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33
UNINASSAU CARUARU
 ENGENHARIA CIVIL
JOYCE ALESSANDRA DA SILVA
YASMIM EDUARDA BRITO PINHEIRO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
DESAFIOS ENCONTRADOS DESDE A INSERÇÃO NA UNIVERSIDADE ATÉ O MERCADO DE TRABALHO NA ÁREA DE ENGENHARIA CIVIL
CARUARU 
2022
JOYCE ALESSANDRA DA SILVA 
YASMIM EDUARDA BRITO PINHEIRO 
DESAFIOS ENCONTRADOS DESDE A INSERÇÃO NA UNIVERDADE ATÉ O MERCADO DE TRABALHO NA ÁREA DE ENGENHARIA CIVIL 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para conclusão do curso de Engenharia Civil da Faculdade Uninassau Caruaru.
CARUARU 
2022
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
DESAFIOS ENCONTRADOS DESDE A INSERÇÃO NA UNIVERDADE ATÉ O MERCADO DE TRABALHO NA ÁREA DE ENGENHARIA CIVIL 
JOYCE ALESSANDRA DA SILVA 
YASMIM EDUARDA BRITO PINHEIRO 
APROVADO EM: _____/ ________	/2022
Professor Ms – 
Professor Dr – 
Orientadora – Dr João Lima
CARUARU
2022
	
	TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - FACULDADE UNINASSAU
	
Ficha Catalográfica 
Dedico
Primeiramente a Deus, e também a minha família que me sustentou até aqui.
Dedico
A Deus por ter me abençoado até aqui e aos meus pais, sem eles nada seria possível.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente quero agradecer a Deus por me proporcionar esta dádiva de estar cursando o curso de Engenharia Civil que é e sempre foi o meu sonho, quero tambem deixar registrado o meu agradecimento à minha familia que por tantas vezes me levantaram e não me deixaram sequer pensar em desistir, quero agradecer tambem ao meu orientador João Lima que me ajudou a trilhar este trabalho academico, é um imenso prazer estar de fato as vésperas de terminar minha graduação e que possamos sempre melhorar nossos conhecimentos a cada dia não só como pessoa mas tambem como futura profissional da Engenharia Civil, estou feliz por sempre acreditar que esta área tem um universo que eu poderia explorar e hoje vejo os meus sonhos e objetivos vindo de encontro a mim, ao finalizar este trabalho estarei um passo mais proxima do grande objetivo e sonho da minha juventude.
Joyce Alessandra da Silva
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus por ter me fortalecido e me abençoado com coragem para enfrentar os desafios diários durante esses 5 anos de graduação e por poder chegar até aqui e poder concluir essa etapa. Aos meus pais Angelita e José Cícero que me apoiaram desde a minha decisão, foram meus maiores incentivadores e sempre proporcionaram todas as codições para que eu pudesse chegar até o final do curso. Eu devo tudo a vocês. Agradeço também ao meu namorado, que assim como meus pais, durante todos esses anos me deu muito apoio e me incentivou bastante. Não esquecendo de gratificar a professora Paula Carneiro, que foi a principal responsável pelo tema abordado, muito obrigada e ao nosso orientador João Guilherme, por todas as orientações e conselhos para que pudessemos chegar em resultado bom. Por fim, agradeço a minha dupla Joyce, pela parceria e confiança. 
Yasmim Eduarda Brito Pinheiro
“Os sonhos não determinam o lugar onde iremos chegar, mas produzem a força necessária para tirar-nos do lugar em que estamos”
(Augusto Cury)
RESUMO: O trabalho propõe uma análise apurada sobre o tema das dificuldades enfrentadas pelas mulheres na Engenharia Civil, buscando vários estudos de todo o mundo para embasar o trabalho desempenhado pelos autores. Os direitos das mulheres na atualidade são de fato muito melhores do que no começo das lutas trabalhistas nos séculos passados, mas hoje em dia ainda se tem muito pelo o que lutar, pois mesmo com todos os avanços ainda existem diferenças tanto laborais quanto salariais. A presença feminina na Engenharia Civil vem aumentando ao passar dos anos, e isso é motivo do maior orgulho e de comemorações para as mulheres que estão aos poucos ocupando de forma capacitada e merecida os lugares que antes eram avessos às mulheres. O trabalho desenvolveu uma pesquisa de campo com mulheres que estão se graduando na Engenharia Civil e também já graduadas, buscando assim democratizar as possibilidades de resposta para que o resultado da pesquisa fosse melhor aproveitado. As questões pré-definidas pelos autores foram discutidas amplamente com seus orientadores e foram formuladas da melhor e mais objetiva forma possível, para que não houvessem ruídos entre a questão e a resposta dada pelas entrevistadas, a pesquisa foi disponibilizada através de um link nas redes sociais sendo assim mais cômodo para as mulheres pesquisadas. Os resultados obtidos através da pesquisa foram de grande parte esclarecedores e denotam que as mulheres precisam sim manter sua postura de buscar sempre estar mais presente e se fazerem mais respeitadas neste meio, esses resultados vão ajudar muitas mulheres à entender melhor o porquê de estarem naquela posição e o porquê de precisarem ganhar mais espaço para mostrar do que são capazes.
Palavras-Chave: Direitos, mulheres, engenharia civil, pesquisa, capacitada.
ABISTRACT: The work proposes an accurate analysis on the theme of the difficulties faced by women in Civil Engineering, seeking several studies from all over the world to support the work performed by the authors. The rights of women today are in fact much better than at the beginning of labor struggles in past centuries, but today there is still much to fight for, because even with all the advances there are still labor and salary differences. The female presence in Civil Engineering has been increasing over the years, and this is a reason for the greatest pride and celebrations for women who are gradually occupying, in a capable and deserved way, the places that were previously averse to women. The work developed a field research with women who are graduating in Civil Engineering and also already graduated, thus seeking to democratize the possibilities of response so that the research result could be better used. The questions pre-defined by the authors were discussed extensively with their advisors and were formulated in the best and most objective way possible, so that there was no noise between the question and the answer given by the interviewees, the survey was made available through a link on social networks. thus being more comfortable for the women surveyed. The results obtained through the research were largely enlightening and denote that women do need to maintain their posture of always seeking to be more present and to become more respected in this environment, these results will help many women to better understand why they are in that position. and why they need to gain more space to show what they are capable of.
Keywords: Rights, women, civil engineering, research, empowered.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Taxa de participação (%) na Força de Trabalho, por sexo, em 2019.	17
Figura 2 - Diferença salarial entre homens e mulheres no Brasil em 2019.	18
Figura 3 - Proporção da remuneração média das mulheres em relação aos homens.	18
Figura 4 - Porcentagem de mulheres na graduação em engenharia civil e nos novos registros de engenheiros no Confea	19
Figura 5 - Gráfico que mostra o resultado da pesquisa sobre o questionamento de status.	21
Figura 6 - Já sofreu algum tipo de desrespeito ou menosprezo por ter escolhido o curso de Engenharia Civil?	22
Figura 7 - Sentiu dificuldades para conseguir estágio e/ou emprego em sua área de formação?	23
Figura 8 - Você associa as dificuldades enfrentadas no mercado de trabalho ao fato de ser mulher?	23
Figura 9 - Se você trabalha ou faz estágio na área, precisou mudar a forma de se vestir ou de se comportar para ser respeitada?	24
Figura 10 - Em seu trabalho ou estágio, sentiu que teve as mesmas oportunidades de obter conhecimento e experiencias que o sexo oposto?	25
Figura 11 - Ainda sobre seus colegas de trabalho (homens), já aconteceu de executarem atividades iguais, mas seu salário ser inferioraos deles?	26
Figura 12 - Já pensou em desistir devido á dificuldades financeiras?	27
Figura 13 - Sua família já tentou lhe aconselhar a desistir, devido a grande diferença a presença masculina comparada à feminina na área?	27
Figura 14 - Você tem filhos?	28
Figura 15 - Com sua experiencia você indicaria o curso para outras mulheres?	29
SUMÁRIO
 	
1.	INTRODUÇÃO	13
2.	OBJETIVOS	14
2.1 Objetivo Geral	14
2.2 Objetivos Específicos	14
3. REVISÃO DE LITERATURA	14
3.1 A importancia da Engenharia Civil para a sociedade	15
3.2 As primeiras Engenheiras Civis	15
3.3 As mulheres nos direitos trabalhistas	16
3.4 Crescimento do sexo feminino na engenharia	18
4. MATERIAL E MÉTODOS	20
4.1 Composição da Pesquisa de Campo	20
4.2 Execução da Pesquisa de Campo	20
4.3 Análise das informações coletadas na pesquisa de campo	20
5. RESULTADOS ENCONTRADOS	21
6 . CONCLUSÃO	30
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	30
1. INTRODUÇÃO
Certamente o curso de Engenharia Civil atrai mais homens do que mulheres, porém esta barreira vem sendo querada ao longo do tempo, é certo que nos dias de hoje se tem mais mulheres interessadas em cursar Engenharia Civil do que antes, pois a sociedade vem evoluindo e com isso as mulheres estão vendo que nada impede que possam adquirir esta posição profissional, Segundo Dino, (2022, p. 1). “Os dados mostram que o número de postos ocupados por mulheres aumentou de 205.033 em 2019 para 216.330 no ano seguinte”. Assumir estes postos de trabalho depende apenas de conhecimentos e capacidades técnicas e não biológicas, os problemas que afastam as mulheres de se interessar pelo curso vão além e atingem barreiras mais intimas como as de preconceito e assédio, tanto no trabalho quanto no estudo, em entrevista ao Diário do Nordeste (2021, p.1) a Engenheira Gabrielle Alcântara relatou: “Na época de estágio, tive um pequeno desentendimento com um ajudante de obra e fui ameaçada por ele, mas não passou de palavras”. Na construção civil é inegável que sua maioria é masculina, tanto de engenheiros quanto de pedreiros, a projeção de um ambiente em que há centenas de trabalhadores e apenas algumas mulheres no cargo de gerência, no caso a Engenheira Civil, causa diferentes percepções nas demais mulheres que pensam em cursar ou não tal graduação. 
A participação feminina nas áreas de trabalho majoritariamente masculinas vem a cada século aumentando desde a revolução industrial no fim do século XVIII onde as industrias por meio de novas tecnologias em maquinas dispensaram a necessidade de força bruta para execução de tarefas, ja que o trabalho industrial era mais rentavel do que a agricultura as mulheres começaram a ter seu espaço nos postos de trabalho e posteriormente ainda mais devido á falta masculina nas industrias causada pelos conflitos armados regionais e internacionais. Mesmo tendo lugar garantido nos empregos as mulheres recebiam salários menores do que os de homens que desepenhavam as mesmas funções que elas e por questões culturais como a de que tinham que cuidar da casa enquanto o homem garante o sustento da familia, as mulheres tinham maior dificuldade por terem de levar seus filhos para as fabricas que por muitas vezes ultrapassavam as jornadas de 15 horas diárias, fora o preconceito que já existia sobre mulheres em cargos que originalmente eram ocupados por homens.
 As leis trabalhistas vieram muito tempo depois disso e regulamentam tanto homens quanto mulheres, devido a grandes movimentações em todo o mundo as mulheres vem ganhando seu espaço cada vez mais no mercado de trabalho e ainda mais no mercado qualificado.
Tendo em vista tudo o que foi descrito nos paragrafos acima é notado que a busca por inclusão feminina na Engenharia Civil é importante e que as experiências das mulheres nessa profissão podem trazer grandes contribuições para o crescimento da sociedade e da luta feminina por mais espaço em posições que também são suas por mérito e capacidade.
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Buscar dados e informações acerca de experiencias do publico feminino e sua otica no curso de Engenharia Civil, durante e depois da graduação.
2.2 Objetivos Específicos
· Apresentar se houve mudança no ambito trabalhista desde o final do seculo XVIII até os dias atuais.
· Pesquisar a presença feminina no mercado de trabalho na área da Engenharia Civil.
· Analisar o indice de mulheres matriculadas no curso de Engenharia Civil e a conclusão das mesmas.
· Apresentar experiencias reais por meio de entrevistas realizadas com mulheres que obtem o diploma em Engenharia Civil.
· Analisar se há diferenças entre homens e mulheres em todo o ambito da Engenharia Civil.
3. REVISÃO DE LITERATURA 
3.1 A importancia da Engenharia Civil para a sociedade
Exemplicar em poucas palavras o que seria a Engenharia não é uma tarefa fácil. Demonstrações práticas seriam compreendidas com mais facilidade, mas um engenheiro elétrico define muito bem sobre seu significado de maneira global: “A engenharia é a arte da aplicação dos princípios científicos, da experiência, do julgamento e do senso comum, para implementar ideias e ações em benefício da humanidade e da natureza” (COCIAN, 2009).
A engenharia é de suma importância para todo e qualquer país no mundo, nos mais diversos aspectos, desde a ampliação da infraestrutura até o desfecho em solucionar problemas vinculados a cunho social e econômico: é direito da população obter uma moradia digna, tratamento de resíduos que o homem produz e a organização urbana e ambiental, juntamente com a logística e estratégia sobre transportes que facilita o dia a dia e convivência da sociedade. E isso se faz necessário para todas as camadas da população, de acordo com a (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, 2016). 
Com o avanço no desenvolvimento das sociedades e das cidades, tornou-se primordial a execução de planejamento e de uma infraestrutura que segue o mesmo nível de evolução. As tecnologias que veem sendo implantadas dentro da engenharia civil tem elevado consideravelmente a qualidade dos serviços executados. Desta forma, é válido afirmar que o setor da construção civil tem auxiliado bastante o desenvolvimento social, subrindo necessidades básicas do homem, reduzindo, por exemplo, o deficit habitacional (A Engenharia no contexto Social: Evolução e Desenvolvimento, 2018) (VARGAS, 1994).
3.2 As primeiras Engenheiras Civis
Historicamente sempre existiram poucas mulheres em lugares de destaque, na engenharia civil não foi diferente, a primeira mulher é Emily Warren Roebling nascida no ano de 1843, no Cold Spring, na cidade de Nova York, EUA, de acordo com França (2022), muito conhecida por sua inteligência e comando na construção da ponte do Brooklyn, em Nova York, após uma doença impossibilitar o engenheiro encarregado,ainda segundo França (2022, p.1): “Emily, que era sua esposa, assumiu a supervisão, lidando com os operários, políticos e engenheiros envolvidos na obra.” Ela tambem esteve presente na primeira carroagem que atravessou a ponte, como pontua a ASCE (2022, p.1): “foi Emily Roebling quem atravessou a grande ponte com o presidente Chester Arthur”.
Mulheres pioneiras na engenharia civil não só faziam parte da obra mas também participavam de grandes posições que lhe davam bastante destaque na sociedade, quebrando assim alguns preconceitos que a sociedade da época tinha, uma grande figura desta obra se chama Nora Stanton Barney, nasceu na Inglaterra no ano de 1883 mas ainda jovem sua familia migrou para os Estados Unidos, mais precisamente para Nova York onde em 1905 se formou em Engenharia Civil, Segundo Engineer Girl (2022, p.1): “ela foi a primeira mulher a se formar na Universidade de Cornell com um diploma de Engenharia Civil. Nesse mesmo ano, tornou-se a primeira mulher membro, da American Society of Civil Engineers”.
No ano de 1917, a primeira engenheira brasileira se formou, Edwiges Maria Becker Hom’meil, abrindo caminho para outras mulheres atingirem esse grande feito mais de um século após a abertura do curso de engenharia civil no Rio de Janeiro, outra mulherfoi protagonista na engenharia cilvil Brasileira, Enedina Marques nascida em 1913 foi a primeira mulher a se formar em engenharia civil no estado do Paraná no ano de 1945 e a primeira mulher negra no Brasil a se tornar engenheira, segundo Guerra (2021, p.1): “Disciplinada e inteligente, enfrentou todos os obstáculos que uma sociedade no inicio do século xx apresentava (e ainda apresenta) a uma mulher negra e pobre”. Se formou sendo a única mulher de sua turma.
3.3 As mulheres nos direitos trabalhistas
Foi no século XVIII, a partir da Revolução Industrial, que a presença do sexo feminino no mercado de trabalho cresceu consideravelmente. Devido a necessidade de mão de obra barata e em grande quantidade. De acordo com Probst (2003) em (LUCIANE, MARIANA e ROSANGELA, 2013), como os homens ainda eram responsáveis financeiros do lar, não fazia sentindo a mulheres receberem salários proporcionais aos deles. (KERGOAT, 2007), a divisão sexual do trabalho muda com o passar dos anos, de acordo com cada região e cultura, porém isso não altera seu atribulto primordial, onde os homens exercem práticas no âmbito produtivo, e para às mulheres resta a participação no meio reprodutivo, com isso, entende-se que os homens são vistos como responsáveis por trabalhar, arcar com as despesas da família e da casa, em contrapartida as mulheres cuida das tarefas domésticas, dos filhos e maridos. Conhecida como dupla jornada de trabalho, ainda que no século XXI as mulheres tenham conquistado seu espaço no setor profissional, são elas ainda as responsáveis por trabalhos domésticos em suas casas. Segundo Estatísticas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2017 indicam que 92,6% das mulheres que realizam afazeres domésticos, tem uma carga horária semanal de aproximadamente 20,9 horas, enquanto que os homens com 78,8% que cumprem tais atividades têm 10,8 horas semanais. 
Essa Constituição foi um marco jurídico que deu início a um novo pensamento a respeito da igualdade entre homens e mulheres. Com isso, o padrão que era imposto à sociedade onde legitimavam abertamente a organização pratiarcal e assumiam a preferência aos homens. Como consequência, a figura da chefia da sociedade conjugal e com ela as preferências e privilégios que sustentavam juridicamente a dominação masculina dimunui consideralvelmente, pontua (LOPES, 2005).
Figura 1 - Taxa de participação (%) na Força de Trabalho, por sexo, em 2019.
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Figura 2 - Diferença salarial entre homens e mulheres no Brasil em 2019.
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Figura 3 - Proporção da remuneração média das mulheres em relação aos homens.
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) – Censo da Educação Superior 2015.
3.4 Crescimento do sexo feminino na engenharia
A entrada da mulher no mundo a enganharia com certeza, foi um grande avanço e uma quedra enorme de padrões, já que na época em que isso ocorreu somente homens exerciam tal profissão.
Mas esse foi somente o primeiro passo de uma grande evolução do sexo feminino nesse cenário. Segunda uma pesquisa feita pelo  CREA-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná), o número de mulheres registradas no orgão aumentou em 78% em 9 anos, onde metade são da engenharia civil. Ainda que as mulheres enfretem todos os tipos de dificuldades nessa profissão, vale ressaltar a importanância e a influência que algumas dessas tiveram para que o cenário atual fosse possível.
Emily Warren Roebling, já citada algumas vezes, mas que não poderia de forma alguma deixar de ser citada, tendo em mente que sue grande feito na obra da ponte no Brooklyn, onde a mesma lutou em seu país pelo feminino ao acesso a graduação. Enedina Alves Marques, mulher, negra e pobre no século XX a primeira mulher brasileira negra a se tornar engenheira. 
Baseado nos fatos citados, é notório as adversidades encontradas no caminho da mulher que escolhe se tornar engenheira. São muitos os obstáculos e a caminhada é árdua, confiar em si mesmo e saber percorrer um caminho com inteligência é a melhor maneira de conquistar seu espaço nessa sociedade. 
Figura 4 - Porcentagem de mulheres na graduação em engenharia civil e nos novos registros de engenheiros no Confea
Fonte: Confea e Censo da Educação Superior (dados levantados pelo Idados)
4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1 Composição da Pesquisa de Campo
	
	A pesquisa será realizada através de várias frentes para que as informações coletadas sejam de maior credibilidade para com a realidade em que estão inseridas, por meio de um link que vai conter um formulário a fim de questionar objetivamente sobre o tema e objetivo trabalhados, que será disponibilizado nas redes sociais para pessoas graduadas e graduandos no curso de Engenharia Civil e por meio de entrevistas presenciais com profissionais já formados e com estudantes que ainda estão cursando esta graduação, utilizando o mesmo formulário para ambas as modalidades de obtenção de dados que virão a se tornar informações para o trabalho.
4.2 Execução da Pesquisa de Campo
	O link será disponiblizado em chats privados de pessoas que sabidamente são da área em questão, sendo graduandas ou graduadas para que não haja uma interferencia de pessoas que não fazem parte do meio em que a pesquisa se debruça, tendo assim um controle de quem responde ser somente as pessoas da Engenharia Civil, o formulário será enviado em sua maioria para mulheres porém tambem será enviado para os homens, pois o trabalho se propõe tambem a apresentar se há diferenças entre os sexos em todo o ambito da Engenharia Civil, sendo assim o tema em estudo será mais embasado quando se tem a experiencia do grupo masculino que em tese não sofre a mesma dificuldade do grupo feminino, desta forma esta diferença caso comprovada será um ponto chave da execução do trabalho.
4.3 Análise das informações coletadas na pesquisa de campo
	 A análise de todos as informações obtidas na pesquisa de campo vai aprensentar de forma objetiva se há algum tipo de dificuldade para o publico feminino na Engenharia Civil e apresentar tambem caso haja as diferenças entre os sexos feminino e masculino nesta área, e por meio destas informações a apresentação de graficos comparativos e explicativos sobre temas de diferenças e sobre temas de dificuldades respectivamente.
5. RESULTADOS ENCONTRADOS
	 Abaixo vai se dispor os resultados obtidos a partir de uma pesquisa feita de modo online por meio de um questionário aplicado para as mulheres que já cursaram e que ainda estão cursando a Engenharia Civil, todas as questões foram postas em gráficos de setores com suas devidas porcentagens e cores na sua diferenciação, dados obtidos em meio a esta pesquisa não são de carater científico, mas vão dar uma luz e um embasamento ao objetivo que o trabalho se propõe a debater e apresentar conclusões acerca de todos os pontos antes mensionados, as questões foram formuladas com a melhor forma possivel para se ter o mais claro entendimento dos assuntos.
 
Figura 5 - Gráfico que mostra o resultado da pesquisa sobre o questionamento de status.
Fonte: Elaborado pelos autores 2022.
	O trabalho se prestou a analisar os dados obtidos a partir de uma pesquisa em que as pessoas se colocaram da forma com a qual melhor se encaixavam no universo das questões estimuladas, o gráfico acima mostra o resultado da primeira questão de forma clara, e que praticamente metade do público pesquisado se encontra estudando e a outra metade já terminou o curso.
Figura 6 - Já sofreu algum tipo de desrespeito ou menosprezo por ter escolhido o curso de Engenharia Civil?
Fonte: Elaborado pelos autores 2022.
	O gráfico expõe dados que trazidos para a vida cotidiana fazem eco, o resultado da pesquisa nesta questão é de fato quase que unanime, cerca de 80% das mulheres pesquisadas, ou seja, 8 em cada 10 afirmam que sim ou talvez já tenham sofrido desrespeito por ter escolhido a Engenharia Civil. “Muitas vezes,as mulheres recebem o título de nervosas, estressadas ou emocionalmente instáveis e são desvalorizadas por isso.” (O QUE LEVA UMA MULHER..., 2019. p. 1). 
		Os desrespeitos sofridos pelas mulheres não param por ai, não é incomum de se encontrar relatos dos mais variados possíveis sobre o tema, tanto nas redes sociais quanto em conversas informais com colegas na faculdade, as vezes tais palavras desmotivacionais vem de dentro da própria família, o trecho abaixo mostra um relato fiel destes desrespeitos : 
Já passei por situações em que duvidaram da minha competência, fizeram chacota ou apenas me ignoraram, como se não tivesse o mínimo de importância. É de fato revoltante tamanha discriminação desde a escolha deste curso, mas em contrapartida, fico imensamente feliz em ver tantas mulheres se unindo, ingressando na área e atuando com tanto fulgor, e concluo: mesmo diante de tanto desrespeito e discriminação contra a mulher e suas escolhas, uma mulher determinada não tem medo de encarar os obstáculos do mundo, pois sabe o valor e o poder que tem (SOUZA, 2021, p.1).
Figura 7 - Sentiu dificuldades para conseguir estágio e/ou emprego em sua área de formação?
Fonte: Elaborado pelos autores 2022.
	A construção civíl de fato é um ramo dominante dos homens, porém as mulheres vem tendo mais espaço ao passar dos anos, Segundo Miranda (2021, p, 1) “Por se tratar de uma profissão que possui um estereótipo extremamente masculino construído socialmente, ainda hoje, as mulheres encontram barreiras como a desigualdade salarial, dificuldade em ocupar cargos e a falta de oportunidades”. O gráfico posto acima evidencia que ainda existem dificuldades para uma mulher arranjar um trabalho na área, mas evidencia tambem que cerca de 1 terço delas não viram dificuldades, é notório que se trata de um percentual ainda baixo, mas deve-se olhar para esses dados como uma luz ao fim do tunel.
Figura 8 - Você associa as dificuldades enfrentadas no mercado de trabalho ao fato de ser mulher?
Fonte: Elaborado pelos autores 2022.
	O preconceito que há nos canteiros de obra é um fato determinante para que tal sentimento descrito pelas mulheres entrevistadas sejam evidenciados nesta questão, é de fato uma coisa enraizada na população e que necessita de uma visão mais pragmatica e menos passional, uma mulher não tem menos capacidade por apenas ser mulher, e isso deve ser enfrentado com o devido rigor para que um cenário como esse se reverta para a visão correta de que mulheres não são inferiores nem intelectualmente nem produtivamente, as mulheres estão indo em busca de mais postos de trabalho e desbravando as áreas que são menos representativas no mercado de trabalho em especial a Engenharia Civil.
Figura 9 - Se você trabalha ou faz estágio na área, precisou mudar a forma de se vestir ou de se comportar para ser respeitada?
Fonte: Elaborado pelo autores 2022.
	O questionamento acima denota uma certa polarização entre os pontos antagonicos, é felicitável analisar que quase metade das mulheres que responderam a pesquisa não sentiram a necessidade de mudar seu modo de vestir e de agir para se sentir bem no desempenho do seu oficio, um claro avanço que precisa ser comemorado e visto como de fato uma consequencia da mulher estar dentro de setores que não são dominados por elas. ”Mulheres relatam que roupas mais justas e com decotes são coisas que deixam de lado para não atrair os olhares dos demais colegas de trabalho, o mesmo caso se aplica para roupas curtas, apesar de certamente não serem indicadas para trabalhar em canteiros de obras as roupas curtas não deveriam ser motivo para atração de olhares de seus colegas homens” (LIMA, 2018, P. 39). Em meio a um ambiente masculino o fato de quase metade não precisar se moldar ao meio em que está incerida é de fato um ponto positivo, mesmo que o outro polo tenha declarado que tiveram que se moldar para se sentirem bem, é um resultado maior e mais expressivo do que o esperado.
Figura 10 - Em seu trabalho ou estágio, sentiu que teve as mesmas oportunidades de obter conhecimento e experiencias que o sexo oposto?
Fonte: Elaborado pelos autores 2022.
	Em contrapartida ao posto antiormente, esse dado é bastante esclarecedor acerca das oportunidades ofertadas para as mulheres crescerem não só como profissionais mas tambem como pessoas, metade das entrevistadas não sentiram igualdade no tratamento entre elas e seus colegas de trabalho, desempenhando a mesma função não há cenário que explique por que tal preconceito siga existindo nos meios empregaticios contemporaneos, 1 terço não sentiu diferença, esse numero é baixo e certamente deveria estar zerado, pois diferenciar as oportunidades ofertadas em uma empresa seletivamente por genero e não por produtividade é de fato um atraso que ainda inciste em existir.
Figura 11 - Ainda sobre seus colegas de trabalho (homens), já aconteceu de executarem atividades iguais, mas seu salário ser inferior aos deles?
Fonte: Elaborado pelos autores 2022.
	O salário é de longe uma das causas mais abarcadas pelas mulheres que lutam por direitos iguais entre os generos, a pesquisa posta no trabalho mostra que essa realidade não está apenas nos discurssos e nos livros, está na vida das mulheres que embarcam nesse sonho de ser Engenheiras Civis, é extremamente reprovável que quase 2 terços das entrevistadas tem ou talvez tenha seu salário inferior aos de seus colegas que desempenham as mesmas funções, por meio deste é feita a comprovação de que trabalhos como este vão ajudar as mulheres á conseguir estar em lugares mais altos e com recompensas equivalentes ao seu trabalho e desempenho e não ao seu genero e preconceitos externos, Segundo SENGE, (2020, p. 1). “ Mesmo exercendo a mesma atividade e tendo a mesma formação, as engenheiras ganham o equivalente a 82,1% dos homens”. 
	Essa é uma das causas para a desistência de mulheres no meio do curso e até mesmo no ato de sua formação e início dos trabalhos, várias lutas de igualdade de gênero vem sido travadas em amplas frentes e isso pode ajudar todas as mulheres no futuro profissional, não só as Engenheiras mas também mulheres que desempenham outras funções que padecem desta desigualdade.
Figura 12 - Já pensou em desistir devido á dificuldades financeiras?
Fonte: Elaborado pelos autores 2022.
	Esse ponto vai de encontro ao de que as mulheres são remuneradas em menor quantia do que seus colegas homens, e isso acarreta uma menor possibilidade de arcar com as despesas provenientes da graduação, principalmente privada, os valores de curso são iguais para os generos mas os salários da mesma função não são equivalentes, e pode levar as mulheres a repensar os seus motivos de estar cursando a Engenharia Civil, neste quesito se faz importante a busca por melhores condições de trabalho e remuneração e, as mulheres entrevistadas acentuaram que mais de dois terços já pensaram em desistir de suas atividades devido á dificuldades financeiras, pode até parecer redundante e repetitivo, mas a desigualdade salarial atinge muito as vidas dessas mulheres Engenheiras e fazem com que repensem sobre se estão de fato no lugar certo e se não estão apenas perdendo seu tempo.
Figura 13 - Sua família já tentou lhe aconselhar a desistir, devido a grande diferença a presença masculina comparada à feminina na área?
Fonte: Elaborado pelos autores 2022.
	Um dado extremamente positivo, isso denota que a sociedade está em crescente evolução, tempos atrás não seria incomum que estes dados fossem o exato oposto, o fato de ser mulher e estar inserida em um meio masculino faz muitas pessoas desistirem e serem encourajadas á desistir, de fato é um ponto que deve ser nitidamente comemorado por se tratar de uma vitória para as pessoas como um todo não apenas para as graduandas ou graduadas entrevistadas, tal coisa mostra que nos dias de hoje as mulheres estão sendo mais respeitadas e estão tendo o seu papel mais reconhecido em seus lugares e trabalhos, merecidamento pelos seus resultados e empenho, não ter lugar pelo simples fato de ser mulher, massim ter um lugar qualitativo que agregue valor tanto para a parte empregatícia quanto para o empregado que no caso seriam as construtoras e as mulheres respectivamente.
Figura 14 - Você tem filhos?
Fonte: Elaborado pelos autores 2022.
	As entrevistadas na pesquisa em sua maioria não declaram ter filhos, mas dados da sociedade mostram que mulheres com filhos tendem a deixar de lado seus objetivos academicos e de carreira profissional para cuidar e sustentar seus filhos, Segundo Oliveira (2021, p. 1). “Levei meu currículo para uma vaga de estágio numa grande empresa na Cidade Industrial de Curitiba [PR] e tive que ouvir que a companhia não contratava mulheres porque elas tinham filhos”. Esse ponto é mais recorrente em mulheres do que em homens, certamente porque a mãe tem seus laços emocionais e vitais para com os seus descendentes, não que o pai não tenha, mas inerentemente as mulheres são as mais afetadas neste caso, inclusive a maternidade segue como se fosse um impedimento para que mulheres cheguem a assumir alguns cargos e até mesmo empregos de base para inicio profissional na área, ainda segundo Oliveira (2021, p.1) “É boa profissional desde que não engravide e não tenha que levar os filhos ao médico.”
 
Figura 15 - Com sua experiencia você indicaria o curso para outras mulheres?
Fonte: Elaborado pelos autores 2022.
	Os resultados obtidos por meio desta pesquisa foram esclarecedores, não só na esfera academica mas também na esfera pessoal, é um certo privilégio estar trabalhando em uma área tão cara á sociedade, e em consonacia a isso, esses dados são animadores mostrando que apenas 15% não indicariam o curso de Engenharia Civil para outras mulheres, isso mostra que as mulheres estão se sentindo mais confiantes e mais familiarizadas com estes espaços que vem sido conquistados a duras penas, essa confiança traz mais mulheres para estes espaços e assim mostrando para a sociedade que a competencia não está no genero e sim na pessoa, o universo da pesquisa não é gigantesco mas forma entrevistadas pessoas de várias localidades das cidades ao redor de caruaru e suas respostas furam essa bolha de que Engenharia Civil não seria um curso para mulheres, a indicação é uma grande ajuda que quebra várias barreiras para que mais mulheres e meninas jovens entrem de cara nesta área que tem muito a ser desbravado e conquistado pela luta e suor, compromisso e meritocracia são as chaves para o futuro feminino na Engenharia Civil.
6 . CONCLUSÃO
Com virtude nos fatos mencionados, é verídico que houve de fato uma mudança no mercado de trabalho a favor do sexo feminino, de maneira lenta, mas ainda assim aconteceu. E notavelmente o número de mulheres no âmbito da engenharia civil vem crescendo significamente, como monstra na figura 4. Contudo é de relevência concluir que ainda nos dias atuais existem culturas enraizadas à respeito do preconceito com as mulheres dentro desse ramo, e que ainda hoje as mesmas encontram dificuldades tanto para adentrar a esse meio como para conseguir conciliar trabalho profissional, doméstico e ainda exercer o papel de mãe. Por fim, para que possamos melhorar ainda mais o cenário atual, que já apresenta um grande avanço para o sexo feminino no meio trabalhista, é fundamental evidenciar fatos sólidos e dados com fontes consfiáveis, para debate do tema no dia a dia.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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https://betaeducacao.com.br/mulher-no-mercado-de-trabalho/
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https://www.engineergirl.org/125418/Nora-Stanton
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https://afonsofranca.com.br/sitenovo/mulheres-que-fizeram-historia-na-construcao-civil/
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https://omaringa.com.br/noticias/geral/mulheres-na-engenharia/ 
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INSTITUTO DA ENGENHARIA, O que leva uma mulher a desistir da carreira na engenharia? 10/04/2019, “Disponível em” https://www.institutodeengenharia.org.br/site/2019/04/10/o-que-leva-uma-mulher-a-desistir-da-carreira-na-engenharia/ 
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OLIVEIRA, I, Mulher ainda é preterida por causa da maternidade. 2021.
SENGE BAHIA, Engenheiras recebem o equivalente a 82,1% do rendimento dos homens, 2020.
http://sengeba.org.br/engenheiras-recebem-o-equivalente-a-821-do-rendimento-dos-homens/#:~:text=Mas%20o%20dado%20mais%20preocupante,engenharia%20dos%20engenheiros%20no%20Brasil%E2%80%9D. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. Revista Encontros Universitários da UFC, 2016.
ANEXO
*Esse questinário foi elaborado para estudantes e graduadas do sexo feminino no curso de Engenharia Civil. 
1. Marque a opção que se encaixa no seu status atual. ( ) Estudante ( ) Graduada 
2. Já sofreu algum tipo de desrespeito ou menosprezo por ter escolhido o curso de Engenharia Civil? ( ) Sim ( ) Não ( ) Um pouco ( ) Não sei 
3. Sentiu dificuldades para conseguir estágio e/ou emprego em sua área de formação? ( ) Sim ( ) Não ( ) Um pouco ( ) Não sei 
4. Você associa as dificuldades enfrentadas no mercado de trabalho ao fato de ser uma mulher? ( ) Sim ( ) Não ( ) Um pouco ( ) Não sei 
5. Se você trabalha ou faz estágio na área, precisou mudar a forma de se vestir ou de se comportar para ser respeitada? ( ) Sim ( ) Não ( ) Um pouco ( ) Não sei
 6. Em seu trabalho ou estágio, sentiu que teve as mesmas oportunidades de obter conhecimento e experiências que o sexo oposto? ( ) Sim ( ) Não ( ) Um pouco ( ) Não sei 
7. Ainda sobre seus colegas de trabalho (homens). Já aconteceu de executarem atividades iguais, mas seu salário ser inferior ao dele? ( ) Sim ( ) Não ( ) Um pouco ( ) Não sei 
8. Já pensou em desistir devido á dificuldades financeiras ? ( ) Sim ( ) Não ( ) Um pouco ( ) Não sei
9. Sua família já tentou lhe aconcelhar a desistir devido a presença masculina na área? ( ) Sim ( ) Não ( ) Um pouco ( ) Não sei
10. Você tem filhos? ( ) Sim ( ) Não
11. Com sua experiencia você indicaria o curso para outras mulheres ( ) Sim ( ) Não ( ) Um pouco ( ) Não sei

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