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UNIFACID | WYDEN Claudenira Silva Viveiros Eluane Patrícia Sousa Silva Januária Machado Brito Natalia Silva Monteiro Nathalia de Aguiar Pereira DISCIPLINA: IMUNOLOGIA PROFESSOR (A): RAYSSA CARVALHO AUTOIMUNIDADE Autoimunidade Autoimunidade é uma resposta imune específica contra um antígeno ou uma série de antígenos próprios. Doença Autoimune É uma síndrome provocada por lesão tissular ou alteração funcional desencadeadas por uma resposta autoimune. Anormalidades imunológicas que levam à Autoimunidade Tolerância ou regulação defeituosas. Apresentação anormal de autoantígenos. Inflamação ou resposta imunológica inata inicial. Tolerância ou regulação defeituosa Ocorre falha nos mecanismos de auto tolerância em células T ou B o que gera um desequilíbrio entre ativação e controle dos linfócitos. É a causa subjacente de todas as doenças autoimunes. Contribuintes para a falência da Autotolerância Defeitos na deleção das células T ou B. Defeitos no número e função dos linfócitos T regulatórios. Apoptose defeituosa de linfócitos Autorreativos maduros. Função inadequada de receptores inibitórios. Apresentação anormal de antígenos Essas alterações podem incluir: I. Expressão aumentada e persistência de autoantígenos; II. Alterações estruturais nesses antígenos Inflamação ou resposta inata inicial Papel das infecções na autoimunidade Infecções virais e bacterianas podem contribuir para o desenvolvimento e exacerbação da autoimunidade. Identificação de patógeno(s) em pacientes com doença autoimune Isolamento de patógeno, que requer diagnóstico de processo autoimune no momento da infecção Análise de anticorpos IgM específicos para patógenos Determinação dos mecanismos pelos quais o(s) patógeno(s) induzem autoimunidade Análise de respostas imunes mediadas por células T e B ao patógeno e potencial de autoantígenos Patogênese da autoimunidade Os mecanismos de destruição tecidual por autoanticorpos são os mesmos que acontecem na resposta imune protetora Ambas as células T e B estão envolvidas neste processo assim como citocinas inflamatórias, complexos imunes, fagócitos e fatores de complemento A principal diferença entre respostas antimicrobianas e respostas autoimunes é que nestas últimas autoantígenos estão sempre presentes e não podem ser removidos do corpo Patogênese da autoimunidade (autoanticorpos e imunidade celular) Autoanticorpos podem mediar diretamente a destruição celular Autoanticorpos podem modular a função celular: Autoanticorpos podem formar complexos imunes danificadores, ativação de complemento, libertação de mediadores (Reação do tipo III, acumulação e depósito em órgãos). A imunidade celular Medida por linfócitos T Linfócitos T auxiliares ativam macrófagos para matar microrganismos fagocitados Linfócitos T citotóxicos eliminam o reservatório de infecção Fatores Fatores Genéticos Certos genes HLA estão associados com doenças autoimunes e certos haplotipos HLA com o risco de estas se desenvolverem. O polimorfismo genético e/ou as mutações também tem um papel preponderante nesta relação. Fatores Ambientais Hormônios, drogas, radiação UV e patógenos são algumas formas de contribuição do ambiente para provocar a autoimunidade. Fatores Hormonais As mulheres são muito mais propensas a desenvolver doenças autoimunes do que os homens. Aumento nos hormônios associados à gravidez podem ate mesmo causar aborto do feto. Características gerais das doenças Autoimunes Doenças autoimunes podem ser sistêmicas ou órgão-específicas, dependendo da distribuição dos auto antígenos que são reconhecidos. Vários mecanismos efetores são responsáveis pela lesão do tecido em diferentes doenças autoimunes. Doenças autoimunes tendem a ser crônicas, progressivas e de autoperpetuação. Existem algumas razões para essas características. Doenças Autoimunes LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES) O Lúpus é uma doença auto imune que afeta vários órgãos e sistema do corpo. Nela, os anticorpos, que deveriam combater doenças, atacam as próprias células do corpo e isso pode trazer sérias complicações. TIPOS Lúpus discoide: É limitado a pele. Lúpus sistêmico: Afeta todo o corpo. Lúpus induzido por medicamentos. Lúpus Neonatal LÚPUS INDUZIDOS POR DROGAS O lúpus eritematoso induzido por drogas ocorre como consequência do uso de certas drogas ou medicamentos. Os sintomas são muito parecidos com o lúpus sistêmico. Dilantim Hidralazina Griseofulvim Metilpoda Penicilina Contraceptivos orais Fenilbutazona Primidona Procainamida Propriltiuracil Reserpina Sulfonamidas Tetraciclina Estreptomicina Causas Hormonais e genéticos Ambientais e por luz solar Infecções e por medicamentos Sintomas Fadiga, febre, dor nas articulações Rigidez muscular e inchaços Lesões na pele que surgem ou pioram quando expostas ao sol Dificuldade para respirar Dor no peito ao inspirar profundamente Sensibilidade à luz do sol Dor de cabeça, confusão mental perda de memória Outros sintomas de lúpus dependem de qual é a parte do corpo afetada ESCLEROSE MULTIPLA É uma doença neurológica, crônica, progressiva e autoimune. Isso significa que as células de defesa do nosso corpo atacam nosso próprio sistema nervoso – como se ele não pertencesse ao nosso organismo, causando lesões no cérebro e na medula. Sintomas A esclerose múltipla causa muitos sintomas diferentes, entre eles perda da visão, dor, fadiga e comprometimento da coordenação motora. Frequência: público feminino, por causa do fator hormonal Idade: variável Diagnostico Ressonância Magnética de crânio e coluna (medula espinhal) é a principal ferramenta para o diagnóstico da doenças desmielinizantes do SNC. O tratamento geralmente se concentra em manejar as crises, controlar os sintomas e reduzir a progressão da doença. Corticosteroides. Imunossupressores e Imunomoduladores. ARTRITE REUMATOIDE É uma inflamação crônica que geralmente afeta as pequenas articulações das mãos e dos pés. Na artrite reumatoide, o sistema imunológico do corpo ataca seus próprios tecidos, incluindo articulações. Em casos graves, ele ataca os órgãos internos. Sintomas Rigidez matinal; Artrite de três ou mais áreas, com sinais de inflamação; Artrite de articulação das mãos ou punhos (pelo menos 1 área com edema); Artrite simétrica (a simetria não precisa ser perfeita); Nódulos reumatoides ; Fator reumatoide sérico positivo; Alterações radiográficas (erosões ou descalcificações articulares). Tratamento Os anti-inflamatórios são a base do tratamento seguidos de corticóides para as fases agudas e drogas modificadoras do curso da doença, a maior parte delas imunossupressoras. DIABETES TIPO 1 É uma doença autoimune órgão específica caracterizada pela destruição seletiva de células beta pancreáticas produtoras de insulina; Doenças auto imune como a diabetes tipo I envolvem a interação de diferentes subpopulações de linfócitos e células apresentadoras de antígenos. Entre estas populações celulares, estão incluídos os linfócitos CD4+ e CD8+, células B, células matadoras naturais (NK- Natural Killer), que desempenham importante papel na geração da resposta autoimune. DIABETES TIPO 1 Geralmente, ocorre na adolescência. Os sintomas incluem sede excessiva, micção frequente, fome, cansaço e visão turva. Na prática é importante salientar que o diabetes tipo 1 por se tratar de doença autoimune, em aproximadamente 30% dos casos está associado a outras doenças autoimunes. O TRATAMENTO CONSISTE NO USO DE INSULINA O tratamento visa a manutenção dos níveis normais de açúcar no sangue com acompanhamento regular, insulinoterapia, dieta e exercícios físicos.
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