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Relatório: Curva Padrão de Sulfato de Cobre

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Campus de Ji-Paraná 
Curso de Licenciatura em Química 
Disciplina de Análise Orgânica 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA: CURVA PADRÃO DE SULFATO DE COBRE 
 
 
 
 
Relatório apresentado à Disciplina de Análise 
Orgânica, do Curso de Licenciatura em Química, do 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia 
de Rondônia. 
Acadêmico: Eduardo Aquino Santos; 
 
Professora: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ji-Paraná, 20 de Abril de 2019 
1.INTRODUÇÃO 
 
 As técnicas espectrométricas englobam inúmeros métodos analíticos, que se 
fundamentam na espectroscopia atômica e molecular. Espectroscopia é um termo amplo, que 
designa a área da ciência que correlaciona as interações da matéria com a radiação 
eletromagnética (HOLLER, 2009; PAVIA, 2008). 
 As interações da radiação eletromagnética com a matéria possibilitam que o analito, que 
encontra-se inicialmente em seu estado fundamental (de menor energia), sofram transições para 
estados mais elevados de energia, estado excitado. A técnica espectrométrica permite a 
obtenção de informações quanto ao analito por meio da medição da radiação emitida quando o 
analito retorna ao seu estado fundamental ou ainda por meio da medida da radiação absorvida 
e espalhada por meio da excitação (HOLLER, 2009; ENGEL, 2012). 
 Os métodos espectroquímicos classificam-se em quatro classes, sendo eles: método de 
emissão, Luminescência, espalhamento e absorção. Destes a técnica de espectrometria de 
absorção molecular no Ultravioleta-Visível baseia-se na medida da transmitância (T) ou 
absorbância (A) de soluções diluídas, possibilitando a relação linear entre a concentração e 
absorbância, como evidenciado na Lei de Lambert Beer (HOLLER, 2009). 
Há diversas formas de energia radiante, no entanto a que a que estamos habituados é a 
luz visível, que compreende entre 400 nm a 750 nm, produzida naturalmente pelo sol, ou pelo 
aquecimento do filamento de tungstênio. Ela é designada luz visível, é a única faixa do espectro 
de onda que a retina do olho humano consegue captar. Sabe-se, contudo, que outros animais, 
percebem outras radiações além daquela. No entanto, existem outras modalidades de energia 
radiante, como: os raios X empregados na medicina, as microondas dos fornos domésticos, as 
ondas de rádio, os raios infravermelhos, radiações eletromagnéticas, entre outros (FRIORIO, 
2013; PAVIA, 2008). 
 A Lei de Lambert Beer descreve o comportamento de analitos em concentrações 
diluídas, quando a amostra se encontra em altas concentrações (Concentração > 0,01Mol/L) as 
interações soluto-solvente, pontes de hidrogênio afetam a absortividade, desta forma, tais 
fatores são limitantes da aplicação da lei (HOLLER, 2009) 
 A aplicabilidade e usabilidade da técnica de espectrometria de absorção molecular no 
Ultravioleta-Visível é variável, no é largamente usada para identificação e determinação de 
espécies orgânicas e inorgânicas. O método de absorção molecular (UV-VIS) é um dos mais 
utilizados para análises quantitativa em laboratórios, químicos, ambientais, forenses e clínicos. 
(HOLLER, 2009) 
2. OBJETIVOS 
Montar uma curva padrão para doseamento de sulfato de cobre. Determinar a 
concentração de Sulfato de cobre em algumas 
 
3.MATERIAIS E REAGENTES 
 
Água destilada 
Tubos de ensaio 
Solução CuSO4 (0,05 mol/L) 
Pipetas 
Cubetas 
Espectrofotômetro 
 
4.METODOLOGIA 
 
1-Numerou-se 5 tubos de ensaio e procedeu-se a diluição seriada pela adição das alíquotas 
descritas abaixo: 
 
Ao tubo 1 adicionou-se 6,0 mL da solução estoque de CuSO4 (0,05 mol/L). 
Aos tubos 2 a 5 adicionou-se 2,5 mL de água. 
Ao tubo 2 adicionou-se 2,5 mL da solução do tubo 1, em seguida homogeneizou-se a solução. 
Ao tubo 3 adicionou-se 2,5 mL da solução do tubo 2, posteriormente homogeneizou-se solução. 
Ao tubo 4 adicionou-se 2,5 mL da solução do tubo 3, logo após homogeneizou-se a solução. 
Ao tubo 5 adicionou-se 2,5 mL da solução do tubo 4, ao término da adição da solução, 
homogeneizou-se a solução. 
 
2- Em seguida, utilizou-se o padrão 2 para traçar o espectro de absorção da solução de Sulfato 
de cobre, leu-se a absorbância variando o comprimento de onda entre 720nm e 790 nm. 
 
3- Mediu-se a absorbância dos 5 padrões (tubo 1 a 5) no comprimento de maior absorbância e 
registou-se os valores, para posteriormente realizar-se a curva padrão. 
 
4- Leu-se a absorbância de 3 (três) amostras com concentrações desconhecidas e registou-se os 
valores. 
 
 
 
5.RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Na primeira parte da aula procedeu-se a realização da diluição seriadas, seguidamente 
calculou-se a concentração das mesmas por meio da fórmula: Cn+1=C. fd, conforme tabela 2. 
C1 = 0,05 mol/l 
C2=C1 x 0,5 C2= 0,05 x 0,5 = 0,025 mol/l 
C3=C2 x 0,5 C3= 0,025 x 0,5 = 0,0125 mol/l 
C4=C3 x 0,5 C4= 0,0125 x 0,5 = 0,00625 mol/l 
C5=C4 x 0,5 C5= 0,00625 x 0,5 = 0,00312 mol/l 
Posteriormente, utilizou-se o padrão 2 (tubo 2) para selecionar o comprimento de onda 
adequado para a construção da curva padrão, para tanto, variou-se o comprimento de onda entre 
720nm e 790 nm, obtendo-se os valores de absorbância para amostra, como mostra a tabela 1. 
 
Comprimento de onda (nm) Absorbância 
720 0,223 
790 0,314 
Tabela 01: Valores de absorbância para o comprimento de 720 nm e 790 nm, para o padrão 2. 
 
A análise dos dados constantes na tabela 1, permite determinar que entre os 
comprimentos de onda de 720 nm e 790 nm, a amostra possui maior absorbância no 
comprimento de onda de 790 nm, portanto para realizar a curva padrão deve-se utilizar este 
comprimento de onda. 
 
 Seguidamente, mediu-se a absorbância dos 5 padrões (tubos 1 a 5) preparados 
anteriormente, no comprimento de onda de maior absorbância (790 nm), conforme tabela 2. 
 
Padrões 
Concentração 
(mol/L) Absorbância 
Eixos x y 
Padrão 1 0,05 0,617 
Padrão 2 0,025 0,314 
Padrão 3 0,0125 0,169 
Padrão 4 0,00625 0,088 
Padrão 5 0,003125 0,041 
Tabela 02: Absorbância e concentrações dos padrões de 1 a 5 para de CuSO4 
 
Posteriormente, procedeu-se a plotagem do gráfico de regressão linear, equação da reta e 
coeficiente de determinação (R2). 
 
 
Gráfico 01: Gráfico de regressão linear para a curva padrão de CuSO4 
 
 Logo após, mediu-se a absorbância de 3 (três) amostras com concentrações 
desconhecidas, valores expressos na tabela 3. 
 
Amostra Comprimento de onda (nm) Absorbância 
1 790 0,647 
2 790 0,550 
3 790 0,295 
Tabela 03: Absorbância para 3 (três) amostras com concentrações desconhecidas 
 
 Após obter-se a curva padrão, utilizou-se a equação da reta para calcular a absortividade 
molar do sulfato de cobre (CuSO4). A equação da reta é apresentada com formato de equação 
do 1º grau (y= a + bx), sendo assim, na equação da reta (y = 12,166x + 0,0101) o valor 12,166 
representa a inclinação da reta (b). O cálculo da absortividade molar (€) pode ser realizado pela 
fórmula (€=inclinação da reta/caminha óptico) 
 
€=inclinação da reta/caminha óptico 
€= 12,166/1,0 
€= 12,166 L.mol-1.cm-1 
 
0,617
0,314
0,169
0,088
0,041
y = 12,166x + 0,0101
R² = 0,9995
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
 - 0,010 0,020 0,030 0,040 0,050 0,060
A
b
so
rb
ân
ci
a
Concentração (mol/L)
Curva padrão de CuSO4
Absorbância
 Conhecendo-se a absortividade molar (€) é possível calcular a concentração das 
amostras desconhecidas com a Lei de Lambert-Beer (A=€..b.c). Após isolar a concentração (c) 
e reorganizar obtém-se a fórmula (c=A/€.b) 
 
Cálculo das Concentrações a partir da Lei de Lambert-Beer (A=€..b.c) 
 
𝑐 =
𝐴
€. 𝑏
 
𝑐 =
0,647
12,166.1
 
𝑐 = 0,053 𝑚𝑜𝑙/𝐿 
 
𝑐 =
𝐴
€. 𝑏
 
𝑐 =
0,550
12,166.1
 
𝑐 = 0,043 𝑚𝑜𝑙/𝐿 
 
𝑐 =
𝐴
€. 𝑏
 
𝑐 =
0,295
12,166.1
 
𝑐 = 0,023 𝑚𝑜𝑙/
 
Ainda, é possível calcular a concentração pela interpretação direta da equação da reta, 
desta forma, sabendo-se a variável independente (y), calcula-sea variável dependente (x), 
adota-se (x) como a concentração. 
 
Cálculo das Concentrações a partir da equação da reta 
 
Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 
y = 12,166x + 0,0101 
0,647=12,166x + 0,0101 
0,647 – 0,0101= 12,166x 
12,166x=0,6369 
𝑥 =
0,6369
12,166
 
x=0,053 mol/L 
y = 12,166x + 0,0101 
0,550=12,166x + 0,0101 
0,550 – 0,0101= 12,166x 
12,166x=0,5399 
𝑥 =
0,5399
12,166
 
x=0,044 mol/L 
 
y = 12,166x + 0,0101 
0,295=12,166x + 0,0101 
0,295 – 0,0101= 12,166x 
12,166x=0,2849 
𝑥 =
0,2849
12,166
 
x=0,023 mol/L
 
6.CONCLUSÃO 
 
Com base nos resultados obtidos, pôde-se verificar que a curva de padrão está linear, 
com coeficiente de determinação (R2) próximo de 1. Contudo, é imprescindível ressaltar que 
para se obter uma curva de calibração com maior grau de confiabilidade e menor margem de 
erro, deve-se atentar para paramentos os procedimentos experimentais, assim como as 
limitações da Lei de Lambert-Beer: concentrações altas, interações soluto-solvente, pontes de 
hidrogênio. 
Esse experimento possibilitou a discussão mais ampla sobre espectrofotometria de 
absorção molecular, considerando-se a fonte de radiação e o tratamento de dados. A atividade 
experimental, consistia em obter a o espectro de absorção sulfato de cobre e através de padrões, 
determinar a concentração de uma solução com concentração desconhecida do mesmo 
composto. 
7.REFERÊNCIAS: 
 
ENGEL, R. A.; KRIZ, G. S.; LAMPMAN G. M.; PAVIA, D. Química Orgânica 
Experimental – Técnicas de pequena escala, 3ª Ed., Cengage Learning, São Paulo, 2012. 
 
PAVIA, Donald L. et al. Introdução à espectroscopia . Cengage Learning, 2008. 
 
HOLLER, F. James; SKOOG, Douglas A.; CROUCH, Stanley R. Princípios de análise 
instrumental. Bookman, 2009. 
 
FIORIO, P. R.; MORAES, E. C.; INPE – Fundamento de Sensoriamento Remoto 
 
Questões: 
 
Analise se os dados seguem o comportamento esperado pela Lei de Lambert-Beer? 
 
A análise dos dados permite constatar que os dados seguem a Lei de Lambert-Beer, uma 
vez que aumentando-se a concentração, aumenta-se também a absorbância da amostra, uma vez 
que são diretamente proporcionais. Ainda, a absorbância é inversamente proporcional e 
experimentalmente verificou-se isso ao submeter as amostras ao espectrômetro UV. 
O padrão 1 (tubo 1) possui concentração de 0,05 mol/L, ferindo a seguridade do uso da 
Lei de Lambert-Beer, uma vez que a mesma descreve o comportamento de espécies 
absorvedoras em concentrações baixas, e analitos em altas concentrações (Concentrações > 
0,01 mol/L) é uma limitação para o uso da mesma. De maneira análoga, as amostras com 
concentrações desconhecidas (Amostra 1, 2 3) também ferem a lei, impossibilitando a validação 
das concentrações obtidas, devido a limitação da técnica.

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