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Modelo de Projeto - Psicopatologia Especial

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Claudia Sales Ferreira – C6090A-2
Lorena Bersonette Martoni – N191FC-0
Nathalia Vaz da Silva – D1523H-5
Talia Bricoli Souza – D330GD-3
Quedma Vaz de Oliveira – N141G3-7
TÍTULO
SOROCABA
2020
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Claudia Sales Ferreira – C6090A-2
Lorena Bersonette Martoni – N191FC-0
Nathalia Vaz da Silva – D1523H-5
Talia Bricoli Souza – D330GD-3
Quedma Vaz de Oliveira – N141G3-7
TÍTULO
Projeto de Intervenção apresentado como requisito de avaliação no estágio em Psicopatologia Especial, sob a orientação do Prof. Me. Gelberton Rodrigues.
SOROCABA
2020
APRESENTAÇÃO
Neste tópico, apresentar (resumir) o projeto proposto. Portanto, este deve ser o último tópico a ser feito.
Este projeto tem como propósito .....
....
O trabalho pretende....
1. INTRODUÇÃO
1.1 A Psicologia e a Saúde Mental
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental pode ser definida como um estado de bem-estar no qual um indivíduo percebe suas próprias habilidades, pode lidar com os estresses cotidianos, trabalhar produtivamente e é capaz de contribuir com a sua comunidade. Vários aspectos são importantes e colaborativos para o equilíbrio da saúde mental, como a educação, cultura e contextos sociais em que o indivíduo está inserido.
Desde meados do século XVII, locais "especiais" a fim de "acolher" os que estavam à margem da sociedade eram proliferados. Com o objetivo maior de promover o bem-estar da burguesia, tais instituições reuniam aqueles que incomodavam por seus atos contrários aos padrões de conduta social (Pessotti, 2001). Essas pessoas eram excluídas da sociedade, colocadas num tipo de tratamento desumano e prejudicial, já que não eram vistas e nem tratadas com importância e cautela de acordo com a individualidade de cada um.
“Além de despojados da condição de sujeitos, os pacientes também estavam despojados de colchões (em algumas enfermarias, não haviam sequer camas), de água nos banheiros, de iluminação nos quartos, de banheiros nos pátios, de roupas nos corpos, de sabonetes para o banho, de comida decente. Estavam “apoderados” de fome, sarna e piolhos. Sua higiene era precária, só tomavam banhos coletivos de mangueira, comiam arroz e carne com osso no almoço, sopa de macarrão com osso no jantar. Os funcionários diziam, com naturalidade, que os banhos coletivos com creolina eram prática comum para tentar debelar a sarna, já que não existiam remédios próprios para isso.” (Kinker., p.16, 2007).
A psiquiatria não considerava o paciente como sujeito ativo do seu tratamento, não envolvia a sua família e não valorizava a sua história, sua cultura, sua vida cotidiana e sua qualidade de vida. O principal foco de atenção era a doença.(4)
A percepção de um conceito atualizado sobre saúde mental foi possível a partir da Reforma Psiquiátrica, caracterizada pela luta antimanicomial, que visou o fim dos métodos de tratamento que as pessoas consideradas loucas e doentes eram submetidas. Com isso, com suporte do SUS (Sistema Único de Saúde), novos programas de assistência foram implementados a fim de amparar esses cidadãos, como os CAPS (Centro de Atenção Psicossocial); SRT (Serviços Residenciais Terapêuticos); Centros de Convivência e Cultura e o Programa de Volta para Casa.
A promulgação da Lei nº 10.216, relacionada à Reforma Psiquiátrica, no dia 6 de abril de 2011, conta com a seguinte parte, estruturada no art. 4, 2º parágrafo: "O tratamento em regime de internação será estruturado de forma a oferecer assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais, incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros." Baseado nisso, o psicólogo possui um papel de escuta, acolhimento e reinserção social com o auxílio dos demais profissionais, do próprio indivíduo e de sua família também.
Além do auxílio prestado aos pacientes, a conscientização da sociedade torna-se um fator essencial, pois a forma com que a saúde mental e seus transtornos foi abordada desde os primórdios ficou enraizada na coletividade, trazendo um conceito que prejudica e não trabalha visando a melhoria dos que possuem essa condição. É através das informações e compreensão social que será possível o desenvolvimento da mudança e tratamento humanizado àqueles que necessitam de atenção.
1.2 A instituição
A residência terapêutica de número 4 é composta somente de mulheres, totalizando 5 pessoas.
Colocar dados da instituição, como por exemplo: sua história, seu propósito, o número de usuários que atende, a equipe profissional que a constitui, sua localização, etc.
1.3 A Demanda
Durante o processo de observação das residentes, a parte mais notória foi a insegurança que a maioria das moradoras tinham em relação a si mesmas e resistência em realizar tarefas diárias e, também, a dificuldade de inter-relacionamento que frequentemente era exposta. A partir disso, o grupo decidiu oferecer atividades que promovessem a interação entre todas, como brincadeiras antigas, que, além de remeter à infância, também estimulou o contato e a comunicação.
O fato de a insegurança estar presente dizia respeito ao descontentamento e autocrítica que pelo menos três das moradoras alegavam sentir. Além do aspecto físico, também julgavam-se incapazes de realizar as atividades propostas. Isso fez com que fosse levantado um momento de reflexão individual e, posteriormente, grupal, trazendo pontos positivos e admiráveis de cada uma das residentes, enfatizando e marcando essa ocasião com um momento de cuidados, simulando um salão de beleza. 
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
O objetivo geral deste projeto é entender e propor atividades que promovam a melhoria significativa e bem-estar das moradoras da Residência Terapêutica nº4.
2.2 Objetivos Específicos
· Estimular a conversa e relação afetiva das moradoras.
· Trabalhar a autoestima.
· Cultivar a demonstração de bons sentimentos e elogios.
3. MÉTODOS
3.1 Participantes
Os participantes deste projeto são as 5 moradoras da Residência Terapêutica.
3.2 Procedimentos
Este projeto foi elaborado a partir da demanda observada durante os encontros realizados no período de duas horas para cada encontro, onde as estagiarias propuseram algumas atividades as moradoras da residência como, dinâmicas em grupo, danças, pinturas em artesanato e dia de beleza.
Segundo a autora Reis (2014) Arteterapia usa a atividade artística como instrumento de intervenção profissional para a promoção da saúde e a qualidade de vida. A autora ainda cita: 
a) a expressão ‘artística’ revela a interioridade do homem, fala do modo de ser e visão de cada um e seu mundo. Esse ato revela um suposto sentido, e cada teoria e método em arte- terapia e terapia expressiva se apodera desse ato diferentemente, b) por intermédio desse ‘fazer arte’, expresar-se, o terapeuta pode estabelecer um contato com o cliente possibilitando a este último o autoconhecimento, a resolução de conflitos pessoais e de relacionamento e o desenvolvimento geral da personalidade (Andrade, 2000, p.18).
	Outra proposta complementar de Oficina a ser realizada com as moradoras da RT 04, são as de Dinâmicas em Grupos, onde lhes serão apresentadas atividades lúdicas que possam ser realizadas em grupo afim de trabalhar as relações interpessoais entre as moradoras. Neste contexto a autora Ribeiro (2007) cita, a reabilitação psicossocial é compreendida como uma estratégia de atenção ao paciente no desenvolvimento de sua autonomia, no gerenciamento de sua própria vida, em num “processo de reconstrução, um exercício pleno de cidadania...” (SARACENO, 2001a, p. 16). O objetivo do grupo foi trabalhar a ampliação da comunicação com o mundo interno e externo, promovendo a reabilitação psicossocial das moradoras.
	Dentro das tarefas planejadas para esse projeto, colocamos as atividades realizadas embasadas na abordagem da Terapia Cognitiva Comportamental,onde nos utilizaremos de ferramentas disponíveis pela abordagem para trabalhar o público alvo da RT 04, atividades como: técnicas de relaxamento, intervenções comportamentais e cognitivas, com o monitoramento do humor, dramatização, técnicas de distração e em especial o jogo de dado das emoções que tem caráter psicoeducativo em relação as emoções, pois ao decorrer dos encontros vividos com as moradoras da instituições é claro notar que elas não conseguem nomear suas emoções confundindo-as o tempo todo e muitos dos conflitos gerados é devido a isso, o dado das emoções é uma ferramenta riquíssima para esse aprendizado e assim mudanças sejam promovidas na RT, segundo os autores CAMINHA R. M. (2011, P.23,24) 
Praticamente todas as psicopatologias apresentam algum nível de alteração no funcionamento emocional. Identificar e abordar disfunções na expressão ou supressão das emoções é parte de um importante processo terapêutico. Mesmo indivíduos sem transtornos mentais podem ter tendenciosidades em seus funcionamentos emocionais, causando problemas individuais ou coletivos/sociais. Psicoeducá-las quanto ao funcionamento, ativação, nomeação e intensidade das emoções é igualmente um importante processo terapêutico. 
 
Em todas as atividades as moradoras foram auxiliadas pelas estagiarias tanto na orientação manual, como na orientação acerca dos benefícios de atividades como essa.
4. CRONOGRAMA
	Período
Atividades
	
Agosto
1º ENCONTRO
	
Setembro
2º
ENCONTRO
	
Outubro
3º
ENCONTRO
	
Novembro
4º
ENCONTRO
	
Dezembro
5º
ENCONTRO
	Interação: telefone sem fio + bate-papo.
	
X
	
	
	
	
	Dinâmica em grupo, o dado das emoções e
Relaxamento 
	
	
X
	
	
	
	Artesanato pinturas em panos de prato.
	
	
	
X
	
	
	Dia da beleza
Cabelos,unhas e massagens
Relaxamento e danças.
	
	
	
	
X
	
	Encerramento com café da manhã
	
	
	
	
	
X
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Usar normas ABNT em tudo.
1. GAINO, Loraine Vivian et al . O conceito de saúde mental para profissionais de saúde: um estudo transversal e qualitativo. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.), Ribeirão Preto, v. 14, n. 2, p. 108-116, 2018. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-69762018000200007>.
2. SANT'ANNA, Tatiana Camargo de; BRITO, Valéria Cristina de Albuquerque. A lei antimanicomial e o trabalho de psicólogos em instituições de saúde mental. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 26, n. 3, p. 368-383, Sept. 2006. Disponível em: < https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932006000300004>.
3. Kinker, Fernando Sfair. O lugar do manicômio: relato da experiência de desconstrução de um hospital psiquiátrico no interior do Nordeste. 2007. 173 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2007. Disponível em: < https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/3770/1/Fernando%20Sfair%20Kinker.pdf >.
4. ANDRADE, Rubia Laine de Paula; PEDRAO, Luiz Jorge. Algumas considerações sobre a utilização de modalidades terapêuticas não tradicionais pelo enfermeiro na assistência de enfermagem psiquiátrica. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 13, n. 5, p. 737-742, Oct. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692005000500019&lng=en&nrm=iso>.
5. Secretaria Municipal de Saúde. Área de Assistência à Saúde Mental. 2013. Disponível em: <http://www.saude.campinas.sp.gov.br/saude/programas/saude_mental.htm>.
Sugestões de materiais para o embasamento da análise (além dos textos básicos)
https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/768/851
http://crepop.pol.org.br/wp-content/uploads/2015/09/CREPOP_2013_CAPS.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/120.pdf
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-69762016000300003&lng=pt&nrm=i&tlng=pt
http://www.ccs.saude.gov.br/saude_mental/pdf/sm_sus.pdf
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2014/01/CREPOP_REFERENCIAS_ALCOOL_E_DROGAS_FINAL_10.01.13.pdf

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