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PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS

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Psicologia e Políticas Públicas 
 
 
FUNDAMENTOS E HISTÓRICO DAS POLÍTICAS 
PÚBLICAS NO BRASIL 
 
No contexto brasileiro, em se tratando de políticas 
públicas, em meados do ano de 1930, surgiram as 
primeiras atividades sistemáticas no que tange a 
mobilização de conhecimento de base científica para 
servir de subsídio para a formulação de políticas públicas 
no Brasil, através da implantação do Estado Nacional-
Desenvolvimentista 
 
Porém, mais adiante, por volta de 1970, ainda no que se 
refere às políticas públicas, em especial a política de 
proteção social, tem como marco inicial transformações 
muito significativas nas áreas sociais e econômicas, onde 
o Estado começa a assumir de maneira mais atuante seu 
papel de promotor do bem-estar social, como também 
no desenvolvimento econômico do país, principalmente 
entre os anos de 1970 a 1980 
 
no Brasil as condições sociais e políticas da luta de classes 
foram de certo modo insuficientes para produzir 
ferramentas de defesa institucionais as quais pudessem 
compensar os efeitos maléficos, o modelo de Estado 
desenvolvimentista, devido o avanço das políticas 
neoliberais e a desarticulação das estruturas produtivas e 
executoras das políticas públicas, colocou algumas 
organizações da esfera privada nacional e até 
multinacional de produção de bens e serviços como 
prioridade do setor público, intensificando, ainda mais a 
“mercantilização” das condições para o alcance de bem-
estar da população, o que ocasionou mais dificuldade em 
atingir a universalização dos direitos sociais garantidos 
constitucionalmente. 
 
Na trajetória histórica do Brasil, no que diz respeito ao 
controle social, este foi exercido fortemente pelo Estado 
sobre a sociedade durante a época da ditadura militar, 
que perdurou durante muitos anos, que por ironia 
histórica no Brasil representou o “período de maior 
crescimento da economia brasileira, em meio ao 
endurecimento do regime militar em relação às 
liberdades políticas e de manifestação”, durante os 
governos Costa e Silva e Médici, pois de um lado no 
campo econômico a situação era muito boa, melhorando 
as condições de vida das pessoas, em contrapartida 
houve um aumento no índice de concentração de renda 
e uma grave crise política, com tristes episódios de 
torturas, prisões, e assassinatos a pessoas contrárias ao 
regime militar. (LEITE JÚNIOR, 2009, p.36). 
Em suma, pode-se concluir que de nada adianta um 
planejamento de políticas públicas cheio de ideias boas, 
se por outro lado na prática esses planos não estão 
surtindo efeitos favoráveis para o público alvo a quem foi 
destinado, ou o que era para ser em benefício da 
coletividade, fica sendo para benefício particular, que 
infelizmente tal situação é muito recorrente aqui no Brasil 
e isso acaba prejudicando a sociedade em geral. Por isso 
as políticas públicas servem como fundamentais 
instrumentos de garantia de bem-estar social, que será 
demonstrado no próximo capítulo. 
 
 
O SUS - Sistema Único de Saúde 
 
 Em 1988, por ocasião da promulgação da Constituição 
da República Federativa do Brasil, foi instituído no país o 
Sistema Único de Saúde (SUS), que passou a oferecer a 
todo cidadão brasileiro acesso integral, universal e 
gratuito a serviços de saúde 
Os desafios, no entanto, são muitos, cabendo ao 
Governo e à sociedade civil a atenção para estratégias 
de solução de problemas diversos, identificados, por 
exemplo, na gestão do sistema e também no 
subfinanciamento da saúde (falta de recursos). É um 
sistema único porque segue a mesma doutrina em todo 
território nacional 
 
● Sistema: Formado por várias instituições dos três 
níveis de governo 
● Único: Tem a mesma doutrina, a mesma filosofia 
de atuação, é organizado de acordo com a 
mesma sistemática 
● Saúde: É responsabilidade de todos, Governo e 
sociedade, assegurado pelo conjunto das 
instituições e políticas públicas da sociedade 
 
PRINCÍPIOS DO SUS 
 
● Regionalização e Hierarquização (serviços 
dispostos em área geográfica delimitada e com 
a definição da população a ser atendida) 
● Resolubilidade (serviços capacitados para 
enfrentar e resolver os problemas de saúde até 
o nível da sua competência) 
● Descentralização (Redistribuição das 
responsabilidades quanto às ações e serviços de 
saúde) 
● Participação dos Cidadãos (através de entidades 
representativas participa do processo de 
formulação das políticas de saúde em todos os 
níveis) 
● Complementariedade do setor privado (quando 
por insuficiência do setor público serviços 
privados serão contratados, seguindo os 
princípios do SUS) 
 
DESAFIOS 
 
- priorizar a promoção da saúde e ação integrada 
com outros setores 
- manter estabilidade no financiamento e 
aumentar a eficiência no gasto 
- aumentar o grau de cobertura efetiva 
- reduzir as desigualdades na utilização e na 
alocação de recursos 
 
QUAIS AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS 
● Historicamente: procura espontânea - prestação 
de serviços médicos individuais - curativo 
● Mudança progressiva: atenção integral à saúde 
- ações de promoção e proteção 
 
AÇÕES 
 
● Promoção 
● Proteção 
● Recuperação 
● Reabilitação 
 
 
O SUAS - Sistema Único de Assistência 
Social 
 
O Sistema Único de Assistência Social (Suas) é um 
sistema público que organiza os serviços de assistência 
social no Brasil. Com um modelo de gestão participativa, 
ele articula os esforços e os recursos dos três níveis de 
governo, isto é, municípios, estados e a União, para a 
execução e o financiamento da Política Nacional de 
Assistência Social (PNAS), envolvendo diretamente 
estruturas e marcos regulatórios nacionais, estaduais, 
municipais e do Distrito Federal. 
 
DIVISÃO 
 
Proteção Social Básica - destinada à prevenção de riscos 
sociais e pessoais, por meio da oferta de programas, 
projetos, serviços e benefícios a indivíduos e famílias em 
situação de vulnerabilidade social. 
 
Proteção Social Especial - destinada a famílias e indivíduos 
que já se encontram em situação de risco e que tiveram 
seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus-
tratos, abuso sexual, uso de drogas, entre outros. 
 
O QUE É O SUAS? 
 
● Sistema articulador e provedor de ações de 
proteção social básica e especial 
● Sistema afiançador de seguranças sociais 
próprias da política de assistência social: 
● Autonomia 
● Rendimento 
● Garantias de direitos, de equidade e de proteção 
social 
 
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES 
 
● Universalização do sistema; 
● Territorialização da rede de assistência social; 
● Descentralização político-administrativa de modo 
a garantir a municipalização e o comando único 
em cada esfera de governo; 
● Implantação gradual do SUAS. 
● padronização dos serviços de assistência social; 
● regulação da dinâmica do SUAS socialmente 
orientada pela ação pública 
● Substituição do paradigma assistencialista 
● Articulação institucional de ações e 
competências com os demais sistemas de 
defesa dos direitos humanos 
● Articulação institucional de ações e 
competências com o Sistema Único de Saúde 
● Integração de objetivos, ações, serviços, 
benefícios, programas e projetos 
● Garantia da proteção social, que não submeta o 
usuário ao princípio da tutela, mas à conquista 
de condições de: autonomia, protagonismo, 
acesso a oportunidades. 
● Articulação institucional de ações e 
competências com o sistema de justiça 
● Unidade entre as três esferas de governo; 
● Disponibilização de sistema de informação como 
direito do cidadão; 
● Trabalho com famílias como princípio matricial e 
ordenador de todas as ações. 
 
 
PSICÓLOGO NO SUS E SUAS 
 
SUS 
 
A Saúde Pública emprega muitos profissionais de 
Psicologia no Brasil, distribuídos em instituições de 
saúde mental, Unidades Básicas de Saúde e hospitais. 
Desde a regulamentação da área como profissão, a 
Psicologia tem conquistadoe ampliado o seu espaço 
na Saúde Pública, principalmente após a instituição do 
Sistema Único de Saúde (SUS), que trouxe um novo 
olhar sobre o conceito de saúde e doença. O que antes 
era visto como ausência de doença física, começou a 
considerar aspectos sociais e culturais do paciente. 
Com o SUS, a Psicologia ganhou um novo campo de 
atuação. 
 
A Psicologia na saúde pública representa um instrumento 
de transformação, observando fatores subjetivos, 
emocionais, históricos e das condições de vida dos 
usuários como determinantes dos quadros de saúde ou 
de doença da população. 
Como podemos ver, é necessário que a Psicologia 
atenda às exigências da Saúde Pública. Para isso, o 
psicólogo deve ampliar seus conhecimentos e permitir 
que sua conduta profissional tenha um caráter coletivo e 
social. 
O psicólogo que atua na Saúde Pública deve inventar 
novas práticas, produzir novos conhecimentos, voltados 
para as demandas da comunidade. Para isso é importante 
estar atento para as bases da formação do futuro 
profissional. Garantir uma graduação qualificada na área 
da Psicologia se torna imprescindível para todos, 
principalmente aos profissionais que querem estar 
qualificados e capacitados a atuarem no segmento 
público da saúde. 
 
SUAS 
 
Tem o objetivo de empoderar os indivíduos envolvidos 
em situações de vulnerabilidade social – dar suporte para 
superar fragilidades por meio de doações sociais e 
equipamentos socioassistenciais como o CRAS e o 
CREAS. 
 
Ações mais voltadas para a prevenção, 
acompanhamento familiar, atividades que promovem 
integração aumentando os direitos básicos à cidadania. 
 
O PSICÓLOGO NO CRAS – Centro de Referência de 
Assistência Social 
 
→ acolher famílias (monitoramento) 
→ desenvolver oficinas. Ex: artesanato 
→ atendimentos individuais emergenciais 
→ coordenar e direcionar equipes 
→ estimular a escuta e comunicação 
→ desenvolver projetos em equipe para estimular 
autonomia 
e consciência cidadã na comunidade 
 
O PSICÓLOGO NO CREAS – Centro de Referência 
Especializado de Assistência Social 
 
→ demandas mais emergenciais para evitar a 
recorrência de 
negligência, violência e etc. 
→ ouvir e acompanhar 
→ orientar indivíduos e famílias em situações 
comprovadas 
de risco. 
http://observatoriodasauderj.com.br/wp-content/uploads/2017/05/A_Psicologia_na_Saude_Publica_desafios_p.pdf
https://vestibular.unis.edu.br/curso-de-psicologia.php
→ promover grupos de apoio. Ex: mulheres vítimas de 
violência 
 
 
VIOLÊNCIA E DIREITOS HUMANOS 
 
Os direitos humanos são uma conquista e uma tarefa 
histórica para barrar todo tipo de opressão que afeta a 
dignidade humana. Por premissas universais e, mais 
recentemente, por demandas particularistas há a 
constatação que os direitos básicos não são uma dádiva, 
mas um ponto em disputa. A recusa a meios violentos 
de imposição de poderes e de constrangimentos às 
pessoas é um dos princípios dos direitos humanos. 
As violências em diferentes formas - públicas, estatais, 
privadas, abertas, simbólicas, dissimuladas – e a resistência 
a elas impulsionam debates sobre limites para a ação das 
pessoas. Uma das respostas às violências é o caminho 
aberto para o diálogo e a convivência entre indivíduos e 
grupos diferentes. Onde o diálogo não pode prosperar 
abre-se espaço para o medo, para a intransigência e para 
as agressões. 
Direitos Humanos - Direitos humanos são os direitos 
básicos de todos os seres humanos. São direitos civis e 
políticos; direitos econômicos, sociais e culturais; direitos 
difusos e coletivos 
Violência - definida pela Organização Mundial da Saúde 
como "o uso intencional de força física ou poder, 
ameaçados ou reais, contra si mesmo, contra outra 
pessoa ou contra um grupo ou comunidade, que 
resultem ou tenham grande probabilidade de resultar em 
ferimento, morte, dano psicológico, mau 
desenvolvimento ou privação", embora o grupo 
reconheça que a inclusão de "uso do poder" em sua 
definição expande a compreensão convencional da 
palavra 
 
ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS 
No campo das políticas públicas de saúde, existem 
diversas experiências exitosas com a participação de 
psicólogas que, ao longo do tempo, desenvolveram 
práticas de cuidado e de acolhimento que têm como 
pressupostos a defesa dos direitos humanos das pessoas 
que fazem uso de álcool e outras drogas e o referencial 
ético e político da profissão. Como descreve o Código 
de Ética Profissional: “O psicólogo trabalhará visando 
promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e 
das coletividades e contribuirá para a eliminação de 
quaisquer formas de negligência, discriminação, 
exploração, violência, crueldade e opressão” (CFP, 2005, 
p.7). 
A partir do desenvolvimento dos dispositivos da reforma 
psiquiátrica na década de 80, as políticas públicas 
começaram a tratar do tema do uso e abuso de álcool 
e outras drogas de modo mais integrado e levando em 
conta a complexidade do cuidado. 
O caráter de experimentação é ainda muito presente no 
campo de ação psicossocial, o que demonstra que as 
práticas de atenção e cuidado integral para os usuários 
de álcool e outras drogas ainda está em estruturação no 
país e conta com o histórico e as experiências já 
desenvolvidas nos centros de referência. 
O SUS e a Reforma Psiquiátrica brasileira, assim como o 
SUAS, criaram dispositivos de cuidado e atenção integral 
para os usuários de álcool e outras drogas nos quais 
psicólogos/as trabalham tendo como princípio básico a 
defesa dos direitos humanos e como diretriz a ampliação 
da autonomia e da participação social dos usuários. 
Nesses dispositivos a (o) psicóloga (o) atua de modo 
integrado com outros profissionais a partir de uma 
perspectiva multidisciplinar, guiada pela lógica da clínica 
ampliada, que opera junto com os diversos - Referências 
Técnicas para a Atuação de Psicólogas (os) em Políticas 
Públicas de Álcool e Outras Drogas 45 usuários. Nesses 
dispositivos a (o) psicóloga (o) atua de modo integrado 
com outros profissionais a partir de uma perspectiva 
multidisciplinar, guiada pela lógica da clínica ampliada, que 
opera junto com os diversos pontos da rede de saúde e 
socioassistencial presentes no território de intervenção. 
As políticas sobre álcool e outras drogas englobam 
diversos setores da política pública como: 
● área da segurança pública 
● saúde 
● assistência social 
● educação 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_da_Sa%C3%BAde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder
 
EDUCAÇÃO 
 
As políticas públicas de educação são programas ou 
ações que são criadas pelos governos para colocar em 
prática medidas que garantam o acesso à educação para 
todos os cidadãos. 
Além de garantir a educação para todos também é 
função das políticas públicas avaliar e ajudar a melhorar a 
qualidade do ensino do país. 
As políticas públicas educacionais são ligadas a todas as 
medidas e decisões que são tomadas pelo governo em 
relação ao ensino e à educação no país. 
Algumas dessas políticas são: 
● Programa Brasil Alfabetizado 
● Educação para Jovens e Adultos (EJA) 
● Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico 
e Emprego (PRONATEC) 
● Programa Universidade Para Todos (PROUNI) 
● MEDIOTEC 
● Programa Escola Acessível 
● Apoio à Formação Superior e Licenciaturas 
Interculturais Indígenas (PROLIND) 
● Programa Caminho da Escola 
● Fundo de Manutenção e Desenvolvimento 
da Educação Básica (FUNDEB) 
● Educação em Prisões 
● Programa Brasil Profissionalizado 
 
QUESTÕES DE DIVERSIDADE 
A definição de diversidade pode ser entendida como o 
conjunto de diferenças e valores compartilhados pelos 
seres humanos na vida social. Este conceito está 
intimamente ligado aos conceitos de pluralidade, 
multiplicidade, diferentes modos de percepção e 
abordagem, heterogeneidade e variedade. 
Há 20 anos atrás, a questão da diversidade não era 
discutida como umdos possíveis eixos das políticas 
públicas. Essa discussão podia ser encontrada nos 
debates políticos de entidades específicas dos 
movimentos sociais de caráter emancipatório, ou ainda, 
em algumas pesquisas acadêmicas. 
A relação entre políticas públicas e diversidade está no 
cerne das mudanças do mundo. A onda imigratória 
enfrentada pela Europa, América Latina, América do 
Norte e outras regiões do mundo, fruto da busca por 
sobrevivência e dignidade daqueles que perderam tudo 
por causa da guerra, dos governos autoritários, do 
terrorismo, do fundamentalismo e do capitalismo 
exacerbado, colocam questões ligadas ao direito à 
diversidade para os Estados, os governos e suas políticas. 
A questão das políticas para a diversidade assume um 
lugar de responsabilidade social e política não somente 
das cidadãs e cidadãos comuns, mas dos governos e das 
políticas públicas. 
As políticas públicas para a diversidade podem 
transversalizar as demais políticas e, ao mesmo tempo, 
serem formuladas e implementadas de forma afirmativa, 
por determinado tempo, a fim de corrigir desigualdades 
históricas que incidem sobre determinados coletivos 
sociais marcados por uma diferença reconhecida social e 
politicamente. 
O tema da diversidade como um dos eixos orientadores 
das políticas universais, bem como uma política pública 
específica deixou de ser somente reivindicação dos 
movimentos sociais e seus ativistas, e passou a ocupar 
um lugar nas preocupações políticas, na produção 
acadêmica, nos debates do legislativo, nos meios jurídicos 
Dois exemplos de políticas públicas para a diversidade 
são: Igualdade Racial e Igualdade de Gênero

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