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Portfolio 1 Programas de Saúde e Socorros Urgentes

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CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO
WILSON ALEXANDRE EGER– RA 8042896
Programas de Saúde e Socorros Urgentes
 Educação Física - Bacharelado
"Sistema Único de Saúde (SUS)"
Porto Alegre-RS
SETEMBRO/2018 
O SUS surgiu através das leis publicada em 1990, lei 8.080 e a Lei 8.142/90 parágrafos:
1ª- A conferência de saúde reunir-se a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para a formulação da política de saúde e propor diretrizes para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo poder executivo ou extraordinariamente, por este conselho de saúde.
2º-O conselho de saúde é um órgão colegiado de caráter permanente e deliberativo do sistema único de saúde SUS.O colegiado do conselho de saúde é composto por: 25% de representantes do governo e prestadores de serviços da área da saúde.
A resolução de nº333 de 04/11/2003, do conselho nacional de saúde aprova diretrizes para a criação, reformulação, estruturação e funcionamento dos conselhos de saúde.
Conhecidas como Leis Orgânicas da Saúde, regulamentando o Sistema Único de Saúde. Esta Lei 8.080 definiu a forma de repasse de recursos financeiros a serem transferidos para estados e municípios, e que deveriam ser baseados nos seguintes critérios: perfil demográfico, perfil epidemiológico, rede de serviços instalada, desempenho técnico, ressarcimento de serviços prestados. 
Controle social é um dos princípios do SUS (Sistema Único de Saúde). Da necessidade da participação popular na gestão pública. O controle social é a gestão da saúde através das pessoas que participam dos conselhos e conferências garantindo à população uma saúde com qualidade.
Em de 1988 a Constituição Federal definiu uma forma de gestão para as políticas públicas no Brasil, indicando a descentralização, com a participação da sociedade, como um de seus princípios e diretrizes norteadoras. Regulamentando os dispositivos constitucionais que tratam da participação social na saúde, instituindo as conferências e os conselhos de saúde como instrumentos, privilegiados, de participação da sociedade na gestão da saúde, com o tempo começam a ser criados os conselhos estaduais e municipais de saúde em todo o território nacional, já que era condição de repasse de recursos da esfera federal para os estados e municípios. Assim, mesmo sendo os Conselhos de Saúde fruto da mobilização social, em geral, sua implantação resultou de uma política de indução do Ministério da Saúde, condicionando o repasse de recursos federais à criação do Conselho Municipal de Saúde.
Os conselhos caracterizam como instâncias de negociação de conflitos entre diferentes grupos e interesses, portanto, como campo de disputas políticas, de conceitos e processos, de significados e resultantes políticos. O efetivo funcionamento desses conselhos, a atuação qualificada dos conselheiros, com a capacidade de exercer uma de suas principais atribuições que é a deliberação sobre a política de saúde, é condição essencial para o avanço na consolidação do SUS.
A participação social que viabiliza a comunicação entre a sociedade e o governo. É pelo caminho do exercício da participação social que construiremos o SUS já conquistado na lei, um direito sanitário. Sendo considerada a saúde um direito de todos, como definido na Constituição Federal. Todos devem ter tratamento e igualdade de oportunidade em usar o sistema de saúde; como, porém, no Brasil, existe muitas disparidades sociais e regionais, as necessidades de saúde variam. 
A carta dos direitos dos usuários da saúde traz informações para que você conheça seus direitos na hora de procurar atendimento de saúde. Ela reúne os seis princípios básicos de cidadania que asseguram ao brasileiro o ingresso digno nos sistemas de saúde, seja ele público ou privado. A carta é uma importante ferramenta para que você conheça seus direitos, e assim, ajude o brasil a ter um sistema de saúde ainda mais efetivo.
Os princípios básicos da carta são:
1-Todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde.
2-Todo cidadão tem direito a tratamento adequado e efetivo para seu problema. 
3-Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação.
4-Todo cidadão tem direito a atendimento que respeite a sua pessoa, seus valores e seus direitos.
5-Todo cidadão também tem responsabilidade para que seu tratamento aconteça da forma adequada.
6- Todo cidadão tem direito ao comprometimento dos gestores da saúde para princípios anteriores seja cumprido.
A Participação da comunidade é fundamental para o controle social, como também é chamado esse princípio, foi melhor regulado pela Lei nº 8.142 onde os usuários participam da gestão do SUS através das Conferências de Saúde, que ocorrem a cada quatro anos em todos os níveis, e através dos Conselhos de Saúde, que são órgãos colegiados também em todos os níveis. Nos Conselhos de Saúde ocorre a chamada paridade: enquanto os usuários têm metade das vagas, o governo tem um quarto e os trabalhadores outro quarto. 
Os serviços de saúde são divididos em níveis de complexidade onde o nível primário deve ser oferecido diretamente à população, enquanto os outros devem ser utilizados apenas quando necessário. Quanto mais bem estruturado for o fluxo de referência e contra referência entre os serviços de saúde, melhor a eficiência e eficácia dos mesmos. Cada serviço de saúde tem uma área de abrangência, ou seja, é responsável pela saúde de uma parte da população. Os serviços de maior complexidade são menos numerosos e por isso mesmo sua área de abrangência é mais ampla, abrangência a área de vários serviços de menor complexidade. 
O SUS enquanto princípio norteador da política de saúde esbarra em obstáculos aparentemente intransponíveis, uma vez que o usuário quando tem acesso à consulta médica, não consegue ter acesso ao exame solicitado, quando tem acesso, o mesmo é marcando para até alguns meses depois da consulta; as enormes filas nas unidades de saúde à procura de consultas médicas demonstram muitas vezes, que aquelas pessoas anseiam inconscientemente, o “contato” com alguém.
O serviço de saúde em geral, quer seja um posto de saúde, um centro de saúde ou um hospital, demonstra ainda pouco padrão de qualidade, não é rotina fazer avaliação para verificar a qualidade existente nos serviços, não se faz controle de qualidade e isto vem reforçar a idéia de que, não estamos oferecendo um bom atendimento; a questão da humanização nas relações sociais parece até coisa de outro mundo, pois a humanização era vista como desnecessária e os serviços não conseguiam fazer com que as pessoas (os trabalhadores da saúde), sentissem prazer no trabalho, muito pelo contrário, parece que as pessoas iam trabalhar por “obrigação” e este fato, faz diferença no atendimento ao usuário.
 O Sistema Único de Saúde é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Ele abrange desde o simples atendimento ambulatorial até à campanha de doações de órgãos, garantindo acesso universal, integral e gratuito para toda a população do país.
É um conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais da administração direta ou indireta, e das fundações mantidas pelo poder público e complementarmente por patrocínios privados.
O SUS tem seu ponto forte na prevenção de doenças. A vigilância sanitária que garante as qualidades dos produtos dos mercados, lanchonetes e farmácias, é coordenada pelo SUS. É um serviço que ajuda na prevenção de doenças. Outra área de atuação do Sistema Único de Saúde é por meio do controle de epidemia, nas campanhas de vacinação. Nosso Sistema também faz o controle de pragas, insetos e animais nocivos ao ser humano. Promove a pesquisa de novos tratamentos, procedimentos e medicamentos. Também é o responsável pelas campanhas para doações de sangue, órgãos, antitabagismo e transplantes. 
Bibliografias:
https://pt.wikipedia.org
http://www.conselho.saude.gov.br/
http://portalms.saude.gov.br
Brito, Cristiane Miryam Drumond de Programas de saúde e socorros urgentes / Cristiane Miryam Drumond de Brito, Flávia Vernaschi Lima – Batatais, SP : Claretiano, 2013. 166 p.

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