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INTERCORRÊNCIAS MAMÁRIAS RELACIONADAS COM À AMAMENTAÇÃO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

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58 
Revista das Ciências da Saúde do Oeste Baiano - Higia 2016; 1 (2): 58-73 
 
INTERCORRÊNCIAS MAMÁRIAS RELACIONADAS COM À AMAMENTAÇÃO: UMA 
REVISÃO SISTEMÁTICA 
Betina Regis Neves1 
Thenay dos Santos Silva1 
Daiene Rosa Gomes2 
Mússio Pirajá Mattos3 
Anna Carolinna Cezar dos Santos Mendes4 
Daniela Rosa Gomes5 
 
1- Enfermeira pela Faculdade Anísio Teixeira, Feira de Santana, BA. 
2- Nutricionista pela Universidade Federal da Bahia; Mestre em Saúde e coletiva pela 
Universidade Estadual de Feira de Santana da Bahia; Docente da Universidade Federal 
do Oeste da Bahia. 
3- Farmacêutico e Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal da 
Bahia; Professor da Faculdade São Francisco de Barreiras e da Universidade Federal do 
Oeste da Bahia. 
4- Graduanda em Nutrição pela Universidade Federal do Oeste da Bahia; Mestre em 
Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Feira de Santana; Docente da 
Universidade Federal do Oeste da Bahia. 
5- Enfermeira pelo Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE); Especialista em 
Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Central de Material 
Esterilizado pela UNIJORGE; Especialista no Programa de Saúde da Família pela 
UNIJORGE. 
 
Correspondência: 
2- Daiene Rosa Gomes 
Telefone: (77)3614-3238 
E-mail: daiene.gomes@ufob.edu.br 
Endereço: Rua Professor José Seabra de Lemos, 316, Recanto dos Pássaros. 
CEP: 47.808-02, Barreiras – BA. 
 
 
RESUMO 
 
A amamentação é o primeiro contato afetivo entre mãe e filho, entretanto, é interrompido 
precocemente pelas complicações surgidas durante o processo de amamentar, a 
ocupação da puérpera e a falta de informação. Diante deste fato, o presente estudo teve o 
objetivo de identificar as intercorrências mamárias relacionadas com a amamentação e 
dissertar sobre a importância da atuação do Enfermeiro na prevenção dessas 
complicações mamárias. Realizou-se uma revisão sistemática por intermédio das bases 
de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SCIELO e LILACS, com seleção final de 13 
artigos. As intercorrências mamárias mais frequentes foram ingurgitamento mamário, 
fissura mamilar, abcesso mamário e mastite. A atuação do enfermeiro, no puerpério, se 
mostrou imprescindível para prevenir as intercorrências mamárias, além de ajudar a mãe 
a tomar decisões seguras, fazendo com que a nutriz comece a despertar o interesse pela 
mailto:daiene.gomes@ufob.edu.br
 
59 
Revista das Ciências da Saúde do Oeste Baiano - Higia 2016; 1 (2): 58-73 
 
amamentação, aumentando também sua autoestima, o que contribui para o sucesso 
desta prática, demonstrando que um bom pré-natal é fundamental para o sucesso da 
amamentação. 
 
 
Palavras-chave: Aleitamento materno; Mastite; Desmame; Doenças mamárias. 
 
 
ABSTRACT 
 
Breastfeeding is the first emotional contact between mother and child, however, is stopped 
early by the complications that arise during the process of breastfeeding, the occupation of 
postpartum women and the lack of information. Given this fact, this study aimed to identify 
the mammary complications related to breastfeeding and speak about the importance of 
the role of the nurse in the prevention of these complications breast. We conducted a 
literature review through the databases Virtual Health Library (VHL), SCIELO and LILACS, 
with final selection of 13 items. The most frequent complications were breast 
engorgement, cracked nipples, mastitis and breast abscess. The work of nurses, 
postpartum, was essential to prevent the mammary complications and helps the mother to 
make safe decisions, making the nursing mother begins to generate interest in 
breastfeeding, while increasing their self-esteem, which helps to the success of this 
practice, showing that good prenatal care is critical to the success of breastfeeding. 
 
Keywords: Breastfeeding; Mastitis; Weaning; Breast diseases. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A partir dos anos 1980, o tema Aleitamento Materno (AM) vem ocupando lugar de 
destaque nas agendas de Saúde Pública, ao passo que tem se transformado em objeto 
de interesse crescente para os diferentes segmentos da comunidade científica, bem como 
tem despertado o interesse dos gestores responsáveis pela definição de políticas de 
saúde na área materno-infantil. Além disso, o tema AM vem motivando o desenvolvimento 
de pesquisas, visando um diagnóstico da situação, na perspectiva de elaborar 
intervenções para ampliar a prática da amamentação no país1. 
A importância da amamentação é atribuída ao seu efeito sobre a mortalidade e 
morbidade infantil1. A proteção conferida pelo AM foi comprovada em diversas pesquisas 
que apontam o papel protetor do leite materno, o qual chega a reduzir em 50% as mortes 
por doenças respiratórias e em 66% as mortes por diarreia2. Em estudo realizado pela 
Organização Mundial de Saúde (OMS), baseado em dados provenientes de três 
continentes, foi demonstrado que o risco de morte por doenças infecciosas é 5,8 vezes 
 
60 
Revista das Ciências da Saúde do Oeste Baiano - Higia 2016; 1 (2): 58-73 
 
maior entre lactentes desmamados nos dois primeiros meses de vida, quando 
comparados aos que foram amamentados nos seis meses de vida3. 
Em um estudo transversal realizado em Feira de Santana, as crianças menores de 
seis meses que não mamavam apresentaram uma chance de 64% a mais para a diarreia 
do que aquelas amamentadas. Quando comparadas com as que mamavam 
exclusivamente, houve um aumento dessa chance para 82% entre as não amamentadas4. 
Em outro estudo, Escuder, Venancio e Pereira5 verificaram o impacto da amamentação na 
redução dos óbitos, os autores afirmam que a amamentação no primeiro ano de vida 
pode ser a estratégia mais exequível de redução da mortalidade pós-neonatal oriunda das 
infecções. 
Considerando a importância da amamentação, a OMS recomenda a prática do 
aleitamento materno exclusivo (AME) por seis meses e a manutenção do AM acrescido 
de alimentos complementares até os dois anos de vida ou mais1. 
Apesar da importância e da recomendação do AME nos primeiros seis meses de 
vida da criança, as taxas desse padrão de aleitamento ainda estão aquém do que 
preconiza a OMS1. Diante desta importância, faz-se necessário estudar os fatores que 
interferem diretamente no ato de amamentar, e dentre estes destaca-se as complicações 
mamárias. 
A fim de contribuir para a redução destas possíveis complicações, a assistência de 
enfermagem no AM é de fundamental importância, visto que o enfermeiro é o profissional 
que, mais estreitamente, se relaciona com a mulher durante o ciclo gravídico-puerperal e 
tem importante papel nos programas de educação em saúde, durante o pré-natal 6. 
Neste sentido, conhecer ações que contribuam para a prevenção destas 
intercorrências mamárias é de grande importância acadêmica. Diante de tal necessidade, 
o presente estudo teve o objetivo de identificar as intercorrências mamárias relacionadas 
com a amamentação e dissertar sobre a importância da atuação do Enfermeiro na 
prevenção dessas complicações mamárias. 
 
 
METODOLOGIA 
 
Trata-se de um estudo de uma revisão sistemática. O levantamento foi realizado 
nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic 
Library Online(SCIELO) e Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). 
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0CB8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.scielo.org%2F&ei=9nxZVMuJIsuYNs7DgJAE&usg=AFQjCNEnNAurIe91oKP97ilFH9ltH9ncGA&bvm=bv.78677474,d.eXY
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0CB8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.scielo.org%2F&ei=9nxZVMuJIsuYNs7DgJAE&usg=AFQjCNEnNAurIe91oKP97ilFH9ltH9ncGA&bvm=bv.78677474,d.eXY
 
61 
Revista das Ciências da Saúde do Oeste Baiano - Higia 2016; 1 (2): 58-73 
 
Utilizaram-se 13 artigos, em língua portuguesa que estavam relacionados à temática. Na 
busca foram utilizadas as seguintes palavras-chave: aleitamento materno,mastite, 
desmame, doenças mamárias nos períodos de 1999 a 2016. 
Os critérios de inclusão adotados para orientar a busca e seleção dos artigos 
foram: abordar a temática AM e prevenção das complicações mamárias, apresentar-se no 
idioma português e publicado na íntegra (disponível). O período de publicação não foi 
delimitado para a possibilidade de ampliar o número de publicações. 
Na 1ª fase, para a seleção dos artigos foi realizada uma leitura criteriosa dos 
títulos, onde foram selecionados 113 artigos, (SCIELO=63), (BVS= 28) e (LILACS=22). 
Na 2º fase ocorreu a leitura do resumo e texto na íntegra. Ao final, 13 artigos atenderam a 
todos os critérios de inclusão. 
A análise de dados foi realizada de acordo com a Análise de Conteúdo de Bardin22, 
que se divide em três fases: a pré-análise, a exploração de material e o tratamento dos 
resultados, inferência e interpretação. 
 
 
 
 
 
RESULTADOS 
 
Durante a busca dos artigos da presente revisão bibliográfica, de acordo com os 
critérios de inclusão previamente estabelecidos, foram encontrados 13 estudos que 
trabalharam o tema abordado. 
De acordo com a literatura o papel do enfermeiro é identificar e oportunizar ações 
educativas facilitando a amamentação, o diagnóstico e o tratamento adequado na 
prevenção das complicações mamárias relacionadas ao AM, podendo ele atuar junto com 
a população promovendo a educação continuada de forma efetiva. 
Os resultados se encontram distribuídos em três tabelas. A primeira tabela 
apresenta os dados relacionados aos benefícios do AM, a segunda apresenta os fatores 
 
62 
Revista das Ciências da Saúde do Oeste Baiano - Higia 2016; 1 (2): 58-73 
 
relacionados com as intercorrências mamária/tipo de intercorrências e a terceira tabela 
mostra as ações do enfermeiro na prevenção das complicações mamárias. 
 
Tabela 1. Benefícios do Aleitamento Materno 
 
N° Autores/ 
Ano 
Periódico Objetivo Tipo de 
Estudo/ 
Amostra 
Benefícios do Aleitamento Materno 
01 Rea, 
2004. 
Jornal de 
Pediatria. 
Revisar os 
benefícios da 
amamentação 
para a saúde da 
mulher. 
Revisão da 
literatura. 
- Redução de câncer de mama, cânceres 
ovarianos, certas fraturas ósseas e 
menor risco de morte por artrite 
reumatóide. 
- Retorno ao peso mais precocemente. 
- Menor sangramento uterino pós-parto. 
 
63 
Revista das Ciências da Saúde do Oeste Baiano - Higia 2016; 1 (2): 58-73 
 
Tabela 2. Fatores relacionados com as intercorrências mamárias/tipo de intercorrências 
N° Autores/A
no 
Periódico Objetivo Local Tipo de 
Estudo/Amostra 
Fatores relacionados com as intercorrências 
mamárias/tipo de intercorrências 
02 Castro et. 
al., 2009. 
O Mundo da 
Saúde. 
Investigar quais as 
intercorrências mamárias 
relacionadas à lactação que 
incidem com maior frequência 
em puérperas e os possíveis 
fatores que contribuem para o 
seu desencadeamento. 
João Pessoa-
PB. 
Estudo quantitativo. 
Participaram 145 
parturientes. 
 Ingurgitamento mamário (28,3%); Fissura mamilar 
(7,6%); Mastite (2,8%); Técnica incorreta (41,4%); 
Baixo grau de escolaridade (53,1%); 
Primiparidade (46,2%); Ausência de experiências 
anteriores com amamentação (54,5%). 
03 Vieira et. 
al., 2010. 
Jornal de 
Pediatria. 
Averiguar os fatores associados 
à interrupção do AM exclusivo 
no primeiro mês de lactação. 
Feira de 
Santana-BA. 
Estudo de coorte. 
Participaram 
1.309 duplas mães- bebê. 
Falta de experiência prévia com amamentação; 
Presença de fissura mamilar; Horários pré-
determinados para amamentar; Uso de chupeta. 
04 Azeredo 
et. al., 
2008 
Revista 
Paulista de 
Pediatria. 
Identificar vantagens do 
aleitamento materno e causas 
para o desmame precoce, a 
partir da percepção de mães e 
profissionais do PSF. 
Teixeira, 
Minas Gerais-
MG. 
Estudo qualitativo. 
Participaram do estudo 36 
profissio-nais de saúde do 
PSF e 137 mães de 
bebês com até 24 meses 
de idade. 
Leite fraco; Leite seco; Pouco leite; Retorno ao 
trabalho; Intercorrências/ dificuldades da 
amamentação. 
05 França et. 
al., 2007. 
Revista 
Saúde 
Pública. 
Verificar os fatores de risco para 
a interrupção do aleitamento 
materno em crianças menores 
de um ano. 
Cuiabá/ 
Mato Grosso-
MT. 
Estudo transversal 
analítico. Participaram do 
estudo, crianças menores 
de um ano de idade. 
 O uso de chupeta; A introdução de chás; A baixa 
escolaridade da mãe; Mães primíparas. 
06 Parizottoe
Zorzi, 
2008. 
O Mundo da 
Saúde. 
Identificar os fatores 
relacionados ao desmame 
precoce. 
Passo Fundo-
RS. 
 
Estudo qualitativo. 
Participaram do estudo 18 
mães. 
Desinformação sobre o assunto; Problemas mamários 
(mamilos doloridos, trauma mamilar, ingurgitamento 
mamário, baixa produção de leite, mastite, abscesso 
mamário, candidíase e mamilos planos ou invertidos); 
Falta de assistência do profissional de saúde; Mulher 
fora do lar. 
07 Frota; 
Marcopito
, 2004. 
Revista 
Saúde 
Pública. 
Verificar se a adolescência 
está associada com a 
prevalência de desmame 
no sexto mês de vida das 
crianças. 
Montes 
Claros-MG. 
Estudo transversal. 
Participaram 240 mães 
adolescentes e 240 não 
adolescentes. 
- Estado conjugal; Atividade fora do lar; Dificuldade 
para amamentar. 
 
64 
Revista das Ciências da Saúde do Oeste Baiano - Higia 2016; 1 (2): 58-73 
 
08 Sales et. 
al., 2000. 
Revista 
Brasileira de 
Ginecologia 
e Obstetrícia. 
Conhecer as características 
clínicas e bacteriológicas mais 
frequentemente observadas nas 
mulheres com mastite. 
 
Feira de 
Santana-BA. 
Estudo descritivo. 
Participaram 70 mulheres 
com diagnóstico de 
mastite. 
- Não tinha mamas examinadas (50%); Primíparas 
(57%); Mamas ingurgitadas (46%); Sem orientação 
sobre ordenha (58%); Fissura mamilar (47%); Mastite 
(44% eram bipolar, 39% ampolar e 17% glandular); 
Abscesso (84%); 
- Staphylococcusauerus (55%). 
09 Giugliani, 
2004. 
Jornal e 
Pediatria. 
Apresentar uma revisão 
atualizada sobre problemas 
comuns relacionados à lactação 
e seu manejo. 
 Estudo de revisão 
bibliográfica. 
- Ingurgitamento mamário; Trauma Mamilar; Infecção 
por Staphilococcus aureus; Candidíase; 
- Fenômeno de Raynaud; Bloqueio dos ductos 
linfáticos; Mastite; Abscesso mamário; Galactocele; - 
Baixa produção de leite. 
10 Vieira, et. 
al., 2006. 
Caderno de 
Saúde 
Pública. 
Investigar o acompanhamento 
da nutriz, com ênfase na 
importância da amamentação, e 
o seu preparo para lidar com a 
lactação. 
Feira de 
Santana-BA. 
Estudo transversal. 
Participaram crianças 
menores de um ano. 
São efeitos protetores contra mastite: 
- Ausência de fissura mamilar; 
- Ausência de trabalho materno fora do lar. 
11 Sousa, et. 
al., 2012. 
Revista 
Escola 
Enfermagem 
USP. 
Identificar e analisar as 
evidências encontradas na 
literatura 
a respeito da terapêutica não-
farmacológica para 
alívio de sintomas de 
ingurgitamento mamário. 
 Estudo de revisão 
integrada da literatura. 
- Aplicação de folha de repolho; Compressas quentes; 
Ultrassons; Acupuntura; Terapia GuaSha. 
12 Zorzi; 
Bonilha, 
2006. 
Revista 
Brasileira de 
Enfermagem. 
Conhecer as práticas do 
cuidado das puérperas 
relacionadas aos problemas 
mamários. 
Passo Fundo, 
Rio Grande 
do Sul-RS. 
Estudo qualitativo. 
Participaram da amostra 
14 puérperas. 
- Rezas e simpatias; Chás de ervas medicinais; 
- Sebo de ovelha; Casca de banana ou mamão; 
- Uso do sol ou luz; Passar pente de cabelo nas 
mamas. 
 
65 
Revista das Ciências da Saúde do Oeste Baiano - Higia 2016; 1 (2): 58-73 
 
 
 
 
Tabela 3. Ações do enfermeiro na prevenção das complicações mamárias 
 
 
DISCUSSÃO 
Categoria 1: Benefícios do Aleitamento Materno 
Observou-se que dos 13 artigos usados nessa análise, somente 17, falava dos 
benefícios do aleitamento materno para a puérpera. Rea7, encontrou uma relação positiva 
entre amamentar e a prevenção de doenças como: câncer de mama e ovariano, fraturas 
por osteoporose, menos morte por artrite reumatoide, além de outros benefícios como a 
amenorreiapós-parto, retorno ao peso pré-gestacional mais precocemente e menos 
sangramento uterino pós-parto. 
Outros estudos também mostraram o menor risco de câncer de ovários entre 
mulheres que amamentam, além de também observar a redução na ocorrência de outros 
tipos de tumores epiteliais dos ovários, exceto os invasivos minuciosos23,24. O ato de 
amamentar também se mostrou efetivo na proteção contra o risco de fatura no quadril, 
independente da paridade7. Em um estudo realizado por Brun e colaboradores25, com 
mulheres norueguesas, mostrou que o tempo total de lactação esteve associado a menor 
mortalidade por artrite reumatoide. 
Gigante e colaboradores26 mostraram que as mulheres que amamentaram de 6 a 
12 meses apresentaram os menores índices de massa corpórea. Benitez et. al.27 
mostraram no seu estudo que a introdução de outros alimentos pode interferir na duração 
da amenorréia lactacional, independentemente do número e duração das mamadas. A 
partir destes indícios é possível concluir que a amamentação traz importantes benefícios 
à saúde da mulher. 
N° Autore
s/Ano 
Periódico Objetivo Local Tipo de 
Estudo/ 
Amostra 
Ações do enfermeiro na 
prevenção das 
complicações mamárias 
13 Batista, 
Farias, 
Melo, 
2013. 
Saúde em 
Debate. 
Compreender 
a influência da 
assistência de 
enfermagem, 
como suporte 
social, em 
relação ao 
aleitamento 
materno. 
Cajazeira
s/ 
Paraíba-
PB. 
Estudo 
qualitativo. 
Participa-
ram do 
estudo 17 
mulheres. 
- Falta da assistência de 
enfermagem na prática da 
amamentação; 
- Falta de incentivo ao AM; 
- Falta da visita domiciliar no 
puerpério; 
- Suporte social a 
amamentação. 
 
66 
Revista das Ciências da Saúde do Oeste Baiano - Higia 2016; 1 (2): 58-73 
 
 
Categoria 2: fatores relacionados com as intercorrências mamária/tipo de 
intercorrências 
Castro et al.8, mostraram que a prática de amamentar é uma experiência que 
envolve uma série de fatores maternos e outros relacionados ao Recém Nascido (RN). 
Dentre esses fatores destacam-se as intercorrências mamárias, que têm início, 
especialmente, nos primeiros dias, aproximadamente entre o primeiro e décimo quinto dia 
após o parto. Neste estudo, as intercorrências mais prevalentes foram os nódulos de 
retenção láctea que estavam presentes em 43,4% das mulheres, o ingurgitamento 
mamário que foram encontrados em 28,3%, as fissuras mamilares encontradas em 7,6% 
e a mastite puerperal que foram percebidas em 2,8% das puérperas. Ainda neste estudo, 
relatou-se que os possíveis fatores contribuintes para essas complicações foram a técnica 
incorreta de amamentar, presente em 41,4% das entrevistadas, o baixo grau de 
escolaridade em 53,1%, primiparidade em 46,2% e ausência de experiências anteriores 
com a amamentação, presente em 54,5% das entrevistadas. 
No estudo de Vieira e colaboradores9, diante de todas as variáveis testadas as que 
se mantiveram associadas à interrupção do AM foram: falta de experiência prévia com a 
amamentação que foram apresentadas em 24% das mulheres; presença de fissura 
mamilar em 25%, horário fixo para amamentar 42% e uso de chupeta em 53% das 
entrevistadas. 
Já no estudo de Azeredo et al.10 eles perceberam as causas do desmame a partir 
da percepção das mães e dos profissionais. Através dos relatos observou-se que os 
motivos do desmame relatado tanto pelas mães como pelos profissionais foram o do “leite 
ser fraco” e “pouco leite”, outros fatores apresentados pelas mães foram retorno ao 
trabalho, intercorrências e dificuldade na amamentação. O segundo motivo na visão dos 
profissionais é a falta de informação das mães, devido à falta de clareza dos profissionais 
de saúde, já que os mesmos são responsáveis em parte pela atenção no pré-natal, 
puerpério e momentos seguintes da mãe e do bebê. 
Estudo realizado por França et al.11, com crianças menores de um ano mostraram 
que os fatores relacionados ao desmame são o uso de chupetas, primiparidade e trabalho 
fora do lar; já nos menores de 180 dias as variáveis associadas a interrupção da 
amamentação exclusiva foram: idade da mãe inferior a 20 anos, uso de chupetas e 
 
67 
Revista das Ciências da Saúde do Oeste Baiano - Higia 2016; 1 (2): 58-73 
 
primiparidade; as variáveis associadas a menor duração da amamentação nos menores 
de 120 dias foram uso de chupetas e consumo de chá. Através deste estudo ficou 
comprovado que o uso de chupetas pode ser o fator de maior risco para o desmame 
precoce. 
Parizotto e Zorzi12, em seu estudo, discutiram os seguintes temas: desinformação 
sobre o assunto, problemas mamários, uso de chupetas, falta de assistência e mulher 
trabalhar fora do lar. As entrevistas mostraram que as participantes receberam 
informações sobre o assunto, porém elas não seguem a maior parte das informações e 
continuam a acreditar e valorizar suas crenças e tabus. Segundo Giugliani13, entre os 
fatores envolvidos nas taxas de AM encontram-se o desconhecimento de sua importância 
para a saúde da criança, algumas práticas maternas e crenças culturais, promoção 
inadequada de substitutos do leite materno, falta de confiança da mãe quanto a sua 
capacidade de amamentar seu filho e práticas inadequadas dos profissionais de saúde. 
Entre os fatores que mais se destacaram foram mamilos doloridos, trauma mamilar, 
ingurgitamento mamário, baixa produção de leite, mastite, abscesso, candidíase, mamilos 
planos e invertidos. Os profissionais de saúde foram considerados fator de favorecimento 
para o desmame precoce, embora sejam as pessoas mais capacitadas para incentivar o 
AM. Outro fator foi o trabalho da mulher fora de casa, às mulheres investigadas 
demonstraram uma grande dificuldade em conciliar as múltiplas atribuições, o que se 
transformou inclusive em motivos de angústia e preocupação. 
Frota e Marcopito14 apresentaram que entre as mães que fizeram pré-natal, 88,7% 
foram orientadas sobre o AM. As dificuldades para amamentar, mais frequentes, relatadas 
pelas mulheres foram: problemas comuns nos mamilos (28,5%), acompanhado de dor 
(22,3%), presença de fissuras (19,5%), ausência de leite (13,4%), mastite (4,5%) e outros 
motivos. Essas dificuldades foram mais frequentes em mães adolescentes e mostraram 
ser fortemente associadas ao desmame independente de outros fatores. Outro fator 
importante foi o estado conjugal, nas análises mostraram que mães adolescentes com 
vida conjugal favoreceram ao desmame, ocorrendo o oposto com as que não tinham vida 
conjugal. Foi observado também que mães adolescentes que tinham atividade fora do lar 
apresentaram maior proporção de desmame até o sexto mês. Os resultados finais 
mostraram que a assistência no pré-natal é um fator que protege contra o desmame, no 
entanto, a existência da vida conjugal e atividade fora de casa são fatores associados ao 
desmame somente em mães adolescente. 
 
68 
Revista das Ciências da Saúde do Oeste Baiano - Higia 2016; 1 (2): 58-73 
 
Em um estudo realizado por Sales e colaboradores15, foi possível identificar quais 
os fatores que estão relacionados com a mastite. Dentre as 70 pacientes estudadas com 
mastite, 51% tinham menor grau de escolaridade, 66% tinham atividade domiciliar sem 
apoio, 57% eram primíparas, 67% não tinham experiência anterior com amamentação, 
90% realizaram pré-natal e 45% informaram que suas mamas não foram examinadas. O 
mesmo foi relatado em relação à ordenha, 42% não foram orientadas e apenas 26% 
sabiam fazer corretamente. Quanto ás complicações mamárias, 46% tinham mamas 
ingurgitadas, 47% fissuras mamilares e 84% evoluíram para abscesso. 
Giugliani16 em uma revisão atualizada sobre problemas comuns relacionados à 
lactação e seu manejo. Relatou que a prevenção da maioria das doenças é feita através 
de uma técnica correta, mamadas frequentes e em livre demanda, posição correta de 
amamentar e seu tratamento é feito através das seguintes medidas: massagens nas 
mamas, técnica e posição corretade amamentar, como já foi dito anteriormente, evitar 
uso de cremes nos mamilos. 
Vieira et al. 17apresentam que mulheres que pariram em hospitais com Iniciativa 
Hospital Amigo da Criança (IHAC) tiveram menos prevalência de mastite do que mulheres 
que pariram em hospitais sem este programa. Eles identificaram que nas mulheres 
atendidas no IHAC, àausência de fissuras mamilares e não se ausentar do lar para 
trabalhar, foram fatores de proteção contra a mastite. Através de seu estudo eles 
comprovaram a importância da implementação do IHAC nas maternidades, além de 
medidas que previnem a mastite, sendo essa uma importante causa para o desmame 
precoce. 
Sousa et al.18 abordam em seu estudo os recursos não-farmacológicos para alívio 
dos sintomas do ingurgitamento mamário. Em artigos analisados por eles foram 
encontrados 4 tipos de técnicas utilizadas: a aplicação de folha de repolho e compressas 
quentes, acupuntura e a terapia de Gua-Sha. Dos itens estudados eles puderam 
identificar que a aplicação de folha de repolho e compressas quentes podem causar piora 
dos sintomas de ingurgitamento mamário. Em relação a acupuntura e a terapia de Gua-
Sha recomenda-se como recursos não-farmacológicos que podem substituir com 
segurança o uso de terapias medicamentosas às mulheres em processo de 
amamentação. Através deste estudo eles puderam afirmar que os recursos não-
farmacológicos são sinônimo para alívio do ingurgitamento mamário, porém observaram 
que necessita de mais estudo em relação a esta temática. 
 
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Zorzi e Bonilha 19 trazem as práticas utilizadas pelas puérperas frente às 
intercorrências mamárias em seu domicílio. As patologias avaliadas foram: fissura 
mamilar, dor mamilar e ingurgitamento mamário. Vários foram os motivos que levaram as 
mães acompanhadas em sua pesquisa a amamentarem, quase todos relacionados as 
experiências anteriores vivenciadas dentro do contexto familiar. As práticas adotadas para 
o tratamento de intercorrências na lactação também estão baseadas nessas experiências 
familiares. Quando os problemas mamários estavam instalados, a ajuda vinha dos 
familiares e de pessoas mais próximas, como vizinhos, parentes, benzedeiras e 
rezadeiras da comunidade, comadres, etc. Dentre as práticas utilizadas foram destacadas 
as rezas e simpatias, chás de ervas medicinais, sebo de ovelha, casca de banana ou 
mamão, uso do sol ou luz, passar pente de cabelo nas mamas. 
Através dos artigos analisados foi possível observar que são vários os fatores 
associados ao desmame precoce. As intercorrências mamárias e a falta de assistências 
dos profissionais de saúde frente às essas complicações se configuraram como 
importante fator de risco para a ocorrência do desmame precoce19. 
 
Categoria 3: ações do enfermeiro na prevenção das complicações mamárias 
Na literatura pesquisada para realização desta análise, um dado muito importante 
foi às ações do enfermeiro na prevenção das complicações mamárias. Para Batista, 
Farias e Melo20, a prática do AM está relacionada a fatores físicos, psicológicos e sociais, 
sendo reconhecido o envolvimento dos profissionais de saúde neste processo. No seu 
estudo eles perceberam através dos questionamentos realizados as entrevistadas que 
existe uma falta de assistência de enfermagem na prática da amamentação. 
Em relação ao incentivo ao AM os autores identificaram que entre as 16 mulheres 
entrevistadas, 9 relataram não ter recebido orientações em nenhum momento da 
gestação Batista, Farias e Melo 20. Foi observado também no estudo de Demitto et al.21, 
que das 21 mulheres entrevistadas apenas 6 foram orientadas por enfermeiros. 
A visita domiciliar (VD) contribui para o maior contato entre o profissional de saúde 
e a família, identificando assim suas principais necessidades e demais intercorrências que 
surgirem, pois, a visita domiciliar é de fundamental importância para a criança e para 
incentivar a prática do AM. Batista, Farias e Melo20, observaram através dos relatos que a 
 
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visita domiciliar realizada por enfermeiro não foi satisfatória, uma vez que apenas 2 
mulheres relataram ter recebido essa visita. 
Segundo Batista, Farias e Melo 20, para que ocorra suporte social na 
amamentação, é necessário enfatizar que além da contribuição familiar, os profissionais 
de saúde também se destacam na promoção do vínculo afetivo entre mãe e bebê 
iniciando desde as primeiras consultas até o puerpério, contribuindo assim para o sucesso 
da prática da amamentação. 
Diante dos achados foi possível observar que a assistência de enfermagem às 
lactentes ainda é insuficiente para garantir uma prática adequada da amamentação. 
Portanto cabe ao enfermeiro procurar se capacitar em AM para poder atuar junto à 
população, não somente na assistência, mas, na promoção e educação20. 
 
CONCLUSÃO 
 
Mediante a revisão de literatura, concluiu-se que a atuação dos profissionais de 
saúde, em especial do enfermeiro no puerpério é imensurável, pois vêm trazer o incentivo 
necessário às puérperas, enfatizando sobre a importância do AME no tempo certo, 
orientando sobre técnicas adequadas, prevenindo e tratando as patologias mamárias. O 
objetivo maior desta assistência é evitar o desmame precoce e consequentemente a 
utilização de aleitamento artificial, tornando-se válida a proposta do incentivo a orientação 
e ao preparo para o AM. 
A intervenção da equipe de enfermagem no aconselhamento para a amamentação 
ajuda a mãe a tomar decisões seguras, a nutriz começa a ouvir e a despertar o interesse 
pela amamentação preventiva, aumentando também sua autoestima, o que contribui para 
o sucesso desta prática, demonstrando que um pré-natal bem estruturado, rico em 
informações sobre assuntos é de importância para o bom andamento do aleitamento 
materno exclusivo. 
Desta forma, o presente estudo foi de grande relevância, pois foi perceptível 
atuação da enfermagem nas complicações no AM, contribuindo no sentido de orientação 
à família e a sociedade, para diminuir o índice de desmame precoce. Novos estudos 
empíricos, entretanto, são necessários para continuar demonstrando a importância do 
 
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profissional de enfermagem como membro de uma equipe multidisciplinar na prevenção e 
no tratamento dessas complicações. 
 
 
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