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Unidade 3 - ADM PÚBLICA

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REPRISTINAÇÃO
A repristinação é o fenômeno jurídico do retorno de uma legislação revogada à vigência. Esse fenômeno pode se dar de maneira direta, pela revogação da legislação atual por ato legislativo, ou indireta, pelo chamado efeito repristinatório do controle de constitucionalidade, que, apesar de não se confundir com a repristinação em sentido estrito, tem o mesmo efeito prático.
1. O Supremo Tribunal Federal (STF) preencheu os requisitos da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) para que haja repristinação? 1. O STF não preencheu os requisitos da LINDB para que haja repristinação, pois deveria declarar de maneira expressa o retorno à vigência da lei anterior.
2. Caso houver repristinação, os efeitos da decisão retroagem. Em se tratando de efeitos erga omnes, a decisão não retroage, tendo seus efeitos irradiados a partir do trânsito em julgado e publicação da decisão.
A repristinação é o efeito que ocorre quando há revogação de determinada lei e entrada em vigência novamente da lei anterior.
O efeito repristinatório é o produto de uma sentença de controle de constitucionalidade que revoga determinada lei, tornando novamente com efeito a lei anterior.
Na prática, o efeito repristinatório pode ser aplicado sem que haja requerimento da parte, pois representa norma geral aplicada pelas cortes.
· Repristinação de uma lei é a mesma coisa que: revalidação: Revalidação é a volta à vigência de uma lei, pela revogação de uma lei posterior que a teria modificado. É o mesmo conceito da repristinação.
· Invalidação: Invalidação é a declaração de invalidade de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração. Já a revalidação é a volta à vigência de uma lei, pela revogação de uma lei posterior que a teria modificado. É o mesmo conceito da repristinação.
· Anulação: Anulação é a declaração de invalidade de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pelo Poder Judiciário. Já a revalidação é a volta à vigência de uma lei, pela revogação de uma lei posterior que a teria modificado. É o mesmo conceito da repristinação.
· Revogação: Revogação significa deixar de vigorar, de ter efeito ou de ser válido. Já a revalidação é a volta à vigência de uma lei, pela revogação de uma lei posterior que a teria modificado. É o mesmo conceito da repristinação.
· Derrogação: Derrogação é a revogação parcial de uma lei, ou seja, parte dela continua em vigor, enquanto outra parte é extinta em decorrência da publicação de uma nova lei que expressamente declare revogados determinados dispositivos, ou quando tratar da mesma matéria, porém de forma diversa. Já a revalidação é a volta à vigência de uma lei, pela revogação de uma lei posterior que a teria modificado. É o mesmo conceito da repristinação.
Considerando que existem conflitos entre duas leis ao longo do tempo, podemos afirmar que:
O instituto da repristinação tem o mesmo significado que o fenômeno da revogação tácita. 
São conceitos distintos. A repristinação é um fenômeno que acontece quando entra novamente em vigor uma norma efetivamente revogada, pela revogação da norma que a revogou	 A revogação deverá ser expressa, e não tácita. Revogação tácita é quando a lei posterior é incompatível com a anterior e não há disposição expressa no texto novo indicando que a lei foi revogada.
Uma lei especial não revoga a lei geral anterior. De acordo com a LINDB, art. 2º, § 2º: "A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior".
A derrogação expressa não existe no Brasil. A derrogação é a revogação parcial de uma lei, que é admitida no Direito Brasileiro.
Em todas as leis é possível aplicar o efeito repristinatório. O efeito repristinatório é originado do controle de constitucionalidade e acontece quando uma norma que revogou outra é declarada inconstitucional, retornando a norma anterior revogada.
Não existe ab-rogação das leis no ordenamento brasileiro. Ab-rogação é a revogação total de uma norma e existe no ordenamento jurídico brasileiro.
DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO: entende-se a teoria que faz surgir um governo indispensável à garantia dos direitos para a efetiva organização político-social de uma sociedade. Assim, cada etapa do constitucionalismo está relacionada com o respectivo modelo de Estado, cujo conceito se desenvolve até o constitucionalismo da atualidade.
Você saberia dizer outras duas grandes contribuições dos Estados Unidos que até hoje perduram nas Constituições contemporâneas? ​​​​​​​
A historicidade constitucional norte-americana reforça a ideia de uma Constituição dinâmica, viva, que se reconstrói diariamente diante da complexidade das sociedades contemporâneas e que ao longo de 200 anos tem mantido seus 7 artigos, atendendo os anseios do povo e fazendo valer a Lei no país. Na sua dimensão, a Constituição americana revela uma nova grandeza da jurisdição presente em toda manifestação do Direito. Vale ressaltar a ideia de que, exemplos de mudança de interpretação não faltam ao longo da história jurídica dos Estados Unidos em relação aos direitos fundamentais, sociais e econômicos, e políticos. Verificou-se, nesse passo, que a denominada Corte de Warren, deixou sua marca através das drásticas mudanças de interpretação que as decisões daquela Corte legaram ao Direito norte-americano
A desconstitucionalização e a recepção são institutos jurídicos que consideram como válidas leis que foram elaboradas na vigência da Constituição anterior; no entanto, são conceitos que não podem ser confundidos.
Qual das alternativas abaixo indica uma característica constitucional importante surgida no período do neoconstitucionalismo?
A dignidade da pessoa humana como núcleo normativo da Constituição. O neoconstitucionalismo se caracteriza por trazer a dignidade da pessoa humana como escopo de seu teor normativo. As primeiras constituições escritas que apresentavam valores liberais surgiram no constitucionalismo moderno, a exemplo de países como os Estados Unidos. No constitucionalismo antigo, a Inglaterra destaca-se por valorizar direitos individuais como limite ao poder da monarquia, da mesma forma que garante a independência do Poder Judiciário.
Considerando o conceito e as características da desconstitucionalização, é correto afirmar que:
Um dispositivo da Constituição anterior que não contraria a nova Constituição e é recepcionado pelo novo ordenamento como lei complementar é exemplo de desconstitucionalização. A desconstitucionalização diferencia-se da recepção e refere-se aos dispositivos da Constituição antiga compatíveis com a nova e que, ao serem recepcionados, ingressam e se comportam no novo ordenamento como normas infraconstitucionais.
Sobre a força normativa da Constituição, considere as afirmativas abaixo:
I – A Constituição impõe tarefas e terá força normativa mesmo se essas tarefas não forem efetivamente realizadas;
A afirmativa I está incorreta porque a força normativa da Constituição se consolida com o cumprimento de tarefas por ela impostas. As afirmativas II e III estão corretas porque a vontade humana é elemento fundamental para uma Constituição, da mesma forma que o texto constitucional deve acompanhar as mudanças sociais.
Konrad Hesse apresentou importantes contribuições para o constitucionalismo contemporâneo. Sobre sua teoria, é correto afirmar que:
A Constituição não possui abordagem jurídica, mas sim política. Hesse contribui para o constitucionalismo atual ao compreender a relação entre ordem constitucional e realidade social, equilibrando as abordagens jurídica e política.
Sobre o constitucionalismo, o período compreendido entre as revoluções liberais ocorridas no final do século XVIII e a promulgação das Constituições pós-bélicas, a partir da segunda metade do século XX, é chamado de:
Neoconstitucionalismo. O constitucionalismo moderno refere-se ao período entre o final do século XVIII e a segunda metade do século XX, tendo como principal destaque a Constituição americana.
A Constituição Federal de 1969 previa, no art. 152,a organização dos partidos políticos.
“É livre a criação de Partidos Políticos. Sua organização e funcionamento resguardarão a Soberania Nacional, o regime democrático, o pluralismo partidário e os direitos fundamentais da pessoa humana (...)”
A Constituição Federal de 1988 revogou completamente as disposições da Constituição anterior e não recepcionou nenhum dispositivo constitucional.

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