Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 CENTRO EDUCACIONAL SESI-332 DANIELE DE QUEIROZ SILVA RHAISSA CAMPOS DA MOTA PRECONCEITO CONTRA NEGROS O RACISMO PRESENTE NA ESCOLA E O QUE ISSO OCASIONA NA SAÚDE EMOCIONAL/MENTAL BOITUVA 2020 2 DANIELE DE QUEIROZ SILVA RHAISSA CAMPOS DA MOTA PRECONCEITO CONTRA NEGROS O RACISMO PRESENTE NA ESCOLA E O QUE ISSO OCASIONA NA SAÚDE EMOCIONAL/MENTAL BOITUVA 2020 Projeto de pesquisa apresentado ao Centro Educacional SESI-332, como um requisito de obtenção de conhecimentos. Orientadora: Prof. Fernanda das Dores Zaneti de Souza 3 RESUMO Este trabalho visa contribuir para a conscientização a respeito do preconceito contra negros e concomitantemente relacionado com a saúde emocional/mental, através disso pode-se afirmar que 55% de negros autodeclarados já sofreram racismo e ainda passam por situações racistas. Atribuir palavras ofensivas a uma pessoa por ela ter uma origem diferente, ter uma cultura diferente, isso se trata de preconceito, mas especificamente quando se trata de negros, se chama racismo. Racismo e saúde mental, não são temas abordados em conjunto, mas possuem forte ligação, pois a intolerância prejudica a saúde do indivíduo que por diversas vezes não se tem uma atenção maior para ele, já que o mesmo sofre preconceito. Com a relação entre determinada doença e etnias como assim chamavam, eram “feitas associações entre características étnico-raciais e tipos de caráter, atribuindo-se certas formas de doença mental como típicas de determinadas etnias-raças” (SANTOS, SCHUMAN E MARTINS 2012, apud DAMASCENO, 2018, p.5). Portanto, nota-se tamanha importância abordada em questão, preconceito precisa-se ser extinguido, pelos prejuízos que ocasiona em que passa por determinada situação. Palavras-chaves: Racismo, Preconceito, Saúde Mental, Saúde Emocional 4 AGRADECIMENTOS Agradecemos a Professora Fernanda, que nos ajudou e sempre que tínhamos dúvidas entre diversas outras questões a serem resolvidas nos apoiou, e nos incentivou para que pudéssemos realizar esse projeto, que para nós trouxe não só um conhecimento, mas sim um reconhecimento dos valores das pessoas em nosso mundo. Nós agradecemos o incentivo e apoio das mães, como a Arady Fernanda Campos da Mota e Lucilene Cavalcanti de Queiroz, que são mais que especiais em nossas vidas, assim como nossos pais Anderson Soncim da Mota e Alexandre Aparecido da Silva que acreditaram em nosso potencial para que fosse possível a realização desse trabalho. 5 “Você se lembra quando foi racista com uma preta ou um preto? Não precisa contar pra ninguém. Só tente não repetir” (SANTANA, Bianca, 2016, p.94) 6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................7 2. ORIGEM DO RACISMO.........................................................................................9 2.1. Conceito e Raízes do Racismo........................................................................9 2.2. Estatísticas que mostram o nível de desigualdade entre negros e brancos..........................................................................................................10 2.3. Entendendo o Racismo e a população negra no Brasil...................................11 2.4. Saúde mental/emocional relacionada com o racismo.....................................12 2.5. Racismo na escola.........................................................................................13 3. CONCLUSÃO.......................................................................................................14 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................15 7 1. INTRODUÇÃO O racismo existe desde o surgimento de relações interpessoais de poder sobre uma pessoa, sendo, portanto, tal ato relatado posteriormente como preconceito, determinam esse prejulgamento não só por riquezas financeiras, mas também por aspectos físicos e culturais que validam esse chamado racismo. Atualmente ainda se vê a sua presença na sociedade, mesmo com diversas conquistas, os negros se veem presos por algo do passado, na qual pessoas intituladas brancas dirigem-se ofensas que por sua vez ocasiona uma prisão emocional neste indivíduo. O preconceito da superioridade de uma pessoa sobre outra, gera opressão, violência e principalmente afeta a saúde mental do cidadão, que perante isso sente-se injustiçado. O começo disso na escola, se deve ao fato de as crianças refletirem os conceitos que os adultos colocam, sendo eles contudo atitudes racistas e preconceituosas, uma análise do racismo demonstra que mais da metade de negros sofreram alguma violência por ser apenas negro, é uma realidade para vida de muitos deles. Esse racismo integrado estruturalmente traz ao entendimento que desde a infância, há a presença desse preconceito enraizado em ações e atitudes que tomam, por que o preconceito racial está ligado com a saúde mental/emocional prejudicada? Por meio deste questionamento a principal resposta seria que a pessoa que sofre esse racismo passa a se sentir mal, e com mais e mais atitudes racistas perante ela, faz com que a mesma desenvolva transtornos mentais em função disso. Contudo, o objetivo que se traz, procurar descobrir e analisar o racismo para que tenha se como consequência o entender, o compreender, e o buscar extinguir todos os prejuízos a saúde de quem passa e sofre por uma situação racista, procurando intervir indiretamente em pensamentos racistas, quebrando parâmetros que definem o preconceito como algo inexistente, como algo que “não tem nada a ver”, pois sabemos que isso existe e muito mais ainda está sendo praticado fisicamente, porém verbalmente também. Esse tema tem uma importância devidamente vasta visto que grande percentual da população de nosso país é negra, o prejulgamento é algo que vem sido tratado em 8 abundância nesses tempos de pandemia, devido ao aumento nos números de vítimas negras que morreram, mesmo sendo inocentes, pode-se citar um exemplo como George Floyd. Portanto o racismo ainda está empregado na sociedade, e combatê-lo é necessário visando que por ele milhares de pessoas sofrem ao longo dos dias. O racismo é um conjunto de crenças e teorias que estabelecem uma hierarquia entre uma etnia, sendo definida como superioridade racial em que um se acha mais superior ou até mesmo melhor que o outro de acordo com sua cor de pele. Essa discriminação se deve a longa escravidão dos negros pela elite europeia, que concluíam que os negros nasceram para serem empregados, esse pensamento então constituindo o racismo que até hoje está enraizado na mente de variedades de cidadãos. A discriminação racial causa a exclusão e distinção do negro em meio as relações sociais, pois o mesmo considerado por muitos inferiores, o racismo está presente em boa parte das instituições sendo elas: escola, trabalho, política, entre diversas outras, esse fator se deve por ser algo estrutural, ou seja, não apenas uma ação isolada, mas sim sendo estruturado em uma agremiação, desde seu fundamento. Segundo as pesquisas, o homicídio de jovens negros de 18 a 25 foi 134% maior que o número de brancos, isto se aplica a partir do racismo, que define negros como sendo uma classe marginalista. Os dados foram coletados por meio da pesquisa em sites, artigos especificados na enunciação do preconceito contra negros, dos quais procuram trazer informações verídicas acercada tese estipulada, relatando os dados encontrados como meio justificativo para tratar a pergunta em questão. Utilizando meios tecnológicos como computadores, celulares, livros, artigos, filmes e músicas, sendo principais fontes para o auxílio do argumento e cientificismo para que haja a realização deste projeto. 9 2. ORIGEM DO RACISMO Os povos europeus dominaram a navegação e iniciaram, ainda no século XV, um movimento de expansão marítima que os levou a outros continentes. O contato de europeus com asiáticos e africanos já existia, e o modo de enxergar outros povos não brancos e de cultura não europeia como inferiores, também. A chegada dos europeus ao continente americano resultou num modo totalmente cruel de enxergar aqueles “diferentes” deles e totalmente desprovidos de traços culturais brancos. Como se não bastasse, os europeus iniciaram um processo de captura de africanos para que trabalhassem como escravos em sua “nova empresa”. Ao enxergar outros povos como inferiores, os europeus os travavam como animais ou até como objetos. Esse primeiro movimento de investida da Europa sobre outras terras ficou conhecido como colonialismo. Para justificar a dominação, os europeus utilizavam a concepção de que os povos pagãos viviam no pecado e precisavam da religião europeia para se desenvolverem espiritualmente. A mentalidade religiosa de dois ou três séculos antes já não era suficiente para justifica a partilha de terras africanas e asiáticas entre os europeus. Com isso, a antropologia surge como uma ciência capaz de fornecer um aparato intelectual que justificasse a dominação cultural e territorial dos povos habitantes dos novos territórios por parte dos europeus. Dessa maneira, com uma visão etnocentrismo, eles consideraram a cultura e a raça europeia como superiores, deixando como resquício o racismo que perdura em nossa sociedade até os dias de hoje. 2.1 CONCEITO E RAÍZES DO RACISMO Existem diferenças entre os termos racismo e preconceito. O preconceito, na raiz da palavra, é a formulação de um conceito sobre algo sem antes conhecer. O preconceito, por exemplo, pode ser julgar que um alimento é ruim por seu aspecto físico. Quando o preconceito é motivado pela cor da pele de uma 10 pessoa, passa a ser considerado racismo. O racismo é, portanto, uma forma de julgar uma pessoa cruelmente ou achar que ela é inferior simplesmente por sua cor ser “diferente”. Este tipo de preconceito ainda atinge uma grande parcela da população mundial. Se olharmos para o passado do racismo notaremos que suas raízes são tão profundas, que por mais que tentemos quebrar esse tabu, não deixa de ser algo preocupante. As principais causas do racismo são a intolerância, a falta de educação, a falta de empatia e a irresponsabilidade de pessoas que não aceitam as diversidades e não respeitam a diferença, julgando outras pessoas que sejam “diferentes” delas na cor da pele, na forma do cabelo e em muitos outros aspectos. Conforme definição do Artigo 1º do Estatuto da Igualdade Racial: “Discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência, origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada” 2.2. ESTATÍSTICAS QUE MOSTRAM O NIVEL DE DESIGUALDADE ENTRE NEGROS E BRANCOS Os dados listados a seguir, tirados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, revelam a desigualdade social existente entre negros e brancos em nosso país: Brancos ganham, em média, R$ 2814 mensais, pardos ganham R$ 1606, e negros ganham R$ 1570, segundo uma pesquisa de 2017. Já uma outra pesquisa realizada em 2018, mostra que a taxa de desemprego entre negros e pardos é equivalente a 14,6% e 13,8%, sendo considerada a maior taxa de desemprego já que a geral não chegou a 12%. 11 Dados de uma pesquisa realizada em 2015 apontam que negros e pardos representam 54% da população brasileira. No entanto, eles representam 75% do grupo da população mais pobre e 1% da população mais rica. Entre negros e pardos, a taxa de analfabetismo gira em torno de 9,9%, enquanto entre brancos gira em torno de 4,2%. O percentual é 22,9% dos brancos com mais de 25 anos têm diploma de ensino superior, entre os negros e pardos, esse dado não chega em 10%. 2.3. ENTENDENDO O RACISMO E A POPULAÇÃO NEGRA NO BRASIL Segundo uma pesquisa feita pelo IBGE o negro possui uma vida “um pouco” melhor do que no passado, pois passou a ter direitos como escola, saúde, emprego e uma moradia. Mas ainda sim existe o preconceito em várias partes do mundo de pessoas que acham que os negros merecem vidas inferiores as delas. O Brasil possui cerca de 52,5 % dos brasileiros corresponde a contingência de negros presentes, essa porcentagem só é menor se comparar com a África. O preconceito racial muitas vezes pode servir de pretexto para motivar agressões físicas ou verbais, além de causar dano moral e até perseguições, prisões injustas e até mesmo levando a morte pessoas inocentes, principalmente de negros. Segundo uma pesquisa publicada no jornal de São Paulo 75% das mortes negras são consequências de ações policiais. A escravidão acabou “unindo-se” à marginalização daquelas de pessoas negras que, sem ter o que comer e onde morar, foram viver nos morros, nos guetos e recorrer, muitas vezes, ao crime para sobreviver, o que acabou resultando na situação de exclusão que leva ao racismo nos dias atuais. Segundo uma pesquisa feita pelo IBGE o negro possui uma vida “um pouco” melhor do que no passado, pois passou a ter direitos como escola, saúde, emprego e uma moradia. Mas ainda sim existe o preconceito em várias partes do mundo de pessoas que acham que os negros merecem vidas inferiores as delas. O preconceito racial muitas vezes pode servir de pretexto para motivar agressões 12 físicas ou verbais, além de causar dano moral e até perseguições, prisões injustas e até mesmo levando a morte pessoas inocentes, principalmente de negros. De acordo com uma pesquisa publicada no jornal de São Paulo a taxa de homicídio de negros 2.4. SAÚDE MENTAL/EMOCIONAL RELACIONADA COM O RACISMO Através das discriminações com o passar do tempo na infância, as crianças podem desenvolver o sentimento de inferioridade ou até mesmo de incapacidade, sendo de uma forma inconsciente, fazendo com que ela acredite não ser capaz de alcançar seus objetivos, e esse subconsciente fica cada vez mais fragilizados, pois diariamente há atos racistas, sendo, portanto, a forma com que essa pessoa passa a desenvolver uma doença mental pois sua saúde mental fica abalada. De acordo com uma pesquisa realizada, há 51,6% de negros que sofrem com algum TMC, enquanto apenas 37% de pessoas brancas possuem esses transtornos, um dos motivos primordiais se deve ao fator da bagagem cultural/histórica que carrega, o preconceito ininterrupto ocasiona isso, mas além desse fato, também existe em nossos hospitais racismos, que fazem com que o cidadão seja mal atendido ou talvez nem atendido. Há barreiras em nossa saúde pública, no quesito hospitalar, o preconceito racial praticado dentro desse sistema recebe o nome de racismo institucional, podendo ser notado quando ocorre um atendimento inferior ao paciente ou quando não são prestadas as assistências médicas que se devem pela cor de pele daquele indivíduo. Com isso para reduzir esse tipo de discriminação o MS criou a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), que contribui estabelecendo objetivos, diretrizes e estratégias da gestão seja ela em diversos âmbitos. “A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN)é uma resposta do Ministério da Saúde às desigualdades em saúde que acometem esta população e o reconhecimento de que as suas condições de vida resultam de injustos processos sociais, culturais e econômicos presentes na história do País. (...) não há como negar que persiste ainda hoje, na nossa sociedade, um racismo silencioso e não declarado. A persistência desta situação ao longo 13 desses anos é facilmente observada na precocidade dos óbitos, nas altas taxas de mortalidade materna e infantil, na maior prevalência de doenças crônicas e infecciosas, bem como nos altos índices de violência urbana que incidem sobre a população negra. (...)”. Segundo MS. Portanto, a saúde integrada a população negra, tem tamanha importância, pois em concordância com isso existe o relato de Luciana Silvério que mestre em Ensino na saúde pela UFF, em sua pesquisa relata sobre a maior presença de negros em clínicas psiquiátricas, isso se deve pela sua exclusão social e também pelo racismo. Muitos deles acabam por não se considerar negros, pelo medo que lhe causa, não de sua cor, mas sim do que os outros vão fazer ou agir por meio dessa característica. 2.5. RACISMO NA ESCOLA Segundo PNAD, 4 em cada 10 estudantes negros no terminam o Ensino Médio, deve-se ao fato de haver o preconceito estrutural, fazendo com que esse aluno que sofre ataques racistas, seja por meio verbais ou não verbais venha a querer deixar o ensino escolar, de acordo com o IBGE, as escolas não só podem como devem contribuir para uma sociedade mais justas e igualitária., A falta de pessoas negras em imagens nos livros didáticos faz com que tal criança se sinta por sua vez deslocada, menos de 20% das imagens dos livros possuem negros, isso seria um agravante. Muitas crianças negras não recebem a atenção devida, a precariedade em ajudar esse aluno, que leva ofensas diariamente, pelo seu cabelo ou pela sua cor da pele, revela posteriormente traumas em esses estudantes fazendo com que eles venham a desenvolver transtornos mentais ou fique com a saúde mental/emocional desestabilizada. Segundo, Mano Brown (2002), “por você ser preto tem que ser duas vezes melhor”, essa frase reflete diretamente em como o racismo faz os negros terem que ser melhores em quesitos curriculares por exemplo, na qual ser melhor o garante um possível futuro, entrar em uma faculdade, conseguir um emprego, isso implica diretamente no desempenho do negro em relação a escola 14 3. CONCLUSÃO O tema escolhido foi o racismo, voltado diretamente para as salas de aula, pois neste ambiente é notado com maior frequência as raízes do racismo, sendo praticado inicialmente na infância, na qual procurando com este projeto fazer com que as crianças desde pequenas possam entender que a cor de uma pessoa ou suas origens não as tornam diferentes, sendo, portanto, o primeiro passo para que aos poucos esse tabu venha a ser quebrado. Como dito anteriormente inúmeras vidas negras são perdidas por conta do racismo, suas raízes se estenderam mais do que se era esperado e acabar com essa discriminação não é uma tarefa fácil, por isso foi escolhido esse assunto, pois se faz necessário a desconstrução do racismo, para que essas pessoas passem a ter uma maior inclusão em nossa sociedade e o direito de viverem dignamente sem serem olhados de uma forma diferente na rua ou que continuem a perderem suas vidas por serem “pré-julgados” por sua cor. Entendendo também que a saúde mental/emocional do indivíduo, venha a ser prejudicada pelos prejulgamentos feitos no ambiente escolar, como modo de combater esse mal, deve-se voltar a origem desse preconceito racial, e assim como qualquer outro mal, buscar minimizá-lo até não haver mais resquícios da presença dele na sociedade atual, sendo uma maneira a introdução de literatura de escritores negros como forma de socializar e cada vez mostrar através disso o preconceito racial é apenas um pensamento medíocre acerca de todos em meio a sociedade serem iguais. Como meio de conscientização e compreensão deste assunto, para realização do produto foi utilizado como auxílio este relatório e um produzido anteriormente e em fontes confiáveis da internet buscando informações que ajudassem mais no desenvolvimento do conhecimento. Foi concluído que o produto final seria a produção de um vídeo, que tem a finalidade de conscientizar os alunos e os responsáveis, procurando também mostrar o quanto a inclusão social é necessária, para que aos poucos as pessoas passem a ver que a cor de uma pessoa não a torna diferente e que por mais que não sejam todos negros deve-se contribuir para que se acabe o preconceito racial, visando a melhora na saúde mental/emocional dos mesmos e também uma sala de aula sem desigualdade. 15 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DAMASCENO, Marizete Gouveia; ZANELLO, Valeska M. Loyola. Saúde Mental e Racismo Contra Negros: Produção Bibliográfica Brasileira dos Últimos Quinze Anos. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 38, n. 3, p. 450-464, set. 2018. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141498932018000300450& lng=pt&nrm=iso> Acesso em 07 ago. 2020. UOL. Negros representam 54% da população do país, mas são só 17 dos mais ricos. Disponível em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/12/04/negros- representam-54-da-populacao-do-pais-mas-sao-so-17-dos-mais-ricos.htm. Acesso em 28 ago. 2020 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CASA CIVIL SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS. LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989.. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7716.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%207. 716%2C%20DE%205%20DE%20JANEIRO%20DE%201989.&text=Define%20os%20cri mes%20resultantes%20de,eu%20sanciono%20a%20seguinte%20Lei%3A&text=1%C2 %BA%20Ser%C3%A3o%20punidos%2C%20na%20forma,de%20ra%C3%A7a%20ou% 20de%20cor. Acesso em: 28 ago. 2020. NUNES, Sylvia da Silveira. Preconceito contra negros: Um preconceito sutil. Universidade de São Paulo, 2010. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-27072010- 082636/publico/nunes_do.pdf. Acesso em: 29 jul. 2020. CARMO, Nádia Amaro do. O movimento negro e suas contribuições para a implementação do sistema de cotas raciais. UECE, 2018. Disponível em: http://www.uece.br/eventos/seminariocetros/anais/trabalhos_completos/425-41963- 14072018-100556.pdf. Acesso em: 05 ago. 2020. PASSOS, Joana Célia dos. As desigualdades educacionais, a população negra e a Educação de Jovens e Adultos. Educadores dia a dia, 2009. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pacto_nacional_em/artigos/d esigualdades_educacionais_eja.pdf. Acesso em: 25 ago 2020. SANTANA, Bianca. Quando me descobri negra. 3 ed. SESI Editora, 2015 Brown, Mano. A vida é desafio. São Paulo: Zimbabwe: 2002. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=PQin7NsK7SM. Acesso em: 17 out 2020 RACISMO E SAÚDE MENTAL. Conselho Regional de Psicologia do Estado de São Paulo, 2013. Disponível em: http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/diversos/cd-saude-mental/racismo-e- sa%C3%BAde-mental/racismo-e-saude-mental.pdf. Acesso em 21 set 2020. IBGE mostra as cores da desigualdade, 2018. Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/12/04/negros-representam-54-da-populacao-do-pais-mas-sao-so-17-dos-mais-ricos.htm https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/12/04/negros-representam-54-da-populacao-do-pais-mas-sao-so-17-dos-mais-ricos.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7716.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%207.716%2C%20DE%205%20DE%20JANEIRO%20DE%201989.&text=Define%20os%20crimes%20resultantes%20de,eu%20sanciono%20a%20seguinte%20Lei%3A&text=1%C2%BA%20Ser%C3%A3o%20punidos%2C%20na%20forma,de%20ra%C3%A7a%20ou%20de%20cor http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7716.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%207.716%2C%20DE%205%20DE%20JANEIRO%20DE%201989.&text=Define%20os%20crimes%20resultantes%20de,eu%20sanciono%20a%20seguinte%20Lei%3A&text=1%C2%BA%20Ser%C3%A3o%20punidos%2C%20na%20forma,de%20ra%C3%A7a%20ou%20de%20corhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7716.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%207.716%2C%20DE%205%20DE%20JANEIRO%20DE%201989.&text=Define%20os%20crimes%20resultantes%20de,eu%20sanciono%20a%20seguinte%20Lei%3A&text=1%C2%BA%20Ser%C3%A3o%20punidos%2C%20na%20forma,de%20ra%C3%A7a%20ou%20de%20cor http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7716.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%207.716%2C%20DE%205%20DE%20JANEIRO%20DE%201989.&text=Define%20os%20crimes%20resultantes%20de,eu%20sanciono%20a%20seguinte%20Lei%3A&text=1%C2%BA%20Ser%C3%A3o%20punidos%2C%20na%20forma,de%20ra%C3%A7a%20ou%20de%20cor http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7716.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%207.716%2C%20DE%205%20DE%20JANEIRO%20DE%201989.&text=Define%20os%20crimes%20resultantes%20de,eu%20sanciono%20a%20seguinte%20Lei%3A&text=1%C2%BA%20Ser%C3%A3o%20punidos%2C%20na%20forma,de%20ra%C3%A7a%20ou%20de%20cor https://www.youtube.com/watch?v=PQin7NsK7SM http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/diversos/cd-saude-mental/racismo-e-sa%C3%BAde-mental/racismo-e-saude-mental.pdf http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/diversos/cd-saude-mental/racismo-e-sa%C3%BAde-mental/racismo-e-saude-mental.pdf 16 https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012- agenciadenoticias/noticias/21206-ibge-mostra-as-cores-da-desigualdade. Acesso em: 02 set 2020 DISCRIMINAÇÃO RACIAL. Dicionário Jurídico, 2012. Disponível em: https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1081/Discriminacao-racial .Acesso em: 21 set 2020 OLIVEIRA, Danielly. Como falar sobre racismo na escola. Desafios da Educação, 2020. Disponível em: https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/racismo-na- escola/#:~:text=Segundo%20a%20Pesquisa%20Nacional%20por,65%2C7%25%20 em%202018. Acesso em: 01 out 2020 ALEGRETTI, Laís. Racismo no Brasil: Todo mundo sabe que existe, mas ninguém acha que é racista, diz Djamila Ribeiro, 2020. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-52922015. Acesso em: 08 out 2020 PAIVA, Antônio. Conheça o impacto do racismo na saúde mental de mulheres negras, 2019. Disponível em: https://www.medicina.ufmg.br/impactos-do-racismo-na-saude- mental-da-mulher-negra/. Acesso em: 14 set 2020 ALLELUIA, Luciana Silvério. O impacto do racismo na saúde mental, 2020. Disponível em: https://blog.cenatcursos.com.br/o-impacto-do-racismo-na-saude-mental/. Acesso em: 17 set 2020 TEM RACISMO NA ESCOLA SIM, SÓ PERGUNTAR AS CRIANÇAS NEGRAS. Portal Geledés, 2017. Disponível em: https://www.geledes.org.br/tem-racismo-na- escola-sim-e-perguntar-criancas-negras/. Acesso em 17 set 2020 IGNÁCIO, Marcos V. Marques; MATTOS, Rubens A. O grupo de trabalho racismo e saúde mental do ministério da saúde: a saúde mental da população negra como questão. Scielo, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 11042019001300066&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 11 set 2020 SOARES, Wellington; MAGALHÃES, Lucas; PERES, Paula. O racismo nosso de cada dia, 2020. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/9098/o-racismo- nosso-de-cada-aula. Acesso em: 15 set 2020 PORFÍRIO, Francisco. "Racismo"; Brasil Escola, 2018. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/racismo.htm. Acesso em 8 out 2020 O ódio que você semeia. Direção: George Tillman Jr. Estados Unidos: 20th Century Studios, 2018. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1- nBvj67eGgG8516mNSpK1RDajt_4KxFE/view?usp=drivesdk. Acesso em: 16 ago 2020 https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1081/Discriminacao-racial https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/racismo-na-escola/#:~:text=Segundo%20a%20Pesquisa%20Nacional%20por,65%2C7%25%20em%202018 https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/racismo-na-escola/#:~:text=Segundo%20a%20Pesquisa%20Nacional%20por,65%2C7%25%20em%202018 https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/racismo-na-escola/#:~:text=Segundo%20a%20Pesquisa%20Nacional%20por,65%2C7%25%20em%202018 https://www.bbc.com/portuguese/brasil-52922015 https://www.medicina.ufmg.br/impactos-do-racismo-na-saude-mental-da-mulher-negra/ https://www.medicina.ufmg.br/impactos-do-racismo-na-saude-mental-da-mulher-negra/ https://blog.cenatcursos.com.br/o-impacto-do-racismo-na-saude-mental/ https://www.geledes.org.br/tem-racismo-na-escola-sim-e-perguntar-criancas-negras/ https://www.geledes.org.br/tem-racismo-na-escola-sim-e-perguntar-criancas-negras/ https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-%20%20%20%20%20%20%20%20%2011042019001300066&lng=en&nrm=iso https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-%20%20%20%20%20%20%20%20%2011042019001300066&lng=en&nrm=iso https://novaescola.org.br/conteudo/9098/o-racismo-nosso-de-cada-aula https://novaescola.org.br/conteudo/9098/o-racismo-nosso-de-cada-aula https://drive.google.com/file/d/1-nBvj67eGgG8516mNSpK1RDajt_4KxFE/view?usp=drivesdk https://drive.google.com/file/d/1-nBvj67eGgG8516mNSpK1RDajt_4KxFE/view?usp=drivesdk
Compartilhar