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PARTICIONAMENTO (WINDOWS/LINUX)
WINDOWS
(FAT)
FAT é a sigla para File Allocation Table (Tabela de Alocação de Arquivos) O sistema de arquivos FAT é caracterizado pela tabela de alocação de arquivos (FAT), as tabelas FAT e o diretório raiz devem ser armazenados em um local fixo para que os arquivos de inicialização do sistema possam ser localizados corretamente. Um disco formatado com FAT é alocado em clusters, cujo tamanho é determinado pelo tamanho do volume. Quando um arquivo é criado, uma entrada é criada no diretório, e o primeiro cluster contendo dados é estabelecido. Essa entrada na tabela FAT indica que este é o último cluster do arquivo ou aponta para o próximo cluster.
Vantagens do FAT
Não é possível realizar um cancelamento de exclusão no Windows NT em qualquer um dos sistemas de arquivos com suporte. 
No entanto, se o arquivo estiver localizado em uma partição FAT e o sistema for reiniciado no MS-DOS, o arquivo poderá ter a exclusão cancelada.
Desvantagens do FAT
De preferência, ao usar unidades ou partições de mais de 200 MB, o sistema de arquivos FAT não deve ser usado.					
(FAT16)
O sistema FAT16 oferece compatibilidade com praticamente todos os sistemas operacionais e também dispositivos como câmeras, palmtops, celulares e mp3players. Ele é o sistema de arquivos usados por padrão nos cartões SD.
A principal limitação é que, como o nome sugere, o FAT16 usa endereços de 16 bits para endereçar os clusters dentro da partição, permitindo um máximo de 65536 clusters, que não podem ser maiores que 32 KB. Isso resulta num limite de 2 GB para as partições criadas.
(FAT32)
Endereçamento de dados pelo sistema de arquivos FAT32 é feito a partir de clusters menores – no FAT16, quanto maior a capacidade de armazenamento, maior é o tamanho do cluster. A compatibilidade deste tipo de formatação é maior, pois somente 4 bytes são necessários para o armazenamento dos valores em cluster.
A grande limitação do sistema FAT32 está relacionada ao tamanho máximo dos arquivos. Mesmo usando uma grande partição, não é possível armazenar arquivos com mais de 4 GB, o que é um grande problema para quem trabalha com arquivos grandes, como vídeos em formato RAW (sem compressão). Não é possível sequer armazenar um ISO de DVD, já que a cópia ou transferência será sempre abortada depois de transferidos os primeiros 4 GB.
(NTFS)
A “Nova Tecnologia de Sistema de Arquivos”, ou NTFS, foi lançada com o Windows NT, em 1993, essa versão do sistema operacional da Microsoft chegou ao mercado com o objetivo de oferecer segurança e comodidade aos usuários do software. 
Uma das principais características do NTFS é o suporte ao recurso de journaling, que fornece permissão ao sistema operacional para manter um log, um registro, de todas as alterações feitas sobre um arquivo. Dessa forma, se um erro de gravação ou problema de conexão acontecer, os dados escritos sobre uma unidade de armazenamento podem ser revertidos, o que resulta na restauração dos arquivos. 
Suporte otimizado a metadados, listas de segurança de controle, suporte à replicação de dados, cópias para backups e criptografia são outros dos mecanismos de segurança que integram o NTFS.
Confiabilidade
Para garantir a confiabilidade do NTFS, foram abordadas três áreas principais: capacidade de recuperação, remoção de falhas fatais de setor único e hot fixing. 
Funcionalidade Adicional
Um dos maiores objetivos de design do Windows NT em cada nível é fornecer uma plataforma que possa ser adicionada e construída, e o NTFS não é uma exceção. 
O NTFS oferece uma plataforma avançada e flexível para que outros sistemas de arquivos possam usá-la.
Vantagens do NTFS:
O NTFS é melhor para uso em volumes de cerca de 400 MB ou mais. Isso porque o desempenho não diminui no NTFS, como ocorre no FAT, com tamanhos de volume maiores. A recuperabilidade projetada no NTFS é de que um usuário nunca precisará executar qualquer tipo de utilitário de reparo de disco em uma partição NTFS.
Desvantagens do NTFS:
Não é recomendado usar o NTFS em um volume menor que aproximadamente 400 MB por causa da quantidade de espaço excedente envolvida no NTFS. Esse espaço excedente está na forma de arquivos do sistema NTFS que geralmente usam pelo menos 4 MB de espaço da unidade em uma partição de 100 M.
LINUX
(EXT4)
Ext4 é a evolução do sistema de arquivos mais usados no Linux, o Ext3. 
No Ext3 foi principalmente a adição de Journaling sobre o Ext2, mas Ext4 teve mudanças importantes na estrutura do sistema de arquivos destinado ao armazenamento de dados. Um compromisso entre a conversão total para ext4 e simplesmente permanecer com ext2/ext3 é montar as partições como ext4.
Vantagens do EXT4:
Compatibilidade (o sistema de arquivos pode continuar sendo montado como ext3); permite que os usuários ainda leiam o sistema de arquivos de outros sistemas operacionais sem suporte a ext4 (por exemplo, o Windows com drivers ext2/ext3).
Melhor desempenho (embora não tanto como uma partição ext4 totalmente convertida). 
Desvantagens do EXT4:
Menos recursos do ext4 são usados (apenas aqueles que não alteram o formato do disco, como a alocação de múltiplos blocos e a alocação atrasada.
(EXT3)
O EXT3 é atualmente o sistema de arquivos mais utilizado no mundo Linux. 
Nos estágios primários de desenvolvimento, o Linux utilizava um sistema de arquivos bem mais antigo, o MinixFS (o Minix é um sistema Unix, que Linux Torvalds usou como base nos estágios primários do desenvolvimento do Linux). Os endereços dos blocos de dados tinham apenas 16 bits, o que permitia criar partições de no máximo 64 MB.
O EXT3 possui três modos de operação:
Modo Ordered (default): O journal é atualizado no final de cada operação. Isto faz com que exista uma pequena perda de desempenho, já que a cabeça de leitura do HD precisa realizar duas operações de gravação, uma no arquivo que foi alterada e outra no journal (que também é um arquivo, embora especialmente formatado) ao invés de apenas uma.
Modo Writeback: O journal armazena apenas informações referentes à estrutura do sistema de arquivos (metadata) é gravado de forma mais ocasional, aproveitando os momentos de inatividade. Este modo é o mais rápido, mas em compensação oferece uma segurança muito menor contra perda e corrompimento de arquivos causados pelos desligamentos incorretos.
Modo Journal: que é o mais seguro, porém mais lento. Nele, o journal armazena não apenas informações sobre as alterações, mas também uma cópia de segurança de todos os arquivos modificados, que ainda não foram gravados no disco. A cada alteração, o sistema grava uma cópia do arquivo (no journal), atualiza as informações referentes à estrutura do sistema de arquivos, grava o arquivo e atualiza novamente o journal, marcando a operação como concluída.
(NFS)
O NFS, ou sistema de arquivos de rede, é um protocolo de sistema de arquivos que permite montar diretórios remotos em seu servidor. O NFS fornece uma maneira relativamente rápida e fácil de acessar sistemas remotos em uma rede e funciona bem em situações onde os recursos compartilhados serão acessados regularmente. É possível transferir 2Gb distribuídos em +6 mil arquivos e pastas via NFS, com velocidade constante de 2.5Mb/s. de uma forma fluida.
REFERENCIAS:
https://support.microsoft.com/pt-br/help/100108/overview-of-fat-hpfs-and-ntfs-file-systems
https://www.hardware.com.br/livros/hardware/fat16-fat32.html
https://www.tecmundo.com.br/particao/94969-fat32-exfat-ntfs-formato-escolher-hora-formatar-pendrive.htm
https://appunix.com.br/o-que-e-ext4-e-como-funciona-o-sistema-de-arquivos-ext4.html
https://www.hardware.com.br/termos/ext3
https://unixuniverse.com.br/linux/network-file-system