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Avaliação subjetiva 01

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1.
	"A língua não é, como muitos acreditam, uma entidade imutável, homogênea, que paira por sobre os falantes. Pelo contrário, todas as línguas vivas mudam no decorrer do tempo e o processo em si nunca para, ou seja, a mudança linguística é universal, contínua, gradual e dinâmica, embora apresente considerável regularidade" (COSTA, 1996, s.p.). Cite e descreva os aspectos em que a língua pode variar.
FONTE: COSTA, Vera Lúcia Anunciação. A importância do conhecimento da variação linguística. Educ. rev., Curitiba,  n. 12 jan./dez. 1996. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100005. Acesso em: 26 fev. 2019.
	Resposta Esperada:
A língua pode variar de acordo com a região de cada falante. Também é fator de variação a faixa etária do falante (idosos tendem a utilizar menos gírias do que os adolescentes, por exemplo). O sexo do falante faz com que o uso da fala varie. As mulheres tendem a utilizar mais o diminutivo do que os homens. O grau de escolarização do falante influencia, assim como o status social. O contexto em que a fala está inserida fará com que esta varie. Por exemplo, falamos diferente em um bar com amigos e em uma reunião de negócios.
	2.
	A oficialização de uma língua, como é o caso do português como única língua legítima do Brasil, desconsidera as inúmeras outras línguas faladas em mesmo território. A oficialização, do ponto de vista político linguístico, é uma gestão in vitro. Explique o que é a gestão in vitro e in vivo e explique porque a oficialização de uma língua, como o português, é um exemplo de gestão in vitro.
	Resposta Esperada:
A gestão in vivo acontece a partir da intervenção espontânea dos falantes sobre a língua e da aceitação prática destas intervenções, ou seja, considera quais línguas são usadas e como são usadas por determinadas comunidades. A gestão in vitro é artificial e se dá de maneira oficial, a partir de decretos, de leis. Como a oficialização do português se deu por meio oficial com caráter 'purista', caracteriza-se como uma gestão política in vitro.

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