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RESUMÃO DO SUS

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RESUMÃO DO SUS 
 
SUS é uma sigla que significa Sistema Único de Saúde, o sistema de 
saúde pública do Brasil. 
No início da década de 80, procurou-se consolidar o processo de 
expansão da cobertura assistencial iniciado na segunda metade dos anos 70, 
em atendimento às proposições formuladas pela OMS na Conferência de 
Alma-Ata (1978), que preconizava "Saúde para Todos no Ano 2000", 
principalmente por meio da Atenção Primária à Saúde. 
Nessa mesma época, começa o Movimento da Reforma Sanitária 
Brasileira, constituído inicialmente por uma parcela da intelectualidade 
universitária e dos profissionais da área da saúde. Posteriormente, 
incorporaram-se ao movimento outros segmentos da sociedade, como centrais 
sindicais, movimentos populares de saúde e alguns parlamentares. 
As proposições desse movimento, iniciado em pleno regime autoritário 
da ditadura militar, eram dirigidas basicamente à construção de uma nova 
política de saúde efetivamente democrática, considerando a descentralização, 
universalização e unificação como elementos essenciais para a reforma do 
setor. 
Várias foram às propostas de implantação de uma rede de serviços 
voltada para a atenção primária à saúde, com hierarquização, descentralização 
e universalização, iniciando-se já a partir do Programa de Interiorização das 
Ações de Saúde e Saneamento (PIASS), em 1976. 
Em 1980, foi criado o Programa Nacional de Serviços Básicos de 
Saúde (PREV-SAÚDE) - que, na realidade, nunca saiu do papel -, logo seguida 
pelo plano do Conselho Nacional de Administração da Saúde Previdenciária 
(CONASP), em 1982 a partir do qual foi implementada a política de Ações 
Integradas de Saúde (AIS), em 1983. Essas constituíram uma estratégia de 
extrema importância para o processo de descentralização da saúde. 
A 8ª Conferência Nacional da Saúde, realizada em março de 1986, 
considerada um marco histórico, consagra os princípios preconizados pelo 
Movimento da Reforma Sanitária. 
Em 1987 é implementado o Sistema Unificado e Descentralizado de 
Saúde (SUDS), como uma consolidação das Ações Integradas de Saúde (AIS), 
que adota como diretrizes a universalização e a equidade no acesso aos 
serviços, à integralidade dos cuidados, a regionalização dos serviços de saúde 
e implementação de distritos sanitários, a descentralização das ações de 
saúde, o desenvolvimento de instituições colegiadas gestoras e o 
desenvolvimento de uma política de recursos humanos. 
O SUS foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado 
pela lei nº 8.080/90. Essa lei define o SUS como: 
Conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e 
instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e 
indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público. 
De acordo com o artigo 200 da Constituição Federal o Sistema Único 
de Saúde tem como funções principais: 
 controle e fiscalização de procedimentos, produtos e 
substâncias relativas à saúde; 
 fazer ações de vigilância sanitária, controle de epidemias e de cuidados 
com a saúde do trabalhador; 
 participação na produção de remédios, equipamentos e outros produtos 
ligados à saúde; 
 organização da formação de recursos humanos na área de saúde, como 
médicos, enfermeiros e outros profissionais; 
 participação na elaboração de políticas e planos de execução de ações 
de saneamento básico; 
 usar os avanços científicos e tecnológicos na área da saúde; 
 fazer a fiscalização e a inspeção de alimentos e o controle nutricional; 
 controle e fiscalização da produção, transporte, armazenamento e 
uso de substâncias psicoativas, tóxicas e radioativas; 
 colaborar na proteção do meio ambiente e do ambiente de trabalho. 
O Sistema Único de Saúde é regido por alguns princípios e diretrizes que 
são: universalidade, integralidade, equidade, regionalização e 
hierarquização, descentralização e comando único e participação popular. 
 PRINCIPIOS DO SUS 
 
UNIVERSALIZAÇÃO: A universalização significa que o acesso a um serviço de 
saúde pública de boa qualidade é um direito que deve ser garantido a todas as 
pessoas. Além disso, a universalização significa que é uma obrigação do 
Estado, através dos seus governos, garantir e prestar os serviços de 
atendimento médico. 
 
INTEGRALIDADE: A integralidade tem dois aspectos. O primeiro 
é necessidade de que o paciente seja visto como um todo e que receba um 
atendimento que leve em conta diversos aspectos. Isso acontece pela 
integração de tratamentos e atendimentos com diferentes profissionais da 
saúde. Também inclui a prevenção e o tratamento de doenças. O segundo 
aspecto da integralidade é relativo ao trabalho conjunto de vários setores para 
a construção de políticas públicas que melhorem a saúde e as condições de 
vida dos cidadãos. 
 
EQUIDADE: A equidade tem o objetivo de diminuir a desigualdade entre as 
pessoas atendidas. Para isso é preciso que os atendimentos sejam mais 
personalizados e que os pacientes sejam atendidos conforme as suas 
necessidades específicas. A equidade também prevê que não existam 
discriminações de nenhum tipo nos atendimentos. 
 
REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO: A regionalização é a organização 
dos serviços que fazem parte do SUS com o objetivo de fazer o sistema 
funcionar da melhor forma possível. Já a hierarquização é a organização dos 
recursos e serviços oferecidos pelo SUS de acordo com as necessidades de 
cada caso atendido. 
DESCENTRALIZAÇÃO E COMANDO ÚNICO: Esse princípio também é ligado 
à organização e ao bom funcionamento do sistema. Descentralização significa 
que cada esfera do governo (federal, estadual e municipal) tem as suas 
responsabilidades na prestação dos serviços de saúde. Cada um desses 
governos tem autonomia para tomar decisões, desde que sejam respeitados os 
princípios do sistema. 
PARTICIPAÇÃO POPULAR: A diretriz da participação popular prevê que sejam 
formados conselhos e reuniões com a participação dos cidadãos para que eles 
possam dar suas opiniões e sugestões sobre o funcionamento e sobre 
possíveis melhoras no SUS. 
Comentários sobre os Princípios e Diretrizes do SUS, conforme Art. 7 
da lei 8.080 de 1990. 
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados 
contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), 
são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da 
Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios: 
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os 
níveis de assistência; 
Comentário: O acesso universal já é auto-explicativo, ou seja, todos 
têm o direito de utilizar o Sistema de saúde. E em todos os níveis: preventivos 
e curativos; individuais e coletivos; de baixa, média e alta complexidades. 
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto 
articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, 
individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de 
complexidade do sistema; 
Comentário: A integralidade de assistência, como o próprio título 
sugere, deveria ser um conjunto de ações relacionadas entre si. Ou seja, assim 
que o paciente procurasse a rede do SUS para atendimento, todas as ações 
necessárias ao tratamento seriam oferecidas. 
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua 
integridade física e moral; 
Comentário: A preservação da autonomia como sendo um tratamento 
único a cada pessoa. Protegendo e tratando o paciente de forma transparente 
em relação às informações referentes à sua saúde. 
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou 
privilégios de qualquer espécie; 
Comentário: Todos devem ter o mesmo tratamento na rede publica de 
atendimento à saúde independente da cor, raça, religião, posição social, 
situação econômica financeira etc. 
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; 
Comentário: O maior interessado em sua saúde é o próprio paciente, 
por isso eletem direito a todas as informações, inclusive o de requerer os 
resultados de exames e testes realizados no seu diagnóstico. 
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços 
de saúde e a sua utilização pelo usuário; 
Comentário: A divulgação das informações quanto ao potencial dos 
serviços de saúde, se refere ao oferecimento de opções para o paciente ao 
escolher o estabelecimento de saúde para tratamento. Principalmente quando 
a rede SUS não cobrir este tratamento. 
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de 
prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática; 
Comentário: A coletividade tem prioridades, em se tratando de 
epidemias, por exemplo. Neste caso, os estudos epidemiológicos podem ser 
úteis no planejamento de ações prioritárias (alocação de recursos e a 
orientação programática). 
VIII - participação da comunidade; 
Comentário: A lei 8.142 estabelece a participação da comunidade nas 
questões da saúde, através dos conselhos de saúde e das conferências de 
saúde. Considero a representação da comunidade na gestão do SUS muito 
importante, porque é a participação do usuário final. Sobretudo para deixar o 
processo mais transparente, democrático e funcional. 
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em 
cada esfera de governo: 
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; 
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; 
Comentário: A descentralização fortalece a rede de atendimento do 
SUS, uma vez que oferece certa autonomia para as entidades governamentais, 
principalmente para os municípios (Ex.: Consórcios intermunicipais). A 
hierarquização deveria ocorrer de forma sistêmica, no entanto existem muitas 
dificuldades no atendimento a pacientes que dependem de tratamentos 
complexos. Principalmente porque existe a hierarquização, mas falta a logística 
de atendimento. 
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio 
ambiente e saneamento básico; 
Comentário: Fundamental a integração destas ações, para garantir as 
condições básicas necessárias à saúde da população. De nada adiantaria 
oferecer ações de saúde (tratamento, internação, exames etc.) se os agentes 
causadores das doenças não fossem tratados. (estrutura e condições de 
higiene à comunidade). 
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais 
e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
na prestação de serviços de assistência à saúde da população; 
Comentário: Para prover as ações de saúde o Estado deve manter 
uma estrutura com todos os recursos necessários à prestação de serviços do 
SUS. Esta estrutura envolve e depende de recursos financeiros, tecnológicos, 
materiais e humanos de todas as esferas de governos. 
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de 
assistência; e 
Comentário: Os processos e atividades de atendimento realizados em 
toda a rede do SUS devem ser padronizados, oferecendo um serviço final de 
qualidade. 
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar 
duplicidade de meios para fins idênticos 
Comentário: O SUS é um sistema único, com a finalidade de prover 
ações de saúde à comunidade, estas ações são definidas entre os órgãos 
públicos de modo a melhorar o atendimento e direcionar o paciente a sua real 
necessidade. 
ESTRUTURA DO SUS 
 
O SUS atende todo o país. Por isso é formado por vários órgãos em todas as 
esferas (federal, estadual e municipal) que têm funções diferentes e que 
garantem que o Sistema funcione. 
Vejam quais são: 
 Ministério da Saúde: é responsável pela organização e fiscalização do 
SUS em todo o país; 
 Secretaria Estadual de Saúde (SES): cuida de políticas públicas 
estaduais e mantém a relação entre as cidades e o estado; 
 Secretaria Municipal de Saúde (SMS): cuida de questões de ações de 
saúde que são relativas à cidade; 
 Conselhos de Saúde: faz estratégias e controla o andamento das 
políticas públicas de saúde; 
 Comissão Intergestores Tripartite (CIB): cuida de questões operacionais 
e da relação entre Governo Federal, governos estaduais e municipais; 
 Comissão Intergestores Bipartite (CIB): responsável por questões 
operacionais entre os governos estaduais e municipais; 
 Conselho Nacional de Secretário da Saúde (Conass): cuida de questões 
de saúde dos estados e do Distrito Federal; 
 Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems): 
cuida das questões de saúde dos municípios; 
 Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems): representam 
os municípios para tratar de questões de saúde com os governos 
estaduais; 
HUMANIZASUS 
 
 O HumanizaSUS é a Política Nacional de Humanização (PNH) do Sistema 
Único de Saúde. Tem como objetivo melhorar o funcionamento do SUS. 
O objetivo da Política é colocar em prática os princípios do SUS, que devem 
fazer partes de todos os programas e políticas de saúde. 
São princípios do HumanizaSUS: 
 Acolhimento: pretende ter mais atenção e cuidado com o 
relacionamento entre os usuários e membros das equipes que formam o 
SUS, é a busca pela melhora de relacionamento nos atendimentos; 
 Gestão participativa: propõe que a gestão do sistema seja feita em 
conjunto, entre o gestor e várias equipes de trabalho, considerando 
diferentes fatores e ideias nas decisões tomadas; 
 Ambiência: reúne o conceito de ambiente e de vivência pessoal para 
criar locais de atendimento que sejam mais acolhedores, privativos e 
que respeitem a individualidade das pessoas; 
 Clínica ampliada e compartilhada: tem o objetivo de observar o 
paciente de um modo geral, levando em conta seus aspectos sociais e 
culturais. O atendimento também não deve ficar restrito apenas a uma 
especialidade médica, deve ser feito um atendimento global do paciente; 
 Valorização do trabalho e do trabalhador: criação de programas que 
melhorem as condições de saúde do trabalhador e dos locais de 
trabalho a partir de debates e da escuta das necessidades dos 
profissionais; 
 Defesa dos direitos dos usuários do SUS: tem o objetivo de fazer 
com que o usuário do SUS conheça quais os direitos de saúde são 
garantidos por lei, para que possa cobrá-los sempre que for necessário. 
 O direito à saúde foi inserido na Constituição Federal de 1988 no título 
destinado à ordem social, que tem como objetivo o bem-estar e a justiça social. 
Nessa perspectiva, a Constituição Federal de 1988, no seu Art. 6º, estabelece 
como direitos sociais fundamentais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a 
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância. 
No contexto brasileiro, o direito à saúde foi uma conquista do 
movimento da Reforma Sanitária, refletindo na criação do Sistema Único de 
Saúde (SUS) pela Constituição Federal de 1988, cujo artigo 196 dispõe que “A 
saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas 
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros 
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a 
promoção, proteção e recuperação”. 
No entanto, direito à saúde não se restringe apenas a poder ser 
atendido no hospital ou em unidades básicas. Embora o acesso a serviços 
tenha relevância, como direito fundamental, o direito à saúde implica também 
na garantia ampla de qualidade de vida, em associação a outros direitos 
básicos, como educação, saneamento básico, atividades culturais e segurança. 
“A criação do SUS está diretamente relacionada à tomada de 
responsabilidade por parte do Estado. 
A ideia do SUS é maior do que simplesmente disponibilizar postos de 
saúde e hospitais para que as pessoas possam acessar quando precise, a 
proposta é que seja possível atuar antes disso, através dos agentes de saúde 
que visitam frequentemente as famílias para se antecipar os problemas e 
conhecer a realidade de cada família, encaminhando as pessoas para os 
equipamentos públicos de saúdequando necessário. 
O QUE DIZ A CONSTITUIÇÃO SOBRE SAÚDE 
ARTIGO 196: Saúde é direito de todos. É dever do estado garantir a 
saúde por meio de políticas sociais e econômicas. O objetivo é reduzir o risco 
de doença com acesso universal e igualitário às ações de proteção e 
recuperação. 
ARTIGO 197: Cabe ao poder público regulamentar, fiscalizar e 
controlar o sistema de saúde, devendo sua execução ser feita diretamente ou 
por meio de terceiros. 
ARTIGO 198: As ações e os serviços públicos de saúde integram uma 
rede regionalizada e hierarquizada, constituindo um sistema único organizado 
pelas seguintes diretrizes: descentralização e atendimento integral, com 
prioridade para as atividades preventivas. O Sistema Único de Saúde será 
financiado com recursos da Seguridade Social, da União, dos estados e dos 
municípios e outras fontes. 
ARTIGO 199: A assistência à saúde é livre à iniciativa privada, que 
poderá complementar o SUS. 
ARTIGO 200: O SUS deve controlar e fiscalizar procedimentos, 
produtos e substâncias de interesse para a saúde. Participar da produção de 
medicamentos e equipamentos. Executar as ações de vigilância sanitária e 
epidemiológica. Ordenar a formação de recursos humanos. 
A Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990, dispõe sobre as condições 
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o 
funcionamento dos serviços correspondentes. Esta Lei regula em todo o 
território nacional as ações e serviços de saúde, executados isolada ou 
conjuntamente, em caráter permanente, eventual, por pessoas naturais ou 
jurídicas de direito público ou privado. 
A Lei 8.080/90 instituiu o Sistema Único de Saúde, constituído pelo 
conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições 
públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e 
das fundações mantidas pelo poder público. A iniciativa privada participa do 
Sistema Único de Saúde em caráter complementar. 
As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados 
contratados ou conveniados que integram o SUS é desenvolvido de acordo 
com as diretrizes previstas no artigo 198 da Constituição Federal vigente, 
obedecendo ainda princípios organizativos e doutrinários tais como: 
• Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis 
de assistência; 
• Integralidade de assistência; 
• Equidade; 
• Descentralização político-administrativa com direção única em cada 
esfera de governo; 
• Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e 
humanos da união dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na 
prestação de serviços de assistência à saúde da população; 
• Participação da comunidade; 
• Regionalização e hierarquização. 
 A LEI 8.080/90 TRATA: 
 
 
(a) da organização, da direção e da gestão do SUS; 
(b) das competências e atribuições das três esferas de governo; 
 
(c) do funcionamento e da participação complementar dos serviços privados de 
assistência à saúde; 
(d) da política de recursos humanos; 
(e) dos recursos financeiros, da gestão financeira, do planejamento e do 
orçamento. 
Em seu texto base, é dito que “Dispõe sobre as condições para a 
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento 
dos serviços correspondentes” e aqui reforçamos que apesar de conhecida 
como lei do SUS ou legislação do SUS, a lei 8080 regula não apenas o 
atendimento nos hospitais públicos, mas também aquela promovida na rede 
particular. 
O artigo segundo da lei diz que “a saúde é um direito fundamental do 
ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu 
pleno exercício”. Assim sendo os principais itens regulados que você verá 
neste resumo lei 8080 do SUS são: 
 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS 
 As responsabilidades de cada uma das esferas do governo 
 A estrutura e a governança do SUS 
 A participação complementar da esfera privada 
Para fazer isso a Lei 8.080 estabelece normas, deveres e obrigações 
para o Estado em suas várias esferas e para a iniciativa privada que deve atuar 
de forma complementar ao serviço público. 
É importante compreender a abrangência da lei, seu âmbito nacional, 
que ela dispõe não apenas de regulamentação para a saúde corretiva como se 
poderia imaginar, mas que norteia vários aspectos da saúde preventiva e 
chega também ao cunho social. 
Aspectos gerais da lei e com base em seus principais artigos. 
 A lei regula os serviços de saúde em todo o território nacional, em 
caráter permanente ou eventual, na esfera pública e privada. 
 Ela determina que a saúde seja um direito fundamental do ser humano e 
estabelece a obrigatoriedade do estado em fornecê-la. 
 A saúde não se limita ao tratamento médico, mas também compreende 
fatores como a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio 
ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o 
acesso aos bens e serviços essenciais. 
 O SUS é definido como “O conjunto de ações e serviços de saúde, 
prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e 
municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas 
pelo Poder Público”. 
A saúde, portanto, tem como fatores determinantes não apenas para 
regular os serviços de saúde, mas para integrar itens como alimentação, 
moradia, meio ambiente, saneamento básico, condições de trabalho e renda, 
meios de transporte e até o lazer, já que entende que a saúde pública não se 
limita aos serviços providos por médicos e enfermeiros, mas pela promoção do 
bem-estar físico, mental e social. 
A legislação do SUS atualizada estabelece também quais são 
os objetivos da saúde brasileira e define atribuições para que se possam ser 
atingidas: a saber: 
 A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes 
da saúde; 
 A formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos 
econômicos e sociais, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta 
lei; 
 A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, 
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações 
assistenciais e das atividades preventivas; 
Neste artigo da lei 8080 do SUS é possível se entender porque a lei 
8080 existe e para quê ela serve. Ele é uma espécie de missão da legislação 
do SUS atualizada. Observe que cabe ao sistema de saúde identificar e 
divulgar os fatores condicionantes e determinantes de saúde, ou seja, 
identificar quais são os problemas, quais são os desafios para a saúde e tornar 
isso algo conhecido de todos. 
Em seguida a lei diz que é preciso formular políticas, ou seja, criar 
condições, para que esses problemas sejam resolvidos, além de 
executar ações condizentes com essas políticas. 
Isso reforça o conceito de um sistema que não se limita ao tratar de 
doenças já contraídas, mas na prevenção de doenças e na promoção da 
qualidade de vida. 
A lei do SUS também define onde e como o sistema atua. Execução de 
ações: 
 De vigilância sanitária; 
 De vigilância epidemiológica; 
 De saúde do trabalhador; 
 De assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica. 
Na prática fica claro no resumo lei 8080 do SUS que a mesma não 
regula apenas o funcionamento de hospitais e postos de saúde, mas que 
trabalha também com todos os itens necessários para a prevenção de 
problemas de saúde e a promoção de uma melhor qualidade de vida. 
Por vigilância também se deve observar a necessidade de fiscalização 
e observação constante de fatores permanentes ou transitórios que possam vir 
a colocar a saúde da população em risco. Como diz o texto da lei do SUS, 
esses fatores podem ser de vigilância sanitária, epidemiológica e até das 
condições do trabalho. É função da saúde também realizar a fiscalização de 
fatores individuais ou coletivos que coloquem em risco as condições de saúde 
e executar ações para corrigir os problemas encontrados. 
O artigo sexto ainda inclui informações sobre a participaçãodo SUS: 
 Na formulação da política e na execução de serviços de saneamento 
básico; 
 Na ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; 
 Na vigilância nutricional e na orientação alimentar; 
 Na colaboração na proteção do meio ambiente, bem como no ambiente 
de trabalho; 
 Na formulação da política que controla a produção de medicamentos, 
imunológicos e outros insumos necessários para o funcionamento da 
saúde. 
A Lei 13.427 de 30 de março de 2017, não traz apenas uma 
ação/serviço - ela altera o artigo 7º da LOS 8.080/90 e inclui um novo 
princípio, que garante às mulheres a organização de atendimento público 
específico e especializado para mulheres e vítimas domésticas em geral. 
Além de ser questão certa de prova dos próximos certames é motivo de 
abraçar a causa e divulgar este novo princípio - garantindo àquelas que sofrem 
a tão terrível violência doméstica, um serviço especializado - no nível da 
prevenção terciária. 
Este avanço jurídico não descarta e nem minimiza a importância da luta 
contra a violência doméstica, mas nos traz a certeza que o Sistema, que é 
universal, tem por obrigação se estruturar para prover e fazer cumprir mais 
este princípio organizativo. 
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema 
Único de Saúde – SUS e sobre as transferências intergovernamentais de 
recursos financeiros na área da saúde, e dá outras providências. 
O controle social é um processo no qual a população participa, por 
meio de representantes, na definição, execução e acompanhamento de 
políticas públicas, as políticas de governo. 
A saúde tem sido referida como o bem mais precioso de uma nação, 
sendo responsabilidade de todos – estado e sociedade. Nessa estrutura, de um 
lado está à emergência das necessidades da população em relação à saúde e 
de outro a intervenção do estado, definindo estratégias de ações em resposta a 
essas necessidades, destacando-se, nesse processo, o andamento dos fatos 
políticos e econômicos, que ora levam a avanços, ora a retrocessos nas 
políticas de saúde em nosso país. 
O controle social pode ser entendido como a fiscalização direta da 
sociedade civil nos processos de gestão da coisa pública, a apropriação pela 
sociedade organizada, dos meios e instrumentos de planejamento, fiscalização 
e análise das ações e serviços de saúde (CORREIA, 2000). 
O controle social traz a possibilidade de a sociedade civil interagir com 
o governo para estabelecer prioridades e definir políticas de saúde que 
atendam às necessidades da população, tendo como estratégia para sua 
viabilização os canais de participação institucional, tais como os conselhos de 
saúde e as conferências de saúde 
A Lei n. 8.142/1990, resultado da luta pela democratização dos 
serviços de saúde, representa uma vitória significativa. A partir deste marco 
legal, foram criados os Conselhos e as Conferências de Saúde como espaços 
vitais para o exercício do controle social do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Quando conquistamos esses espaços de atuação da sociedade na lei, 
começou a luta para garanti-los na prática. Os Conselhos de Saúde foram 
constituídos para formular, fiscalizar e deliberar sobre as políticas de saúde. 
Deliberar acerca das políticas de saúde é uma grande conquista da sociedade. 
Garantir a implementação das deliberações é uma disputa permanente 
em defesa do SUS. É por isso que a promoção do conhecimento sobre a saúde 
no País e o papel dos Conselhos de Saúde implica no fortalecimento do SUS. 
O Conselho Nacional de Saúde, ao reestruturar as Diretrizes Nacionais 
para o Processo de Educação Permanente no Controle Social do Sistema 
Único de Saúde, dá um passo importante na valorização da saúde no Brasil. É 
de responsabilidade do CNS elaborar, em conjunto com o Ministério da Saúde, 
a Política Nacional de Educação Permanente para o Controle Social do SUS. O 
reconhecimento da rica diversidade regional do País, com suas especificidades 
locais, estabelecem e incentivam que os Conselhos Municipais e Estaduais de 
Saúde também elaborem suas políticas e planos de ação, apoiados pelos 
gestores municipais e estaduais (BRASIL, 2006). 
Disposições Gerais sobre a lei 8.142 de 1990. 
Cada esfera de governo deve contar com instâncias colegiadas com 
participação da comunidade. Quais são elas: Conferências de 
Saúde e Conselhos de Saúde. 
 Conselho de Saúde é o órgão que vai fiscalizar a implementação e 
utilização dos recursos de forma geral. 
 Conferências de Saúde é responsável pela formulação de novas 
propostas para o Sistema Único de Saúde, que acontece a cada 4 anos. 
O Pacto pela Saúde de 2006 vem com uma nova proposta de 
organização do sistema, de uma gestão compartilhada e solidária considerando 
as diferenças regionais, a organização de regiões sanitárias, de modo a 
garantir um atendimento integral de qualidade ao indivíduo. Ele promove 
também mecanismos de co-gestão e planejamento regional, fortalece o 
controle social, e vem com uma proposta de cooperação técnica entre os 
gestores. 
Este pacto estabelece uma lógica realmente de cooperação, 
com Financiamento Tripartite estimulado a partir de critérios de Equidade, ou 
seja, considerando diferenças regionais dentro do nosso grande País pra que 
seja feita a transferência de recursos financeiros. 
O Pacto pela Saúde tem duas Legislações fundamentais que são duas 
portarias que você não pode deixar de estudar. 
A primeira é a Portaria 399 de 22 de Fevereiro de 2006. Essa portaria 
organiza o pacto pela saúde nas suas três dimensões: 
 Pacto pela Vida; 
 Pacto em Defesa do SUS; e 
 Pacto de Gestão do SUS. 
O Pacto pela Vida diz respeito ao compromisso da prioridade do pacto 
com a saúde da população, ai nesse pacto nós vamos discutir indicadores e 
metas pra mudança de situação de saúde. 
Pacto em Defesa do SUS: o próprio nome diz “Em Defesa do SUS”. Ele 
vem com uma força ideológica pra resgatar um sistema de saúde que foi criado 
na década de 80 e que precisa a cada dia ser fortalecido, principalmente pelo 
controle social e a garantia de recursos financeiros. 
O Pacto de Gestão do SUS define responsabilidades sanitárias para os 
gestores criando novos espaços de cogestão. 
A outra portaria é a Portaria 699 de 30 de março de 2006 que 
regulamenta as diretrizes operacionais do Pacto pela Vida e do Pacto de 
Gestão, orienta a sua implementação, além de instituir o termo de 
compromisso de gestão. 
O Decreto 7.508 de 28 de Junho de 2011 é a Legislação mais nova do 
Sistema Único de Saúde regulamenta a Lei 8.080 de 1990. Ele traz novos 
termos e também resgata alguns já existentes que precisam ser fortalecidos. 
O decreto dispõe sobre: 
 Região de saúde; 
 Contrato organizativo de ação pública; 
 Portas de entrada; 
 
CAPÍTULO II 
DA SEGURIDADE SOCIAL 
SEÇÃO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de 
iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os 
direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. 
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a 
seguridade social, com base nos seguintes objetivos: 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações 
urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - eqüidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas 
contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a 
ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter 
contributivo da previdência social; (Nova redação dada pela EC 103/19) 
Redação original. VI - diversidade da base de financiamento; 
 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão 
quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores,dos 
aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (Nova redação dada pela 
EC 20/98) Redação original. "Art. 194 -VII - caráter democrático e descentralizado 
da gestão administrativa, com a participação da comunidade, em especial de 
trabalhadores, empresários e aposentados. 
VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas 
contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a 
ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter 
contributivo da previdência social; 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma 
direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos 
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das 
seguintes contribuições sociais: 
 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, 
incidentes sobre: (Nova redação dada pela EC 20/98) 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a 
qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo 
empregatício; 
b) a receita ou o faturamento; 
c) o lucro; 
Redação original "Art. 195: .... I - dos empregadores, incidente sobre a folha de 
salários, o faturamento e o lucro"; 
.... 
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser 
adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de 
contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão 
concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social; (Nova redação dada 
pela EC 103/19) 
Redação anterior dada pela EC 20/98 - II - do trabalhador e dos demais segurados da 
previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo 
regime geral de previdência social de que trata o art. 201; 
Redação original. 
II - dos trabalhadores; 
http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/EmendasConstFederais.nsf/9733a1d3f5bb1ab384256710004d4754/6267ca0278417239042584b10069a104?OpenDocument#_l8l6kaji484g46jqeada4il2l8d4kuji19gg4t9p064o36b108h2g_
http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/EmendasConstFederais.nsf/29a85e82707ee582042572f9004c9fd1/b5bacd6975b426ce0325675500641777?OpenDocument#_48l6kaji484g46jqeada4il2l8d4kuji19gg4t9p068o2o8248kg32_
http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/EmendasConstFederais.nsf/29a85e82707ee582042572f9004c9fd1/b5bacd6975b426ce0325675500641777?OpenDocument#_48l6kaji484g46jqeada4il2l8d4kuji19gg4t9p068o2o8248kg32_
http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/EmendasConstFederais.nsf/9733a1d3f5bb1ab384256710004d4754/6267ca0278417239042584b10069a104?OpenDocument#_l8l6kaji484g46jqeada4il2l8d4kuji19gg4t9p064o36b108h2g_
http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/EmendasConstFederais.nsf/29a85e82707ee582042572f9004c9fd1/b5bacd6975b426ce0325675500641777?OpenDocument#_48l6kaji484g46jqeada4il2l8d4kuji19gg4t9p068o2o8248kg32_
III - sobre a receita de concursos de prognósticos; 
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele 
equiparar. (Redação dada ao inciso IV pela EC 42/03) 
§ 1º As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à 
seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o 
orçamento da União. 
§ 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma 
integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e 
assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei 
de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus 
recursos. 
§ 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como 
estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele 
receber benefício ou incentivos fiscais ou creditícios. 
§ 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou 
expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. 
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, 
majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. 
§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas 
após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver 
instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". 
§ 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades 
beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas 
em lei. 
§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador 
artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades 
em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão 
para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o 
resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos 
termos da lei. (Nova redação dada pela EC 20/98) 
Redação original."Art. 195 ....§ 8.º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário 
rurais, o garimpeiro e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que 
exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados 
permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma 
alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios 
nos termos da lei. 
 
§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo 
poderão ter alíquotas diferenciadas em razão da atividade econômica, da 
utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição 
estrutural do mercado de trabalho, sendo também autorizada a adoção de 
http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/EmendasConstFederais.nsf/29a85e82707ee582042572f9004c9fd1/43ab072627dbebf104256e150068014b?OpenDocument#_48l6kaji484g46jqeada4il2l8d4kuji19gg4t9p06gp0_
http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/constituicaof.nsf/9e97251be30935ed03256727003d2d92/c5593162179266fe032567540066aa9a?OpenDocument#Inc.%20I%20-Art.154%2FCF
http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/constituicaof.nsf/9e97251be30935ed03256727003d2d92/c5593162179266fe032567540066aa9a?OpenDocument#Inc.III-Art.150%2FCF
http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/EmendasConstFederais.nsf/29a85e82707ee582042572f9004c9fd1/b5bacd6975b426ce0325675500641777?OpenDocument#_48l6kaji484g46jqeada4il2l8d4kuji19gg4t9p068o2o8248kg32_
bases de cálculo diferenciadas apenas no caso das alíneas "b" e "c" do inciso I 
do caput. (Nova redação dada pela EC 103/19) 
Redação anterior dada ao § 9º pela EC 47/05. § 9º As contribuições sociais previstas 
no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo 
diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de-
obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. 
Redação original, § 9º acrescentado pela EC 20/98. 
§ 9° As contribuições sociais previstas no inciso I deste artigo poderão ter alíquotas ou 
bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica ou da utilização 
intensiva de mão-de-obra. 
 
§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema 
único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada 
a respectiva contrapartida de recursos. (Acrescentado pela EC 20/98) 
§ 11. São vedados a moratória e o parcelamento em prazo superior a 60 
(sessenta) meses e, na forma de lei complementar, a remissão e a anistia das 
contribuições sociais de que tratam a alínea "a" do inciso I e o inciso II 
do caput. (Nova redação dada pela EC 103/19)Redação original acrescentado 
pela EC 20/98.§ 11. vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições 
sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em montante 
superior ao fixado em lei complementar. 
 
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as 
contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas. (Redação dada ao § 12 pela EC 42/03) 
§ 13. (revogado). Revogado pela EC 103/19, vide efeitos art. 35 da mesma 
EC. Redação original dada ao § 13 pela EC 42/03 
§ 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de substituição gradual, total 
ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a 
receita ou o faturamento. 
§ 14. O segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao 
Regime Geral de Previdência Social a competência cuja contribuição seja igual 
ou superior à contribuição mínima mensal exigida para sua categoria, 
assegurado o agrupamento de contribuições. (Acrescentado pela EC 103/19) 
 
SEÇÃO II 
DA SAÚDE 
 
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de 
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua 
promoção, proteção e recuperação. 
 
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao 
Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, 
fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através 
de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. 
http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/EmendasConstFederais.nsf/9733a1d3f5bb1ab384256710004d4754/6267ca0278417239042584b10069a104?OpenDocument#_l8l6kaji484g46jqeada4il2l8d4kuji19gg4t9p064o36b108h2g_
http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/EmendasConstFederais.nsf/29a85e82707ee582042572f9004c9fd1/4a4324e66bddb59b04257050007098a2?OpenDocument#_m8l6kaji484g46jqeada4il2l8d4kuji19gg4t9p06grg_
http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/EmendasConstFederais.nsf/29a85e82707ee582042572f9004c9fd1/b5bacd6975b426ce0325675500641777?OpenDocument#_48l6kaji484g46jqeada4il2l8d4kuji19gg4t9p068o2o8248kg32_
http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/EmendasConstFederais.nsf/29a85e82707ee582042572f9004c9fd1/b5bacd6975b426ce0325675500641777?OpenDocument#_48l6kaji484g46jqeada4il2l8d4kuji19gg4t9p068o2o8248kg32_
http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/EmendasConstFederais.nsf/9733a1d3f5bb1ab384256710004d4754/6267ca0278417239042584b10069a104?OpenDocument#_l8l6kaji484g46jqeada4il2l8d4kuji19gg4t9p064o36b108h2g_
http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/EmendasConstFederais.nsf/29a85e82707ee582042572f9004c9fd1/b5bacd6975b426ce0325675500641777?OpenDocument#_48l6kaji484g46jqeada4il2l8d4kuji19gg4t9p068o2o8248kg32_
http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/EmendasConstFederais.nsf/29a85e82707ee582042572f9004c9fd1/43ab072627dbebf104256e150068014b?OpenDocument#_48l6kaji484g46jqeada4il2l8d4kuji19gg4t9p06gp0_
http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/EmendasConstFederais.nsf/9733a1d3f5bb1ab384256710004d4754/6267ca0278417239042584b10069a104?OpenDocument#_l8l6kaji484g46jqeada4il2l8d4kuji19gg4t9p064o36b108h2g_
http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/EmendasConstFederais.nsf/9733a1d3f5bb1ab384256710004d4754/6267ca0278417239042584b10069a104?OpenDocument#Art.%2035.%20Revogam-se%3A
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http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/EmendasConstFederais.nsf/9733a1d3f5bb1ab384256710004d4754/6267ca0278417239042584b10069a104?OpenDocument#_l8l6kaji484g46jqeada4il2l8d4kuji19gg4t9p064o36b108h2g_
 
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede 
regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de 
acordo com as seguintes diretrizes: 
 
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; 
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem 
prejuízo dos serviços assistenciais; 
III - participação da comunidade. 
§ 1º O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com 
recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, além de outras fontes. (Renumerado de p. único 
para § 1º pela EC 29/00) 
§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, 
anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos 
derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: (Acrescentado pela 
EC 29/00) 
I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício 
financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); (Nova redação 
dada pela EC 86/15) Redação original, inciso I acrescentado pela EC 29/00. 
I – no caso da União, na forma definida nos termos da lei complementar prevista no § 
3º; 
II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos 
impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 
159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas 
aos respectivos Municípios; (Acrescentado pela EC 29/00) 
III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação 
dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 
158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º. (Acrescentado pela EC 29/00) 
§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, 
estabelecerá: (Acrescentado pela EC 29/00) 
I - os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º; (Nova redação dada 
pela EC 86/15) Redação original, inciso I acrescentado pela EC 29/00. 
I – os percentuais de que trata o § 2º; 
II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a 
seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das 
disparidades regionais; (Acrescentado pela EC 29/00) 
III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde 
nas esferas federal, estadual, distrital e municipal; (Acrescentado pela 
EC 29/00) 
IV – (revogado) (Revogado pela EC 86/15) 
Redação original, inciso IV acrescentado pela EC 29/00. 
IV – as normas de cálculo do montante a ser aplicado pela União. 
§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes 
comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de 
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processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas 
atribuições e requisitos específicos para sua atuação. (Acrescentado pela 
EC 51/06) 
§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional 
nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das 
atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, 
competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira 
complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o 
cumprimento do referido piso salarial. (Nova redação dada pela EC 63/10) 
Redação original, § 5º acrescentado pela EC 51/06. 
§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico e a regulamentação das atividades de 
agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias. 
§ 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da 
Constituição Federal, o servidor que exerça funções equivalentes às de agente 
comunitário de saúde ou de agente de combate às endemias poderá perder o 
cargo em caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados em lei, 
para o seu exercício. (Acrescentado pela EC 51/06) 
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
§ 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do 
sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito 
público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins 
lucrativos. 
§ 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções 
às instituições privadas com fins lucrativos. 
§ 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais 
estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. 
§ 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção 
de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e 
tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus 
derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização. 
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos 
termos da lei: 
 
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse 
para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, 
imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; 
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de 
saúde do trabalhador; 
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; 
IV - participar da formulação da política e da execução das ações de 
saneamento básico; 
V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e 
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tecnológico e a inovação; (Nova redação dada pela EC 85/15)Redação 
original. V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e 
tecnológico; 
 VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu 
teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; 
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda 
e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos. 
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do 
trabalho. 
 Mapa da saúde; 
 Rede de atenção à saúde; 
 Serviços especiais de acesso aberto; 
 Protocolo clínico e diretriz terapêutica; 
 Relação nacional de ações e serviços de saúde - RENASES; e 
 Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME. 
O decreto traz definições novas, conceitos novos, como por exemplo, 
de Rede de Atenção à Saúde, e como ela se organiza dentro do SUS; a 
RENASES, uma relação nacional de ações e serviços de saúde. 
O decreto resgata também um termo Região de Saúde, que é discutido 
desde quando foi instituído o SUS, quando se estabelece o princípio 
organizacional do SUS, da regionalização. 
 
 
 
 
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