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Aluno: Ruan Gabriel Barreiros Mat: 201607413132 Prof. Moacir Serpa Direito noturno 3001 Caso concreto 7 R: O caso em análise trata-se de uma representação comercial, subordinada as regras da lei 4.886/65 e subsidiariamente o Art. 710 e seguintes do CPC, conforme prevê o ordenamento jurídico não se pode haver extinção do contrato por vontade de uma das partes, ainda mais quando há um investimento grande pela empresa notificada, e esta não teve possibilidade de obter um retorno dos recursos aplicados. Art. 473. A resilição unilateral, nos casos em que a lei expressa ou implicitamente o permita, opera mediante denúncia notificada à outra parte. Parágrafo único. Se, porém, dada a natureza do contrato, uma das partes houver feito investimentos consideráveis para a sua execução, a denúncia unilateral só produzirá efeito depois de transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos investimentos. Existe um principio ainda que deve ser observado: pacta sunt servanda, ou seja, os pactos devem ser cumpridos. Podendo ainda haver indenização. Art. 27, j, da lei 4886/65 prevê a indenização devida ao representante pela rescisão do contrato fora dos casos previstos no art. 35, cujo montante não poderá ser inferior a 1/12 (um doze avos) do total da retribuição auferida durante o tempo em que exerceu a representação. Caso concreto 15 R: O procedimento é legal, conforme prevê a nossa legislação falimentar em seu Art. 145 da lei 11.101/05: “O juiz homologará qualquer outra modalidade de realização do ativo, desde que aprovada pela assembleia-geral de credores, inclusive com a constituição de sociedade de credores ou dos empregados do próprio devedor, com a participação, se necessária, dos atuais sócios ou de terceiros.” Falência. Pedido de convocação de assembleia geral, por credores detentores de mais de 25% do passivo total, para deliberação de proposta de alienação alternativa de bens. Decisão pelo indeferimento, fundada em ausência de vantagem à falência. Agravo de instrumento dos credores. O art. 145 da Lei 11.101/05 atribui poder aos credores para deliberarem sobre formas alternativas de alienação de bens, avaliando-se a opção a eles mais vantajosa. Controle judicial, nesses casos, que deve limitar-se à legalidade da decisão colegiada. Reforma da decisão agravada. Agravo de instrumento provido. (TJ-SP 22478036820178260000 SP 2247803-68.2017.8.26.0000, Relator: Cesar Ciampolini, Data de Julgamento: 08/08/2018, 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial, Data de Publicação: 09/08/2018)
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