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LEUCEMIAS CRÔNICAS
Introdução
Proliferação de células maduras
Série linfoide ou mieloide.
Rara antes dos 40 anos.
Mais comum no sexo masculino.
→ Sinais comuns: 
Esplenomegalia na mieloide
Adenopatia na linfóide (cervical , supraclavicular e axilar)
Anemia em ambas.
Desenvolvimento de quadros infecciosos por agentes oportunistas
Leucemia mieloide → proliferação mieloide: granulócitos → bastões e neutrófilos. Raro ter aumento de linfonodos.
Leucemia linfocitica crônica: aumento de linfadenopatias 
Neutrófilos tem meia vida baixa. Morre onde? No baço → esplenomegalia
Diferença aguda x crônica
Leucemia aguda: pálido, cansaço, anemia, plaquetopenia
Leucemia crônica: quadro arrastado, assintomático, 50 mil leucócitos, 10 de HB, 90 mil de plaquetas.
Alteração morfológica na aguda é os blastos, que não amadurece e povoa a medula.
Alteração morfológica na leucemia crônica: célula doente é uma célula madura.
Mielócito: granulócitos
LEUCEMIA LINFOIDE/LINFOCÍTICA CRÔNICA
Introdução
Proliferação das células linfoides maduras mas imunocompetentes.
Quadro clínico mais benigno
Pode ser assintomática (90%) →Quando procura o médico? → Check-up mostra: 50 mil leucócitos com 45 mil de linfócitos
Evolução lenta/ quadro indolente
Raras formas blásticas
Células mais resistentes a morte celular (Sofrem pouca apoptose)
Alteração muito comum: linfadenopatias - região axilar, cervical, inguinal. Pode fazer compressão extrínseca na região cervical
Célula doente é um linfócito maduro → B ou T. Maior parte é pelo linfócito B → marcador CD20
Alterações cromossômicas 
50% está relacionada a trissomia do 12 com produção do oncogene K-Ras
Translocações e inversões envolvendo cromossomo 11 e 14
Deleções do cromossomo 3
Tipo T relacionada com HTLV-I (Leucemia de célula T do adulto - flower cells)
Etiopatogenia
Podem causar alteração nas células NK que passam a reconhecer antígenos próprios.
Aumento da incidência de ac antieritocitários, antileucocitário e antiplaquetário.
90% do tipo B. Imunofenotipagem com CD20 = tto com rituximab
Diminuição da produção de anticorpos pelo aumento da produção da cadeia leve com
diminuição na produção das cadeias completas.
Estadiamento
→ Rai
Estádio O: Linfocitose absoluta (≥ 15.000/mm 3 ) sangue periférico. MO: >40% linfócitos maduros. Assintomático.
Estádio I: linfocitose e aumento linfonodos (2 cadeias)
Estádio II: linfocitose e aumento do fígado. Linfonodos podem ou não estar aumentados
Estádio III: Linfocitose e anemia (Hb < 11 mg/dL e Ht 33%) → comprometimento medular. Linfonodos, baço e fígado podem ou não estar aumentados
Estádio IV: Linfocitose e plaquetopenia.Anemia e organomegalia podem estar presentes.
→ Estadiamento de 0 a 2: só acompanha, progressão muito lenta → baixo risco. Maior parte não trata
→ Estadiamento 3 e 4: comprometimento de MO, atrapalha a produção das demais linhagens → alto risco
→ Binet e Cols – 1981
Baseado nos níveis de hemoglobina, contagem de plaquetas e número de áreas ganglionares aumentadas de tamanho.
Estádio A :Hb ≥ 10mg/dL; Plaq. ≥100.000 e crescimento de 0 a 2 áreas linfóides → acompanha
Estádio B :Hb ≥ 10mg/dL; Plaq. ≥100.000 e crescimento de 3 a 5 áreas linfóides → avalia a clínica
Estádio C: Hb < 10mg/dL, Plaq. < 100.000 e crescimento de qualquer número de áreas linfóides → trata
Diagnóstico
→ Hemograma: Leucócitos aumentados: 30 a 200.000/mm3; Raros pró-linfócitos ou linfoblastos; Anemia; Trombocitopenia e granulocitopenia
→ Mielograma: Infiltração medular de linfócitos – 40% das células; Pode apresentar edema intersticial, necrose e hemorragias. Não é necessária a avaliação da MO, mas se avaliar aparece mais de 40% de linfócitos maduros.
→ Dosagem de imunoglobulinas: Imunoglobulinemia. Produção exagerada de cadeia leve pode ser visualizada no interior das células.
→ Marcadores imunológicos (diferenciação de T e B) no sangue periférico: Pesquisa de antígenos de superfície para diferenciação entre as linhagens T e B; Marcadores da linhagem B: Sig (imunoglobulina de superfície), CD19, CD 24; Marcadores da linhagem T: CD2 e CD5
→ Qual o achado clínico mais achado no lab: leucocitose (linfocitose)
→ Fecha o diagnóstico com imunofenotipagem de sangue periferico: marcadores imunológicos no sangue periférico
→ Linfócito B → plasmócito --> imunoglobulinas
→ CD5 marcador de linfócito T
Sangue periférico: hemácias são células rosinhas claros, 
Poucas plaquetas
Célula que tem em maior quantidade no hemograma normal são os neutrófilos (células segmentadas). Na imagem não tem neutrófilos
Aumento da produção linfoide, desproporcional.
Curiosidade
Leucemia linfocítica crônica tem um comportamento parecido com linfoma.
Se tem lesão na MO → LLC
Aumento de linfócitos maduros no linfonodo → linfoma
Outras LLC
Diferenciam-se da LLC através de marcadores encontrados na imunofenotipagem ou histologia de biópsia linfonodal.
Leucemia de linfoma de células T do adulto
Leucemia das células cabeludas, Hairy cell ou leucemia de células pilosas – LB
Síndrome de Sézary – LT (núcleo cerebelar)
Leucemia de linfócitos granulares – LT
LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA
Epidemiologia
Célula doente = granulócito → bastão e neutrófilos
95% pacientes apresentam o cromossomo Philadélfia → exame de biologia molecular = LMC
Translocação t(9;22)(q34.1;q11.21) → translocação dos cromossomos 9 e 22
Produção de gene híbrido (bcr-abl) que codifica proteína tirosina quinase – p190 (LLA) e
p210 (LMC) → leucemias linfoblasticas agudas também podem ter cromossomo Philadélfia
Interferência no ciclo celular com proliferação e diferenciação descontrolada.
Grupo celular envolvido é o granulócito. Bastão e neutrofilo segmentados aumentados na MO.
São responsíveis aos fatores estimulantes da diferenciação.
Possuem sobrevida mais longa.
As células exibem citoplasma maduro , mas núcleo jovem com presença de nucléolos
Cromossomo Philadelfia
Translocação do 22 para o 9 = cromossomo Philadelfia
Características da LMC
→ Dividida em 3 fases : porcentagem de blastos
Fase crônica <5%
Fase de aceleração: 5-19%
Crise blástica: blastos >20%, Leucemia mieloblástica aguda
→ Hemograma: Leucocitose as custas de granulócitos (neutrófilos e bastão)
→ Alteração de precursores, quadro parecido com a sepse: aumento de células maduras com desvio escalonado
→ Aumento predominante de células maduras
→ Onde são destruídas as células? Baço → esplenomegalia
→ Mais grave que a LLC
Fase crônica
Aumento de leucócitos (10-100x) de células maduras
Redução da Fosfatase alcalina
Cromossomo Philadelfia
Bcr-Abl – tirosina quinase
Aumento da LDH, ácido úrico e vit B12.
Hiperplasia granulocítica e megacariocítica – 50.000 a 300.000 leucócitos / mm3
Responsividade a terapia
Fase acelerada
Perda da capacidade de diferenciação
Presença de blastos na circulação
Hepato-esplenomegalia
Sintomas acentuados
Resistência à terapêutica
Fase blástica
Crise blástica ou transformação em aguda
– Refratária ao tratamento;
– ~ 30% blastos;
– Invasão de órgãos.
Esplenomegalia
Risco de rompimento
Baço muito grande no exame físico: para o exame físico, risco de rompimento e hemorragia
Qual a translocação presente na LMC? 9-22 transcrito PCR ABR → Tratamento com inibidores da tirosinoquinase - Imatinibe
Diagnóstico laboratorial
→ Hemograma
Hiperleucocitose – 50.000 a 200.000/mm3
Pseudo desvio a esquerda sem ordem de maturação
Predominância de neutrófilos e mielócitos
Falta do metamielócito – hiato leucêmico
Anemia
Trombocitose
→ Mielograma
Hiperplasia granulocítica (80 a 95%)
Menos de 20% de pró-mielócitos e mielócitos
→ Fosfatase alcalina dos neutrófilos baixa ou ausente
→ Aumento da vitamina B12 sérica.
Tratamento
→ Utilização de drogas antiproliferativas:
Hidroxiuréia para mielossupressão– inibição da síntese de DNA
IFNa: supressão do cromossomo Philadelfia
Mesilato de imatinibe / Gleevec (comercial )
Nilotinib: remissão completa hematológica e citogenética, mesmo em pacientes na fase acelerada ou crise blástica da doença. É um inibidor da tirosina quinase induzida pelo gene bcr/abl.
→ TMO – transplante de medula óssea, reduziudepois da criação do Imatinibe
Cheio de neutrófilos e precursores granulocíticos
Diagnóstico diferencial de sepse
 Pouco neutrófilo. Muito precursor, 
 aumento de blasto, crise blástica
Reação leucemoide
GB: 30 a 60.000/ mm3
Neutrófilos: D.E. escalonado; Granulações tóxicas; Fosfatase alcalina aumentada
Eosinopenia e basopenia
Anemia quando presente: normocítica e normocrômica
Trombocitopenia ou trombocitose (morfologia normal)
Reação leucêmica
GB: 20 a 500.000/ mm3
Neutrófilos: D.E. não escalonado; Granulações tóxicas; Fosfatase alcalina reduzida ou ausente
Eosinofilia
Basofilia
Anemia normocítica e normocrômica
Trombocitose ou normal (morfologia gigante)

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