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psicomotricidade no espectro autista Equipe: Alessandra maria Andrade de castro Ana Alice Martins saboia Clarice gomes da silva Maximiliana rodrigues da silva Feitosa Natália Ferreira da hora Natércia Cavalcante Alencar Professora: WEDLA LOURDES REBOUCAS MATOS DOS SANTOS Curso: fisioterapia base científica O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por déficits na comunicação social, interação social e em padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. Os sintomas estão presentes no período do desenvolvimento, entre 12 e 24 meses, podendo aparecer antes mesmo dos 12 meses conforme a gravidade, ou após os 24 meses se os sintomas forem mais sutis. Na idade adulta, pessoas com este transtorno podem apresentar um funcionamento psicossocial insatisfatório, como dificuldades em possuir uma vida independente. TEA (TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA) TEA (TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA) Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5 (referência mundial de critérios para diagnósticos), pessoas dentro do espectro podem apresentar déficit na comunicação social ou interação social (como nas linguagens verbal ou não verbal e na reciprocidade socioemocional) e padrões restritos e repetitivos de comportamento, como movimentos contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Todos os pacientes com autismo partilham estas dificuldades, mas cada um deles será afetado em intensidades diferentes, resultando em situações bem particulares. Apesar de ainda ser chamado de autismo infantil, pelo diagnóstico ser comum em crianças e até bebês, os transtornos são condições permanentes que acompanham a pessoa por todas as etapas da vida. causas As causas do TEA não são totalmente conhecidas, e a pesquisa cientifica sempre se concentrou no estudo da predisposição genética, analisando mutações espontâneas que podem ocorrer no desenvolvimento do feto e a herança genética passada de pais para filhos. No entanto, já há evidências de que as causas hereditárias explicariam apenas metade do risco de desenvolver TEA. Fatores ambientais que impactam o feto, como estresse, infecções, exposição a substâncias tóxicas, complicações durante a gravidez e desequilíbrios metabólicos teriam o mesmo peso na possibilidade de aparecimento do distúrbio. características O TEA afeta o comportamento do indivíduo, e os primeiros sinais podem ser notados em bebês de poucos meses. No geral, uma criança do espectro autista apresenta os seguintes sintomas: Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, expressão facial, gestos, expressar as próprias emoções e fazer amigos; Dificuldade na comunicação, optando pelo uso repetitivo da linguagem e bloqueios para começar e manter um diálogo; Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas, dificuldade de imaginação e sensibilidade sensorial (hiper ou hipo). características Estes distúrbios podem se manifestar em diferentes níveis de intensidade. Uma pessoa diagnosticada como de alta funcionalidade apresenta prejuízos leves, que podem não a impedir de estudar, trabalhar e se relacionar. Um portador de média funcionalidade tem um menor grau de independência e necessita de algum auxílio para desempenhar funções cotidianas, como tomar banho ou preparar a sua refeição. Já o paciente de baixa funcionalidade vai manifestar dificuldades graves e costuma precisar de apoio especializado ao longo da vida. Psicomotricidade e autismo Definição Tratamento x Autismo Principais necessidades trabalhadas: - Desestruturação sensorial, motora, na linguagem a na capacidade de perceber ambientes sociais, contextuais e em relacionar a linguagem verbal e não-verbal. Psicomotricidade relacional e o tea Principal vertente da Psicomotricidade relacionada ao acompanhamento da criança com TEA Áreas trabalhadas: Cognição Socialização Comunicação Autonomia Comportamento Jogos Competências educacionais Entendendo a psicomotricidade relacional Principais fundamentos: Foco nas potencialidades Comunicação não-verbal Trabalho em grupo Jogo espontâneo Entendendo a psicomotricidade relacional Num primeiro momento, a criança vivencia o jogo sensório-motor, o que favorece a liberação de tensões e ansiedade. Com o tempo, ela se sente mais confiante, aumentando seu conceito sobre si mesma, à medida que suas capacidades são valorizadas e reconhecidas pelo terapeuta. O jogo ajuda a criança com autismo a construir sua consciência corporal de forma prazerosa e favorece sua entrada no jogo simbólico. O movimento espontâneo, valorizado pela psicomotricidade relacional, leva ao autoconhecimento e ao reconhecimento de emoções e sentimentos não expressos. Sessões de psicomotricidade relacional As sessões de psicomotricidade relacional seguem uma rotina com ritual de entrada, sessão e ritual de saída. As intervenções se apoiam em objetos com valores simbólicos, como bolas, tecidos, caixas, entre outros. O uso desses materiais favorece o contato com crianças com autismo, pois elas o fazem através de objetos. A psicomotricidade relacional é realizada por meio do brincar e funciona como uma terapia. Atua no espaço amplo, em uma sala vazia onde estão disponíveis alguns materiais para a criança brincar e interagir com eles de forma espontânea. Sessões de psicomotricidade relacional Não é um brincar direcionado, mas cada movimento, material e espaço na sala tem um conteúdo simbólico. Através do brincar espontâneo a criança interage com os materiais e a terapeuta observa e decodifica suas expressões para entender suas necessidades. A psicomotricidade relacional desenvolve a capacidade de percepção temporal, espacial e de simbolização pela consciência e controle do próprio corpo, destacando a relação entre a motricidade, mente e afetividade. Como a psicomotricidade relacional pode ajudar crianças com TEA? A criança com autismo gosta de brincar sozinha, de estar nos espaços de uma maneira exclusiva. Na psicomotricidade relacional, esse movimento é respeitado e, gradualmente, o prazer de brincar traz essa criança para o grupo — ela desenvolve as habilidades de comunicação conforme suas necessidades. A psicomotricidade relacional valoriza e reconhece os interesses de cada criança nas brincadeiras. Por exemplo, se ela gosta de correr de um lado para o outro da sala, a terapeuta pode promover uma corrida com o grupo inteiro. Dessa forma, a criança e suas particularidades são inseridas no trabalho. Dependendo do grau do autismo, algumas crianças já entram no simbólico e conseguem brincar de faz de conta, mas a repetição é muito comum. Por exemplo, uma criança que gosta de brincar de carrinho. Dentro desse espaço simbólico, a terapeuta acolhe sua preferência, mas insere novos elementos, materiais e propostas a cada dia. FECHAMENTO O importante é inserir o universo de cada criança e, ao mesmo tempo, ampliar o jogo simbólico a cada sessão. Isso significa brincar de carrinho, mas incluir na brincadeira novos elementos e ampliar as possibilidades de atuação com a criança. Assim, é possível perceber uma interação maior com os pares, já que as crianças com TEA precisam experimentar coisas novas, incluindo relações e brincadeiras. Referências bibliográficas Disponível em: https://autismoerealidade.org.br/o-que-e-o-autismo/#:~:text=S%C3%A3o%20elas%3A%20Autismo%20Infantil%20Precoce,e%20a%20S%C3%ADndrome%20de%20Asperger. Acessado em: 06 de novembro de 2020. Disponível em: https://institutoneurosaber.com.br/o-desenvolvimento-do-autista-por-meio-da-psicomotricidade/. Acessado em: 06 de novembro de 2020. Disponível em: https://institutoneurosaber.com.br/o-que-e-psicomotricidade-relacional-e-como-ela-pode-ajudar-criancas-com-tea/#:~:text=A%20base%20da%20teoria%20da,do%20desenvolvimento%20da%20express%C3%A3o%20simb%C3%B3lica. Acessado em: 06 de novembro de 2020. A prática da psicomotricidade no tea