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IMUNO- autoimunidade

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Imunologia- autoimunidade
tutoria UCT V- SP5
Doença autoimune
Doença auto imune se caracteriza pelo mau
funcionamento do sistema imunológico, levando o
corpo a atacar os seus próprios tecidos. Ocorre a
perda da tolerância imunológica, ou seja, o corpo
reconhece os antígenos próprios da célula,
atacando-as.
LU ́PUS ERITEMATOSO SISTE ̂MICO
O Lu ́pus eritematoso Siste ̂mico (LES) representa o
proto ́tipo de uma doenc ̧a autoimune humana. E ́ uma
doenc ̧a reuma ́tica sistêmica, caracterizada por uma
inflamac ̧ão cro ̂nica, marcada por períodos de piora e
remisso ̃es do quadro cli ́nico, atingido
aproximadamente 1 em cada 2.000 indivi ́duos.
Dentre esses, o LES é mais prevalente em mulheres
em idade reprodutiva, acometendo, pore ́m indivíduos
de ambos os sexos e de todas as idades.
Os sinais cli ́nicos no LES são extremamente
diversos e, frequentemente, os primeiros sintomas a
aparecerem sa ̃o bastante inespecíficos, tais como
fadiga, perda de peso, mal-estar, febre e anorexia, o
que torna o diagno ́stico cli ́nico mais difi ́cil na fase
inicial da doenc ̧a
ARTRITE REUMATÓIDE
A artrite reumato ́ide (AR) e ́ uma doença inflamato ́ria
cro ̂nica, caracterizada por inflamac ̧ão das
articulac ̧ões, eroso ̃es progressivas e destruição da
cartilagem. AR é a doença sistêmica de caráter
autoimune mais frequente, afetando cerca de 1% da
populac ̧ão. Contudo, seu diagno ́stico permanece
principalmente cli ́nico.
Atinge, primeiramente, a membrana sinovial (tecido
que reveste as articulações)
Ocorrências mais frequentes nas pequenas
articulações (mãos, punhos, cotovelos, pés,
tornozelos, joelhos, ombros, quadris, coluna
vertebral).
A inflamação da membrana sinovial não desaparece,
pois, o desequilíbrio do sistema imune mantém a
inflamação (crônica). A membrana sinovial
cronicamente inflamada recebe o nome de pannus
que persiste liberando várias substâncias ou
mediadores, que contribuem para a destruição da
cartilagem e do osso abaixo da cartilagem.
Outras estruturas que estão perto das articulações,
como tendões e ligamentos, também podem ser
atingidas. O que ainda não se sabe é qual a causa
inicial do desequilíbrio do sistema imune.
Progride rapidamente nos 6 primeiros anos
Os pacientes podem desencadear depressão devido
a dor
O principal desafio no diagnóstico da AR consiste
em diferenciá-la das muitas outras formas de atrite
que compartilham sintomas cli ́nicos (dor, inchaço,
diminuição da amplitude de movimento e rigidez), mas
variam enormemente no prognóstico e opções
terape ̂uticas.
DIABETES TIPO I
É uma doença autoimune, isto é, ocorre devido a
produção equivocada de anticorpos contra as nossas
próprias células, neste caso específico, contra as
células beta do pâncreas, responsáveis pela
produção de insulina.
Sintomas
costumam ser provocados pela hiperglicemia. São
eles: Sede excessiva, Cansaço, Micção frequente,
Perda do controle da bexiga durante o sono, Perda
de peso, Visão turva, Fome frequente, Irritação,
Infecção frequente, Lenta cicatrização de feridas,
Mau hálito.
Esclerose múltipla
A esclerose múltipla (EM) é uma doença de origem
autoimune, na qual a bainha de mielina, substância que
recobre os nervos, é atacada pelos nossos próprios
anticorpos. A produção inapropriada de anticorpos
contra a bainha de mielina provoca inflamação e
posterior destruição dos nervos, motivo pelo qual a
esclerose múltipla é classificada como uma doença
desmielinizante inflamatória imunomediada.
Sinais e sintomas
Os sinais e sintomas da esclerose múltipla dependem
de quais pontos do sistema nervoso são afetados.
Não existe um sintoma típico que feche o diagnóstico
de esclerose múltipla, porém, alguns deles são muito
sugestivos:
Gabriela O. 2º período
Neurite óptica
A neurite óptica costuma se apresentar como um dor
aguda em um dos olhos, que piora com o movimento
ocular.
Sintomas sensoriais
Formigamento e dormências, principalmente nos
membros, ocorrendo em um lado do corpo de cada
vez.
Fenômeno de Lhermitte
Sensação de choque elétrico que se irradia pela
coluna vertebral, desencadeado por movimentos da
cabeça e do pescoço é chamado de Fenômeno de
Lhermitte.
Sinais e sintomas
Tonturas e vertigens, tremores, alterações na
marcha, diminuição de força muscular e paralisias dos
membros ocorrem por lesão dos neurônios da
medula.
Febre reumática
A febre reumática é uma doença inflamatória que
ataca o coração e suas válvulas levando a sua
progressiva destruição. É uma complicação de
infecções comuns da garganta, como a faringite
estreptocócica e a escarlatina, ou de pele, como o
impetigo causadas pela bactéria Streptococcus
pyogenes (Streptococcus ß-hemolítico do grupo A
de Lancefield).
Sintomas
A febre reumática costuma surgir com um quadro de
febre alta que vem acompanhado de um ou mais dos
seguintes sinais e sintomas:
Poliartrite migratória
Chamamos de poliartrite quando a artrite acomete
várias articulações ao mesmo tempo. Já o termo
migratória indica que a inflamação vai mudando de
articulação ao longo dos dias. A poliartrite da febre
reumática é o sintoma mais comum da doença e
acomete 3 em cada 4 pacientes.
Cardite
A cardite é a complicação mais grave da febre
reumática e ocorre em cerca de 40 a 50% dos
casos.
Coréia de Sydenham
O acometimento do sistema nervoso central pela
febre reumática causa a coreia, uma alteração
neurológica que se manifesta com movimento
involuntários dos braços, pernas e da cabeça,
fraqueza muscular e alterações do discurso. A coreia
desaparece durante o sono.
Nódulos subcutâneos
Eritema marginato
O eritema maginato é um rash avermelhado,
evanescente, que acomete principalmente os tronco
e partes dos membros.
Hipotireodismo
Hipotireoidismo (ou hipertireoidismo) é o nome que
se dá quando a glândula tireóide funciona
deficientemente, produzindo menos hormônios do
que o necessário para o controle do nosso
metabolismo. O hipotiroidismo é a doença mais
comum da tireoide e está presente em cerca de 5%
da população.
Sinais e sintomas
Aumento do volume da tireoide, chamado de bócio;
Fraqueza, desânimo e cansaço fácil; Intolerância ao
frio; Diminuição do suor; Perda de cabelo.; Ganho
leve de peso (hipotireoidismo não leva a grandes
ganhos de peso); Pele seca; Unhas fracas; Dor nas
articulações; Redução do paladar; Anemia; Síndrome
do túnel do carpo; Constipação intestinal (prisão de
ventre); Aumento do colesterol; Alterações da
menstruação (para mais ou para menos); Infertilidade;
Disfunção erétil; Perda da libido; Perda parcial dos
pelos da sobrancelha; Hipertensão; Inchaços (em
casos mais graves); Coma (em casos graves e não
tratados).
Guillain-Barré
A síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma doença
neurológica de origem autoimune capaz de provocar
fraqueza muscular generalizada, que em casos mais
graves pode até paralisar a musculatura respiratória,
impedindo o paciente de respirar. A síndrome surge
devido à produção inapropriada de anticorpos contra
a bainha de mielina, substância que recobre e protege
os nervos periféricos.
Sintomas
O principal sintoma do Guillain-Barré é a fraqueza
muscular, geralmente iniciada nas pernas e com
progressão ascendente. Em questão de algumas
horas, às vezes poucos dias, a doença começa a subir
Gabriela O. 2º período
e acometer outros grupos musculares, indo em
direção a braços, tronco e face.
Doença de Crohn
A doença de Crohn é uma doença inflamatória séria
do trato gastrointestinal. Ela afeta
predominantemente a parte inferior do intestino
delgado (íleo) e intestino grosso (cólon), mas pode
afetar qualquer parte do trato gastrointestinal.
A doença de Crohn é crônica e provavelmente
provocada por desregulação do sistema imunológico,
ou seja, do sistema de defesa do organismo.
Sintomas:
A doença de Crohn habitualmente causa diarréia,
cólica abdominal, frequentemente febre e, às vezes,
sangramento retal. Também podem ocorrer perda de
apetite e perda de peso subseqüente. A diarréia
podese desenvolver lentamente ou começar de
maneira súbita, podendo haver também dores
articulares e lesões na pele. Na Doença de Crohn a
dor abdominal e a diarréia freqüentemente surgem
após as refeições. São comuns dores articulares
(dores nas juntas), falta de apetite, perda de peso e
febre. Outros sintomas precoces da doença de
Crohn são lesões da região anal, incluindo
hemorróidas, fissuras, fístulas e abscessos.
Vitiligo
O vitiligo leva a produção inapropriada de anticorpos
e linfócitos T (um tipo de glóbulo branco) contra os
melanócitos, as células responsáveis pela produção
de pigmento de nossa pele.
A maioria dos pacientes de vitiligo não manifesta
qualquer sintoma além do surgimento de manchas
brancas na pele. Entretanto, em alguns casos, os
pacientes relatam sentir sensibilidade e dor na área
afetada. A maior preocupação dos dermatologistas
são os sintomas emocionais que os pacientes podem
desenvolver em decorrência da doença. Por isso, em
alguns casos, recomenda-se o acompanhamento
psicológico, que pode ter efeitos bastante positivos
nos resultados do tratamento.
Síndrome de Sjögren
A síndrome de Sjögren é uma entidade
clinicopatológica caracterizada por olhos
(ceratoconjuntivite seca) e boca (xerostomia) secos
por causa da destruição das glândulas lacrimais e
salivares mediada pelo sistema imunológico. Ela pode
ocorrer como desordem isolada (forma primária),
também conhecida como síndrome sicca, ou, o que é
mais frequente, associada a outras desordens
autoimunes (forma secundária).
Doença celíaca
É causado quando os intestinos reagem aos
alimentos que contêm o glúten (por exemplo trigo).
Autoimunidade
DEFINIÇÃO DE AUTOIMUNIDADE
O sistema imune serve para diferenciar o que é
próprio do que é estranho. Na maioria das ocasiões,
o organismo tolera o que é próprio por mecanismo de
tolerância central e periférico (fazem o organismo
não responder aos antígenos próprios).
Os diferentes linfócitos são formados por uma
combinação ao acaso, e quando ativados para
destruir antígenos próprios, aparecem mecanismos
que os inativam (os mecanismos fazem com que eles
não respondam aos antígenos próprios).
A tolerância é uma não responsividade do sistema
imune a determinados antígenos (tolerogênicos).Ao
contrário de outros antígenos que geram resposta
imune e são chamados de imunogênicos.
→ ANTÍGENO TOLEROGÊNICO: estão
presentes nos órgãos geradores (formadores de
novos linfócitos). Esses órgãos já apresentam
mecanismos que impedem que os linfócitos
(LINFÓCITOS AUTO REAGENTES) que reagem
aos antígenos próprios sejam liberados
→ ANTÍGENO IMUNOGÊNICO
TOLERÂNCIA CENTRAL E PERIFÉRICA:
→ Na TOLERÂNCIA CENTRAL ocorre nesse
processo de amadurecimento, e se ocorrer alguma
falha nesse processo de tolerância, haverá uma
segunda chance na tolerância periférica.
O precursor linfóide dá origem aos linfócitos
imaturos na medula óssea (linfócito B amadurece
ainda na medula óssea, e o linfócito T amadurecem
no timo). Nesse local de amadurecimento o linfócito
é apresentado a uma grande quantidade de antígenos
próprios, e o linfócito que reconhece um antígeno
próprio com grande afinidade, recebe um sinal de que
poderão acontecer três coisas com ele:
- Sofrer apoptose (deleção);
- Mudar seus receptores de superfície
(acontece com os linfócitos B, fazendo com que não
Gabriela O. 2º período
reconheça mais um antígeno próprio e sim, antígenos
estranhos e deixe o órgão gerador);
- Transformado em linfócito T regulador
(ocorre somente com células T CD4+).
→ Na TOLERÂNCIA PERIFÉRICA, os linfócitos
que passaram pela tolerância central se tornam
maduros. Se ele reconhecer um antígeno próprio
pode sofrer:
- Anergia (inativação, porque não irá ocorrer
um co-estímulo para ser ativado);
- Apoptose;
- Supressão (por uma célula reguladora).
● Linfócitos T:
Criados na medula óssea e amadurecem no timo.
Primeiro mecanismo: Quando o linfócito T não é
autorreativo (não reage a antígeno próprio), não
sofre nenhum tipo de seleção no timo, completa toda
a sua fase de amadurecimento e cai nos tecidos
periféricos, sendo exposto a um antígeno que se
reconhecer, será ativado, sofre sua expansão clonal
e cumpre suas ações.
Se no timo ele for reconhecido como linfócito T
autorreativo, sofrera por mecanismo de tolerância
central, uma apoptose (seleção negativa) ou se
transformar em uma célula T regulatória (pode ir
para os tecidos porque não irá mais provocar uma
resposta imune, e sim uma resposta regulatória/
supressora).
Segundo mecanismo: Quando um linfócito T
autorreativo não passa pela seleção negativa e cai na
corrente de tolerância periférica, ele passa por uma
nova seleção. Mesmo que o linfócito reconhece o
antígeno da célula, não haverá um co-estímulo para
fazer a sua ativação, (célula não ativa o D7 que se
liga ao CD28 do linfócito para fazer o co-estímulo) e
o linfócito entra em anérgica.
● Linfócito B:
Criado e amadurecido na medula óssea.
Primeiro mecanismo: Se a célula imatura reconhece
um antígeno próprio, pode sofrer uma edição de
receptor (recebe um sinal que faz ela gerar um novo
receptor, o que não irá mais reconhecer antígeno
próprio, podendo cair nos tecidos periféricos por não
ser mais uma célula B autorreativa. Pode também,
passar por deleção, ou, ao reconhecer um antígeno
próprio, pode passar a ser uma célula anérgica.
Segundo mecanismo: mesmo que o linfócito
autorreativo consiga passar pela seleção central e
caia na tolerância periférica, ele quando reconhecer
o antígeno próprio, no receber um co-estímulo e não
conseguir fazer sua ativação, poderá sofrer deleção
ou anergia.
● Células autorreativas:
Linfócitos T e B. possuem afinidade com o anticorpo
reagindo. Em todos os indivíduos, existe um certo
grau de reconhecimento do próprio. Na verdade, é
necessário que as células T sejam selecionadas
positivamente no timo para o reconhecimento do
MHC próprio. Além disso (exceto em indivíduos com
imunodeficiência profunda), as células B
autorreativas e as células T reativas aos peptídeos +
MHC próprios são detectáveis na circulação de
todos os seres humanos, assim como os
autoanticorpos (anticorpos com capacidade de reagir
contra componentes próprios). O termo doença
autoimune é utilizado quando a autoimunidade resulta
em patologia.
Por conseguinte, a existência de um baixo nível de
autoimunidade parece constituir a norma e, em geral,
não resulta em patologia. Todavia, quando a
tolerância imunológica não consegue eliminar ou
controlar linfócitos auto reativos patogênicos,
surgem doenças autoimunes.
ATIVAÇÃO DO LINFÓCITO POR MEIO DO
ANTÍGENO MICROBIANO
Geralmente os linfócitos autorreativo quando
reconhecem antígenos próprios, não recebem o
co-estímulo daqueles e não é ativado, sofrendo
deleção ou anergia.
Quando há uma alteração ambiental, o linfócito
autorreativo ao reconhecer o antígeno próprio
recebe o co-estímulo e por consequência, sofre
ativação. Um dos principais fatores ambientais que
levam a ativação do linfócito autorreativos e que
levam a uma doença autoimune, são as
INFECÇÕES.
Primeira forma: O linfócito T autorreativo,
normalmente, é apresentado ao antígeno por uma
Gabriela O. 2º período
APC (célula dendrítica), se não houver um sinal do
co-estimulador, ele sofrerá uma deleção.
Caso tenha uma infecção, a APC (célula dendrítica)
que apresentam o auto-antígeno, fagocita o micróbio
que está causando a infecção, passa a ter um
antígeno estranho, podendo agora fazer a
co-estimulação com o linfócito. Quando o linfócito T
reativo reage com a APC infectada (b7 da célula se
liga com o CD28 do linfócito ), esse será ativado e
irá combater o tecido próprio e gerando uma reação
de autoimunidade.
Segunda forma: Há microorganismos com antígenos
muito semelhantes aos antígenos próprios. Quando o
linfócito T reconhece o antígeno microbiano com a
presença de um co-estimulador é ativado, ele passa
a ser autorreativo, nisso ele passa a reconhecer
também o antígeno próprioque é muito parecido com
o antígeno microbiano, e começa a atacar o tecido
próprio e causar a reação de autoimunidade.
As doenças autoimunes estão presentes na
hipersensibilidade tipo III e tipo IV.
HIPERSENSIBILIDADE
Tipo I - Reações alérgicas, não autoimune. A alergia
clínica representa resposta de hipersensibilidade de
IgE mediadas originando-se de inflamação deletéria
em resposta a presença de antígenos ambientais
normalmente inofensivos. Reações de
hipersensibilidade imediatas ou anafiláticas ocorrem
após ligação do antígeno a anticorpos IgE presos a
superfície do mastócito ou do basófilo, e resultam na
liberação de mediadores inflamatórios pré-formados
e recém gerados que produzem as manifestações
clínicas. Exemplos de reações mediadas de tipo I
incluem choque anafilático, rinite alérgica, asma
alérgica e reações alérgicas a fármacos.
Tipo II - Reações citotóxicas envolvem a ligação de
anticorpo IgG ou IgM a antígenos ligados de modo
covalente a estruturas da membrana celular. A
ligação antígeno anticorpo ativa a cascata do
complemento e resulta na destruição da célula a qual
o antígeno está ligado. Exemplos de lesão tecidual
por esse mecanismo incluem a anemia hemolítica
imune e a doença hemolítica do Rh no
recém-nascido. Outro exemplo do processo de
doença mediada tipo II sem morte celular é o
hipertireoidismo autoimune, um distúrbio em que
Gabriela O. 2º período
anticorpos antitireoide estimulam o tecido
tireoidiano.
Tipo III - A ligação de antígeno a anticorpos com
fixação de complemento forma reações mediadas por
imunocomplexos. Imunocomplexos ligados ao
complemento facilitam a opsonização por fagócitos.
Os complexos geralmente são removidos da
circulação no sistema reticuloendotelial. Entretanto,
o depósito desses complexos em tecidos ou no
endotélio vascular pode produzir lesão tecidual
mediada por imunocomplexos pela ativação do
complemento, geração de anafilotoxinas, quimiotaxia
de leucócitos polimorfonucleares, liberação de
mediadores e lesão tecidual. Reação de Arthus
cutânea, doença do soro sistêmica, alguns aspectos
de autoimunidade clínica e certas manifestações da
endocardite infecciosa são exemplos de doenças
mediadas tipo III. Ex: Lúpus Eritematoso, Artrite
Reumatoide.
Tipo IV - A imunidade celular é responsável por
defesas do hospedeiro contra microrganismos
patogênicos intracelulares, embora a regulação
anormal desse sistema possa resultar em
hipersensibilidade tardia. Reações de
hipersensibilidade do tipo IV não são mediadas por
anticorpos, mas sim por linfócitos T
antígeno-específicos. Exemplos clássicos são as
reações ao teste cutâneo tuberculínico e a dermatite
de contato.
Fat�es desencadeantes
Muitos são os fatores que podem contribuir para
perda da autotolerância, culminando na manifestação
de doenças autoimunes, tais como: Defeitos no
sistema imune (defeitos em células natural killer, em
células T supressoras, na secreção de interleucinas,
no processo de fagocitose ou nos componentes do
sistema complemento), ação de hormônios
(especialmente estrogênios), condições ambientais
(infecções virais, bacterianas ou parasitárias),
medicamentos e agentes tóxicos
Meio de instalação das doenças:
Susceptibilidade genética ajuda na maior produção de
linfócitos autorreativos.
Falha nos mecanismos de autotolerância.
Componente ambiental (trauma, infecção, dano
tecidual, etc).
fatores genéticos + interação com ambiente.
fatores genéticos + desregulação hormonal.
fatores genéticos + anormalidades em órgão-alvo.
Os fatores que contribuem para o desenvolvimento
da autoimunidade são a suscetibilidade genética e os
gatilhos ambientais, como infecções e lesão local no
tecido. Genes de suscetibilidade podem prejudicar os
mecanismos de autotolerância; a infecção ou necrose
nos tecidos promovem o influxo de linfócitos
autorreativos e a ativação dessas células, resultando
em lesão tecidual. Infecções e lesão tecidual também
podem alterar a forma como os auto antígenos são
apresentados para o sistema imunológico, levando à
falha da autotolerância e à ativação dos linfócitos
autorreativos. Outros fatores como mudanças na
microbiota do indivíduo e alterações epigenéticas nas
células imunológicas podem desempenhar papéis
importantes na patogênese, mas os estudos nesses
tópicos ainda estão muito no início.
Conferência: o que pode ativar uma doença
auto-imune?
Genético
Muitos possuem uma ação pleiotrópica, há o
envolvimento dos genes codificantes do MHC
Ambiental
alimentação: Quais agentes ambientais podemos
identificar? Bem, a alimentação poderia ser um deles,
embora haja evidências escassas até o momento para
a maioria das doenças autoimunes. Outro caso
especial é a resposta imune à gliadina, que está
estreitamente associada ao desenvolvimento da
doença celíaca. A alimentação também tem o
potencial de alterar o microbioma e, portanto, pode
exercer efeitos indiretos em qualquer doença
autoimune que seja precipitada por infecção.
Fármacos: Embora muitas doenças autoimunes
tenham sido associadas a uma ampla variedade de
fármacos em relatos de casos, o exemplo mais
firmemente estabelecido é o lúpus induzido por
fármacos. A procainamida e a quinidina (ambas
utilizadas no tratamento da arritmia cardíaca) e a
hidralazina (um fármaco anti-hipertensivo) estão
mais frequentemente implicadas nessa doença, que
compartilha muitas características com o LES,
Gabriela O. 2º período
embora a especificidade do anti-DNA exiba uma
tendência contra o DNA de fita simples, e não
contra o DNA de fita dupla (dsDNA), e os pacientes
tendem a apresentar maior comprometimento
articular e menos acometimento neurológico e renal.
( fisiopatologia desconhecida)
O tabagismo aumenta o risco de artrite reumatoide e
das doenças de Hashimoto e de Graves. Os
mecanismos ainda não estão bem esclarecidos.
A suspeita aponta frequentemente na direção de um
microrganismo infeccioso, e existem, na verdade,
evidências substanciais em modelos animais de que a
infecção pode desempenhar um importante papel no
desenvolvimento das doenças autoimunes. A ligação
com a infecção reside no fato de que a proteína M
estreptocócica compartilha uma homologia
estrutural com a miosina cardíaca – uma situação
bem definida de mimetismo molecular. Apesar de
numerosas outras sugestões referentes à
participação de micróbios no desenvolvimento de
doenças autoimunes em indivíduos geneticamente
suscetíveis, essas associações ainda estão no campo
especulativo, devido à falta de evidências definitivas
Hormonal: O fato de ter um genótipo XX ou XY tem
um profundo efeito sobre muitos aspectos da vida!
Isso inclui uma tendência geral à ocorrência mais
frequente de doenças autoimunes nas mulheres do
que nos homens, provavelmente devido, em essência,
a diferenças nos padrões hormonais.
Mecanismos de falha:
● Herança de genes suscetíveis
● Estímulos ambientais (infecções)
A lesão tecidual nas doenças autoimunes pode ser
causada por anticorpos ou por células T contra
antígenos próprios. Genes da susceptibilidade podem
conferir falhas nas vias de tolerância própria e levam
a persistência de linfócitos T e B autorreativos. Os
estímulos ambientais podem causar lesão celular,
tecidual e inflamações resultando no influxo de
linfócitos para os tecidos e ativação das células
apresentadoras de antígeno (APCs) e
subsequentemente ativação desses linfócitos
autorreativos. Os linfócitos ativados lesionam os
tecidos e provocam a doença.
Fatores genéticos:
O risco hereditário para os doentes autoimunes é
atribuído aos múltiplos loci gênicos, dos quais a maior
contribuição é feita pelos genes do MHC. Portanto,
existe uma contribuição genética na suscetibilidade à
autoimunidade. Os genes do MHC possuem
polimorfismo (variação de expressão) e isso contribui
para diferentes doenças autoimunes. Em alguns
casos os genes associados à autoimunidade são
induzidos por mutações raras, ao invés de
polimorfismos.
Papel dasinfecções e de outras influenciadas
ambientais:
As infecções podem ativar os linfócitos
autorreativos e levar ao desenvolvimento de
doenças autoimunes. Algumas doenças autoimunes
são frequentemente precedidas por pródromos
infecciosos (sinal ou grupo de sintomas - Síndrome).
Portanto, existe uma associação estabelecidas entre
lesões e infecções autoimunes.
Uma substância normal do organismo pode sofrer
uma alteração provocada por um vírus, um fármaco, a
luz solar ou a radiação, por exemplo. A substância
alterada pode parecer estranha ao sistema
imunológico. Por exemplo, um vírus pode infectar
células do organismo e, por conseguinte, alterá-las.
As células infectadas pelo vírus estimulam o sistema
imunológico a atacar.
Uma substância estranha semelhante a uma
substância natural do organismo pode penetrar no
corpo. O sistema imunológico pode atacar
acidentalmente a substância semelhante do
organismo ao mesmo tempo que persegue a
substância estranha. Por exemplo, as bactérias que
causam infecções na garganta têm um antígeno
semelhante a um antígeno encontrado em células
cardíacas humanas. O sistema imunológico
raramente ataca o coração da pessoa após uma
infecção na garganta (esta reação faz parte da febre
reumática).
As células que controlam a produção de anticorpos,
por exemplo, as células B (um tipo de glóbulo branco),
podem funcionar de forma incorreta e produzir
anticorpos anômalos que atacam algumas das células
do corpo.
Gabriela O. 2º período
Uma substância do organismo que normalmente se
encontra limitada a uma área específica (estando, por
conseguinte, oculta do sistema imunológico) é
liberada na corrente sanguínea. Por exemplo, um
soco no olho pode levar o líquido do globo ocular a
passar para o fluxo sanguíneo. Esse líquido estimula
o sistema imunológico a identificar o olho como
estranho e a atacá-lo.
TIREOIDITE DE HASHIMOTO
Há auto-anticorpos e linfócitos T CD8 que
reconhecem as células da tireóide, fazendo com que
ocorra uma reação inflamatória no local e também,
levando essas células à morte e fazendo com que
aconteça a perda de função da produção hormonal da
tireóide. Consequência disso será a aquisição de um
hipotireoidismo.
Os pacientes se queixam de aumento indolor da
tireoide ou sensação de volume na garganta. O
exame revela bócio não doloroso, que é liso ou
nodular, firme e mais elástico que a tireóide normal.
Vários pacientes apresentam sinais e sintomas de
hipotireoidismo, mas alguns têm hipertireoidismo que
pode ser decorrente da tireoidite.
Exames
Os mais utilizados são a velocidade de
hemossedimentação (VHS) e a dosagem da proteína
C reativa (PCR), realizados em amostras de sangue.
PCR : sempre está alterado (valor alto) para
doenças de reumatismo. Proteína C reativa, está
relacionada com processos de inflamação, infecção.
PCR foi a primeira proteína conhecida como
reagente de fase aguda ou fase ativa; a PCR se liga
na superfície das bactérias, e isso facilita com que
elas sejam opsonizadas. A principal função da PCR é
se ligar na célula lesada e iniciar sua eliminação por
meio da ativação do sistema complemento e de
fagócitos. PCR está presente em pequenas
quantidades em pessoas saudáveis, já em pessoas
com reações inflamatórias, elas estão em maior
quantidade.
O fator antinúcleo (FAN), ou anticorpos antinúcleo
(ANA), é um exame utilizado como rastreio para
presença de autoanticorpos nos casos de suspeita de
doenças autoimunes. Esse exame é baseado no
padrão de fluorescência dos anticorpos, sendo
possível visualizar no microscópio e auxiliar no
diagnóstico de várias doenças.
Gabriela O. 2º período
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-tireoide/hipotireoidismo#v981926_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-tireoide/hipotireoidismo#v981926_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-tireoide/hipertireoidismo
OBS
A tolerância imunológica é a ausência de resposta a
um antígeno induzida pela exposição de linfócitos
específicos àquele antígeno. A autotolerância se
refere a uma ausência de resposta aos antígenos
próprios. Diversos mecanismos atuam em conjunto
para selecionar contra a autorreatividade,
prevenindo assim reações imunológicas contra os
antígenos do hospedeiro. Esses mecanismos são
divididos em dois grupos: tolerância central e
tolerância periférica
Tolerância central
O principal mecanismo da tolerância central é a
indução à delação de antígenos (morte) de linfócitos
T e B autorreativos durante o seu amadurecimento
nos órgãos linfoides centrais (geradores) (p. ex., no
timo, no caso das células T, e na medula óssea, no
caso das células B). No timo, muitos antígenos
protéicos autólogos (do próprio indivíduo) são
processados e apresentados por APCs do timo
associados a moléculas MHC do próprio indivíduo.
Qualquer célula T em desenvolvimento que
expressam um receptor para antígenos próprios é
negativamente selecionada (excluída pela apoptose),
e as células T periféricas que permanecem são,
consequentemente, livres de células autorreativas.
Um avanço recente foi a identificação de fatores de
transcrição implicados na indução da expressão de
antígenos de tecidos aparentemente periféricos no
timo. Um desses fatores é chamado de regulador
autoimune (AIRE); mutações no gene AIRE são
responsáveis por uma síndrome poliendócrina
autoimune na qual células T específicas para
diversos autoantígenos iludem a seleção negativa
(provavelmente porque esses antígenos não são
expressos no timo) e atacam os tecidos expressando
antígenos próprios. Algumas células T que
encontram autoantígenos no timo não são
destruídas, mas se diferenciam em células T
reguladoras, como descrito adiante.
As células B imaturas que reconhecem
autoantígenos com grande afinidade na medula óssea
também podem morrer por apoptose. Algumas
células B autorreativas podem escapar da
eliminação, mas passam por um segundo rearranjo
dos genes do receptor de antígenos, expressando
novos receptores que não são mais autorreativos
(um processo denominado “edição do receptor”).
Infelizmente, o processo de eliminação de linfócitos
T autorreativos não é perfeito. Diversos
autoantígenos podem estar ausentes do timo e, em
consequência, células T com receptores
para esses antígenos escapam para a periferia.
Existe um “erro” semelhante com as células B
também; portanto, células B que possuem
receptores para uma variedade de autoantígenos,
incluindo tiroglobulina, colágeno e DNA, podem ser
encontradas
em indivíduos saudáveis.
Tolerância periférica
As células T autorreativas que escapam da seleção
negativa no timo têm o potencial para causar lesão, a
não ser que sejam eliminadas ou eficazmente
controladas. Diversos mecanismos nos tecidos
periféricos que silenciam potencialmente essas
células T reativas têm sido identificados:
• Anergia: Esse termo refere-se à desativação
funcional (em vez da morte) dos linfócitos induzida
pelo encontro com antígenos em determinadas
condições. Como descrito anteriormente, a ativação
das células T requer dois sinais: reconhecimento de
um antígeno peptídico associado a moléculas MHC
próprias nas APCs e o estabelecimento de segundos
sinais coestimuladores fornecidos pelas APCs. Se
os segundos sinais coestimuladores não forem
fornecidos ou se um receptor inibitório na célula T (e
não o receptor coestimulador) for ligado quando a
célula encontra autoantígenos, a célula T se torna
anérgica, sendo incapaz de responder ao antígeno.
Como as moléculas coestimuladoras não apresentam
Gabriela O. 2º período
expressão forte na maioria dos tecidos normais, o
encontro entre células T autorreativas e
autoantígenos nos tecidos pode torná-Ias anérgicas.
As células B também podem se tornar anérgicas se
encontrarem o antígenona ausência de células T
auxiliares específicas.
• Supressão pelas células T reguladoras: A resposta
dos linfócitos T a autoantígenos pode ser suprimida
pelas células T reguladoras. As populações de
células T reguladoras mais
definidas expressam CD25, uma das cadeias do
receptor para a IL-2, e requerem IL-2 para a sua
geração e sobrevivência. Essas células também
expressam um fator de transcrição único, chamado
de FoxP3. Essa proteína é necessária para o
desenvolvimento de células reguladoras, e mutações
no gene FoxP3 são responsáveis por uma doença
autoimune sistêmica chamada de IPEX (síndrome de
desregulação imune ligada ao X, poliendocrinopatia e
enteropatia), associada a uma deficiência das células
T reguladoras. Diversos mecanismos pelos quais as
células reguladoras controlam a resposta
imunológica estão relacionados à secreção, por
essas células, de citocinas imunossupressoras (p. ex.,
IL-l0 e fator b de crescimento transformado
[TGF-b]), que diminuem várias repostas das células
T, e bloqueio competitivo das moléculas
B7 nas ACPs.
• Morte celular induzida pela ativação: Outro
mecanismo de tolerância periférica envolve a
apoptose dos linfócitos maduros resultante do
reconhecimento do antígeno. Um mecanismo de
apoptose é a morte do receptor Fas (um membro da
família de receptores TNF) que foi unido a seu
ligante expresso na mesma célula. A mesma via é
importante para a eliminação das células B
autorreativas pelo ligante Fas expresso nas células
T auxiliares. A importância dessa via de
autotolerância é ilustrada pela descoberta de que
mutações no gene FAS são responsáveis por uma
doença autoimune denominada síndrome
linfoproliferativa autoimune, caracterizada por
linfadenopatia e diversos anticorpos, incluindo
anticorpos anti-DNA. Defeitos no Fas e Fas ligante
também causam doenças autoimunes semelhantes em
camundongos. A via mitocondrial da apoptose, que
não depende da morte de receptores, pode também
estar envolvida na eliminação de linfócitos reativos
contra o hospedeiro.
Gabriela O. 2º período

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