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DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO - DIP

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DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO – DIP 
Conjunto de normas de direito público interno que busca através dos elementos de conexão, encontrar o direito aplicável, nacional ou estrangeiro a lide apresentar um conflito, uma conjugação de mais de uma ordenamento jurídico igualmente possível para a solução do caso. 
Objeto: é o conflito de leis no espaço com conexão internacional
Direito Adquirido: todos os direitos plenamente incorporados no patrimônio jurídico do cidadão nacional ou estrangeiro acompanham-no extraterritorialmente. 
Em relações jurídicas com conexão internacional deve ser feita a qualificação por quais normas aplicar, se nacionais ou estrangeiras.
As normas de Direito Internacional Privado – DIP, são normas indicativas ou indiretas, pois indicam a norma de qual país será aplicada no caso concreto. quando
Por objeto de conexão tem-se o direito material (LINDB, artigo 7º - 
personalidade, nome, capacidade, direitos de família. 
Por elemento de conexão tem-se o direito aplicável (LINDB, artigo 7º - domiciliada a pessoa)
NORMAS
Unilaterais: indicam o mesmo direito a ser aplicado (artigo 10, LINDB)
Bilaterais
a) objeto de conexão (matéria)
b) elemento de conexão (direito)
	b.1) domicilio – regra
	b.2) situação do bem: lex rei sitae (lei de situação da coisa)
	
Objeto de conexão diz respeito a fatos sociais com conexão internacional. A decisão do juiz pelo direito aplicado é questão prévia, também denominada de qualificação de primeiro grau. É parte do processo. 
No Brasil, somente é aplicado a qualificação de primeiro grau. Qual seja, apenas será indicado qual direito material será usado. Portanto, em nosso país não há qualificação de segundo grau. Isto é, não se aplica outro código de processo senão o brasileiro.
Elemento de conexão é o instrumento necessário para determinar o direito aplicado. O domicilio, como elemento de conexão, prevalece no Brasil e na América Latina. A nacionalidade tem perdido sua importância, pois sua utilização dificulta a solução quando a pessoa tem diversas nacionalidades ou nenhuma. No caso do apátrida, aplica-se a regra do domicilio. 
	Artigo 21, 22 CPC: competência cumulativa/concorrente 
	Artigo 23 CPC: competência exclusiva (não há homologação)
	Artigo 24 CPC: ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência (...) salvo disposições em contrário de tratados (...) – Significa dizer que esta norma será aplicada subsidiariamente ao tratado. 
	Artigo 25 “caput” CPC: eleição de foro no contrato internacional. 
O juiz, ao deferir a preliminar de contestação onde consta incompetência relativa, em razão da eleição de foro diversa no contrato internacional não irá encaminhar os autos ao juízo internacional competente, mas sim, extinguirá a ação para que a parte interessada proponha a ação no foro eleito competente.
§ 1º: não se aplica a eleição de foro nas hipóteses do art. 23 (competência exclusiva)
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
Artigos 26 a 41 CPC
Decorre da necessidade de colaboração entre os Estados, destacadamente por força da globalização que determina a integração mundial. A interação econômica comercial jurídica ou social além de incrementar a economia mundial reclama uma maior assistência entre os Estados para assegurar o pleno funcionamento da justiça, quer para a execução de atos processuais, quer para a colheita de provas ou simples troca de informação. Os tratados internacionais são de extrema relevância na medida em que ditam regras de cooperação para a prática de atos processuais entre os diversos países. 
ATENÇÃO
Observar se há tratado entre o Brasil e este outro País.
 Se houver, deverá ser aplicado o art. 26 subsidiariamente. 
A Autoridade Central, desde que não tenha designação específica, é o Ministério da Justiça.
CPC, art. 26 e seguintes.
Carta Rogatória: decisão jurisdicional | Auxílio Direto: quando a medida não decorrer diretamente de decisão jurisdicional, e será encaminhado à autoridade central (art. 29) 
Oitiva de testemunha do Brasil, num processo em curso na Itália, deverá ocorrer por carta rogatória. – QUESTÃO PARA PROVA.
A comunicação se dá pela via diplomática 
CARTA ROGATÓRIA
CPC, artigo 36
RECEBIMENTO DA CARTA ROGATÓRIA
DO BRASIL PARA O ESTRANGEIRO
O juiz encaminhará ao órgão estrangeiro competente, que seguirá o rito legal de seu próprio país.
DO ESTRANGEIRO PARA O BRASIL
VIA ADMINISTRATIVA
O órgão estrangeiro competente irá encaminhar para o Ministério das Relações Exteriores, por via diplomática, que encaminhará para o Ministério da Justiça, que encaminhará ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para cumprimento.
O STJ, após esse processo contencioso das cartas rogatórias, proferirá a decisão favorável chamada “exequatur”. (significa dizer que a pratica do ato será encaminhado para a Justiça Federal.
ATENÇÃO
Se o STJ deferir a carta rogatória (“exequatur”), o juiz competente não poderá deixar de cumpri-la. 
PROCEDIMENTO INTERNO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – STJ
TRAMITAÇÃO – JUÍZO DE DELIBAÇÃO 
Carta Rogatória – chega no Brasil pela via administrativa
PEDIDO (prática de ato processual no Brasil)
Determinado pelo Pres. STJ: Intimação (equivalente à citação), 15 dias, para que a parte requerida apresente impugnação (matéria limitada). Art. 216-Q §2º do Regimento Interno do STJ
Apresentados ou não a impugnação, os autos serão encaminhados para o MP para, em 10 dias, proferir o parecer. 
Se for impugnado: os autos serão encaminhados para a Corte Especial, decisão colegiada.
Se não foi impugnado: os autos serão encaminhados para o Pres. STJ, decisão monocrática
Deferimento (ou não) do exequatur.
Cumprimento da carta rogatória.
O deferimento ou indeferimento do “exequatur” é passível de recurso?
R: sim, cabe agravo regimental, com prazo de 5 dias. (art. 216-U RI)
A decisão denegatória do exequatur, faz coisa julgada?
R: Não faz coisa julgada porque o pedido, que veio de uma autoridade estrangeira, deve atender determinados requisitos, se estes requisitos não forem seguidos, será denegado. Não faz coisa julgada porque a autoridade estrangeira pode corrigir o vício ou ausência de pressuposto e mandar novamente a carta rogatória.

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