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UNIPAR /EAD PAULO MARTINS NETO - RA: 09014836 FILOSOFIA MEDIEVAL – ATIVIDADE REFLEXIVA Sintese: Abordagem da relação Filosofia e Teologia (razão e Fé) na Visão de: Justino Mártir, Taciano, Santo Agostinho e Boécio Justino Mártir A relação entre filosofia e cristianismo para Justino se dá com a compreensão da existência da revelação desde a origem do gênero humano. Embora concorde com doutrina da alma, de Platão, ele discorda, alegando que a alma é criação Divina, ela participa da vida, mas não contém a vida. Taciano Taciano, alega que a sabedoria bíblica é anterior a sabedoria grega. Para ele, a libertação do homem não estava no pensamento grego, mas na religião cristã pois esta respondia, de modo mais eficaz, o sentido da vida e o problema do mal. Santo Agostinho Alega que o cristianismo é a filosofia da vida pois responde ao problema da vida e o conhecimento de Deus oferece um caminho seguro para o homem. Para ele, a teoria da alma, de Platão, é superada pelos ensinamentos de Cristo, pois possibilita ao homem a salvação de sua alma. O conhecimento humano é dado pela graça divina, pois Deus é a unidade, a beleza, a bondade e a fonte de todo bem. Tudo foi criado por Deus, inclusive o tempo onde a realidade é pensada. Portanto a razão é justificada pela fé. Boécio Mesmo sofrendo influências da religião e da teologia, a filosofia de Boécio foi a de situar a pessoa humana no horizonte da racionalidade considerando o seu dado de singularidade. Seu propósito era de conciliar o livre arbítrio e a vontade de Deus Deus é onisciente, onipresente e onipotente, atemporal. O homem é temporal, e sua autonomia está vinculada ao poder de escolha e seu destino é determinado pela liberdade de Deus que permite nossas escolhas. Sendo assim, Ele conhecedor de tudo, sabe das consequências da ação humana, e, portanto, não interfere nas escolhas pois sabe que nem todas poderão ser realizadas
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