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Os direitos fundamentais não são absolutos, pois não nascem isoladamente ou de uma só vez, estando em constante análise de sua aplicação em situações e casos concretos, em compasso de evolução com as crescentes necessidades do homem. CF, Artigo 5º, inciso X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas – leia-se pessoas físicas e jurídicas – assegurando o direito à reparação do dano material ou moral decorrente de sua violação. Marcelo Velloso tem todo o direito de solicitar a interrupção da execução de sua obra, pois a reprodução desta no todo ou em parte, com intuito de lucro direto ou indireto, configura o ilícito de contrafação caso ocorra sem a autorização prévia e expressa do autor ilícito de contrafação, caso ocorra sem a autorização prévia e expressa do autor. A pergunta se fundamenta em artigo do código penal que tipifica o comportamento do agente que, sem justificativa, revela a alguém segredo de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão. Na situação exposta, o segredo é revelado em razão da profissão que diz respeito a toda atividade, que tenha a finalidade de lucro, exercida por quem tenha habilidade, como por exemplo, médicos, advogados, profissionais da área de tecnologia da informação. Como dita o caput do artigo, as ações penais podem ser públicas ou privadas. A pergunta nos remete a que tipo de iniciativa tem o Ministério Público para o início da ação penal pública. Diferentemente da ação penal privada – que a iniciativa é do particular –, na ação penal pública se procede mediante uma denúncia, pois o interesse público suplanta o interesse privado. Para melhor resposta, buscamos o §1º do artigo 154-A que dita: “na mesma pena incorre quem produz, oferece, distribui, vende ou difunde dispositivo ou programa e computador com o intuito de permitir à prática ou conduta de invadir dispositivo informático”. A pergunta nos remete a um tipo de contrato que é o chamado contrato de adesão, definido da seguinte maneira: Os contratos de adesão são os contratos já escritos, preparados e impressos com anterioridade pelo fornecedor, nos quais só resta preencher os espaços referentes à identificação do comprador e do bem ou dos serviços, objeto do contrato. As cláusulas são preestabelecidas pelo parceiro contratual economicamente mais forte, sem que o outro parceiro possa discutir ou modificar substancialmente o conteúdo do contrato escrito. Para melhor resposta, buscamos no artigo art. 423 do Novo Código Civil, que ressalva: “Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente”. E ainda, protege o aderente nos contratos por adesão, naturalmente a parte mais fraca nesta espécie contratual, tanto pelo constrangimento de acatar, compulsoriamente, cláusulas contratuais impostas pelo contratante, como pela inexperiência na área negocial. Assim a resposta correta é: aderente. A pergunta nos remete às características referentes à definição de empregado que está alinhada no artigo 2º da Consolidação das leis do Trabalho, que tem como definição legal o Art. 2º – Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Além disso, uma das características contida na definição está ligada ao caráter de subordinação do empregado. Então, vejamos: Admitir: contratação de pessoas qualificadas para executarem os serviços. Assalariar: o empregador que admite deve pagar o salário respectivo ao empregado pelos serviços prestados. Dirigir: o empregador deve controlar e administrar a prestação de serviços dos empregados. Assim, a resposta correta é: dirige a prestação pessoal. A pergunta trata sobre os direitos patrimoniais e morais do autor de uma obra intelectualmente protegida. A afirmativa I dita que o direito de retirar de circulação a obra ou de suspender qualquer forma de utilização já autorizada, quando a circulação ou utilização implicarem afronta a sua reputação e imagem, é um direito patrimonial do autor. Esta opção é falsa, pois este é um direito moral do autor. A opção II dita que o direito de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra, é um direito moral do autor transmissíveis aos seus sucessores. Esta opção é verdadeira, pois está elencada no artigo 24, da lei 9610, IV. A opção III dita: o direito de ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencionado indicado ou anunciado, como sendo o do autor, na utilização da obra. Esta opção é verdadeira, pois consta do artigo 24, I, da lei 9610. Assim, tendo em vista a combinação de respostas, temos como resposta correta: as opções II e III estão corretas. A questão nos remete às peculiaridades referendadas à defesa dos Direitos patrimoniais e Morais de autor de obra intelectualmente protegida. Ela nos traz três afirmativas: afirmativa I – conservar a obra inédita é um direito moral do autor. Esta opção é correta, confirmada pelo artigo 24, da lei 9610, inciso III. Afirmativa II – o de modificar a obra, antes ou depois de utilizada é um direito moral dos sucessores do autor. Esta opção é falsa, pois este direito é apenas do t d b ti 24 V d l i 9610 A ã III b i édit é di it l autor da obra, artigo 24, V, da lei 9610. A opção III – conservar a obra inédita é um direito moral que se comunica aos sucessores com a morte do autor. Esta opção é falsa, pois os direitos morais que se comunicam aos sucessores com a sua morte, estão no artigo 24, §1º, os incisos I a IV, o qual a afirmação não faz parte. Assim, tendo em vista as combinações de resposta, temos como resposta correta: a opção I está correta. A lei 9610, Lei de Direitos Autorais, tem como arcabouço legal a proteção das obras intelectualmente protegidas, em que um dos critérios da proteção é a originalidade e a não necessidade de registro para uma efetiva proteção. A pergunta nos remete à indagação de qual é a exigência legal para tradução de uma obra. Para melhor resposta buscamos o artigo 29, IV, da lei 9610, que dita: Depende de autorização prévia e expressa do autor, a utilização da obra, por quaisquer modalidades, tais como: a tradução, para qualquer idioma. Assim, a resposta correta é: autorização prévia e expressa do a autor. A lei 9610, lei de direitos autorais, tem como arcabouço legal a proteção das obrasintelectualmente protegidas e afirma que um dos critérios de proteção é a originalidade e a não necessidade de registro para uma efetiva proteção. A pergunta nos remete ao prazo de proteção dos direitos patrimoniais do autor, antes da entrada no chamado regime jurídico de Domínio Público. Para melhor resposta, recorremos ao artigo 41, da lei 9610, que dita: os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1º de janeiro do ano subsequente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucessória da lei civil. Assim, a resposta correta é: por setenta anos contados de 1º de janeiro do ano subsequente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucessória da lei civil. A pergunta se refere a como se procede à cessão dos direitos patrimoniais de um programa de computador, lembrando que os direitos morais não são objetos de nenhum tipo de cessão de diretos, pois são inalienáveis e irrenunciáveis – para melhor resposta buscamos o artigo Art. 10., que dita – os atos e contratos de licença de direitos de comercialização referentes a programas de computador de origem externa deverão fixar, quanto aos tributos e encargos exigíveis, a responsabilidade pelos respectivos pagamentos e estabelecerão a remuneração do titular dos direitos de programa de computador residente ou domiciliado no exterior. § 1º Serão nulas as cláusulas que: I – limitem a produção, a distribuição ou a comercialização, em violação às disposições normativas em vigor. Assim, a resposta correta é limitem a produção, a distribuição ou a comercialização. A questão nos remete aos chamados diretos morais de autor de obra intelectualmente protegida, que estão contidos no art. Art. 24. São direitos morais do autor: I – o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra; II – o de ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o do autor, na utilização de sua obra; III – o de conservar a obra inédita; IV – o de assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modificações ou à prática de atos que, de qualquer forma, possam prejudicá-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputação ou honra; V – o de modificar a obra, antes ou depois de utilizada; VI – o de retirar de circulação a obra ou de suspender qualquer forma de utilização já autorizada, quando a circulação ou utilização implicarem afronta à sua reputação e imagem; VII – o de ter acesso a exemplar único e raro da obra, quando se encontre legitimamente em poder de outrem, para o fim de, por meio de processo fotográfico ou assemelhado, ou audiovisual, preservar sua memória, de forma que cause o menor inconveniente possível a seu detentor, que, em todo caso, será indenizado de qualquer dano ou prejuízo que lhe seja causado. Já para o programa de computador são aplicados os diretos morais do Art. 2º § 1º: Não se aplicam ao programa de computador as disposições relativas aos direitos morais, ressalvado, a qualquer tempo, o direito do autor de reivindicar a paternidade do programa de computador e o direito do autor de opor-se do autor de reivindicar a paternidade do programa de computador e o direito do autor de opor se a alterações não autorizadas, quando estas impliquem deformação, mutilação ou outra modificação do programa de computador, que prejudiquem a sua honra ou a sua reputação. Assim, a resposta correta é: o direito de reivindicar a paternidade da obra e direito do autor de opor-se a alterações não autorizadas. Para uma melhor resposta buscamos no artigo 13 do Marco Civil da Internet que dita: Na provisão de conexão à internet, cabe ao administrador de sistema autônomo respectivo o dever de manter os registros de conexão, sob sigilo, em ambiente controlado e de segurança, pelo prazo de um ano, nos termos do regulamento. Assim, os responsáveis pelo serviço de conexão estão proibidos de guardar registros de acesso dos usuários a sites de aplicação da internet, podendo guardar somente os registros de conexão, pelo prazo de um ano. Para melhor resposta procuramos o artigo 9º do Marco Civil que dita: O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação. Ou seja, a neutralidade de rede é a garantia de que os pacotes de dados que circulam na internet sejam tratados de forma isonômica. Resposta: neutralidade de rede.
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