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CUIDADOS PALIATIVOS PERSPECTIVA DE INTEGRALIDADE EM INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS

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10Revista Interdisciplinar Ciências Médicas - 2019 3(2): 10-15
1Enfermeira graduada pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
2Enfermeira, Mestre em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento local. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. 
3Enfermeira, Mestre e Doutor em Ciências. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
Autor correspondente: Lilian Machado Torres. Alameda Antares, 480. Bairro Ville de Montagne, 480. Nova Lima, Minas Gerais, Brasil. CEP 30004-882. Tel: (31)999710806 lilian.
torres@superig.com.br
CUIDADOS PALIATIVOS: PERSPECTIVA DE 
INTEGRALIDADE EM INSTITUIÇÃO DE LONGA 
PERMANÊNCIA PARA IDOSOS
Palliative care: perspective of integrality in a long-stay institution for elderly
Juliana Ribeiro de Oliveira1, Janaina Soares Tizzoni2, Lilian Machado Torres3
RESUMO
INTRODUÇÃO: Nas últimas décadas tem sido observado aumento significativo da expectativa de vida da população global. 
Simultaneamente à transição demográfica surgem discussões sobre cuidados proporcionados no fim da vida, quanto ao seu manejo 
e às considerações éticas implicadas. É preciso considerar a integralidade da assistência como, também, a evolução natural do 
processo de morrer, diante das características atuais das pessoas envelhecidas. Nesse contexto, inserem-se os Cuidados Paliativos 
(CP), uma abordagem que promove a qualidade de vida de indivíduos e de seus familiares, frente às doenças que ameaçam a 
continuidade da vida. OBJETIVO: Caracterizar o cuidado paliativo em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI). 
MÉTODOS: estudo qualitativo, exploratório e com a participação de nove profissionais de uma ILPI, por meio de entrevista semi 
estruturada. A análise de conteúdo se deu pelo referencial de Bardin. RESULTADOS: A partir do processo de análise, percebeu-se 
que os depoimentos transitaram por processos de trabalho associados ao cuidado e empatia dos envolvidos, o que permitiu condensar 
os recortes dos depoimentos em categorias temáticas, quais sejam: Percepção das ações procedimentais e de humanização para 
paliar o sofrimento; Associação do CP ao final da vida; e Ultrapassando os limites da empatia em CP. CONCLUSÃO: Tornam-
se necessárias a adequação dos serviços e a educação permanente dos profissionais envolvidos no processo de cuidado à saúde 
para a efetividade das políticas públicas voltadas a esse grupo populacional. Novos estudos que abordem diversas estratégias 
de atendimento, de captação e de inserção dos CP nos serviços de saúde e em toda a rede integrada, podem contribuir para a 
qualificação do cuidado na terminalidade. 
Palavras-chave: Enfermagem; Cuidados paliativos; Cuidados de enfermagem; Instituição de longa permanência para idosos.
ABSTRACT
INTRODUCTION: It is possible to observe in the last decades the significant increase in the life expectancy of the global population. 
Simultaneously with the demographic transition, there are discussions about the care provided at the end of life, regarding the 
management and ethical considerations involved. It is necessary to consider the integrality of care as well as the natural evolution 
of the process of dying, given the current characteristics of the aged. In this context, Palliative Care is inserted. It is an approach 
that promotes the quality of life of individuals and their families, facing diseases that threaten the continuity of life. OBJECTIVE: 
to characterize palliative care in a Long Stay Institution for the Elderly. METHODS: qualitative, exploratory study and with the 
participation of nine professionals from an institution of this nature, through a semi structured interview. Content analysis was 
based on the Bardin framework. RESULTS: The analysis showed that the statements considered the work processes associated 
with the care and empathy of the people involved. The statements were condensed into three thematic categories: Perception of 
procedural and humanization actions to alleviate suffering; Association of palliative care at the end of life; and Exceeding the limits 
of empathy in palliative care. CONCLUSION: it becomes necessary the adequacy of the services and permanent education of the 
professionals involved in the health care process in order to reach the effectiveness of the public policies aimed at this population 
group. Further studies are needed that address several strategies for care, capture and insertion of palliative care in health services 
and in the whole integrated network. Are contributions to the qualification of care in the terminal. 
Keywords: Nursing; Palliative care; Nursing care; Homes for the aged.
mailto:lilian.torres@cienciasmedicasmg.edu.br
mailto:lilian.torres@cienciasmedicasmg.edu.br
11
Cuidados paliativos: perspectiva de integralidade em instituição de longa permanência para idosos
Revista Interdisciplinar Ciências Médicas - 2019 3(2): 10-15
INTRODUÇÃO
Nas ultimas décadas a melhoria da qualidade de vida, da 
assistência sanitária, do desenvolvimento tecnológico terapêutico, 
simultaneamente à transição demográfica provocou crescimento 
significativo de discussões sobre cuidados proporcionados no fim 
da vida, principalmente, quanto ao seu manejo e considerações 
éticas implicadas1. De 1950 a 1998 o mundo contabilizou um 
crescimento de quase oito milhões de idosos/ano, ao passar de 
204 milhões para 579 milhões. E as projeções indicam que, em 
2050, haverá 1.900 milhões de idosos, com inúmeras necessidades 
específicas do envelhecimento, que incluem a humanização no 
processo de morrer2. 
Diante disso, é preciso considerar a integralidade da assistência 
como, também, a evolução natural do processo de morrer. A finitude 
relaciona-se à fragilidade, medo, anseios, declínio das funções 
orgânicas e piora na qualidade de vida. Cabe ao profissional de 
saúde promover atenção integral e perceber a morte como um 
processo e não como um fim. Há que haver compreensão, escuta e 
respeito às particularidades e demandas3,4. 
Nesse contexto, inserem-se os cuidados paliativos (CP) que, 
segundo a Organização Mundial da Saúde, é uma abordagem que 
promove a qualidade de vida de indivíduos e de seus familiares, 
diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida. Atuam na 
prevenção do sofrimento e em seu alívio e baseiam-se em princípios 
fundamentais para melhor qualidade do serviço prestado5. 
Publicações do Conselho Regional de Medicina do Estado de 
São Paulo definem CP a partir de nove princípios fundamentais 
para a qualidade e humanização do cuidado do indivíduo fora de 
possibilidades de cura6. Infere-se a necessidade de preparação 
específica dos profissionais e cuidadores. Para alguns autores as 
dificuldades para cuidar na finitude significam que a morte do outro 
é uma lembrança da própria morte7-8.
As instituições que abrigam idosos como, por exemplo, asilos, 
casas de repouso, abrigos, atualmente são denominados Instituições 
de Longa Permanência para Idosos (ILPI). A modalidade que 
institucionaliza os mais velhos vem se multiplicando, principalmente 
no sul e sudeste do país2. Torna-se relevante, diante do aumento da 
expectativa de vida da população em geral9, preparar instituições 
e profissionais para o cuidado que considera as comorbidades 
relacionadas, o crescimento de idosos institucionalizados e as 
demandas crescentes por CP. Urge a abordagem multidisciplinar 
para uma assistência harmônica e convergente aos indivíduos 
sem possibilidades de cura, em quaisquer ambientes em que se 
encontrem, com vistas à promoção da autonomia, em qualquer fase 
existencial.
Diante do exposto, surge a seguinte questão norteadora: Quais 
seriam as características do referido cuidado em uma ILPI, na 
percepção de quem cuida? O objetivo foi compreender o CP em 
uma ILPI, no município de Belo Horizonte, a partir dos princípios 
fundamentais do CP, na percepção dos trabalhadores. 
MÉTODO 
Pesquisa descritiva qualitativa. Método que analisa e interpreta 
os dados coletados, reflete e explora o que propiciam e busca a 
regularidadepara criar um profundo entendimento do contexto 
pesquisado10.
O cenário foi uma ILPI localizada em Belo Horizonte/MG. Entidade 
com fins não econômicos, mantida pela Young Women’s Christian 
Association, de Belo Horizonte. No Brasil, são 17 casas associadas, 
com o objetivo de valorizar, ajudar e capacitar a mulher idosa e 
carente. A equipe no cenário é composta por um médico, uma 
enfermeira, dez cuidadoras, uma assistente social, duas auxiliares 
de cozinha e duas auxiliares de limpeza.
A coleta de dados realizou-se entre janeiro e fevereiro de 2016, 
após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade 
Ciências Médicas de Minas Gerais, sob o nº 1.411.496. Participaram 
os profissionais e cuidadores envolvidos no cuidado, maiores de 
18 anos, com pelo menos seis meses na instituição, que permitisse 
o estabelecimento de vínculo com os indivíduos e a própria 
instituição. Os critérios de exclusão foram férias ou licença médica 
durante a coleta de dados.
Quanto à privacidade dos participantes foram utilizados nomes 
fictícios e relacionados a flores, símbolos do CP. Realizaram-
se entrevistas individuais únicas, a partir de um roteiro semi-
estruturado. Os depoimentos foram gravados, após o consentimento 
dos participantes e transcritos na íntegra para a análise.
O referencial de Lawrence Bardin10 foi escolhido para a análise do 
conteúdo dos depoimentos. Técnica que identifica o que emerge 
dos depoimentos, em três fases: pré-análise, exploração do material 
e tratamento dos resultados e, inferência e interpretação.
RESULTADOS 
Participaram nove pessoas que permitiram a exaustividade ou 
saturação nos depoimentos, do sexo feminino, uma delas com nível 
superior (enfermeira), e oito profissionais (cuidadoras) com nível 
médio de escolaridade. 
A análise sistematizada permitiu recortes dos depoimentos 
em categorias temáticas, quais sejam: Percepção das ações 
procedimentais e de humanização para paliar o sofrimento; 
Associação do cuidado paliativo ao final da vida; e Ultrapassando 
os limites da empatia em cuidados paliativos, apresentadas a seguir.
Percepção das ações procedimentais e de humanização para 
paliar sofrimento
 Várias ações foram destacadas como as procedimentais, 
além daquelas na dimensão holística: 
“[...] íamos dar banho com cuidado, trocar a roupa de cama. À 
noite, mudança de decúbito [...] curativo, [...] avaliamos a dor [...]. 
Às vezes, fala que está sentindo dor, mas deseja atenção, [...] o que 
custa você escutar o idoso, rir com ele, acreditar, é algo que o leva 
a se sentir importante [...].” (Hortência)
“Mudança de decúbito, prestamos atenção no movimento para ser 
agradável [...] limpeza, aconchego, cama confortável, após um 
banho, roupa limpa e suave.” (Bromélia)
12
Cuidados paliativos: perspectiva de integralidade em instituição de longa permanência para idosos
Revista Interdisciplinar Ciências Médicas - 2019 3(2): 10-15
 Foram elencadas ações relacionadas à adequação e 
resgates de alimentação:
“Procuro resgates na alimentação. Mas, há dois anos, as minhas 
“velhinhas” não entram em disfagia. [...] lido com espessantes, 
alimentação sólida para pastosa. Não somos a favor de sondas 
enterais [...]. Buscamos qualidade, olhar diferenciado.” (Tulipa) 
 Métodos não farmacológicos são usados para o alívio 
da dor e promoção do conforto: 
Levo no chuveiro, a não ser que realmente não tenha como [...] 
promover conforto[...] se for dor no joelho, colocamos bolsa 
quente, massagem [...].Temos cuidado, porque não pode medicar 
muito. Você tem que distinguir e agir. (Lírio)
 “Penso nas massagens, na compressa quente, para aliviar a dor.” 
(Margarida)
 Depreende-se o plano de trabalho na previsão de ações 
de conforto:
“Realizamos plano de trabalho, avaliado semanalmente pelo 
médico, que deixa medicação para dor contínua [...] A prevenção 
seria um olhar clinico para medicamentos, uso de O2, atenção para 
febre, pois não justifica o cuidado paliativo, com sofrimento e dor.” 
(Tulipa) 
 Descrevem a assistência humanizada em consonância 
com o princípio da integralidade: 
“Não me importava me molhar para que ela pudesse tomar 
banho. Aquele olhinho de ‘muito obrigado’. Procuramos fazer o 
máximo[...]qualidade de vida [...] cobertor, massagem.” (Violeta) 
 “Procuro ver se a idosa está me entendendo. Busco uma maneira 
de me comunicar.” (Rosa) 
 Evidenciou-se a atuação da equipe na tentativa de 
vinculação da família: 
“A assistente social liga para família. Na semana passada uma 
idosa passeou com o sobrinho, porque ligaram e cobraram.” 
(Hortência)
“Tentamos colocar a família próxima, só se realmente não quiserem 
a aproximação nessa fase final.” (Violeta)
 
 Os cuidadores descrevem situações de vinculação e não 
vinculação familiar: 
“A família quer saber o que é feito, explicamos o cuidado realizado. 
Acompanhei uma senhora na fase terminal, a família veio, levou 
para o hospital, esteve presente [...].” (Orquídea)
“A família quase não fica, nós cuidados, tentamos puxar, mas 
cuidar e paliar o sofrimento, é conosco.” (Margarida) 
	 Algumas	 “barreiras”	 são	 identificadas	 como	
dificultadores	para	a	interação	familiar:	
“O idoso foi colocado em ILPI porque a família não queria contato. 
É difícil aproximar na finitude. Acham que quando você vai falar de 
cuidado, está falando de morte, trabalho. Não querem trabalho.” 
(Tulipa)
“Vejo frieza, você não vê uma família preocupada, trabalho há 
sete anos aqui, nunca vi um familiar preocupado. Não dão muita 
importância.” (Rosa)
 São apresentados mecanismos para minimizar a não 
socialização familiar: 
 “Costumamos brincar, conversar, interagir [...]para que se sintam 
bem, não só física, mas emocionalmente, ainda mais porque muitas 
não têm família.” (Lírio)
“Na verdade, a família somos nós ou amigos. Tenho uma idosa que 
não têm familiares, têm amigas, acionei as amigas, elas viveram a 
finitude com a idosa.” (Tulipa)
 Momentos de religiosidade foram destacados: 
“Falamos coisas boas, tentamos alegrá-lo, deixá-lo mais tranquilo 
[...] quando não consegue ir à capela rezamos no quarto, elas 
acompanham e gostam rezar.” (Margarida) 
“O pastor, pediu para orar e ela aceitou bem. Apertou a mão do 
pastor, mexia os olhos e foi bom.” (Rosa)
“Ela pedia para morrer [...] conversávamos, falávamos sobre 
Deus, que estaria olhando por ela, procurava rezar o Pai Nosso 
com ela.” (Orquídea) 
 As entrevistadas enumeram pontos dos princípios 
do CP, mesmo verbalizando seu desconhecimento na 
implementação:
“Entendo que cuidado paliativo é carinho, aconchego, higiene. O 
principal seria aliviar a dor e trabalhar o psicológico.” (Rosa)
“Imagino que seja dar qualidade de vida, assistir a família, tentar 
fazê-la entender, o que é cuidado no término da vida. Eu imagino 
que seja isto, mas não conheço as regras desse novo cuidado [...].” 
(Lírio)
	 A	 ineficácia	 do	 serviço	 de	 saúde	 externo,	 quando	
necessário, foi sinalizada:
“Ainda está longe de buscar ajuda do centro de saúde, por falta de 
recursos. Levar um idoso para um pronto atendimento e não ter a 
mesma qualidade, seria a última alternativa.” (Tulipa)
		 Apesar	das	dificuldades	a	equipe	demonstra	satisfação	
pessoal: 
“Tive uma idosa que ficou internada e eu não queria deixá-la 
no hospital. [....] com demência avançada, anemia ferropriva. O 
primeiro gesto quando retornou, com a mãozinha atrofiada, foi 
passá-la no meu rosto. Não teve preço e ela faleceu, aqui, conosco, 
em cuidado paliativo.” (Tulipa) 
“O mais importante é saber, que cuidei bem, isso alivia a 
consciência, morrer sem dor, isso me conforta.” (Rosa)
As ações procedimentais e humanizadoras no cotidiano de atenção 
em CP foram enfatizadas. A família, na visão dos cuidadores, 
é importante, mas as questões apresentam-se ligadas à finitude 
humana.
Associação	do	cuidado	paliativo	ao	final	da	vida	
 Surge o sentimento de perda: 
“Peço paciência, sabedoria, não é fácil, pensar que vamos perder 
uma delas.” (Copo de leite) 
“Fase triste mas, como cuidadora, procurodar o melhor. Uma 
delas em CP ficava mais sozinha, eu dava atenção, carinho, eu 
a transportava para fora [...]. Mas, acho o fim... sofrido, doido.” 
(Margarida) 
“Procurar manter a idosa protegida para não sofrer... Ter um final 
tranquilo, por que é um momento... difícil...” (Bromélia)
 Destaca-se o entendimento sobre CP ao estabelecerem 
a	associação	com	o	final	da	vida:	
13
Cuidados paliativos: perspectiva de integralidade em instituição de longa permanência para idosos
Revista Interdisciplinar Ciências Médicas - 2019 3(2): 10-15
“Cuidado paliativo é a demanda quando [...] não há nada a se fazer. 
Tudo o que se pode dar a um ser humano, dignidade e qualidade de 
vida [...] na finitude.” (Tulipa)
“São cuidados terminais. Não tem como reverter, só cuidados 
paliativos para morrer com qualidade de vida.” (Rosa) 
“É uma forma de dar um cuidado no final da vida, conforto, 
qualidade de vida, tentar o máximo para se sentirem melhor, 
confortáveis, enquanto estiverem por aqui.” (Lírio) 
 Outra questão refere-se à decisão de hospitalizar ou 
não o idoso e sua real necessidade ou desejo:
“Discutimos os cuidados nessa fase, permanecer na instituição 
ou hospitalizar [...] benfícios. Reunimos e discutimos o caso.” 
(Bromélia)
“As pessoas mais velhas, gostam do cantinho delas, ficar ali, 
morrer ali, [...].Ir para o pronto atendimento é judiado, aqui, tem 
tudo pertinho delas.” (Violeta)
 Opiniões sobre o benefício de se permanecer na ILPI 
são verbalizados: 
“Se levar para o hospital eles não farão o que fazemos aqui... 
temos mais profissionais, lá tem muitos pacientes, acredito que 
aqui é melhor.” (Copo de leite). 
“Lógico que em um pronto atendimento tem todos os parâmetros, 
ou um CTI, mas se não há o que fazer, pergunto: para que? No 
final, é judiar da pessoa.” (Violeta) 
“Não estou desfazendo de profissionais de pronto atendimento, 
mas, os recursos são poucos, a demanda é grande. Nas ILPIs 
existem mais cuidados paliativos do que imaginamos. No hospital 
o idoso vai falecer, aqui também, mas [...] é importante, perceber 
que eles não tem medo de morrer, e sim morrer sozinhos.” (Tulipa)
Emergem sentimentos de empatia e a necessidade de se manter a 
autonomia durante tarefas e técnicas procedimentais específicas.
Ultrapassando os limites da empatia em cuidados paliativos
 As entrevistas apontam empatia diante do quadro 
vivido em CP: 
“Trazíamos de nossa casa água de coco, porque quase não comia. 
No asilo não tinha... trazíamos de casa... o que ela gostava [...].” 
(Violeta) 
“Procuramos conversar, tocar o coração [...] ter carinho, jeitinho 
especial para comerem. É preciso amor... chega uma pessoa perto 
te abraçando, com carinho, às vezes nem é fome, mas uma pessoa 
dando atenção.” (Bromélia) 
 “Colocamos todas na sala para interação. Participam, mesmo as 
que não cantam, estão ouvindo, sentem-se importantes, vivas, com 
quem gosta delas.” (Hortência)
 A importância da autonomia ao se respeitar opiniões e 
independência são destacadas: 
“Elas tem a liberdade de pedir o que quiserem. O idoso tem que ser 
ouvido, respeitado. Não passamos por cima, damos importância.” 
(Lírio) 
“Respeito as idosas, me coloco em seu lugar. Se não querem comer 
e posso dar outra coisa, eu dou. Não quer vestir, se posso trocar, 
troco, porque é a vontade delas.” (Copo de leite) 
“Procuro mostrar que não são incapazes, procuro fazer com que se 
sintam vivas, ativas. Penso que os mais velhos tem muita coisa para 
ser aproveitado.” (Bromélia)
 Os depoimentos sugerem mecanismos que incentivam 
as funções motoras:
“Realizar atividades, aquela que gosta de costura, colocar um 
botãozinho na roupa, lavar um copo, varrer parte da casa, para 
não atrofiar. Dar uma volta no quarteirão, caminhada, lavar 
vasilha, estender a cama como ela sabe, alongamentos, algo leve.” 
(Hortência) 
 Observa-se o entendimento dos cuidadores acerca das 
diferenças nos CP naquela ILPI: 
“A idosa que está em cuidado paliativo requer mais atenção, pois 
é mais difícil verbalizar o desejo ou incômodo.... é preciso atenção 
para poder ajudar.” (Lírio) 
“Aquele que está morrendo, percebemos pelo jeito de tocar, olhar, 
às vezes gemem, querendo falar, observamos, vendo se quer 
água, se está doendo [...]conseguimos atender às necessidades.” 
(Hortência) 
	 E,	por	fim,	as	atividades	em	equipe	foram	evidenciadas:	
“Quando realizamos alguma atividade mais difícil, são três 
cuidadoras para evitar queda, conversamos primeiro [...] para um 
banho, movimentação.” (Hortência) 
“O médico vem na sexta, explica o cuidado, a enfermeira explica 
[...]. Em reunião, cuidadores e enfermeira, discutir o melhor... os 
benefícios.” (Violeta) 
“Médico, assistente social e enfermeira nos explicam como fazer. 
Qualquer dúvida, nos ajudam [...] assim que chegam, conversamos 
[...].” (Copo de leite) 
Os entrevistados destacam nas três categorias a percepção das 
ações procedimentais e humanizadoras. Além disso, a assistência, 
no contexto e princípios do CP, permite relação de confiança com 
os internos e familiares, a partir dos sinais não verbais e verbais que 
valorizam a comunicação.
DISCUSSÃO 
Os CP baseiam-se em conhecimento inerente às várias especialidades 
especialidades para intervenções clínica e terapêutica. Porém, não se 
baseiam em protocolos, mas, em princípio, evocados nas atividades 
desenvolvidas5,11. A prática ainda carece de regulamentação, 
definições e inserção nas políticas assistenciais públicas e privadas12. 
Os resultados apontaram a percepção dos participantes sobre 
os fundamentos dos cuidados, porém, no cotidiano, transparece 
certo desconhecimento em relação aos princípios que pressupõem 
atitudes solidárias e atendimento digno.
Um dos aspectos apontados refere-se à alimentação diante das 
alterações corporais e fisiológicas que modificam o padrão de 
ingesta. O acompanhamento, intervenções e resgates alimentares 
foram citados para a adequação alimentar. Um estudo considera 
que autonomia e participação na decisão do comer são reflexões 
para a alimentação saudável do idoso, ao possibilitar significados 
e lembranças que constroem/reconstroem identidades individuais 
e sociais13. Os objetivos do suporte nutricional em CP variam 
à medida que a doença evolui para manter e restaurar condições 
mínimas14 e que atenderiam a um dos princípios paliativos se 
suporte concomitante à oferta de tratamento específico5.
14
Cuidados paliativos: perspectiva de integralidade em instituição de longa permanência para idosos
Revista Interdisciplinar Ciências Médicas - 2019 3(2): 10-15
Os resultados apontaram a subjetividade nas queixas de dor e 
no uso de métodos não farmacológicos para seu alívio. Estudos 
apontam que dor confronta o idoso com sua fragilidade e ameaça 
sua segurança, autonomia e independência para as atividades da 
vida diária, bem como limita o convívio social12,15. Métodos para o 
alívio da dor são premissa nos cuidados12 e um dos princípios em 
CP, referente à valorização e manutenção de um nível ótimo de dor, 
com administração de sintomas5.
Atender às demandas individuais e promover conforto e bem 
estar em CP estão alicerçados em planos terapêuticos de cuidados, 
parcialmente elencados pelos cuidadores. Um estudo aponta o 
enfermeiro como o profissional capacitado para o planejamento 
individualizado e holístico16. Os depoimentos clamam planos de 
trabalho que atenderiam aos princípios, por exemplo, relacionados 
à oferta de um sistema de apoio que promova a atividade e 
ao aprimoramento da qualidade de vida5. A Sistematização de 
Assistência de Enfermagem representa o cuidado a partir de uma 
história, que perpassa pela evolução clínica, permite a execução de 
conhecimentos técnico-científicos e elabora planos específicos17. 
Permite vínculos e fundamenta a prática no contexto da equipe 
multiprofissional18.
Observou-se que as ações de cuidado são valorizadas e revestidas 
dos aspectos humanistas. Do ponto de vista governamental, 
a humanização é política pública que atravessa as diferentesações e instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) e 
orienta as práticas de atenção e gestão, além de trocas solidárias 
e comprometidas entre os envolvidos, pelo eixo articulador das 
práticas5. Pesquisadores que analisaram as perspectivas dos 
CP defendem que o cuidar humanizado implica compreender o 
significado da vida, perceber a si mesmo e ao outro como autor 
da própria história. Humanizar e qualificar o cuidado ampliado 
integram os princípios previstos e representam a otimização das 
relações ao acolher angústias do ser humano diante das fragilidades 
do corpo, mente e espírito5,12. Como exemplo dos aspectos 
humanistas e assegurado pelos princípios dos CP, que ressaltam a 
importância do envolvimento familiar5, observou-se as tentativas 
de resgates de relações familiares e de bem estar para cada uma das 
residentes na ILPI, diante da finitude. Os participantes expressaram 
que o cuidado exige tempo, sensibilidade, respeito e solidariedade, 
características do princípio da integralidade assistencial. 
Humanizar a experiência da terminalidade permite aliviar a 
tensão inerente à gravidade da condição e proteger a dignidade e 
os valores dos envolvidos12. Para isso, os profissionais relatam o 
não seguimento de algumas rotinas institucionais e flexibilidade 
nos horários de visitas. E os princípios dos CP conclamam a 
integração das dimensões assistivas5. Quando a família participa 
do cuidado proporciona-se proximidade e atenuação de culpas12. O 
envolvimento familiar em CP é primordial, principalmente, diante 
de um mal prognóstico, quando há um impacto doloroso. Cada 
grupo manifesta reações distintas entre vinculação ou afastamento. 
O enfrentamento frente à perspectiva de morte é moldado 
pelas crenças da família e de experiências de perda e luto, já 
vivenciados19. Um dos princípios dos CP ressalta o auxílio à família 
em tal vivência5. A reação é particular e peculiar, relaciona-se com 
a história e com a atuação efetiva da equipe ao tentar modificar o 
sentimento20, para suportar a dor e a angústia12. 
Na ausência da família o ‘estar junto’ foi mecanismo destacado. 
Autores afirmam que a Enfermagem preocupa-se com a saúde e 
o bem-estar, num olhar mais amplo21. Para além da doença foram 
descritos momentos de busca da religiosidade. Pesquisas corroboram 
tal ideia ao significar o cuidar espiritual como compreender de 
forma multidimensional o ser humano12,22. A fé passa a ser um 
instrumento de intervenção no enfrentamento e na superação dos 
obstáculos impostos22-23, integração prevista nos princípios em CP5.
Ponto destacado pelos cuidadores referiu-se à ineficácia do serviço 
de saúde externo, quando necessário. Publicação que analisou, à 
luz da influência das normativas internacionais, os ditames públicos 
para idosos no Brasil, percebeu certa negligência na garantia de 
direitos. As políticas deveriam garanti-los e a sociedade, controla-
los24.
Apesar das dificuldades a equipe que demonstra satisfação pessoal 
no cuidado, alívio da dor e promoção de conforto. Existe vínculo 
e humanização da assistência prestada. Pesquisas apontam que 
a humanização em saúde pressupõe considerar a essência do 
ser, o respeito à individualidade e a necessidade da construção 
de um espaço concreto, nas instituições, que legitime o humano 
dos envolvidos no enfrentamento positivo de desafios12. Outros 
estudiosos concluem ser indispensável saber quem é o outro, quais 
suas capacidades e limites e, sobretudo, como ajuda-lo a crescer e 
realizar-se, como previsto num dos princípios que defende a vida 
ativa tanto quanto possível5,21. 
As interelações estabelecidas no cotidiano de atenção em CP e a 
presença da família são fundamentais, mas os participantes fizeram 
emergir questões ligadas à terminalidade ou finitude humana. Morte, 
perda, luto associaram-se aos CP, não como processo inserido no 
ato de viver, mas associado aos cuidados propriamente ditos, o que 
contraria os seus princípios específicos. É preciso entender que não 
se apressa e não se adia a morte5. A literatura sustenta que a paliação, 
junto aos idosos, requer formação especial, com políticas efetivas 
para tal assistência, numa rede de apoio disponível e flexível12,25.
O trabalho em equipe foi pontuado qualificador da assistência. 
Os princípios de CP preveem a abordagem em equipe5 e alguns 
autores enfatizam que compreender o real significado do trabalho 
conjunto requer uma permanente reflexão sobre as práticas em 
qualquer segmento de atuação26-27. Equipe pressupõe construção 
conjunta, a partir de objetivos e resultados que conectem processos 
de trabalho28. E interdisciplinaridade é percebida pelos cuidadores 
como garantia da integralidade. Pesquisas apontam que o cuidado, 
histórica e contextualmente, depende das interrelações e baseia-
se na multiplicidade de conhecimentos21. A interdisciplinaridade 
busca melhorar a qualidade de vida e forjar um sentimento de 
responsabilidade social29. 
Outra questão emergente referiu-se à decisão de hospitalizar ou 
não o idoso, sua real necessidade e desejo. Ressaltou-se a visão 
voltada à subjetividade e singularidade do indivíduo e postura de 
entendimento de cada caso e suas demandas, para a superação 
da prática fragmentada. Alguns autores afirmam que o idoso é 
parte integrante da sociedade e merece respeito e atenção21. No 
entanto, o envelhecimento, não é igual para todos24. Benefícios 
foram percebidos pelos profissionais em relação à permanência 
do residente na ILPI, em CP, nesse final de vida, em função 
da autoavaliação sobre sua atuação integral e humanizadora. 
Empoderar o idoso favorece suas funções motoras e a qualidade 
da vida que chega ao fim, atitude presente nos princípios de tais 
cuidados5. Velhice é uma fase que produz o declínio das funções 
orgânicas e que deveria haver investimentos, desde a juventude, em 
atividades que estimulem a funcionalidade24, igualmente previstos 
nos princípios em CP5. 
Relações humanas baseadas em empatia e compaixão foram 
ressaltadas. A presença compassiva, mesmo que silenciosa, e a 
companhia que consola e conforta são maneiras sutis e importantes 
na convivência. Compaixão e afeto, na relação com o outro, trazem 
a certeza de que todos são parte importante de um conjunto12. 
Conversar, prestar atenção e oferecer carinho ao idoso exige 
subjetividade do cuidador, no trabalho com o afeto, composto de 
ações que atendem as necessidades dos envolvidos30 e ao princípio 
sobre o aprimoramento necessário da qualidade de vida5. Em 
15
Cuidados paliativos: perspectiva de integralidade em instituição de longa permanência para idosos
Revista Interdisciplinar Ciências Médicas - 2019 3(2): 10-15
uma ILPI os profissionais se voltam à manutenção e promoção 
da qualidade de vida, oferecem cuidado integral, qualificado e 
humano, além da prevenção e alívio do sofrimento5-6. 
Em geral, os princípios dos CP foram contemplados, apesar de 
dúvidas e dificuldades. Os cuidados estão fundamentados no que é 
preconizado, numa dimensão que associa vínculo e empatia. 
Falta, eventualmente, a relação entre o que se faz e em quê, 
estariam baseados. O componente afetivo nas atitudes profissionais 
proporciona o sentir e o entrar em contato com as emoções do outro. 
Implementar CP em ILPI é desafiador. Não pode estar associado à 
morte, mas deve se pautar nos princípios que qualificam a vida. 
O profissional de saúde deve incorporar competências técnico-
científicas, humanas e éticas, para agir com consciência plena. Para 
os idosos terminais, mais que capacidades técnicas, são necessárias 
competências humanísticas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ressalta-se a necessidade de integralidade e humanização 
assistencial, mais que a execução de procedimentos técnicos. Torna-
se premente adequar os serviços e promover educação permanente 
dos cuidadores, para que se alcance a rede de apoio necessária que 
preserve a autonomia e a qualidade de vida dos idosos. Discussões 
em equipe e reflexões sobre os significados do envelhecimento,doenças associadas e terminalidade contribuem para a disseminação 
dos princípios dos CP. 
A pesquisa possui limitações por ter sido realizada em apenas um 
cenário mas, não previa a generalização dos resultados. Outras 
ILPS semelhantes podem se beneficiar dos achados com vistas à 
qualificação dos cuidados. Novos estudos que abordem outras 
dimensões e cenários em que os CP possam ser inseridos, a partir 
dos princípios já estabelecidos, ampliarão o tema, considerando-se 
a transição demográfica e epidemiológica em curso.
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