Seletividade Penal e Ressocialização - 3 estratégias

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SELETIVIDADE PENAL E 
RESSOCIALIZAÇÃO
TEORIA versus PRÁTICA
As leis que regulam a temática racial e a
realidade dos negros no Brasil.
Projeto de ensino EAD
Disciplina de Direito Penal e Raça
Thais Rosa
Tiago Olímpio
PROPOSTA ELABORADA POR:
Thais Rosa
Tiago Olímpio
ORIENTADORA:
Thais Bonato
DISCIPLINA:
Direito e Raça (Optatitva)
CARGA HORÁRIA SÍNCRONA:
24h/a
METODOLOGIA:
Um contraste entre TEORIA x PRÁTICA
Uma análise das leis que regulam a
temática racial e do cotidiano do povo
preto.
IDENTIFICAÇÃO
PROPOSTA DE
ENSINO
A proposta em questão tem como
enfoque a análise de leis que regulam a
temática racial no Brasil, bem como a
realidade enfrentada pelo povo preto. O
objetivo é verificar se o que está
positivado vem sendo refletido na
prática, no dia-a-dia dos negros no
Brasil. A abordagem será mista, com
enfoque nas leis e no cotidiano dos
sujeitos.
As temáticas a serem abordadas -
Seletividade Penal e Ressocialização no
sistema penitenciário brasileiro - fazem
parte da disciplina optativa de Direito
Penal e Raça. 
Desejamos fazer com que os alunos
tenham consciência do que está
positivado a respeito da temática racial,
compreendam o significado de
Seletividade Penal e se questionem
acerca da Ressocialização, visto que a
abordagem dos conteúdos se propõe a
possibilitar um vislumbre do mundo
existente fora dos códigos.
PROPOSTA DE
ENSINO
E COMO
FAREMOS ISSO
UTILIZANDO O
EAD?
A disciplina de Direito Penal e Raça contará com dois
encontros semanais durante doze semanas através da
plataforma WebConf da UFPel. Cada um desses encontros
terá duração de 50 min. A carga horária síncrona será de
24h/a e a assíncrona de 48h/a. Desses 24 encontros totais, 12
serão utilizados para abordar a temática da Seletividade
Penal e da Ressocialização no Sistema Penitenciário
brasileiro. A carga horária assíncrona será preenchida por
meio da proposição de atividades pelo Moodle (e-aula) da
UFPel, recomendações prévias de leituras (leis, livros e
textos), documentários e vídeos. Dentre as metodologias
assíncronas a serem utilizadas nas aulas, propomos: a
leitura complementar de textos, comparação de texto
teórico (leis) a casos concretos, análise de documentário
e produção de podcasts. 
QUAIS SERÃO AS
ESTRATÉGIAS DE
ENSINO
UTILIZADAS?
Análise da Lei 10.639/03, a qual
versa sobre o ensino da história e
cultura afrobrasileira e africana;
Análise da Lei 12.288/10, que
discorre sobre o Estatuto da
Igualdade Racial;
Análise da Lei nº 7.716/89 - Lei
CAÓ de Combate ao Racismo
que define os crimes resultantes
de preconceito de raça ou de cor; 
Análise da Lei nº 9.459/97 - versa
sobre os crimes resultantes de
discriminação ou preconceito de
raça, cor, etnia, religião ou
procedência nacional;
QUAIS SERÃO AS
ESTRATÉGIAS DE
ENSINO
UTILIZADAS?
Debate acerca do documentário
previamente indicado "Sem Pena
(2014)" de Eugênio Puppo, o qual
retrata a realidade do sistema
prisional brasileiro;
Aula expositiva acerca da Leitura
indicada do Ponto I e II do
Capítulo Primeiro da obra “Em
busca das penas perdidas” de
Eugenio Raúl Zaffaron - o intuito
é observar de que maneira o
cárcere operacionaliza sua
aplicação de forma
discriminatória e
marginalizadora;
QUAIS SERÃO AS
ESTRATÉGIAS DE
ENSINO
UTILIZADAS?
Análise  da Dissertação de Ana
Luiza Pinheiro Flauzina,
entitulada "Corpo negro caído no
chão: o sistema penal e o projeto
genocida do Estado brasileiro;"
Apresentação de curtos Podcasts
elaborados pelos alunos (em
grupo) a respeito da Seletividade
Penal, tendo como base os
Podcasts do grupo "Poder,
Controle e Dano Social" da UFSM
e da UFSC;
Debate acerca do curta
"Encarceramento em massa e a
tragédia prisional brasileira";
QUAIS SERÃO AS
ESTRATÉGIAS DE
ENSINO
UTILIZADAS?
Aula expositiva sobre a
contradição que permeia o
fenômeno da ressocialização
em uma sociedade que
intersecciona discriminações de
raça, classe e gênero;
Apresentação de esquema
elaborado pelos alunos que
elucide as diferenças entre o
que está positivado sobre a
temática racial e o que, de fato,
é vivenciado pelos negros no
Brasil (utilização de casos
práticos, reportagens e afins).
DISTRIBUIÇÃO DAS
ATIVIDADES
04 Aula expositiva acerca da Leituraindicada do Ponto I e II do
Capítulo Primeiro da obra “Em
busca das penas perdidas” de
Eugenio Raúl Zaffaron;
05 Análise  da Dissertação de AnaLuiza Pinheiro Flauzina,
entitulada "Corpo negro caído no
chão: o sistema penal e o projeto
genocida do Estado brasileiro;"
03 Debate acerca do documentáriopreviamente indicado "Sem Pena
(2014)" de Eugênio Puppo;
ENCONTROS SÍNCRONOS:
01 Análise das Leis 10.639/03e 12.288/10;
02 Análise das Leis nº 7.716/8 e nº9.459/97;
ENCONTROS SÍNCRONOS:
06 Apresentação de curtos Podcastselaborados pelos alunos (em
grupo) a respeito da Seletividade
Penal, tendo como base os
Podcasts do grupo "Poder,
Controle e Dano Social" da UFSM
e da UFSC;
07 Continuação das apresentaçõesdos Podcasts elaborados pelos
discentes;
08 Debate sobre o curta"Encarceramento em massa e a
tragédia prisional brasileira";
09 Aula expositiva a respeito dacontradição que permeia o
fenômeno da ressocialização em
uma sociedade que
intersecciona discriminações de
raça, classe e gênero;
DISTRIBUIÇÃO DAS
ATIVIDADES
10 Apresentação de esquemaelaborado pelos alunos que
elucide as diferenças entre o que
está positivado e o que de fato é
vivenciado acerca da temática
racial no Brasil;
12 Considerações finais eencerramento das temáticas da
Seletividade Penal e
Ressocialização.
ENCONTROS SÍNCRONOS:
11 Continuação das apresentaçõesdos esquemas;
DISTRIBUIÇÃO DAS
ATIVIDADES
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
BAGGIO, Roberta Camineiro. Raça e Biopolítica na
América Latina: os limites do direito penal no
enfrentamento ao racismo estrutural. Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S2179--89662019000301834.
Acesso em agosto de 2020.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988. Brasília, DF, 1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitu
icaocompilado.htm. Acesso em agosto de 2020.
BRASIL. Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989. Define os
crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.
Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7716.htm>.
Acesso em agosto de 2020.
BRASIL. Lei nº 9.459, de 13 de maio de 1997. Altera os arts.
1º e 20 da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define
os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, e
acrescenta parágrafo ao art. 140 do Decreto-Lei nº 2.484,
de 7 de dezembro de 1940. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9459.htm.
Acesso em agosto de 2020.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei
no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da
temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras
providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm.
Acesso em agosto de 2020.
BRASIL. Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010. Institui o
Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis nº 7.716, de 5
de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de
24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003.
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2010/Lei/L12288.htm. Acesso em agosto de 2020.
CARNEIRO, Mára Lúcia Fernandes. Instrumentalização
para o ensino a distância. Porto Alegre: Editora da UFRGS,
2009. (Série Educação a Distância).
FLAUZINA, Ana Luiza Pinheiro. Corpo negro caído no
chão: o sistema penal e oprojeto genocida do Estado
brasileiro. 2006. 145 f. Dissertação (Mestrado emDireito)-
Universidade de Brasília, Brasília, 2006.
GHIRARDI, José Garcez; VANZELLA, Rafael Domingos
Faiardo (org). Ensino jurídico participativo. São Paulo:
Saraiva, 2009.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
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Evangraf, 2014.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos da Identidade: uma
introdução às teorias do currículo. 2ed. Belo Horizonte:
Autêntica, 2005.
VEIGA-NETO, Alfredo. Foucault & a Educação. 2 ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2007.
SPOTIFY. Podcasts do grupo "Poder, Controle e Dano
Social", grupo de pesquisa de criminologia da
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Disponível em
https://open.spotify.com/show/1qU3rnc4tNrDF2VQXdpWg
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https://www.youtube.com/watch?v=uiYtMlcaUc4