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Farmacologia Módulo 3 Técnico de Farmácia & Enfermagem - Vias de Administração de Medicamentos

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FARMACOLOGIA BÁSICA – Nível Técnico
Conteúdos voltados para os Cursos Técnicos 
de Farmácia e Enfermagem
MÓDULO 3
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Prof.ª Vera Lúcia Pivello
• As Vias de Administração são as “portas de entrada”, ou seja, a forma como o 
medicamento vai entrar no organismo para liberar o fármaco (que vai fazer o efeito) e 
exercer sua ação. 
• Cada via tem suas características: assim, para se optar por uma ou outra via, devem ser 
avaliadas as condições clínicas do paciente (se está consciente, se pode deglutir um 
medicamento por via oral, se tem problemas gástricos, etc.); 
• Também deve ser considerado o objetivo que se pretende alcançar: A ação precisa ser 
muito rápida? O medicamento pode agredir o gastrintestinal?; as propriedades do 
medicamento: se pode ou não ser administrado por via oral, ou se está disponível apenas 
para uso injetável, por ex., dentre as condições para ser escolhida uma ou outra via de 
administração, já que cada uma delas possui vantagens e desvantagens. 
• As Vias de administração podem ser divididas em 2 grandes grupos: vias enterais e vias 
parenterais – vamos abordar as vias que fazem parte de cada um deles.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: PORTAS DE ENTRADA DOS 
MEDICAMENTOS
Vias Enterais
São as vias que chegam ao “entero” (intestino, em grego)  ou 
seja, atingem, após a administração, o trato gastrintestinal. 
VIA ORAL VIA NASOGÁSTRICA
GASTROSTOMIA
https://anya.com.br/wp-content/uploads/2017/07/Cuidados-
para-com-pacientes-com-gastrostomia.pdf
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-digestivo.htm
https://br.freepik.com/vetores-premium/orgaos-internos-humanos-estrutura-do-trato-
gastrointestinal-sistema-digestivo-cartaz-medico-plano-vertical-copia-espaco_7116091.htm
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
TRATO GASTRINTESTINAL
VIAS ENTERAIS
Via oral
 Primeira via a ser pensada (se não houver nenhuma condição que a 
contraindique), quando é necessária a ação sistêmica: é a mais conveniente e, 
geralmente, a mais segura e menos dispendiosa;
 Não é adequada na necessidade de ação muito rápida;
 Não se deve administrar nada por via oral a alguém inconsciente, nem deitado;
 A via oral, embora seja a mais utilizada, possui limitações, devido ao trajeto do 
fármaco ao longo de todo o trato digestivo: a absorção pode começar no 
estômago, mas a maioria dos fármacos, geralmente é absorvida no intestino 
delgado.
Via oral
 Passando pelo estômago, duodeno, fígado, o fármaco sofrerá muita alterações, 
pela ação das enzimas e do ácido clorídrico do estômago;
 A parede intestinal e o fígado alteram quimicamente (metabolizam) muitos 
medicamentos, diminuindo a quantidade que chega à corrente sanguínea; 
 Por isso, os medicamentos geralmente são administrados em doses menores 
quando injetados por via intravenosa para produzirem o mesmo efeito, em relação 
às doses do mesmo medicamento por via oral.
VIAS ENTERAIS
Via oral
• Quando se toma um medicamento por via oral, os alimentos e outros 
medicamentos presentes no trato digestivo podem afetar a quantidade e a 
velocidade de absorção. 
• Dessa forma, alguns medicamentos devem ser tomados com o estômago vazio, 
outros devem ser tomados com alimentos, outros não podem ser tomados com 
certos medicamentos (pela possibilidade de interações).
VIAS ENTERAIS
http://www.dicasdefarmacia.com.br/resumo
/forma_farmaceutica_solidas.html
Para administrar um medicamento sólido (comprimido, 
drágea, cápsula ou pó), tomá-lo sempre com água – dessa 
forma, sua administração estará sempre correta, e o 
medicamento vai chegar ao estômago ou duodeno e se 
desfazer nos líquidos presentes nesses locais, e liberando 
o fármaco.
Via Sublingual
 Alguns autores consideram a via sublingual uma via enteral, mas o medicamento, por 
essa via, deve se desfazer rapidamente na boca e ser absorvido pelos vasos sanguíneos 
que estão debaixo da língua – não será incorreto considerar essa via com uma via 
parenteral. Vamos discutir as vias parenterais a seguir.
 Na via sublingual, a absorção é rápida: o fármaco não precisa passar pelo trato 
digestivo; porisso, o medicamento sublingual não deve ser engolido, e sim dissolvido 
embaixo da língua.
https://enfermagemnovidade.wordpress.com/2017/03/05/admi
nistracao-de-medicacoes-por-via-sublingual/
Vasos sanguíneos 
da região sublingual
O medicamento deve ser devidamente preparado
para dissolução rápida e absorção sublingual – não 
adianta utilizarmos um comprimido de uso oral 
para administração sublingual – o fármaco não 
será disponibilizado com a rapidez necessária.
VIAS ENTERAIS
Via Nasogástrica
 Essa via é utilizada para a colocação da sonda nasogástrica, por meio de um tubo 
flexível (de silicone ou polietileno), que fará o trajeto da narina até o estômago (por 
isso é “naso-gástrica”) e se destina à administração de alimentação, medicamentos, 
ou para a drenagem de fluidos.
https://br.pinterest.com/camilalimas2cc/
enfermagem-por-amor/
VIA NASOGÁSTRICA
VIAS ENTERAIS
Via Nasogástrica
 Triturar formas sólidas de medicamentos (ex. comprimidos, drágeas) não é 
indicado para essa via, pois podem restar resíduos sólidos que irão entupir a 
sonda;
 Quando um medicamento necessário ao paciente estiver disponível apenas em 
forma sólida oral, pode-se analisar a viabilidade de transformá-lo em forma 
líquida, com o auxílio de um veículo adequado - nesse caso, a formulação deve 
ser triturada com um diluente compatível imediatamente antes da administração. 
 Após cada introdução (de alimentação ou medicamento), é necessário injetar 
cerca de 20 mL de água, suavemente, para evitar entupimento da sonda.
VIAS ENTERAIS
Via Nasogástrica
No uso da via nasogástrica, a utilização de comprimidos de liberação prolongada (AP, 
Retard, etc) é totalmente inadequada – pois essas apresentações possuem um 
revestimento mais difícil de se desfazer, e podem entupir a sonda (veja a figura abaixo);
 Além disso, a destruição da proteção desse tipo de comprimido pode alterar a ação 
esperada, pois uma quantidade de fármaco que deveria ser liberada em 12 ou 24 horas 
é disponibilizada de forma imediata no sangue – perigo de superdosagem!
 Também, a disponibilização imediata de alguns tipos de medicamentos de liberação 
controlada (ex. anti-inflamatórios) pode causar agressão ao estômago.
VIAS ENTERAIS
Gastrostomia
Na GTT, um cateter liga a região externa diretamente ao 
estômago, por meio de orifício criado cirurgicamente
VIAS ENTERAIS
https://br.pinterest.com/pin/521150988114170659/
 A gastrostomia (GTT) pode ser necessária se o paciente não tiver 
condições de receber alimentação ou medicação pela boca.
 Assim, faz-se uma ligação direta entre meio externo e o 
estômago do paciente.
 É realizada por meio de cirurgia, 
mas as trocas dos dispositivos 
(como as sondas) podem ser 
realizadas em domicílio, por 
enfermeiro treinado. 
GASTROSTOMIA
Jejunostomia
O orifício cirúrgico estabelece acesso entre o 
jejuno (abaixo do duodeno) e o meio externo
VIAS ENTERAIS
 É uma abertura no jejuno (abaixo do duodeno), realizada 
por médico, quando o paciente apresenta dificuldade que 
impossibilite a alimentação por via oral e pela gastrostomia. 
 A Jejunostomia é realizada em 
ambiente hospitalar, por médico.
 É trocada a cada seis meses 
aproximadamente, ou quando 
apresenta algum problema.
JEJUNOSTOMIA
https://www.drdanielpsantana.com.br/cirurgia-cancer-de-estomago
VIAS PARENTERAIS
Vias Parenterais
 Não usam a via digestiva (“par enteros” quer dizer “que passa ao lado do intestino”) –
são as vias para administração de injetáveis.
 As vias parenterais podem ser necessárias para administração de medicamentos a 
pacientes inconscientes, ou que tenham limitações para engolir, ou ainda, que 
tenham contraindicações para uso da via digestiva. 
https://br.pinterest.com/pin/794533559238993763/
Representação de como 
deve ser administrado o 
medicamento, conforme 
a via utilizada.
Vias Parenterais
 São indicadas
ainda quando se necessita de uma ação rápida do fármaco, ou para 
fármacos que serão destruídos pelos sucos digestivos (ex. insulina); 
 Ainda, para fármacos que possam agredir o estômago ou intestino, e que por via 
parenteral (principalmente venosa, com infusão lenta) podem ser, assim, utilizados.
 As vias parenterais mais utilizadas são a via subcutânea, a intramuscular e a 
intravenosa.
 Há outras, como a via intra-arterial (injetando-se o medicamento em uma artéria – para 
atingir um local específico, no tratamento de tumores cancerosos) e a intratecal, onde 
se injeta o medicamento dentro do canal espinhal, atingindo, assim, o Sistema Nervoso 
Central – utilizada para anestesia, para tratar infecções e certos tipos de câncer. São 
muito específicas e seu uso é feito pelo médico.
VIAS PARENTERAIS
VIAS PARENTERAIS
Via Venosa 
 Não há fase de absorção (o medicamento já é colocado na veia);
 Os medicamentos são administrados por via venosa em doses únicas ou por infusão;
 A resposta é rápida, mas é difícil reverter efeitos adversos (ex. reação alérgica);
 Permite administração de grandes volumes, e de medicamentos agressivos por 
outras vias;
 Esta via não permite fármacos oleosos ou com partículas em suspensão.
Administração venosa 
por bomba infusora
https://www.suprevida.com.br/blog/quimioterapia-
e-efeitos-colaterais:-conheca-sobreAdministração venosa por gravidade
https://blog.jaleko.com.br/roteiros-praticos-acesso-
venoso-periferico/http://enfermagemesucri2009.blogspot.com/2011/05
/injecao-por-via-endovenosaev-ou.html
Administração venosa 
em dose única
Via Intramuscular 
• Administração do medicamento dentro do músculo, e daí ele será absorvido para 
os vasos sanguíneos próximos - a rapidez com que o fármaco é absorvido na 
corrente sanguínea depende, em parte, do suprimento de sangue para o músculo: 
quanto mais irrigado for o músculo, mais rápida será a absorção do fármaco;
• Como os músculos estão abaixo da pele e dos tecidos adiposos, a injeção 
intramuscular necessita de uma agulha mais longa.
Administração 
intramuscular no 
glúteo: no quadrante 
superior externo
Administração 
intramuscular no 
deltoide: 4 cm 
abaixo do acrômio 
(é pouco utilizada)
VIAS PARENTERAIS
http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/enfermagem/pop_33_
administracao_de_medicacao_por_via_intramuscular_em_adultos.pdf https://pt.wikihow.com/Aplicar-uma-Inje%C3%A7%C3%A3o-
Intramuscular
Via Intramuscular 
• A via intramuscular é possível para volumes pequenos: 4 mL na região glútea, e 2 
mL no deltoide (braço);
• Permite a administração de líquidos aquosos, oleosos e suspensões;
Medicamentos irritantes podem causar lesões e até necrose; 
Representação de músculo 
e vasos sanguíneos
Necrose após complicações devidas 
a administração intramuscular
VIAS PARENTERAIS
https://pt.slideshare.net/enfermagemceretta/adm-med-via-intramuscularhttps://www.pngegg.com/pt/png-indcz
VIAS PARENTERAIS
Via Subcutânea (SC)
 Administração no tecido subcutâneo – antes de atingir o músculo;
 Permite quantidades pequenas: 1 mL;
 Para administração de insulina, vacinas, hormônios, heparina (anticoagulante);
Local onde deve ser 
feita a injeção SC – a 
mesma não deve atingir 
o músculo!
https://www.bd.com/resource.aspx?IDX=35535
 A espessura da pele é semelhante para todas as 
pessoas adultas (raramente ultrapassa 3 mm nos 
locais de injeção), independente da idade, sexo, 
raça ou tipo físico (veja a representação da pele na 
figura ao lado) - o que aumenta para as pessoas 
mais gordinhas é a espessura do tecido 
subcutâneo; assim, podem ser usadas agulhas 
menores (de 4, 5 e 6 mm) para a aplicação SC, o 
que reduz o risco de atingir o músculo. 
Via Subcutânea (SC)
 Permite medicamentos em solução e suspensão, como ocorre com a insulina;
 Nessa via, a absorção é lenta, porisso se o medicamento for aplicado no músculo ao 
invés de na via SC, pode ser absorvido muito depressa e causar superdosagem (no caso 
de insulina, pode haver hipoglicemia).
Insulina Regular – transparente (esq.), e 
insulina NPH – suspensão (aspecto leitoso) 
à direita.
VIAS PARENTERAIS
https://www.bd.com/pt-br/our-products/diabetes-care/diabetes-
learning-center/diabetes-education/recommended-application-sites
Ao lado: locais para aplicação SC, 
utilizados no rodízio da aplicação 
de insulina – o rodízio é muito 
importante para prevenir 
deformidades no tecido 
subcutâneo, o que prejudica a 
absorção e o aproveitamento da 
insulina, causando hiperglicemia.
https://www.crfmg.org.br/site/noticias/SES-MG-
alerta-sobre-problemas-no-lote-de-Insulina-NPH
https://diariodamanhapelotas.com.br/site/anvisa-
proibe-importacao-de-insulina-do-laboratorio-indar/
Hipodermóclise (SC)
 Consiste na reposição de líquidos e administração de medicamentos por via SC, 
quando não há possibilidade de administração de medicações por via oral, devido à 
fragilidade das veias do paciente, ou inexistência de acesso venoso periférico.
 A hipodermóclise, comparada à via endovenosa, é um método simples, seguro e 
com risco reduzido de infecção; pode ser utilizada tanto no ambiente hospitalar 
como domiciliar, e permite a administração de volumes até 1500 ml em 24 h por 
local de punção
VIAS PARENTERAIS
Punção para hipodermóclise na região 
abdominal (esq.) e subclavicular (dir.)
http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/SBGG_2017.pdf/72d14222-826c-4c9b-ae8d-cbd5b7fe45ce
Hipodermóclise (SC)
• O manuseio simples e a fácil administração possibilitam a alta precoce: os 
dispositivos podem ser manejados no domicílio pelo cuidador/familiar ou pelo 
próprio paciente após treinamento pela equipe de enfermagem. 
• A hipodermóclise não se torna viável quando se necessita de ajuste rápido de 
doses, já que a via SC é mais lenta que a via intravenosa.
http://www.hcfmb.unesp.br/wp-content/uploads/2017/12/Manual-de-Hipoderm%C3%B3clise-HCFMB.pdf
VIAS PARENTERAIS
Locais para punção na 
hipodermóclise
VIA TÓPICA
Destina-se à aplicação de medicamentos na pele, para que exerçam:
Ação local: ocorre apenas onde o medicamento foi aplicado (exemplos à esquerda);
Ação sistêmica: o fármaco será absorvido pelos vasos abaixo da pele, passando para o 
sangue (exemplos à direita).
Medicamentos transdérmicos, 
que são aplicados na pele mas 
destinam-se a uma ação sistêmicaMedicamentos de uso tópico com 
resposta predominantemente local
VIA TÓPICA - MUCOSAS
• Mucosa: tecido mais delicado que a epiderme normal, e que se comunica com o 
interior do corpo – a administração de medicamentos pelas mucosas facilita o efeito 
sistêmico, pois se torna mais fácil que o medicamento “migre” até os vasos 
sanguíneos e seja absorvido.
MUCOSA RETAL
Permite a ação local 
e a ação sistêmica
MUCOSA VAGINAL
Etapas para aplicação de um creme vaginal
Essa via é utilizada para tratar infecções 
locais, ou para a administração de 
hormônios, como o estrogênioMUCOSA CONJUNTIVAL
A absorção por essa via é muito 
limitada – predomina o efeito local
https://www.sobrebeleza.com/destaque/s
upositorio-saiba-tudo-respeito.html
https://saude.culturamix.com/medicina/u
so-adequado-de-colirios
https://www.ginocanesten.com.br/pt/tratamento-candidiase/
MUCOSA NASAL / RESPIRATÓRIA 
(INALATÓRIA)
Uso de medicamentos na forma líquida, como 
nebulização (aerossóis) ou pó inalatório (no 
caso de pós, a aspiração é feita pela boca). 
Pode ter um efeito local (ex. solução fisiológica 
para higiene das vias nasais, 
descongestionantes nasais), para tratar 
problemas respiratórios (controle da asma ou 
bronquite) ou para uma ação sistêmica 
(anestesia inalatória). 
No caso da via inalatória, sua ação e o alívio 
dos sintomas é bastante rápido.
VIA TÓPICA - MUCOSAS
https://www.gettyimages.pt/ilustra%C3%A7%C3%B5es/spray-nasal
https://pt.dreamstime.com/grupo-do-vetor-de-medicina-
da-inala%C3%A7%C3%A3o-image106881893
https://www.gratispng.com/baixar/anestesiologia.html
Inalação de pós pela boca, para controle da 
asma e
bronquite, e inalador (à dir.)
Anestesia inalatória, muito utilizada 
para procedimentos em crianças
Solução aquosa ou spray: para 
higiene ou alivio da congestão nasal
VIA TÓPICA
Observações para a Administração Tópica
• Para usar um produto na pele, é necessário que os resíduos de aplicação anterior 
sejam removidos;
• Deve-se observar a pele do paciente: se houver vermelhidão, erupções na pele ou 
outros sinais de alergia, o uso do medicamento deve ser interrompido;
• Não adianta passar grande quantidade de pomada ou creme de 1 só vez, pois a pele 
tem uma capacidade de absorção limitada: melhor administrar camada fina mais 
vezes ao dia, massageando suavemente o local.
Deixar uma grossa 
camada de produto na 
pele é mais eficiente? 
• Uso transdérmico: para se obter uma ação sistêmica – o fármaco chegará até 
os vasos sanguíneos e será absorvido;
• O adesivo deve ser trocado de acordo com a orientação do fabricante;
• Se a temperatura corporal aumentar (febre, banho quente), a absorção do 
fármaco também aumentará  perigo de superdosagem.
Medicamento
transdérmico
Epiderme, derme e 
camada subcutânea
Vaso sanguíneo: 
absorção do fármaco
https://slideplayer.com.br/slide/7574795/
http://www.tacianoredondo.com/evra-
contracepcao-por-adesivo/
VIA TÓPICA
Sobre as vias de administração:
1 - Assinale se cada frase a seguir conforme seja “certa” ou “errada”:
a) A via nasogástrica conduz o medicamento ao duodeno – é uma via parenteral.
( ) certo ( ) errado
b) As vias enterais possibilitam que o medicamento tenha ação sistêmica.
( ) certo ( ) errado
c) Após administração de um medicamento por via parenteral, a resposta (= efeito) será 
mais demorada que por uma via enteral. ( ) certo ( ) errado
d) A aplicação de um medicamento na pele (via cutânea) proporcionará somente uma ação 
local, não sendo possível a ação sistêmica. ( ) certo ( ) errado
VAMO TREINAR O QUE VIMOS?
2 - Coloque o número adequado em cada um dos parênteses abaixo:
( 1 ) Toda via que não percorre o trato gastrintestinal (como as vias injetáveis);
( 2 ) Sonda inserida no nariz - chega até o estômago;
( 3 ) Toda sonda que passa pelo trato gastrintestinal;
( 4 ) Sonda inserida no nariz – chega até o intestino delgado;
( 5 ) O medicamento (ou alimento) é introduzido diretamente na veia;
( 6 ) O medicamento é injetado abaixo da pele, mas não alcança o músculo; 
( 7 ) É feito um orifício na pele na altura do estômago, e introduzida ali uma sonda. 
( ) Sonda nasoenteral ( ) Via parenteral ( ) Via venosa
( ) Sonda nasogástrica ( ) Sonda enteral ( ) Via subcutânea ( ) Gastrostomia 
VAMO TREINAR O QUE VIMOS?
3 - Sobre as vias parenterais de administração, está certo dizer que:
a) Nunca será possível administrar volumes grandes de líquido (até 1500 mL) por 
via subcutânea ( );
b) A via subcutânea (SC) possui muitos vasos sanguíneos, e assim, a absorção de 
medicamentos por essa via é mais rápida do que pela via intramuscular ( );
c) Pela via intramuscular, o fármaco será absorvido de forma mais lenta que por via 
SC, pois a camada muscular está abaixo do tecido subcutâneo ( );
d) Para a via venosa, o fármaco não precisa passar por todo o processo de absorção 
necessário para a via oral, pois já é introduzido no sangue ( ).
VAMO TREINAR O QUE VIMOS?
4 - Com relação à administração de medicamentos por sonda enteral, assinale se cada frase 
a seguir é certa ou errada:
a) Os medicamentos de uso sublingual, ou de liberação prolongada e com revestimento, 
deverão ser macerados antes da administração. ( ) certo ( ) errado
b) Após a administração de um medicamento por sonda enteral, a sonda deve ser lavada 
com cerca de 20 mL de água, para evitar o entupimento. ( ) certo ( ) errado
c) Os medicamentos administrados por sonda enteral devem se apresentar, 
preferencialmente, na forma líquida; em casos de não disponibilidade de medicamento 
nesta forma, o comprimido deverá ser macerado e diluído, e administrado imediatamente 
após. ( ) certo ( ) errado
d) No caso de o paciente necessitar de mais de um medicamento, administrar cada um em 
separado e, entre um medicamento e outro, lavar a sonda com 5 a 10mL de água. 
( ) certo ( ) errado
VAMO TREINAR ...?
GABARITO DAS QUESTÕES
1 - a) errado b) certo c) errado d) errado.
2 – ( 4 ) Sonda nasoenteral ( 1 ) Via parenteral ( 5 ) Via venosa
( 2 ) Sonda nasogástrica ( 3 ) Sonda enteral ( 6 ) Via subcutânea ( 7 ) Gastrostomia
3 – Resposta correta: d)
4 – a) errado
b) certo
c) certo
d) certo
FONTES DE CONSULTA
 BD. Manual Prático – Preparo e aplicação de insulina sem mistério. 2ª Ed. São Paulo, 2015. Disponível em: 
https://www.bd.com/resource.aspx?IDX=35535.
 CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO – COREN-SP, 2011. Erros de Medicação - Definições e 
Estratégias de Prevenção. Disponível em 
http://inter.corensp.gov.br/sites/default/files/erros_de_medicacaodefinicoes_e_estrategias_deprevencao.pdf.
 CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA (CFF). Farmacoterapêutica. Administração de medicamentos por sonda. Disponível em:
https://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/122/063a068_farmacoterapeutica.pdf
 KOROLKOVAS A. Dicionário terapêutico Guanabara 2014-2015. 21ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan; 2014.
 MANUAIS MSD. Versão saúde para a família. Administração de medicamentos. Disponível em: 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/medicamentos/administra%C3%A7%C3%A3o-de-medicamentos-e-
farmacocin%C3%A9tica/administra%C3%A7%C3%A3o-de-medicamentos
 PIVELLO, V. L. Farmacologia – como agem os medicamentos. São Paulo: Atheneu; 2017 – edição revista e atualizada.
 GODINHO N. C.; SILVEIRA L. V. A. Manual de Hipodermóclise. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, 2017.
Disponível em: http://www.hcfmb.unesp.br/wp-content/uploads/2017/12/Manual-de-Hipoderm%C3%B3clise-HCFMB.pdf
https://www.bd.com/resource.aspx?IDX=35535
http://inter.corensp.gov.br/sites/default/files/erros_de_medicacaodefinicoes_e_estrategias_deprevencao.pdf
https://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/122/063a068_farmacoterapeutica.pdf
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/medicamentos/administra%C3%A7%C3%A3o-de-medicamentos-e-farmacocin%C3%A9tica/administra%C3%A7%C3%A3o-de-medicamentos
http://www.hcfmb.unesp.br/wp-content/uploads/2017/12/Manual-de-Hipoderm%C3%B3clise-HCFMB.pdf

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