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arquivo (1) cromatografia

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1 ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO 
CEP: 40260-215 Fone: 71 3272-3504 
E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br 
 
LABORATÓRIO DE QUIMICA GERAL 
CROMATOGRAFIA EM PAPEL 
TINTAS DE CANETAS 
 
CROMATOGRAFIA EM PAPEL 
TINTAS DE CANETAS 
 
 
 
O termo cromatografia deriva do grego “chrom” (cor) e “graphe” (escrever). Ele 
foi utilizado pela primeira vez em 1906, por Mikhael S. Tswett, na separação de 
componentes coloridos de extratos de folhas e de gema de ovo. A cromatografia é uma 
técnica de grande importância na separação, identificação e dosagem de produtos 
ativos, na quantificação das impurezas de um produto, na determinação da composição 
ou formulação de um produto, e no estudo de estabilidade e degradação de um 
produto. 
O processo de separação dos componentes de uma mistura por cromatografia 
baseia-se na diferença de afinidade desses componentes por duas fases que estão em 
contato direto. Uma delas movimenta-se (fase móvel), enquanto a outra permanece 
parada (fase estacionária) (Figura 1). No decorrer do processo cromatográfico, a fase 
móvel desloca-se sobre a fase estacionária. Os componentes da mistura, que 
inicialmente são aplicados em uma das extremidades da fase estacionária, são 
distribuídos entre as duas fases, de tal forma que cada um terá velocidade de migração 
diferenciada. Esta velocidade depende de sua maior afinidade por uma ou outra fase. 
Quanto maior for a afinidade das substâncias pela fase estacionária, maior será a 
retenção dessa molécula. No entanto, se a interação for baixa, a fase móvel facilmente 
empurrará as moléculas pela fase estacionária. 
 
 
Figura 1 – Sistema para Cromatografia em Papel. 
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2 ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO 
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LABORATÓRIO DE QUIMICA GERAL 
CROMATOGRAFIA EM PAPEL 
TINTAS DE CANETAS 
As duas fases citadas são caracterizadas das seguintes formas: 
• Fase estacionária: fase fixa em que a substância que está sendo separada 
fixa-se na superfície de outro material, que pode ser líquido ou sólido. 
• Fase móvel: fase em que os componentes a serem isolados são “arrastados” 
por um solvente fluido, que pode ser líquido ou gasoso. 
Os componentes da mistura adsorvem-se com as partículas de sólido devido a 
interação de diversas forças intermoleculares. O composto terá uma maior ou menor 
adsorção, dependendo das forças de interação, que variam na seguinte ordem: 
formação de sais > coordenação > ligações de hidrogênio > dipolo-dipolo > London 
(dipolo induzido). 
Nesta prática, será utilizado a técnica de cromatografia em papel. É uma técnica 
qualitativa, simples, de baixo custo, necessita de pequenas quantidades de amostra e 
apresenta boa resolução. 
 Na cromatografia em papel, a fase estacionária é formada pela água ligada à 
celulose, principalmente por ligações de hidrogênio. O papel atua apenas como suporte. 
Vários tipos de papéis cromatográficos podem ser utilizados, dependendo das 
substâncias que serão utilizadas. A fase móvel, em geral, é um solvente puro ou uma 
mistura de solventes que apresentam polaridade menor do que a água. 
A técnica de cromatografia em papel apresenta algumas variações quanto ao 
tipo de papel, polaridade da fase móvel (normal ou reversa) e direção do movimento da 
fase móvel – ascendente (mono ou bidimensional) ou descendente (mono ou 
bidimensional). 
Nesta prática, será apresentado o tipo mais simples, que é a cromatografia 
ascendente de fase normal, com fase móvel aquosa. Serão utilizadas uma tira de papel 
de tamanho variável e um béquer, contendo a fase móvel no fundo e fechado para 
permitir a saturação do solvente. O papel, com algumas marcações, é colocado 
verticalmente dentro do béquer, de forma que o nível do solvente fique abaixo da linha 
de aplicação das amostras (ponto de partida). 
 
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LABORATÓRIO DE QUIMICA GERAL 
CROMATOGRAFIA EM PAPEL 
TINTAS DE CANETAS 
O solvente contido no fundo do béquer (fase móvel) em contato com o papel, irá 
movimentar-se de forma ascendente por capilaridade. Neste movimento, a fase móvel 
arrasta as substâncias contidas na amostra de forma diferenciada, dependendo da 
afinidade dessas substâncias com as fases móvel e estacionária. Quando a fase móvel 
atingir a marcação final (geralmente em torno de 1 cm da extremidade superior do 
papel), o papel é retirado e seco com uma corrente de ar (Figura 2). 
 
 
Se as substâncias são transparentes, faz-se necessária uma etapa de revelação. 
Para isso, pode-se empregar métodos químicos, físicos ou biológicos. No caso das tintas, 
não é necessário a adição de um revelador. 
A identificação das substâncias de uma mistura acontece por meio do fator de 
retenção (Rf): 
𝑅𝑓 =
𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑓𝑎𝑠𝑒 𝑚ó𝑣𝑒𝑙
 
 
Em condições experimentais definidas, o Rf é uma constante física própria de 
cada substância e seu valor varia de 0 a 1. Assim, a identificação pode ser feita 
comparando-se o Rf do composto com os valores Rf dos padrões. As condições 
cromatográficas devem ser as mesmas para os padrões e substâncias desconhecidas. 
Normalmente, as corridas cromatográficas ocorrem simultaneamente em um mesmo 
papel. 
 
 
 
Figura 2 – Sistema para Cromatografia em Papel. 
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CROMATOGRAFIA EM PAPEL 
TINTAS DE CANETAS 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
CHANGE, Raymond; GOLDSBY, Kenneth A. Química. 11. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 
 
CHANG, Raymond. Química Geral – Conceitos Fundamentais. Porto Alegre: AMGH, 
2010. 
 
ROSENBERG, Jerome L.; EPSTEIN, Lawrence M.; KRIEGER, Peter J. Química Geral. 9. ed. 
Porto Alegre: Bookman, 2013. 
 
 
 
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