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Anatomia e histofisiologia do periodonto

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O periodonto consiste em tecidos de recobrimento e suporte do dente: gengiva, ligamento 
periodontal, cemento e osso alveolar. Ele foi dividido em duas partes: a gengiva, cuja principal 
função é proteger os tecidos subjacentes, e o aparato de inserção, composto pelo ligamento periodontal, 
cemento e osso alveolar. O cemento é considerado como parte do periodonto porque, juntamente 
com o osso, serve de suporte para as fibras do ligamento periodontal. 
A mucosa oral consiste em três zonas a seguir:
1. A gengiva e o revestimento do palato duro, denominados de mucosa mastigatória.
2. O dorso da língua, revestido pela mucosa especializada.
3. A mucosa oral que reveste o restante da cavidade oral. A gengiva é parte da
mucosa oral que recobre o processo alveolar dos maxilares e circunda o colo dos
dentes.
Gengiva❖
Em um adulto, a gengiva normal recobre o osso alveolar e a raiz dental em um nível coronal à junção 
cemento-esmalte. A gengiva é dividida anatomicamente em marginal, inserida e área interdental. 
Gengiva marginal▪
A gengiva marginal, ou não inserida, é a porção terminal ou borda da gengiva ao
redor dos dentes em forma de colar. Em torno de 50% dos casos, ela é demarcada da gengiva 
inserida adjacente por uma depressão linear rasa, o sulco gengival livre. Normalmente medindo 
aproximadamente 1 mm de largura, a gengiva marginal forma a parede de tecido mole do sulco gengival 
e pode ser separada da superfície dental com uma sonda periodontal. 
Sulco gengival▪
O sulco gengival é um espaço raso ou fenda ao redor do dente delimitado pela superfície dental de um 
lado e o epitélio de revestimento da gengiva marginal livre no outro. Possui a forma de V e mal permite 
a entrada de uma sonda periodontal. A determinação clínica da profundidade do sulco gengival é um 
importante parâmetro de diagnóstico. Sob condições absolutamente normais e ideais, a profundidade 
do sulco é de zero ou próximo a zero milímetro. 
A avaliação clínica usada para determinar a profundidade do sulco envolve a introdução de um 
instrumento metálico, a sonda periodontal, e a estimativa da distância que ela penetra. A profundidade 
histológica de um sulco não precisa ser exatamente igual à profundidade de penetração da sonda. A 
assim chamada profundidade de sondagem de um sulco gengival clínico normal em humanos é de 2 a 3 
mm. 
Gengiva inserida▪
A gengiva inserida é contínua com a gengiva marginal. Ela é firme, resiliente e
fortemente ligada ao periósteo do osso alveolar subjacente. O aspecto vestibular da Gengiva inserida se 
estende à mucosa alveolar relativamente frouxa e móvel e é demarcada pela junção mucogengival. 
A largura da gengiva inserida é outro parâmetro clínico importante. É a distância entre a junção 
mucogengival e a projeção na superfície externa do fundo do sulco gengival ou da bolsa periodontal. 
Gengiva interdental▪
A gengiva interdental ocupa a ameia gengival, que é o espaço interproximal abaixo da área de contato 
dos dentes. A gengiva interdental pode ser piramidal ou pode ter a forma de “col”. Na primeira, a 
ponta da papila está localizada imediatamente abaixo do ponto de contato; a última apresenta uma 
depressão em forma de vale que conecta a papila vestibular e lingual e em conformidade com a forma 
Larissa Primo - Aula 1 - Prova 1 - Carranza
Anatomia e histofisiologia do periodonto
 Página 1 de Periodontia 
depressão em forma de vale que conecta a papila vestibular e lingual e em conformidade com a forma 
do contato interproximal. A forma da gengiva em um determinado espaço interdental depende do 
ponto de contato entre dois dentes adjacentes e da presença ou ausência de algum grau de retração.
As superfícies vestibular e lingual são afiladas em direção à área de contato interproximal, enquanto as 
superfícies mesial e distal são levemente côncavas. As bordas laterais e as pontas das papilas 
interdentais são formadas pela gengiva marginal dos dentes adjacentes. A porção central consiste em 
gengiva inserida. 
Referências: 
NEWMAN, Michael G. Carranza, periodontia clínica. Elsevier Brasil, 2007.
 Página 2 de Periodontia

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