pessoa o desconhecia no momento da indicação. Se a pessoa a nomear era incapaz ou insolvente no momento da nomeação, o contrato produzirá seus efeitos entre os contratantes originários. Fontes: GAGLIANO, Pablo Stolze. PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil: contratos teoria geral. V. 4. T. 2. 12 ed. São Paulo: Saraiva, 2016. TARTUCE, Flávio. O novo CPC e o direito civil. São Paulo: Método, 2015. Profª Alice Soares – http://dodireitoaeducacao.blogspot.com.br Direitos autorais reservados. Vedada a reprodução ou cópia, sem prévia e expressa autorização Profª Alice Soares – http://dodireitoaeducacao.blogspot.com.br Direitos autorais reservados. Vedada a reprodução ou cópia, sem prévia e expressa autorização Profª Alice Soares – http://dodireitoaeducacao.blogspot.com.br Direitos autorais reservados. Vedada a reprodução ou cópia, sem prévia e expressa autorização
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