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28/05/2019 1 Termoquímica Cap. 5 – Química a Ciência Central Introdução ❖ O estudo da energia e suas transformações é conhecido como TERMODINÂMICA. ❖ Em grego: thérme (calor), dy’namis (energia). ❖ A parte da termodinâmica que estuda as relações entre as reações químicas e as variações de energia envolvendo calor é a chamada TERMOQUÍMICA. ❖ Se queremos entender a QUÍMICA de forma adequada, temos que entender as variações energéticas que acompanham as mudanças químicas. Sistemas e Vizinhanças ❖ Em termodinâmica, um sistema é definido como o objeto ou conjunto de objetos que estão sendo estudados. ❖ A vizinhança inclui tudo o que esteja fora do sistema, que possa trocar energia com ele. sistema vizinhança contorno ❖ P.E.: Se estamos estudando o calor liberado em uma reação química, o sistema pode ser definido como sendo o frasco da reação e seu conteúdo. ❖ A vizinhança seria o ar na sala e qualquer outra coisa em contato com o frasco. Sistema Vizinhança Sistemas e Vizinhanças Energia ❖ O que é energia? “Energia é resultado da realização de trabalho ou transferência de calor” 1 2 3 4 5 6 28/05/2019 2 Trabalho e Calor ❖ Trabalho é o procedimento utilizado para fazer com que um objeto se mova contra uma força. ❖ Calor é a energia utilizada para provocar um aumento na temperatura de um objeto. 1ª Lei da Termodinâmica ❖ Uma das mais importantes observações da ciência afirma: A ENERGIA NÃO PODE SER CRIADA NEM DESTRUÍDA. ❖ Ou seja, a ENERGIA É CONSERVADA. ❖ Essas afirmações resumem a chamada 1ª LEI DA TERMODINÂMICA. ❖ Qualquer energia perdida pelo sistema deve ser aproveitada pela vizinhança e vice-versa. 1ª Lei da Termodinâmica ❖ Generalizando, quando um sistema sofre qualquer mudança química ou física, a variação obtida em sua energia interna, E, é dada pelo calor, q, adicionado ou liberado do sistema, mais o trabalho realizado, w, pelo ou no sistema. E = q + w Energia interna 1ª Lei da Termodinâmica ❖ ENERGIA INTERNA E ❖ Para um dado sistema, a energia interna inclui os deslocamentos dos átomos e moléculas no espaço, suas rotações, deformações e vibrações internas. ❖ Inclui as energias do núcleo de cada átomo e dos elétrons constituintes. 7 8 9 10 11 12 28/05/2019 3 1ª Lei da Termodinâmica ❖ Portanto, o que é importante é o E (delta E), ou seja, a variação da energia interna que acompanha uma mudança no sistema. ❖ O E é uma grandeza termodinâmica que possui 3 partes: um número e uma unidade que justas informam a magnitude da mudança, e um sinal que o informa o sentido. 1ª Lei da Termodinâmica ❖ Um valor positivo para E ocorre quando Efinal > Einicial , indicando que o sistema ganhou energia de sua vizinhança. ❖ Um valor negativo para E ocorre quando Efinal < Einicial, indicando que o sistema perdeu energia para sua vizinhança. E = Efinal - Einicial sistema vizinhança 1ª Lei da Termodinâmica ❖ Quando calor é adicionado ao sistema ou trabalho é realizado por ele, E aumenta. ❖ Quando calor é transferido da vizinhança para o sistema, q tem valor positivo. ❖ Quando trabalho é realizado no sistema pela vizinhança, w tem valor positivo. 1ª Lei da Termodinâmica ❖ Processo endotérmico: ocorre com absorção de calor pelo sistema. (Endo = para dentro) ❖ P.E.: fusão do gelo Nesse processo o calor flui da vizinhança para dentro do sistema. ❖ Se nós como partes da vizinhança, tocarmos o recipiente no qual o gelo está derretendo, ele nos passa a sensação de frio porque o calor passou de nossas mão para o recipiente. 1ª Lei da Termodinâmica ❖ Processo exotérmico: ocorre com emissão de calor pelo sistema. (Exo = para fora). ❖ Durante um processo exotérmico o calor flui do sistema em direção à sua vizinhança. ❖ P.E.: A reação da termita ❖ A reação do alumínio em pó com Fe2O3 é altamente exotérmica. ❖ A reação ocorre violentamente para formar o Al2O3 e ferro fundido. H2SO4 2 Al(s) + Fe2O3 (s) Al2O3 + 2 Fe(s) Reação da Termita 13 14 15 16 17 18 28/05/2019 4 Reação da Termita Reação da Termita Entalpia ❖ A função termodinâmica chamada entalpia (do grego enthalpien = aquecer) mede o fluxo de calor nas mudanças químicas que ocorrem a pressão constante quando é realizado trabalho Pressão x Volume. ❖ A entalpia é uma função de estado pois a energia interna e a pressão e o volume também são. Entalpia H = qp ❖ O qp significa calor a pressão constante. ❖ A variação de entalpia é, portanto, o calor obtido ou dispendido à pressão constante. ❖ Como qp é algo que podemos medir ou calcular rapidamente e uma vez que a maioria das reações químicas de interesse ocorrem à pressão constante, a entalpia é uma função termodinâmica mais útil do que a energia interna. Entalpia ❖ Quando H é positivo, ou seja, qp é positivo, o sistema ganhou calor da vizinhança, caracterizando um processo endotérmico. ❖ Quando H é negativo, o sistema liberou calor para a vizinhança, caracterizando um processo exotérmico. Entalpias de Reação ❖ Como H = Hfinal - Hinicial , a variação de entalpia de uma reação química é dada pela entalpia dos produtos menos a entalpia dos reagentes. ❖ A variação de entalpia que acompanha uma reação é também chamada de calor de reação podendo ser algumas vezes escritas como Hr. H = H (produtos) - H (reagentes) 19 20 21 22 23 24 28/05/2019 5 Entalpias de Reação ❖ A combustão do hidrogênio se dá da seguinte forma: 2H2(g) + O2(g) → 2 H2O H = - 483,6 kJ ❖ Quando a reação é controlada para que 2 mols de H2(g) se queime para formar 2 mols de H2O, à pressão constante, os sistema libera 483,6 kJ de calor. ❖ O H é negativo, portanto essa reação é exotérmica. ❖ A reação do hidrogênio com oxigênio é altamente exotérmica e ocorre rapidamente depois de iniciada. Entalpias de Reação ❖ Outro exemplo da reação violenta e explosiva do hidrogênio com oxigênio foi a explosão do dirigível alemão Hindenburg em 1937. ❖ Essa tragédia levou à interrupção do uso de hidrogênio como gás flutuante. ❖ Os dirigíveis passaram usar o gás hélio, que não é inflamável. Entalpias de Reação Foto tirada apenas 32 segundos depois da primeira explosão. Desastre de Hindenburg Calorimetria ❖ O calor transferido em processo químico ou físico é medido por meio da técnica experimental chamada calorimetria. ❖ O valor de H pode ser determinado experimentalmente pela medida do fluxo de calor que acompanha uma reação à pressão constante. Calorimetria ❖ Quando o calor fui para dentro ou para fora de uma substância, a temperatura da substância varia. ❖ Experimentalmente, pode-se então determinar o fluxo de calor associado a uma reação química medindo a variação de temperatura produzida. 25 26 27 28 29 30 28/05/2019 6 Capacidade Calorífica e Calor Específico ❖ A variação de temperatura ocorrida em um objeto quando ele absorve certa quantidade de energia é determinada por sua capacidade calorífica. ❖ A capacidade calorífica de um objeto é a quantidade de calor necessária para aumentar sua temperatura em 1K (ou 1ºC). ❖ Quanto maior a capacidade calorífica , maior o calor necessário para produzir determinado aumento de temperatura. Capacidade Calorífica e Calor Específico ❖ A capacidade calorífica para 1 mol de substâncias é chamada de capacidade calorífica molar. ❖ A capacidade calorífica de 1g de substância é chamada capacidade calorífica específica ou simplesmente calor específico. Capacidade Calorífica e Calor Específico ❖ O calor específico de uma substância pode ser determinado experimentalmente medindo-se a variação de temperatura, T, que uma massa, m, da substância sofre ao ganhar ou perder uma certa quantidade específica de calor, q. 𝑪𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒄í𝒇𝒊𝒄𝒐 = (𝒒𝒖𝒂𝒏𝒕𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒆 𝒄𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒆𝒓𝒊𝒅𝒐) 𝒈𝒓𝒂𝒎𝒂𝒔 𝒅𝒂 𝒔𝒖𝒃𝒔𝒕â𝒏𝒄𝒊𝒂 𝐱 (𝒗𝒂𝒓𝒊𝒂çã𝒐 𝒅𝒂 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒆𝒓𝒕𝒖𝒓𝒂) 𝑪𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒄í𝒇𝒊𝒄𝒐 = 𝒒 𝒎 𝒙 𝑻 Capacidade Calorífica e Calor Específico ❖ Os calores específicos de várias substâncias são mostrados na tabela abaixo. ❖ Podemos observar que ocalor específico da água é maior de todos. Capacidade Calorífica e Calor Específico ❖ Podemos calcular a quantidade de calor que uma substância ganhou ou perdeu utilizando seu calor específico junto com sua massa medida e a variação de temperatura. q = (calor específico) x (massa da substância) x T Calorimetria a pressão constante ❖ Para muitas reações é fácil controlar a pressão para que H seja medido diretamente. (H = qp ) ❖ Um calorímetro bem simples, feito com isopor (adiabático) é muito utilizado para ilustrar os princípios da calorimetria. ❖ A reação ocorre sob pressão constante da atmosfera. 31 32 33 34 35 36 28/05/2019 7 Calorimetria a pressão constante ❖ Se considerarmos que o calorímetro evita perfeitamente o ganho ou perda de calor produzido da solução para sua vizinhança (calorímetro adiabático) então o calor obtido pela solução tem que ser produzido pela reação química dentro do calorímetro. ❖ Em outras palavras, o calor produzido pela reação, qr, é inteiramente absorvido pela solução; ele não escapa do calorímetro. Calorimetria a pressão constante ❖ Para uma reação exotérmica o calor é liberado pela reação e obtido pela solução. QUAL A CONSEQUÊNCIA DISSO NA SOLUÇÃO? A temperatura da solução aumenta!!! Calorimetria a pressão constante ❖ Portanto, o calor absorvido pela solução, qsolução, é igual em valor absoluto e de sinal contrário ao calor da reação. ❖ O valor de qsolução é facilmente calculado a partir da massa da solução, de seu calor específico e da variação de temperatura. qsolução = - qr qsolução = (calor específico) x (massa da substância) x T = -qr qsolução = (calor específico) x (massa da substância) x T = -qr Calorimetria a pressão constante ❖ Para soluções aquosas diluídas, o calor específico da solução será aproximadamente o mesmo da água, 4,18 J/g K. ❖ A equação acima possibilita o cálculo de qr a partir da variação de temperatura da solução na qual a reação ocorre. ❖ Por exemplo: Um aumento de temperatura (T > 0) significa que a reação é exotérmica (qr < 0). Exercícios de Aplicação 1- A adição de 5,44mL de NH4NO3(s) a 150,0mL de água em um calorímetro de copo de café (com agitação para dissolver o sal iônico) resultou em uma diminuição na temperatura de 18,6oC para 16,2oC. (a) Calcule a variação de entalpia dessa reação; (b) Calcule a variação de entalpia por mol de NH4NO3(s) na água. NH4NO3(s) → NH4 + (aq) + NO3 - (aq) Obs: Suponha que a densidade da solução aquosa seja 1,00g/mL e que a capacidade calorífica da solução seja 4,2 J/g.K. Exercícios de Aplicação 2- Um pedaço de titânio com massa de 20,8g é aquecido em água à 99oC, e em seguida colocado em um calorímetro adiabático que contém 75,0g de água à 21,7oC. Quando o equilíbrio térmico é alcançado a temperatura final da solução é 24,3oC. Calcule a capacidade calorífica do titânio nessas condições. 37 38 39 40 41 42 28/05/2019 8 ❖ As equações químicas balanceadas que mostram a variação de entalpia associada a quantidade de matéria de reagentes e produtos são chamadas equações termoquímicas. Entalpias de Reação Entalpias de Reação ❖ A variação de entalpia que acompanha uma reação pode também ser representada em um diagrama de entalpia. ❖ Como a combustão ao ar do H2(g) é exotérmica, a entalpia dos produtos da reação é mais baixa que entalpia dos reagentes pois após a energia foi liberada na forma de calor para a vizinhança. Entalpias de Reação ❖ Propriedades importantes da entalpia de reação. 1) A entalpia é uma propriedade extensiva (a ordem de grandeza do H é diretamente proporcional à quantidade): CH4(g) + 2O2(g) → CO2(g) + 2H2O(l) H = - 890 kJ 2CH4(g) + 4O2(g) → 2CO2(g) + 4H2O(g) H = −1780 kJ Entalpias de Reação 2) A variação de entalpia de uma reação é igual em valores absolutos, mas oposta em sinais para o H da reação inversa. Quando invertemos uma reação, invertemos os papéis dos produtos e dos reagentes. CH4(g) + 2O2(g) → CO2(g) + 2H2O(l) H = - 890 kJ CO2(g) + 2H2O(l) → CH4(g) + 2O2(g) H = + 890 kJ Lei de Hess Lei de Hess ❖ Em virtude da entalpia ser uma função de estado, o H associado a qualquer processo químico depende: (1) da quantidade de substância que sofre variação; (2) da natureza do estado inicial dos reagentes e do estado final dos produtos. 43 44 45 46 47 48 28/05/2019 9 Lei de Hess ❖ Isso significa que se uma reação específica pode ser executada em uma etapa ou em uma série de etapas, a soma das variações de entalpia individuais deve ser a mesma da variação de entalpia associada a um processo de etapa única. Lei de Hess ❖ Portanto, a Lei de Hess estabelece que se uma reação for executada em uma série de etapas, o H para a reação será igual à soma das variações de entalpia para as etapas individuais. Lei de Hess ❖ A variação de entalpia total para o processo é independente do número de etapas ou da natureza particular da maneira pela qual a reação é executada. ❖ Podemos então calcular o H para qualquer processo, desde que encontremos uma rota pela qual H seja conhecido para cada etapa. Lei de Hess ❖ A Lei de Hess fornece um meio útil de se calcular as variações de energia que são difíceis de medir diretamente, por exemplo através de um calorímetro. ❖ Em muitos casos, acontecerá de uma dada reação poder ser alcançada por mais de um conjunto gradual de equações. ❖ A entalpia é uma função de estado, portanto sempre teremos o mesmo valor de H para um reação total, não importando quantas etapas aplicamos para chegar aos produtos finais. ❖ A calorimetria e a aplicação da Lei de Hess tornaram disponível um grande número de valores para reações químicas. ❖ Freqüentemente, esses valores são agrupados em tabelas para facilitar a consulta e utilização dos dados. ❖ Uma tabela muito útil contém as entalpias de formação ou calor de formação, Hf, onde o subscrito f indica que a substância foi formada a partir de seus elementos. Entalpias de Formação ❖ A ordem de grandeza de qualquer variação de entalpia depende das condições de temperatura, pressão e estado (gás, líquido ou sólido) dos reagentes e produtos. ❖ Para se comparar entalpias de diferentes reações, temos que definir um conjunto de condições, chamado estado padrão, no qual a maioria das entalpias são tabeladas. ❖ O estado padrão de uma substância é sua forma pura à pressão atmosférica (1 atm) e à temperatura de interesse, a qual normalmente é 298 K (25ºC). Entalpias de Formação 49 50 51 52 53 54 28/05/2019 10 ❖ A entalpia padrão de uma reação é definida como a variação de entalpia quando todos os reagentes e produtos estão em seus estados padrão. ❖ Indica-se uma entalpia padrão como Ho , onde o índice superior o indica condições de estado padrão. ❖ A entalpia padrão de formação, Hof, é a variação da entalpia para a reação que forma 1 mol de composto a partir de seus elementos, com todas as substâncias em seus estados padrão. Normalmente informamos valor de Hof a 298 K. Entalpias de Formação Entalpias de Formação ❖ Se um elemento existir em mais de uma forma sob condições padrão, a forma mais estável do elemento é utilizada para a reação de formação. ❖ Por exemplo, a entalpia padrão de formação para o etanol é a variação de entalpia para a seguinte reação: A fonte elementar de oxigênio é O2, e não O ou O3, pois a forma mais estável do oxigênio a 298 K e a 1 atm é O2. Da mesma forma, a fonte elementar de carbono é o carbono grafite C, e não o carbono diamante. Entalpias de Formação ❖ A estequiometria de reações de formação sempre indica que 1 mol da substância desejada é produzida. ❖ Como resultado, as entalpias de formação são informadas em kJ/mol da substância. ❖ Por definição, a entalpia padrão de formação da forma estável de qualquer elemento é zero, pois não existe reação de formação apropriada quando o elemento já está em seu estado padrão. ❖ Por exemplo, os valores de Hof para C (grafite), H2 (g), O2 (g) são zero por definição. Entalpias de Formação ❖ Os valores de Hof tabeladas tem muitas utilizaçõesimportantes. ❖ Podemos usar a Lei de Hess para a calcular a variação de entalpia padrão para qualquer reação da qual conhecemos os valores de Hof para todos os reagentes e produtos. ❖ Por exemplo: A combustão do propano. Entalpias de Formação Entalpias de Formação Exemplo: combustão do propano ❖ Podemos escrever essa equação como a soma de três reações: 3 C(s) + 4 H2(g) → C3H8(g) H1 = H o f [C3H8] 55 56 57 58 59 60 28/05/2019 11 Entalpias de Formação Exemplo: combustão do propano ❖ Pela Lei de Hess, podemos escrever a variação de entalpia padrão da reação total, como a soma das variações de entalpia para os processos. ❖ Podemos, portanto, utilizar os valores tabelados para calcular um valor numérico para Hor. Entalpias de Formação Exemplo: combustão do propano ❖ Vários aspectos desses cálculos dependem de algumas diretrizes. Vejamos: Entalpias de Formação Exemplo: combustão do propano (1) A primeira equação química é o inverso de formação de C3H8 (g), portanto a variação de entalpia para essa reação é -Hof . (2) A segunda equação é a reação para formação de 3 mols de CO2 (g). Como a entalpia é uma propriedade extensiva, a variação de entalpia é 3 Hof (CO2 (g)). Assim como a equação 3 apresenta 4 Hof (H2O (l)). Entalpias de Formação Exemplo: combustão do propano (3) O valor de Hor representa a variação de entalpia para a a reação de 1 mol de C3H8 e 5 mols de O2 para forma 3 mols de CO2 e 4 mols de H2O. ❖ Podemos reescrever qualquer reação na forma de várias reações de formação. ❖ Isto pode ser feito, pois o calor padrão da reação é a soma dos calores padrão de formação dos produtos menos os calores padrão de formação dos reagentes. ❖ n e m são os coeficientes estequiométricos da equação química. Entalpias de Formação ❖ O primeiro termo da equação representa as reações de formação dos produtos, que são escritos no sentido da direita para esquerda, isto é, os elementos reagindo para formar produtos. ❖ O segundo termo representa o inverso das reações de formação dos reagentes. Entalpias de Formação 61 62 63 64 65 66 28/05/2019 12 Exercício: Lei de Hess 3- A partir das variações de entalpia para as seguintes reação: H2(g) + F2(g) → 2 HF(g) H = -537,0 kJ C(s) + 2 F2(g) → CF4(g) H = -680,0 kJ 2 C(s) + 2 H2(g) → C2H4(g) H = +52,3 kJ Calcule o H para a reação do etileno com F2: C2H4(g) + 6 F2(g) → 2 CF4(g) + 4 HF(g) Hr = ? 4- A partir das variações de entalpia para as seguintes reação: C(s) + O2(g) → CO2(g) H = -393,5 kJ H2(g) + ½ O2(g) → H2O(g) H = -285,8 kJ CH4 (g) + 2 O2(g) → CO2 (g) + 2 H2O (g) H = -890,3 kJ Calcule o H para a seguinte reação global: C (s) + 2 H2(g) → CH4(g) Hr = ? Exercícios de Aplicação 1- Muitos isqueiros contêm butano líquido, C4H10(l). Usando as entalpias de formação, calcule a quantidade de calor produzida quando 1,0 g de butano sofre combustão completa ao ar. 2- A combustão completa ao ar do naftaleno (C10H8) libera 5.154 KJ/mol de naftaleno. (a) Escreva a equação termoquímica balanceada para essa reação. (b) Calcule a entalpia padrão de formação do naftaleno. Dados: Hof [C4H10(l)] = -147,6 kJ/mol Hof [CO2(g)] = -393,0 kJ/mol Hof [H2O(l)] = -285,0 kJ/mol 67 68 69
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