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FARMACOLOGIA BÁSICA – Nível Técnico Conteúdos voltados para os Cursos Técnicos de Farmácia e Enfermagem MÓDULO 3 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Prof.ª Vera Lúcia Pivello • As Vias de Administração são as “portas de entrada”, ou seja, a forma como o medicamento vai entrar no organismo para liberar o fármaco (que vai fazer o efeito) e exercer sua ação. • Cada via tem suas características: assim, para se optar por uma ou outra via, devem ser avaliadas as condições clínicas do paciente (se está consciente, se pode deglutir um medicamento por via oral, se tem problemas gástricos, etc.); • Também deve ser considerado o objetivo que se pretende alcançar: A ação precisa ser muito rápida? O medicamento pode agredir o gastrintestinal?; as propriedades do medicamento: se pode ou não ser administrado por via oral, ou se está disponível apenas para uso injetável, por ex., dentre as condições para ser escolhida uma ou outra via de administração, já que cada uma delas possui vantagens e desvantagens. • As Vias de administração podem ser divididas em 2 grandes grupos: vias enterais e vias parenterais – vamos abordar as vias que fazem parte de cada um deles. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: PORTAS DE ENTRADA DOS MEDICAMENTOS Vias Enterais São as vias que chegam ao “entero” (intestino, em grego) ou seja, atingem, após a administração, o trato gastrintestinal. VIA ORAL VIA NASOGÁSTRICA GASTROSTOMIA https://anya.com.br/wp-content/uploads/2017/07/Cuidados- para-com-pacientes-com-gastrostomia.pdf https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-digestivo.htm https://br.freepik.com/vetores-premium/orgaos-internos-humanos-estrutura-do-trato- gastrointestinal-sistema-digestivo-cartaz-medico-plano-vertical-copia-espaco_7116091.htm VIAS DE ADMINISTRAÇÃO TRATO GASTRINTESTINAL VIAS ENTERAIS Via oral Primeira via a ser pensada (se não houver nenhuma condição que a contraindique), quando é necessária a ação sistêmica: é a mais conveniente e, geralmente, a mais segura e menos dispendiosa; Não é adequada na necessidade de ação muito rápida; Não se deve administrar nada por via oral a alguém inconsciente, nem deitado; A via oral, embora seja a mais utilizada, possui limitações, devido ao trajeto do fármaco ao longo de todo o trato digestivo: a absorção pode começar no estômago, mas a maioria dos fármacos, geralmente é absorvida no intestino delgado. Via oral Passando pelo estômago, duodeno, fígado, o fármaco sofrerá muita alterações, pela ação das enzimas e do ácido clorídrico do estômago; A parede intestinal e o fígado alteram quimicamente (metabolizam) muitos medicamentos, diminuindo a quantidade que chega à corrente sanguínea; Por isso, os medicamentos geralmente são administrados em doses menores quando injetados por via intravenosa para produzirem o mesmo efeito, em relação às doses do mesmo medicamento por via oral. VIAS ENTERAIS Via oral • Quando se toma um medicamento por via oral, os alimentos e outros medicamentos presentes no trato digestivo podem afetar a quantidade e a velocidade de absorção. • Dessa forma, alguns medicamentos devem ser tomados com o estômago vazio, outros devem ser tomados com alimentos, outros não podem ser tomados com certos medicamentos (pela possibilidade de interações). VIAS ENTERAIS http://www.dicasdefarmacia.com.br/resumo /forma_farmaceutica_solidas.html Para administrar um medicamento sólido (comprimido, drágea, cápsula ou pó), tomá-lo sempre com água – dessa forma, sua administração estará sempre correta, e o medicamento vai chegar ao estômago ou duodeno e se desfazer nos líquidos presentes nesses locais, e liberando o fármaco. Via Sublingual Alguns autores consideram a via sublingual uma via enteral, mas o medicamento, por essa via, deve se desfazer rapidamente na boca e ser absorvido pelos vasos sanguíneos que estão debaixo da língua – não será incorreto considerar essa via com uma via parenteral. Vamos discutir as vias parenterais a seguir. Na via sublingual, a absorção é rápida: o fármaco não precisa passar pelo trato digestivo; porisso, o medicamento sublingual não deve ser engolido, e sim dissolvido embaixo da língua. https://enfermagemnovidade.wordpress.com/2017/03/05/admi nistracao-de-medicacoes-por-via-sublingual/ Vasos sanguíneos da região sublingual O medicamento deve ser devidamente preparado para dissolução rápida e absorção sublingual – não adianta utilizarmos um comprimido de uso oral para administração sublingual – o fármaco não será disponibilizado com a rapidez necessária. VIAS ENTERAIS Via Nasogástrica Essa via é utilizada para a colocação da sonda nasogástrica, por meio de um tubo flexível (de silicone ou polietileno), que fará o trajeto da narina até o estômago (por isso é “naso-gástrica”) e se destina à administração de alimentação, medicamentos, ou para a drenagem de fluidos. https://br.pinterest.com/camilalimas2cc/ enfermagem-por-amor/ VIA NASOGÁSTRICA VIAS ENTERAIS Via Nasogástrica Triturar formas sólidas de medicamentos (ex. comprimidos, drágeas) não é indicado para essa via, pois podem restar resíduos sólidos que irão entupir a sonda; Quando um medicamento necessário ao paciente estiver disponível apenas em forma sólida oral, pode-se analisar a viabilidade de transformá-lo em forma líquida, com o auxílio de um veículo adequado - nesse caso, a formulação deve ser triturada com um diluente compatível imediatamente antes da administração. Após cada introdução (de alimentação ou medicamento), é necessário injetar cerca de 20 mL de água, suavemente, para evitar entupimento da sonda. VIAS ENTERAIS Via Nasogástrica No uso da via nasogástrica, a utilização de comprimidos de liberação prolongada (AP, Retard, etc) é totalmente inadequada – pois essas apresentações possuem um revestimento mais difícil de se desfazer, e podem entupir a sonda (veja a figura abaixo); Além disso, a destruição da proteção desse tipo de comprimido pode alterar a ação esperada, pois uma quantidade de fármaco que deveria ser liberada em 12 ou 24 horas é disponibilizada de forma imediata no sangue – perigo de superdosagem! Também, a disponibilização imediata de alguns tipos de medicamentos de liberação controlada (ex. anti-inflamatórios) pode causar agressão ao estômago. VIAS ENTERAIS Gastrostomia Na GTT, um cateter liga a região externa diretamente ao estômago, por meio de orifício criado cirurgicamente VIAS ENTERAIS https://br.pinterest.com/pin/521150988114170659/ A gastrostomia (GTT) pode ser necessária se o paciente não tiver condições de receber alimentação ou medicação pela boca. Assim, faz-se uma ligação direta entre meio externo e o estômago do paciente. É realizada por meio de cirurgia, mas as trocas dos dispositivos (como as sondas) podem ser realizadas em domicílio, por enfermeiro treinado. GASTROSTOMIA Jejunostomia O orifício cirúrgico estabelece acesso entre o jejuno (abaixo do duodeno) e o meio externo VIAS ENTERAIS É uma abertura no jejuno (abaixo do duodeno), realizada por médico, quando o paciente apresenta dificuldade que impossibilite a alimentação por via oral e pela gastrostomia. A Jejunostomia é realizada em ambiente hospitalar, por médico. É trocada a cada seis meses aproximadamente, ou quando apresenta algum problema. JEJUNOSTOMIA https://www.drdanielpsantana.com.br/cirurgia-cancer-de-estomago VIAS PARENTERAIS Vias Parenterais Não usam a via digestiva (“par enteros” quer dizer “que passa ao lado do intestino”) – são as vias para administração de injetáveis. As vias parenterais podem ser necessárias para administração de medicamentos a pacientes inconscientes, ou que tenham limitações para engolir, ou ainda, que tenham contraindicações para uso da via digestiva. https://br.pinterest.com/pin/794533559238993763/ Representação de como deve ser administrado o medicamento, conforme a via utilizada. Vias Parenterais São indicadas ainda quando se necessita de uma ação rápida do fármaco, ou para fármacos que serão destruídos pelos sucos digestivos (ex. insulina); Ainda, para fármacos que possam agredir o estômago ou intestino, e que por via parenteral (principalmente venosa, com infusão lenta) podem ser, assim, utilizados. As vias parenterais mais utilizadas são a via subcutânea, a intramuscular e a intravenosa. Há outras, como a via intra-arterial (injetando-se o medicamento em uma artéria – para atingir um local específico, no tratamento de tumores cancerosos) e a intratecal, onde se injeta o medicamento dentro do canal espinhal, atingindo, assim, o Sistema Nervoso Central – utilizada para anestesia, para tratar infecções e certos tipos de câncer. São muito específicas e seu uso é feito pelo médico. VIAS PARENTERAIS VIAS PARENTERAIS Via Venosa Não há fase de absorção (o medicamento já é colocado na veia); Os medicamentos são administrados por via venosa em doses únicas ou por infusão; A resposta é rápida, mas é difícil reverter efeitos adversos (ex. reação alérgica); Permite administração de grandes volumes, e de medicamentos agressivos por outras vias; Esta via não permite fármacos oleosos ou com partículas em suspensão. Administração venosa por bomba infusora https://www.suprevida.com.br/blog/quimioterapia- e-efeitos-colaterais:-conheca-sobreAdministração venosa por gravidade https://blog.jaleko.com.br/roteiros-praticos-acesso- venoso-periferico/http://enfermagemesucri2009.blogspot.com/2011/05 /injecao-por-via-endovenosaev-ou.html Administração venosa em dose única Via Intramuscular • Administração do medicamento dentro do músculo, e daí ele será absorvido para os vasos sanguíneos próximos - a rapidez com que o fármaco é absorvido na corrente sanguínea depende, em parte, do suprimento de sangue para o músculo: quanto mais irrigado for o músculo, mais rápida será a absorção do fármaco; • Como os músculos estão abaixo da pele e dos tecidos adiposos, a injeção intramuscular necessita de uma agulha mais longa. Administração intramuscular no glúteo: no quadrante superior externo Administração intramuscular no deltoide: 4 cm abaixo do acrômio (é pouco utilizada) VIAS PARENTERAIS http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/enfermagem/pop_33_ administracao_de_medicacao_por_via_intramuscular_em_adultos.pdf https://pt.wikihow.com/Aplicar-uma-Inje%C3%A7%C3%A3o- Intramuscular Via Intramuscular • A via intramuscular é possível para volumes pequenos: 4 mL na região glútea, e 2 mL no deltoide (braço); • Permite a administração de líquidos aquosos, oleosos e suspensões; Medicamentos irritantes podem causar lesões e até necrose; Representação de músculo e vasos sanguíneos Necrose após complicações devidas a administração intramuscular VIAS PARENTERAIS https://pt.slideshare.net/enfermagemceretta/adm-med-via-intramuscularhttps://www.pngegg.com/pt/png-indcz VIAS PARENTERAIS Via Subcutânea (SC) Administração no tecido subcutâneo – antes de atingir o músculo; Permite quantidades pequenas: 1 mL; Para administração de insulina, vacinas, hormônios, heparina (anticoagulante); Local onde deve ser feita a injeção SC – a mesma não deve atingir o músculo! https://www.bd.com/resource.aspx?IDX=35535 A espessura da pele é semelhante para todas as pessoas adultas (raramente ultrapassa 3 mm nos locais de injeção), independente da idade, sexo, raça ou tipo físico (veja a representação da pele na figura ao lado) - o que aumenta para as pessoas mais gordinhas é a espessura do tecido subcutâneo; assim, podem ser usadas agulhas menores (de 4, 5 e 6 mm) para a aplicação SC, o que reduz o risco de atingir o músculo. Via Subcutânea (SC) Permite medicamentos em solução e suspensão, como ocorre com a insulina; Nessa via, a absorção é lenta, porisso se o medicamento for aplicado no músculo ao invés de na via SC, pode ser absorvido muito depressa e causar superdosagem (no caso de insulina, pode haver hipoglicemia). Insulina Regular – transparente (esq.), e insulina NPH – suspensão (aspecto leitoso) à direita. VIAS PARENTERAIS https://www.bd.com/pt-br/our-products/diabetes-care/diabetes- learning-center/diabetes-education/recommended-application-sites Ao lado: locais para aplicação SC, utilizados no rodízio da aplicação de insulina – o rodízio é muito importante para prevenir deformidades no tecido subcutâneo, o que prejudica a absorção e o aproveitamento da insulina, causando hiperglicemia. https://www.crfmg.org.br/site/noticias/SES-MG- alerta-sobre-problemas-no-lote-de-Insulina-NPH https://diariodamanhapelotas.com.br/site/anvisa- proibe-importacao-de-insulina-do-laboratorio-indar/ Hipodermóclise (SC) Consiste na reposição de líquidos e administração de medicamentos por via SC, quando não há possibilidade de administração de medicações por via oral, devido à fragilidade das veias do paciente, ou inexistência de acesso venoso periférico. A hipodermóclise, comparada à via endovenosa, é um método simples, seguro e com risco reduzido de infecção; pode ser utilizada tanto no ambiente hospitalar como domiciliar, e permite a administração de volumes até 1500 ml em 24 h por local de punção VIAS PARENTERAIS Punção para hipodermóclise na região abdominal (esq.) e subclavicular (dir.) http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/SBGG_2017.pdf/72d14222-826c-4c9b-ae8d-cbd5b7fe45ce Hipodermóclise (SC) • O manuseio simples e a fácil administração possibilitam a alta precoce: os dispositivos podem ser manejados no domicílio pelo cuidador/familiar ou pelo próprio paciente após treinamento pela equipe de enfermagem. • A hipodermóclise não se torna viável quando se necessita de ajuste rápido de doses, já que a via SC é mais lenta que a via intravenosa. http://www.hcfmb.unesp.br/wp-content/uploads/2017/12/Manual-de-Hipoderm%C3%B3clise-HCFMB.pdf VIAS PARENTERAIS Locais para punção na hipodermóclise VIA TÓPICA Destina-se à aplicação de medicamentos na pele, para que exerçam: Ação local: ocorre apenas onde o medicamento foi aplicado (exemplos à esquerda); Ação sistêmica: o fármaco será absorvido pelos vasos abaixo da pele, passando para o sangue (exemplos à direita). Medicamentos transdérmicos, que são aplicados na pele mas destinam-se a uma ação sistêmicaMedicamentos de uso tópico com resposta predominantemente local VIA TÓPICA - MUCOSAS • Mucosa: tecido mais delicado que a epiderme normal, e que se comunica com o interior do corpo – a administração de medicamentos pelas mucosas facilita o efeito sistêmico, pois se torna mais fácil que o medicamento “migre” até os vasos sanguíneos e seja absorvido. MUCOSA RETAL Permite a ação local e a ação sistêmica MUCOSA VAGINAL Etapas para aplicação de um creme vaginal Essa via é utilizada para tratar infecções locais, ou para a administração de hormônios, como o estrogênioMUCOSA CONJUNTIVAL A absorção por essa via é muito limitada – predomina o efeito local https://www.sobrebeleza.com/destaque/s upositorio-saiba-tudo-respeito.html https://saude.culturamix.com/medicina/u so-adequado-de-colirios https://www.ginocanesten.com.br/pt/tratamento-candidiase/ MUCOSA NASAL / RESPIRATÓRIA (INALATÓRIA) Uso de medicamentos na forma líquida, como nebulização (aerossóis) ou pó inalatório (no caso de pós, a aspiração é feita pela boca). Pode ter um efeito local (ex. solução fisiológica para higiene das vias nasais, descongestionantes nasais), para tratar problemas respiratórios (controle da asma ou bronquite) ou para uma ação sistêmica (anestesia inalatória). No caso da via inalatória, sua ação e o alívio dos sintomas é bastante rápido. VIA TÓPICA - MUCOSAS https://www.gettyimages.pt/ilustra%C3%A7%C3%B5es/spray-nasal https://pt.dreamstime.com/grupo-do-vetor-de-medicina- da-inala%C3%A7%C3%A3o-image106881893 https://www.gratispng.com/baixar/anestesiologia.html Inalação de pós pela boca, para controle da asma e bronquite, e inalador (à dir.) Anestesia inalatória, muito utilizada para procedimentos em crianças Solução aquosa ou spray: para higiene ou alivio da congestão nasal VIA TÓPICA Observações para a Administração Tópica • Para usar um produto na pele, é necessário que os resíduos de aplicação anterior sejam removidos; • Deve-se observar a pele do paciente: se houver vermelhidão, erupções na pele ou outros sinais de alergia, o uso do medicamento deve ser interrompido; • Não adianta passar grande quantidade de pomada ou creme de 1 só vez, pois a pele tem uma capacidade de absorção limitada: melhor administrar camada fina mais vezes ao dia, massageando suavemente o local. Deixar uma grossa camada de produto na pele é mais eficiente? • Uso transdérmico: para se obter uma ação sistêmica – o fármaco chegará até os vasos sanguíneos e será absorvido; • O adesivo deve ser trocado de acordo com a orientação do fabricante; • Se a temperatura corporal aumentar (febre, banho quente), a absorção do fármaco também aumentará perigo de superdosagem. Medicamento transdérmico Epiderme, derme e camada subcutânea Vaso sanguíneo: absorção do fármaco https://slideplayer.com.br/slide/7574795/ http://www.tacianoredondo.com/evra- contracepcao-por-adesivo/ VIA TÓPICA Sobre as vias de administração: 1 - Assinale se cada frase a seguir conforme seja “certa” ou “errada”: a) A via nasogástrica conduz o medicamento ao duodeno – é uma via parenteral. ( ) certo ( ) errado b) As vias enterais possibilitam que o medicamento tenha ação sistêmica. ( ) certo ( ) errado c) Após administração de um medicamento por via parenteral, a resposta (= efeito) será mais demorada que por uma via enteral. ( ) certo ( ) errado d) A aplicação de um medicamento na pele (via cutânea) proporcionará somente uma ação local, não sendo possível a ação sistêmica. ( ) certo ( ) errado VAMO TREINAR O QUE VIMOS? 2 - Coloque o número adequado em cada um dos parênteses abaixo: ( 1 ) Toda via que não percorre o trato gastrintestinal (como as vias injetáveis); ( 2 ) Sonda inserida no nariz - chega até o estômago; ( 3 ) Toda sonda que passa pelo trato gastrintestinal; ( 4 ) Sonda inserida no nariz – chega até o intestino delgado; ( 5 ) O medicamento (ou alimento) é introduzido diretamente na veia; ( 6 ) O medicamento é injetado abaixo da pele, mas não alcança o músculo; ( 7 ) É feito um orifício na pele na altura do estômago, e introduzida ali uma sonda. ( ) Sonda nasoenteral ( ) Via parenteral ( ) Via venosa ( ) Sonda nasogástrica ( ) Sonda enteral ( ) Via subcutânea ( ) Gastrostomia VAMO TREINAR O QUE VIMOS? 3 - Sobre as vias parenterais de administração, está certo dizer que: a) Nunca será possível administrar volumes grandes de líquido (até 1500 mL) por via subcutânea ( ); b) A via subcutânea (SC) possui muitos vasos sanguíneos, e assim, a absorção de medicamentos por essa via é mais rápida do que pela via intramuscular ( ); c) Pela via intramuscular, o fármaco será absorvido de forma mais lenta que por via SC, pois a camada muscular está abaixo do tecido subcutâneo ( ); d) Para a via venosa, o fármaco não precisa passar por todo o processo de absorção necessário para a via oral, pois já é introduzido no sangue ( ). VAMO TREINAR O QUE VIMOS? 4 - Com relação à administração de medicamentos por sonda enteral, assinale se cada frase a seguir é certa ou errada: a) Os medicamentos de uso sublingual, ou de liberação prolongada e com revestimento, deverão ser macerados antes da administração. ( ) certo ( ) errado b) Após a administração de um medicamento por sonda enteral, a sonda deve ser lavada com cerca de 20 mL de água, para evitar o entupimento. ( ) certo ( ) errado c) Os medicamentos administrados por sonda enteral devem se apresentar, preferencialmente, na forma líquida; em casos de não disponibilidade de medicamento nesta forma, o comprimido deverá ser macerado e diluído, e administrado imediatamente após. ( ) certo ( ) errado d) No caso de o paciente necessitar de mais de um medicamento, administrar cada um em separado e, entre um medicamento e outro, lavar a sonda com 5 a 10mL de água. ( ) certo ( ) errado VAMO TREINAR ...? GABARITO DAS QUESTÕES 1 - a) errado b) certo c) errado d) errado. 2 – ( 4 ) Sonda nasoenteral ( 1 ) Via parenteral ( 5 ) Via venosa ( 2 ) Sonda nasogástrica ( 3 ) Sonda enteral ( 6 ) Via subcutânea ( 7 ) Gastrostomia 3 – Resposta correta: d) 4 – a) errado b) certo c) certo d) certo FONTES DE CONSULTA BD. Manual Prático – Preparo e aplicação de insulina sem mistério. 2ª Ed. São Paulo, 2015. Disponível em: https://www.bd.com/resource.aspx?IDX=35535. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO – COREN-SP, 2011. Erros de Medicação - Definições e Estratégias de Prevenção. Disponível em http://inter.corensp.gov.br/sites/default/files/erros_de_medicacaodefinicoes_e_estrategias_deprevencao.pdf. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA (CFF). Farmacoterapêutica. Administração de medicamentos por sonda. Disponível em: https://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/122/063a068_farmacoterapeutica.pdf KOROLKOVAS A. Dicionário terapêutico Guanabara 2014-2015. 21ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan; 2014. MANUAIS MSD. Versão saúde para a família. Administração de medicamentos. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/medicamentos/administra%C3%A7%C3%A3o-de-medicamentos-e- farmacocin%C3%A9tica/administra%C3%A7%C3%A3o-de-medicamentos PIVELLO, V. L. Farmacologia – como agem os medicamentos. São Paulo: Atheneu; 2017 – edição revista e atualizada. GODINHO N. C.; SILVEIRA L. V. A. Manual de Hipodermóclise. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, 2017. Disponível em: http://www.hcfmb.unesp.br/wp-content/uploads/2017/12/Manual-de-Hipoderm%C3%B3clise-HCFMB.pdf https://www.bd.com/resource.aspx?IDX=35535 http://inter.corensp.gov.br/sites/default/files/erros_de_medicacaodefinicoes_e_estrategias_deprevencao.pdf https://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/122/063a068_farmacoterapeutica.pdf https://www.msdmanuals.com/pt/casa/medicamentos/administra%C3%A7%C3%A3o-de-medicamentos-e-farmacocin%C3%A9tica/administra%C3%A7%C3%A3o-de-medicamentos http://www.hcfmb.unesp.br/wp-content/uploads/2017/12/Manual-de-Hipoderm%C3%B3clise-HCFMB.pdf
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