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Doenças autoimunes

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Pamela Barbieri – T23
INDIVÍDUO ADULTO APRESENTA TOLERÂNCIA A ANTÍGENOS TECIDUAIS APRESENTADOS 
DURANTE A VIDA FETAL (ANTÍGENOS PRÓPRIOS) 
Quebra da tolerância: ativação das células T citotóxicas autorreativas. 
Th1: imunidade celular 
Th2: imunidade humoral 
→Fatores genéticos: 
 HLA (de classe I e II) 
Artrite reumatoide (HLA-DR4) 
Doença de Graves (HLA-DR2) 
Lúpus eritematoso sistêmico (HLA-DR2 ou HLA-DR3) 
Esclerose múltipla (HLA-DR) 
→Fatores hormonais: 
90% das doenças ocorrem em mulheres 
Causa desconhecida 
Estudo em Animal: - Estrogênio pode alterar o repertório de células B e intensificar a formação de 
anVcorpos contra o DNA. 
→Fatores ambientais 
→Bactérias e vírus 
→Fármacos 
→Metais pesados (Hg). 
Mimetismo molecular: agentes infecciosos possuem antígenos que geram uma resposta imune capaz de 
reagir de forma cruzada com componentes de células humanas. 
Lesão tecidual: liberam antígenos intracelulares que induzem resposta imune. 
(1) PESSOAS COM UMA PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA DETERMINADAS PELOS SEUS 
GENES DO MHC E (2) QUE SÃO EXPOSTAS A UM AGENTE AMBIENTAL QUE INICIA UMA 
RESPOSTA IMUNE CRUZADA CONTRA ALGUM COMPONENTE NORMAL DO TECIDO. O 
AUMENTO DAS DOENÇAS AUTOIMUNE COM A IDADE É DEVIDO AO DECLÍNIO DE 
CÉLULAS T REGULADORAS, O QUE PERMITE A PROLIFERAÇÃO DE CÉLULAS T 
AUTORREATIVAS. 
A doença autoimune ocorre principalmente quando existe uma pré-disposição genética, ambiental ou 
hormonal, permitindo, assim, a perda da tolerância imunológica. 
 
 
Tireoidite de Hashimoto: 
principal causa do hipotireoidismo primário 
→Fatores de risco: 
1) Sexo feminino 
2) Meia idade 
3) Genética (CTL-4, HLA –DR5) 
4) Ter outra doença autoimune (artrite reumatoide, Diabetes tipo 1 ou Lupus Eritematoso Sistêmico) 
5) Exposição à radiação 
6) Iodo 
 
 
 
 
A tireoidite de hashimoto é caracterizada pela 
produção de Ac contra a tireoide. Produção de 
Ac que podem estar atuando contra: tiroglobulina, 
as peroxidases da tireoide – TPO -ou o receptor 
do hormônio estimulante da tireoide – TSH → 
diminuição de T3 e T4 e aumento do TSH. 
 
 
 
 
 
 
Sinais e sintomas: 
 
 
Diagnóstico: 
No hipotireoidismo: a produção de TSH está aumentada, → T3 e T4 estão diminuídas. 
Na tiroidite subclínica: TSH aumenta para manter T3 e T4 normais → pessoa sem sintomas 
 
→ Confirmação é feita através da detecção de níveis elevados de anticorpos anti-tireoperoxidase (anti-
TPO), anti-tireoglobulina (anti-Tg), anti-receptor de TSH (anti-TSHr / Angi-Trab) no sangue. 
 
Os três principais auto-anticorpos associados a doenças autoimunes da tireoide são: 
→Anticorpos Antitireoperoxidase (anti-TPO)- é uma enzima presente nas células epiteliais da tireoide 
que participa da síntese dos hormônios tireoidianos. 
→ Anticorpos Antitireoglobulina (Anti-Tg)- é uma substância precursora dos hormônios da tireoide, que 
costuma ficar estocada dentro do tecido tireoidiano. 
 → Anticorpos Anti-receptores de TSH (TRAb)- anticorpos produzidos contra os receptores de TSH 
localizados na tireoide . 
 
 
Obs.: Os anticorpos também estão presentes na doença de Graves em menor quantidade, podem ter 
anticorpos positivos, sem que isso tenha significado clínico imediato. 
 
O tratamento de primeira linha é a reposição hormonal com comprimidos de levotiroxina (T4) diários; 
- Imunossupressor; 
- Imunoterapia. 
 
 
 
Doença de Graves 
 
É uma doença autoimune que tem como alvo a tireoide. É a principal causa do hipertireoidismo. 
Os Ac estimulam a tireoide a produzir e secretar hormônios tireoidianos em excesso (aumento de T3 e 
T4). Ocorre aumento da tireoide. 
Polimorfismo genes CTLA4 e PTPN22 e HLA – 
DR2 
• Fatores Genéticos + Fatores Ambientais = 
Doença de Graves. 
Ac atuam no receptor que atuaria o TSH, 
aumentando a produção de T3 e T4 
excessivamente → Ac, produzidos por LB após 
serem ativados pelos LT, se ligam ao receptor 
de TSH, estimulando a liberação de T4 e T3. 
Aumento de T3 e T4 → redução de TSH. 
 
Alguns Ac se ligam ao receptor de TSH → 
bloqueia liberação de T3 e T4 → 
hipotireoidismo. 
 
 
As concentrações séricas de T3 se elevam mais 
que as de T4, provavelmente em razão de 
aumento de secreção de T3 e da conversão de 
T4 em T3 nos tecidos periféricos. Em alguns 
pacientes, apenas o T3 está elevado. 
 
 
 
 
 
→anti-TPO (anti-tireoperoxidase): síntese dos hormônios tireoidianos; 
→ani-Tg (ani-ireoglobulina): substância precursora dos hormônios da 
tireoide; 
→anti-TRAb (ani-receptores TSH): É o anticorpo que bloqueia os 
receptores de TSH, impedindo que o TSH atue sob a tireoide. Produção 
de hormônios tireoidianos em excesso (atua na tireoide). 
 
Sintomas: Ansiedade e Irritabilidade. 
Tremor nas mãos ou dedos. 
Sensibilidade ao calor, aumento da transpiração e pele quente e úmida. 
Perda de peso anormal, apesar de hábitos alimentares normais. 
Aumento da glândula tireoide (bócio) 
Alterações no ciclo menstrual. 
Disfunção erétil ou diminuição da líbido. 
Protusão ocular. 
 
 
Diagnostico: 
→Manifestações clinicas. 
→ Exame físico. 
→ Exame de imagem: RM, CT, ECO. 
→ Exames de sangue (Diminuição de TSH e aumento da T3/T4). 
→ Dosagem de anticorpos anti-TRAb (antireceptores TSH). 
→ Obs: Maior incidência entre 30 e 60 anos. 
Tratamento: 
→ Terapia com iodo radioativo. 
→ Medicamentos anti-tireoideanos. 
→ Betabloqueadores. 
→ Cirurgia: crianças e gestantes alérgicas. 
→ Restrições alimentares. 
 
Miastenia gravis: 
Miastenia é uma doença autoimune neuromuscular que provoca cansaço e fraqueza muscular; atingem 
preferencialmente os músculos de contração voluntária, tais como os dos braços, pernas, face, olhos e os 
músculos torácicos responsáveis pela respiração. 
→ Fatores de riscos: 
Fatores Genéticos; Estresse; Fadiga; Calor extremo; 
Medicamentos: betabloqueadores, anestésicos e antibióticos. 
→ 10 a 15% das crianças nascidas de mães miastênicas apresentam miastenia neonatal transitória, pela 
passagem de anti-AChR via placentária; 
→ A incidência de MG é duas vezes maior em mulheres do que em homens, sendo encontrada em mulheres 
entre 20 a 30 anos, e em homens entre 60 a 70 anos; 
 
→ REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE TIPO II 
Provocada por um defeito na transmissão dos impulsos nervosos para os músculos. 
Ocorre liberação de anticorpos contra os receptores de Ach. Produção de autoanticorpo que atua do 
receptor da Ach, que impede a atuação da Ach, ocasionando um relaxamento muscular. 
 
I) Ativação do complemento; 
II) Modulação antigênica; 
III) Bloqueio funcional do AChR 
 
 
Sintomas: 
 
→ FRAQUEZA MUSCULAR 
Certos grupos musculares são mais comumente afetados do que outros, como: 
• Músculos dos olhos (pálpebras caídas e visão dupla); 
• Músculos do rosto e pescoço (fala alterada, cabeça caída, disfagia, problemas de mastigação e perda do 
controle dos músculos faciais ligados às expressões); 
• Músculos dos membros (fraqueza nos músculos dos braços e das pernas). 
Diagnóstico: 
Exame neurológico, que pode incluir os teste do gelo, junto com exames complementares, como a 
eletroneuromiografia. 
Teste do gelo: o teste do gelo pode ser feito naqueles pacientes com queda da pálpebra. Coloca-se um saco 
de gelo encostado na pálpebra acometida por 2 minutos. O resfriamento do músculo melhora a transmissão 
neuromuscular, fazendo com que o paciente consiga voltar a abrir o olho temporariamente. Esse teste 
funciona em cerca de 80% dos pacientes 
SOROLOGIA 
Dois tipos de auto-anticorpos podem ser encontrado no sangue dos pacientes com miastenia gravis: 
Anticorpos anti-receptor de Acetilcolina (Anti-AChR), que é o auto-anticorpo mais comum da MG, e os 
anticorpos antitirosina quinase específicos de certos músculos (MuSK-Ab), que estão detectáveis apenas 
em uma minoria dos casos. 
 
Tratamento: Inibidores da colinesterase: medicamentos que agem aumentando o tempo de viabilidadeda 
acetilcolina na junção neuromuscular, melhorando a capacidade e a força de contração muscular. 
→ Tratamento da crise miastênica (Plasmaferese) 
→ Timectomia (remoção do timo): é responsável por boa parte da produção dos auto-anticorpos da MG. 
→ Imunossupressores 
 
 
Lúpus eritematoso sistêmico: 
O sistema imune pode falhar, reconhecendo antígenos próprios, que culmina nas doenças autoimunes, um 
exemplo delas é o lúpus eritematoso sistêmico (LES). 
LES: doença crônica, inflamatória, 
multissistêmica, de etiologia 
desconhecida, com um período de 
exacerbação e quiescência. 
Reconhecimento de fatores 
nucleares, produzindo anticorpos 
contra esses fatores nucleares. 
Formação de imunocomplexos: 
imunocomplexo é formado devido 
a perda de tolerância, em que 
ocorre a formação de 
autoanticorpos contra fatores 
nucleares quando os linfócitos T 
autorreativos reconhecem componentes nucleares. Esse reconhecimento é mediado via APC 
apresentando fatores nucleares (por células apoptóticas ou por DAMPs, principalmente). 
 
Reação de hipersensibilidade tipo III 
 
 
 
 
Hipóteses: 1) Células sanguíneas indicam exposição ao IFN-alfa, produzido em altas quantidades por células 
dendríticas plasmocitoides; 2) Receptores tipo Toll (TLR9 e TLR7, que reconhecem DNA e RNA, 
respectivamente), tem ação na ativação de células B específica para autoantígenos nucleares. 
Manifestações clínicas: 
Multifatoriais. Imunocomplexos autoanticorpos se depositam em vários locais: SNC, rins, pele, 
articulações, sangue... 
Períodos de atividade → acometimento de diversos órgãos, que podem ser atingidos de forma simultânea ou 
sequencial; 
• FASE ATIVA DA DOENÇA: Mal estar; fadiga; perda ponderal; febre; astenia. 
Rash cutâneo em forma de borboleta, lesões de pele e oral 
→ COMPROMETIMENTO CUTÂNEO: 80% dos casos; • Áreas expostas ao sol; • Lesões eritematosas; 
maculares e papulares; 
O exantema característico que surge nas bochechas resulta de uma vasculite causada pela deposição de 
imunocomplexos. 
→COMPROMETIMENTO ARTICULAR: - Artrite (devido ao sistema complemento): 
→COMPROMENTIMENTO HEMATOLÓGICO: - Anemia: normocrômica e normocítica (alterações nos 
→índices CHCM, HCM E VCM); - Leucopenia e linfopenia; e Plaquetopenia grave. (Acs citotóxicos); 
→COMPROMETIMENTO RENAL: É a complicação mais comum dos pacientes com LES, representando 
metade dos casos; - Glomerulonefrite (devido ao sistema complemento) podendo evoluir para um quadro de 
Insuficiência Renal; 
→COMPROMETIMENTO NEUROLÓGICO: sintomas como psicose; cefaleia; convulsões; distúrbios do 
humor; disfunção cognitiva; Síndrome de Guillain-Barré entre outros; 
→COMPROMENTIMENTO PULMONAR: - Pneumonia Aguda Lúpica: febre; dispneia; tosse; escarro 
hemoptoico; cianose. 
→COMPROMETIMENTO CARDÍACO; 
→COMPROMETIMENTO VASCULAR; 
→COMPROMETIMENTO DE LINFONODOS: adenomegalia; 
→COMPROMETIMENTO DO SISTEMA DIGESTÓRIO: hepatomegalia; náuseas; vômitos; dor 
abdominal; inflamação do peritônio. 
 →COMPROMETIMENTO OCULAR. 
→ autoanticorpos são formados contra DNA, histonas, proteínas nucleolares e outros componentes do 
núcleo celular; LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO 
→ Mediada por complexos imunes solúveis 
→ Ativação do sistema complemento: IgG ou IgM 
Reação de hipersensibilidade tipo III 
O diagnóstico do LES é baseado na detecção de anticorpos antinucleares (ANAs) contra fatores 
nucleares (FANS) e podem ser agrupados em 4 categorias: anticorpos contra DNA; contra histonas; contra 
proteínas não histonas ligadas ao RNA; contra antígenos nucleares, por meio de testes anticorpos 
fluorescentes, quanto na detecção de anticorpos anti-dupla-fita de DNA por ELISA, ou por aglutinação. 
• Dosagem do sistema complemento (C3, C4). 
O tratamento do LES varia de acordo com a gravidade da doença e os órgãos afetados. 
Ácidos acetilsalicílico, fármacos anti-inflamatórios não esteroides e corticosteroides são comumente 
utilizados. 
O LES não tem cura. 
Artrite Reumatoide: 
Exposição a um antígeno artritogênico 
Eliminação da autotolerância imunológica 
Reação inflamatória crônica 
Isotipos de Fatores Reumatoides: IgG, IgA, IgM. 
Os fatores reumatoides são autoanticorpos que apresentam estruturas diferentes e pertencem as 
classes IgM (principalmente), IgG e IgA. 
Reação de hipersensibilidade tipo III. 
 
 
 
Pannus articular 
Pannus (do latim, pano) → Tecido conjuntivo vascularizado de 
origem inflamatória; tecido de cicatriz parecida com um "pano"; 
Causa: mal funcionamento do próprio sistema imunológico 
(resposta mediada por imunocomplexo); Sintomas: dor e 
deformação quando afeta articulações. 
 
 
 
Sintomas 
→ Articulações inflamadas; 
→ Articulações sensíveis, quentes e aumentadas; ü Cansaço e 
fraqueza, especialmente no início da tarde; 
→ Perda de peso e febre baixa; 
→ As articulações dolo rosas e geralmente rígidas, 
especialmente logo após ao despertar ou após inatividades 
prolongadas. 
→ Hemograma completo 
→ Exame Físico (nº de articulações inflamadas e dolorosas) 
 → Radiografia 
→ Dosagem de Anticorpos contra filagrina/profilagrina e 
anticorpos contra peptídio citrulinado cíclico (PCC) 
Objetivo: 
 • Aliviar a dor e a inflamação; 
• Retardar ou conter a destruição articular. 
Tratamento: cloroquina 
Medicamentos: • Corticoides; • Antagonistas de TNF; • 
Imunossupressores. 
Fisioterapia 
 
Febre reumática 
Quebra da tolerância devido a reatividade cruzada com antígenos. 
Febre reumática: Reação cruzada entre epítopos de proteína M de Streptococcus beta hemolíticos e 
proteínas do sarcolema do miocárdio e miosina (cardite). 
 
A doença ocorre devido a uma reação cruzada de anticorpos produzidos contra Streptococcus beta 
hemolíticos (S. pyogenes – proteína M), que reconhece proteínas cardíacas (miosina, principalmente). 
 
 
 
Sintomas: 
Nódulos subcutâneos, eritema marginato, artrite migratória. 
Diagnóstico laboratorial: 
Hemograma completo, raio X do tórax, ecocardiograma, cultura, dosagem do ASLO/ASO 
(Antiestreptolisina O) 
Tratamento: ATB. 
Esclerose Múltipla 
Doença neurológica, crônica e autoimune – atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões 
cerebrais e medulares. 
→ os pacientes são geralmente jovens, em especial mulheres de 20 a 40 anos; 
→ causa conhecida envolve predisposição genética (HLADR2), fatores ambientais, bem como infecções 
virais (vírus Epstein Barr), baixos níveis de vitamina D, exposição ao tabagismo e obesidade, principalmente 
na fase da adolescência. 
→ EM não tem cura e pode se manifestar por diversos sintomas, como por exemplo: fadiga intensa, 
depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares e disfunção 
intestinal e da bexiga. 
 → Doença autoimune desmielinizante do sistema nervoso central. 
Reação de hipersensibilidade tipo IV, ou hipersensibilidade mediada por células. 
Desmielinização da bainha de mielina: 
células do sistema imune (citocinas e 
anticorpos) atacam a bainha de mielina, 
lesionando-a e produzindo inflamação (LT 
autorreativos e Macrófagos ativados). 
A EM é uma doença crônica caracterizada 
por ser neurodegenerativa. Nessa doença 
ocorre uma perda funcional do SNC, ou seja, 
é caracterizada pela desmielinização da 
bainha de mielina. Sendo assim, ocorre um 
ataque na bainha de mielina pelas células do Sistema Imune (resposta inflamatória exacerbada – mediada 
por célula; reação de hipersensibilidade tipo IV). 
 
 
 
Não precisa anotar, mas vou anotar: célula do 
SNC, micróglia (macrófago do SNC) que 
dependendo da citocina que atua sobre ela, ela tem 
ação pró ou anti-inflamatória. 
 
 
 
 
 
Macrófagos levando a ativação de 
Linfócitos T autorreativos, principalmente 
pensando na inflamação exacerbada e na 
citocina → padrão de resposta Th1. 
Utiliza-se medicamentos que agem na IFN, 
TNF-alfa. Ex: Anti-IFN. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sintomas: 
Diagnóstico:→ Clínico: quando há múltiplos sintomas 
neurológicos em locais distintos. 
→ Ressonância magnética: mostra lesões 
múltiplas do SNC. 
→ Análise de líquor: pesquisa de 
biomarcadores específicos que pode 
conter alta concentração de anticorpos. 
→ Potencial visual: avalia a resposta do 
sistema nervoso ao estímulo visual. 
Não há cura, mas existem medicamentos 
que diminuem gravidade dos relapsos e 
fazem com que eles ocorram em menor 
frequência. 
→Medicamentos: 
• Corticoesteroides • Ciclofosfamida • 
Imunoglobulina intravenosa 
Plasmaferese: é um processo em que o plasma é filtrado para remover os anticorpos causadores da doença. 
→ Imunossupressores 
 Neurorreabilitação: 
→ Psicologia, fisioterapia, arteterapia e fonoaudiologia. 
 Transplante autólogo de células-tronco: 
• É um tratamento de imunossupressão de altas doses, que interrompe a atividade ou a eficiência do sistema 
imunológico para impedir que o mesmo ataque o sistema nervoso. 
 Novas Medicações: 
• Anticorpos monoclonais: Natalizumabe (Tysabri®) 
Síndrome de Guillain-Barré 
A síndrome de Guillain-Barré é uma doença do sistema nervoso (neuropatia) adquirida, provavelmente de 
caráter autoimune, marcada pela perda da bainha de mielina e dos reflexos tendinosos. Ela se manifesta 
sob a forma de inflamação aguda desses nervos e, às vezes, das raízes nervosas, e pode afetar pessoas de 
qualquer idade, especialmente, os adultos mais velhos. 
 
 
 
A síndrome de Guillain-Barré é uma doença caracterizada por uma inflamação exacerbada no SN 
Periférico, em que ocorre o comprometimento, através do ataque mediado por células, na bainha de 
mielina. Essa síndrome é uma reação de hipersensibilidade tipo IV. Apesar da causa ser desconhecida, está 
muito associada a infecção viral e estresse devido ao aumento de cortisol. 
Sintomas: 
→ Perda de reflexo, fraqueza, dores, dormência, alterações na sensibilidade. 
Diagnóstico: 
→Avaliação clínica e neurológica; 
→Análise laboratorial do líquido cefalorraquiano (LCR) - que envolve o sistema nervoso central, e a 
eletroneuromiografia. 
Tratamento: 
→ Plasmaferese (técnica que permite filtrar o plasma do sangue do paciente); 
→ Administração intravenosa de imunoglobulina para impedir a ação deletéria dos anticorpos agressores; 
→ Exercícios fisioterápicos devem ser introduzidos precocemente para manter a funcionalidade dos 
movimentos; 
→ Medicamentos imunosupressores podem ser úteis, nos quadros crônicos da doença. 
 
 
Esclerose múltipla: prejudicial ao SNC → cérebro, medula espinal. 
Síndrome de G-B: prejudicial ao SNP → nervos fora do cérebro e medula. 
Esclerose lateral amiotrófica: degenera o primeiro motor superior do cérebro e o segundo neurônio motor 
inferior da medula espinhal. 
Esclerose múltipla: degeneração da bainha de mielina, uma camada que envolve os neurônios e é muito 
importante na condução do impulso nervoso. 
 
 
 
 
 
Doença de Crohn: 
 
Doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal caracterizada por uma inflamação crônica no 
intestino grosso. Além disso, é uma doença caracterizada por uma disfunção da microbiota normal do 
trato intestinal, mediada principalmente por uma exacerbação do padrão de resposta Th1 e Th17. 
 
 
Doença inflamatória intestinal: 
Doenças caracterizadas por diarreia, 
frequentemente sanguinolenta, e dor 
abdominal inferior tipo cólica. 
Esses sintomas surgem de uma inflamação 
crônica, principalmente no íleo, no caso da 
doença de Crohn, e no cólon, no caso da 
colite ulcerativa. 
 
A doença de Crohn (DC) constitui uma desordem descontinua e transmural, que pode acometer qualquer 
porção do trato gastrointestinal de forma uni ou multifocal, sendo considerada uma manifestação 
heterogênea, de caráter multifatorial. Inicialmente, é caracterizada por inflamação superficial com formação 
de estreitamentos fibroestenosantes e transpassando a parede intestinal, que posteriormente evolui para a 
formação de fístulas (Hart & Ng, 2015). 
 
 
 
Tratamento: 
O tratamento desta doença é essencialmente à base de medicação anti-inflamatória e imunomodeladora com 
o intuito de aliviar sintomas, prolongar a remissão da doença, tentar adiar intervenções cirúrgicas e melhorar 
a qualidade de vida do paciente. 
 
 
Corrigir os aspetos de má alimentação por parte do paciente e há, ainda, a possibilidade de intervenção 
cirúrgica, reservada às complicações desta patologia (Frances et al., 2010).

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