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Trocas e transporte de Gases Gases mais s ignifi cativos Pode s er d ividi do e m Se a di fusão entre os alvéo los e o san gue é preju dica da, ou transport e d e ox igêni o é inadeq uado Oxigê nio Dióxid o d e Car bon o Troca de gases entre comparti mentos, proc esso qu e ne cessita da difus ão atrav és da s membra nas ce lulares Transporte de Gases no sa ngue Pode ocasionar Hipóxi a Hipercap nia estado de m uito p ouco oxig ênio nos te cidos Concentr ação eleva da d e d ióxi do de c arbon o Para Serem evita das o corpo utiliza sensor es qu e mon itoram a comp osição do sangue arteria l. Ess es se nsores respond em a tr ês variá veis Oxigê nio Dióxid o d e Car bon o PH Oxigê nio art erial a dequ ado para as célu las Manter a resp iração aerób ia e ATP É pro duto r esidu al d o áci do cítr ico Elimin ado pelos pulm ões Altos níveis de CO2 at uam c omo u m d epressor do S NC Estado de acid ose [ PH bai xo] Devido a CO2 + H 2O -><-H2CO3 <--> H+ + H CO 3- A home ostasia do p H é crítica para im ped ir a desnatur ação de pr oteínas Sistema Respirat ório m onitora o PH plasmát ico e utiliz a as a lteraçõ es na v entilaç ão para equili brar o PH No pulm ão O oxi gênio che ga ao sangu e através da interfa ce alv éolo-cap ilar O oxi gênio é trans portad o no sangu e diss olvid o no plasma ou l igado a hemog lobi na d entro dos eritrócitos O oxi gênio dif unde-s e para dentr o das célu las O CO 2 difun de-se para fora das célul as O CO 2 é transport ado dissolv ido no pl asma, liga do a hemo glob ina, ou so b a f orma de H CO³- O CO 2 e ntra nos alvéo los na interfa ce alv éolo-cap ilar Lembr e-se que a difusão é o movim ento de u ma mo lécula de uma r egião de maior concentraçã o para uma de menor conce ntração as conce ntrações de gases no plas ma são ex pressas de a cordo com a sua pressão parcial , a fi m de esta bel ecer a ex istência ou n ão d e um grad iente de pressão entre os alv éolos e o s angue Os gases m ovem-se de reg iões de mai or pressã o parcia l para re giões de m enor pr essão parc ial Valores sangu íneos normais na medi cina pulmon ar Pressão Par cial de o xigê nio Pressão Par cial do CO2 PH Aterial Venoso Arterial Venoso Arterial Venoso 95 mmHg (85-100) 40 mmHg 40 mmHg (35-45) 45 mmHg 7,4 (7,38-7, 42) 7,35 Sobre ess a Pressã o Parci al O oxi gênio move-se a fav or do seu gradi ente de pressão parcial (con centraçã o), dos alvéolo s para os ca pilares. A difusão tenta manter a ho meostasia e, ass im, a PO 2 do sangu e arteria l que de ixa os pul mões é a mes ma qu e a dos al véolos : 100 m mHg Quando o s angue arteria l alcan ça os capilar es tec iduais , o gradient e é inverti do As células usam continu amente o o xigê nio p ara a f osforila ção o xid ativa Nas célu las d e um a pess oa em repo uso, a PO 2 intrace lular m édi a é de 40 mmHg . O sangu e arteria l que ch ega às célul as tem uma PO2 de 100 mmH g Devido a uma menor PO 2 nas célul as, o oxig ênio difu nde-se a favor do grad iente de pressão parcial, ou seja, do plasma para as célu las Mais uma ve z, a difusã o ocorr e até o seu equi líbri o. Como r esultad o, o s angue venos o tem a mesma P O2 que as célu las. Sobre essa Pr essão Parcial PCO 2 é ma is ele vada nos te cidos do que no sang ue ca pilar s istêmic o, d evid o à pr oduçã o elevada de CO 2 durante o m etabo lismo celular A intracelu lar em uma pessoa em re pouso é d e cerc a de 46 mm Hg, co mpara da á P CO 2 arter ia l, que gira em t orno de 40 mmHg Essa d ifere nça fa z o CO 2 se difun dir para for a das célul as, e m dir eção aos cap ilares. A difusã o ocorr e até o eq uilíbr io, fa zen do a méd ia d o sangue v enoso s istêmic o girar em t orno de 46 mmHg. Nos capi lares pulmon ares, o proc esso é inverso O sangu e veno so traz endo o CO2 das célul as tem uma PCO 2 de 46 mmHg A PCO 2 alv eolar é d e 40 m mHg Quando o s angue sai da cir culação pulm onar, ele t em um a PCO2 de 40 mm Hg i dêntic a a P CO 2 dos alvé olos Devido a o fato de a P CO2 no s angue venoso ser mais e levad a que a P CO 2 alve olar, o CO2 move-se d os cap ilares para os alvéo los PO2 Alv eolar bai xa diminu i o c onsumo de Ox igêni o Possíveis c ausas O ar ins pirado tem bai xo co nteú do d e o xigên io A ventilaçã o alve olar é ina dequa da Ar Inspi rado Necessita de O fer ta Ade quad a de oxigê nio PO2 NO AR =1 60 mmHg PCO 2 NO AR = 0.52 MMHG AR SECO = 760 MMHG Altit ude afet a o c ont eúdo de oxigê nio A PO2 no a r di minui j unt o co m a p ressão a tm osférica to tal q uand o se m ove d o nível do m ar para altitu des m aiores Célul as Alvéolos 40 mmHg 104 m mHg Célul as Alvéolos 46 mmHg 40 mmHg A menos que u ma p essoa esteja viajan do, a altitu de p ermane ce co nstante Ventilação a lveolar bai xa é con heci da co mo h iperve ntilação Redução do vol ume de a r que che ga aos alvéo los Patologias tamb ém oc asiona m e sã o As que dimin uem a comp lacênc ia pu lmonar O aume nto d a resist ência das vi as aér eas Depressão do Sist ema Nervoso Ce ntral Intoxicação por álcool Overdose po r d rogas de abuso Troca Gasosa Alve olar Influenc iada por O2 qu e c hega nos alv éolos Difusão de gas es entr e alvé olos e o sa ngue Perfusão a deq uada dos alvéolo s Área da superf ície Distância da d ifusão Espessura da barre ira Quantidad e d e Fl uído Compos ição do ar inspira do Ventilação a lveolar Frequê ncia e amp litud e da respira ção Resistência das vias aére as Compla cência dos pulm ões Solubili dad e d o gás afeta n a di fusão Movimento das mo léculas do gás do ar é d iretam ente pr oporci onal a Gradiente de pressão do Gás Solubili dad e d o gás no líq uido Temperatura A facilid ade com a q ual um gás se dissolv e em um líq uido é a sol ubil ida de d o gás n este líq uido Oxigê nio n ão é solúvel em água Compara da a solu bili dade do oxi gênio o CO2 É 20X mais solúv el em água que o o xigên io Transpo rte de Gases no sang ue Os gases que entram nos ca pilares prime irament e se disso lvem no plas ma Gases disso lvidos repres entam apenas uma pequ ena p arte de o xigê nio qu e será forne cido as células Eritrócitos tem papel fun damenta l d e garant ir que o trans porte de gás entr e o pulmão e as células s eja sufici ente para ate nder as n ecessi dade s celu lares Sem a h emogl obi na nos eritrócit os o sa ngue não s eria ca paz de tra nsportar u ma qu antida de suficiente de ox igêni o para sustentar a vi da Transporte de oxi gênio Fluxo de Massa Concentr ação Fluxo de Volume X Pode-se Calcular o Flux o d e massa do Oxi gênio viajand o d os pul mões para as células Conteú do de o xigê nio do san gue arterial X Débito Card íaco Calcular a a bsorção e o consum o d e ox igêni o pe las cé lulas Transporte de O 2 art erial - Us o celu lar d e O 2= Trans porte Ven oso de O 2 Calcular o co nsumo de oxig ênio pelas célul as Transporte arter ial de O 2- trans porte ve noso de O2= consum o d e o xigên io Calcular pela equa ção de FICK QO2= DC. (c onteú do arter ial de o xigê nio - co nteú do ven oso de o xigê nio) utilizad a para estimar o d ébit o cardíaco ou o consu mo d e o xigên io, ass umin do-se qu e os gases do sa ngue arterial e ve noso podem ser m ensura dos. Hemoglobina e Oxigênio O transport e d e ox igêni o no sangue tem dois comp onentes o oxig ênio que está d issolvi do no plas ma (PO2 ) e o o xigên io li gado à h emogl obin a (Hb ) Conteú do tota l d e O 2 no sangu e = O 2 dissolvi do no plas ma + O2 liga do á HB A Hemog lobi na transp orta ma is que 98% do o xig ênio 2% Diss olvid o no s angue /plasma O átomo de ferro c entral de cada grupo heme pod e ligar-s e revers ivelm ente a uma molécula d e o xigê nio A hemo glob ina (Hb ) é um t etrâmero de quatro cade ias prot eicas glob ulares (glo binas ), ca da uma centra da em torn o d e um grupam ento hem e cont endo ferro A hemo glob ina li gada ao o xig ênio é con heci da co mo o xih emogl obin a (HbO 2) Com q uatro gru pament os h eme por mo lécula de he moglo bina, uma moléc ula de hemog lobi na tem o p otencia l d e se ligar a quatro moléc ulas de o xigê nio. Nos capi lares pulmon ares, o ox igêni o alve olar dissolve-se prim eiro n o plas ma, e , entã o, para dentro dos eritrócitos, ligando-s e à hemog lobi na. A quanti dade de O2 que se li ga a Hb dep ende de doi s Fat ores a POS no plasm a que circun da os eritróc itos O númer o d e loca is d isponív eis par a a li gação á HB Qualquer con diçã o patol ógica que dimi nua a quanti dad e d e he moglo bina nos eritrócitos ou o número de eritrócitos afetará de forma negativ a a c apaci dade de transport e d e o xigên io no sangue A ligação do oxi gênio é e xpress a em porce ntagem as alteraçõ es fisiol ógicas do p H, da t emper atura e da P CO 2 plasm ática alt eram a af inid ade da hemogl obin a pe lo o xigên io Uma situação é com u m esfor ço má ximo q ue dir ecion a a célu la para o meta bolism o anaer óbio. O metab olismo anaeró bio durante o e xercíci o físico nas fi bras musc ulares l ibera H+ para o citoplasma e p ara o líqui do extra celular. Como as con centraç ões de H + aum entam, o pH diminu i, a afin ida de da hemo glob ina pelo ox igêni o d iminu i e a c urva de s aturação da H bO2 desloca-se para a dir eita Um deslo cament o na curva de satur ação da he moglo bina q ue resu lta de uma mu dança no pH é chamad o d e ef eito Bohr. Um fator a dicio nal qu e af eta a l igação oxi gênio- hemo globi na é o 2,3-b ifosfog licerato Mudanças n a estrutur a d a h emogl obin a tam bém mud am a sua a fini dade de liga ção a o oxigên io. Por ex empl o, a hemo glob ina f etal (Hb F) Dióxid o d e Car bon o 7% Diss olvid o no plasma do sangue 93% Difun de-se para os eritróc itos 23% se l iga a Hb 70% são c onverti dos e m b icarb onato HCO 3- CO2 convert ido em H CO 3- Pel a enz ina An idrase carb ônica que pod e faz er o pr ocesso reverso O CO 2 difun de s e das célu las para os ca pilares sistêm icos 7% p erman ece dissolvi do n o Plas ma 1/4 do CO2 l iga-se a Hb, forma ndo carba miemo glob ina 70% conv ertido em bicar bonato e H+. Hb tampon a H+ HCO 3- Ch ega a o plas ma e m troca de CL- Nos pul mões, CO 2 dissolvi do difun de-se do p lasma para os pulmõ es Pela L ei d a ação das massas, o CO2desli ga-se d a Hb e difun de s e para fora dos er itrócitos Finali dad es forn ecer uma via a dicional pa ra o tr anspo rte de CO2 das cél ulas pa ra os pul mões fazer o HCO3 esta r dis ponível para a tua r co mo u m tam pão para os ácidos me tabólic os A reação do á cido carb ônico é rev ertida, traze ndo HCO 3- d e volta para os eritró citos converten do-o a CO 2 Pode s er afet ada por Espessura da me mbrana Diferença de pressã o pa rcial Memb rana Respi rat ória Form ada por Cama da d e líqui do co nte ndo sur facta nte Epitélio Alve olar Memb rana Basal Epi telial Memb rana En doteli al capila r PO2 n o ar u midi ficad o 149mm Hg PCO 2 no ar umi dific ado 0, 3 mm Hg Acidose Respiratória Alcalose Res piratória Diminuiçã o do PH Aumento do P H Efeito Bohr Equilí brio Acido básic o Regula do por REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO remoção exc essiva de H+ dos líquidos corpor ais- di minui o CO2 adição exc essiva de H+- aumento do CO 2 lim ite m ínimo de pH, no qua l a pessoa pode vive r, por poucas horas, está em torno de 6, 8, e o l imit e superior, em t orno de 8,0. SISTEM A T AMP ÃO A regulação respiratóri a do equilíbri o ácido-base é um tipo fisiológico de sistema tam pão porque é ativado rapidamente e evita que a concentração de H+ se alter e muit o até que a r esposta m ais lenta dos rins consiga eliminar a falha do equilíbrio Espaço in te rsticial d elgad o Memb rana Basal capila r Área supe rficial da mem bra na Coeficie nte de difusão Outros fat ores : a ume nto da tem pera tu ra co rpo ral, maior conce ntr ação de CO2 CENT RO RESPI RATÓ RIO Localiza do no Agrupa men tos p rincipais de neu rônios Bulbo Ponte d o tronc o enc efálic o Grupo Respiratório Dor sal Grupo Respiratório Ve ntral Centro Pn eumot áxic o situado na porç ão d orsal do bulb o, responsável princ ipalm ente pela i nspiraçã o localiza do na parte ventral lateral do bul bo, encarrega do basica mente da expir ação encontra do na porç ão dorsal super ior da p onte, incu mbi do, essenc ialme nte, do control e d a frequênc ia e da a mplitu de r espiratóri a núcleo do trato solitár io (NTS) Terminações sensor iais / Receb e Inf ormaçõ es Nervo Vago Nervo Glosso faríng eo Transmitem s inais s ensoriais Quimiorreceptor es perif éricos Barorreceptores Vários tipos de r eceptor es nos pulm ões controlam músculo s insp iratórios e e xpiratór ios integram informa ções s ensoria is e i nterag em co m neur ônios bul bares para in fluen ciar a ventilação Enviam impu lsos af erentes para os neur ônios motores espin ais ativam os músculos respir atórios envolvi dos n a insp iração – o d iafragm a e o s músc ulos intercostais inspirat ório Músculos: Int ercostais intern os e exter nos ativos princ ipalm ente durant e a e xpira ção for çada e o exer cício vigoros o Respiração tran quila Os sinais proven ientes do GRD vã o via nervos fr ênicos para o di afragma e vi a nervos intercostais para os múscu los int ercostais. comple xo pr é-Bötzinger- Marca- p asso do ritm o resp iratório efeito pr imário dess e ce ntro é o d e contr olar o ponto de “ deslig amento” da ram pa inspiratória , contro land o, assi m, a duração da fase de expa nsão do ci clo p ulmonar Controle quím ico da res piração O REFLEX O DE INSU FLA ÇÃO D E HERING-BREUER mecanismo protetor para ev itar a ins uflaç ão pulmonar excessiv a, e não c omponente importante no controle normal da venti lação. Limita a inspira ção Sinal inte nso: Eleva a fre quênc ia resp iratória para 30 a 40 m ovime ntos res piratórios por minuto Sinal dé bil : Redu zir a fr equên cia p ara 3 a 5 movi mentos respirat órios p or min uto Área quimiossensível Situada Alterada por Bilateralment e ape nas 0,2 milím etro da sup erfíci e do Bulbo Íon d e hi drog ênio CO2 Estimula Neurôni os sensor iais Não atravess am a barre ira h ematoe ncefál ica tem men or esti mulação dos neurô nios q uimioss ensíve is Efeito diret o pe queno Efeito ind ireto p otente Reação com água dos t ecidos forma ndo ácid o carb ônico que dissoc ia em íon de hidr ogêni o e íon bi carbo nato Íon d e hi drog ênio CO2 Baixa per meab ilida de na b arreira hemat oenc efálica Alta perm eabil ida de q ue atrav essa a barreir a Enviam inform ações sensori ais so bre as mud anças n a PO 2, n o pH e na PCO2 plasmáti ca Localiza-se Tais receptor es são esp ecial mente re levante s para a detecçã o de v ariações sanguí neas d o O 2 A estimula ção, p or me io dos qui miorrec eptores peri féricos ocorre com r apid ez ci nco v ezes maior qu e a e stimulaç ão ce ntral Corpos carotíd eos Corpos A órticos Localiza do nas Fibras nervosas afer entes - Nervo Gloss ofaríng eo- Área Respiratóri a Doral do bul bo Bifurcações das artér ias car óticas c omuns Situado ao longo do arco da aort a Fibras afere ntes- nerv o vago- ár ea res piratória Dorsal Quimiorrece ptores c entais Desencad eiam um a umento refle xo da ve ntilaçã o. Localiza-se Bulbo na parte v entral Respondem a alt erações na c oncentra ção de CO2 no l íqui do cer ebros pinal PCO 2 Arteria l aum enta CO2 atravessa a b arreira hemat oenc efálicaAtiva quimi orrece ptores c entrais Sinalizam para r ede neural de control e d a resp iração Aumento de fr equên cia e profu ndi dad e da ventila ção Melhora da vent ilação alveol ar Remoção d e CO2 no sa ngue Apesar d e d izerm os que os qu imiorre ceptor es centr ais mo nitoram o CO2, eles respo nde m diretam ente às muda nças d e pH no líq uido cere brospin al (LCS ).ventil ação alv eolar e a re moção de CO2 do sangue . as muda nças pl asmáticas do pH n ão costu mam i nflue nciar os quim iorrec eptores centrais diretam ente. Os quimiorr eceptor es centra is respon dem a dimin uições o u a aum entos da P CO 2 arteri a l PO2 Baix a Canais de K+ fec hados Célula Glo mal despola riza O canal d e CA2+ depe nden te de vol tage m a bre O CA+ 2 E ntr a Exocitose de neu rot rans missores Sinais pa ra os cen tros bulb ares aum enta re m a v entilaç ão
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