Buscar

Prova Eletrônica Cultura e Sociedade

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Pergunta 1
3 / 3 pts
“Na atividade cotidiana de pesquisa em Ciências Humanas é comum encontrarmos inúmeros termos cujos significados são polissêmicos. Vocábulos como “identidade”, “estrutura”, “moral”, “cultura”, “ação”, dentre outros, são motivos de significativos “ruídos” na comunicação científica. Acreditamos que a polissemia, fenômeno de ocorrência habitual na vida cotidiana, tem seus efeitos negativos amplificados quando se trata de termos que, no contexto argumentativo, possuem status de conceito”.
Ao pensarmos em polissemia, é correto afirmar que:
Há uma impossibilidade de produção de ciências se estudamos fatos sociais,
A precisão conceitual é uma das características marcantes de conceitos e teorias voltadas às Ciências humanas e sociais.
Todas as Ciências têm a mesma metodologia.
As Ciências humanas e sociais podem e devem abrir mão da contextualização na busca de um entendimento mais exato dos fenômenos.
Polissemia é uma característica das produções ligadas a Ciências humanas e sociais.
 
Pergunta 2
3 / 3 pts
“O Manifesto comunista inicia-se com a afirmativa de que as classes sociais sempre se enfrentaram e “mantiveram uma luta constante, velada umas vezes e noutras franca e aberta; luta que terminou sempre com a transformação revolucionária de toda a sociedade ou pelo colapso das classes em luta”. Portanto, a história das sociedades cuja estrutura produtiva baseia-se na apropriação privada dos meios de produção pode ser descrita como a história das lutas de classes. Essa expressão, antes de significar uma situação de confronto explícito - que de fato pode ocorrer em certas circunstâncias históricas - expressa a existência de contradições numa estrutura classista, o antagonismo de interesses que caracteriza necessariamente uma relação entre classes, devido ao caráter dialético da realidade.”
Em Marx, a sociedade se explica a partir da:
Da forma dada à organização de suas relações de parentesco.
Na forma como as mesmas organizam a sua produção.
Da forma como as mesmas organizam sua política externa.
Da organização de suas crenças e suas religiões
Na forma como as mesmas organizam suas burocracias administrativas.
 
Pergunta 3
3 / 3 pts
“Essas características gerais do conceito de violência variam no tempo e no espaço, segundo os padrões culturais de cada grupo ou época, e são ilustradas pelas dificuldades semânticas do conceito. Alguns exemplos são claros. Aí estão à realidade social e histórica do casamento da mulher que, às vezes, em determinada sociedade, é submetida a imposições que outra sociedade considera inadequadas. Outro exemplo é o da pena de morte, legal ou ilegal, mas sempre implicando um sentido ético para quem quer examinar sua existência de forma radical. Enfim, muitos outros exemplos apontam as relações entre a violência com a ordem social e cultural e a ordem legal ou simplesmente com a consciência moral dos indivíduos.”
Quando falamos em violência como representação, podemos afirmar que:
Está restrita a alguns lugares e grupos específicos de nossa sociedade.
 
Como há uma definição universal acerca do que é violência sua identificação é bastante fácil.
Fenômeno recorrente nos períodos anteriores, vem retrocedendo visivelmente em nossa sociedade.
 
No geral não conseguimos reconhecer que até as nossas expressões culturais mais cotidianas podem ser pensadas pelo “outro” como violentas.
 
Estamos falando de algo facilmente percebível e corrigível no cotidiano.
 
 Pergunta 4
3 / 3 pts
“De início, pode-se supor que o conceito de “distopia” poderia ser simplesmente definido por meio de sua simples contraposição ao conceito de “utopia”, o que não nos parece um procedimento adequado. Um método mais válido para esta definição parece-nos ser o que confronta eutopia e distopia. Ou seja, trata-se da oposição entre o “bom lugar” e o “lugar ruim”. Pois a distopia apresenta um componente de materialidade – trata-se, em sua maioria, de lugares situados no tempo (geralmente no futuro) e no espaço – que o termo utopia não pressupõe em igual medida; cujo oposto seria tão somente topia. Dito de forma resumida, podemos então dizer que a distopia caracteriza-se pela extrapolação negativa do status quo à época de sua funcionalização ficcional; já não nos parece ser cabível falar aqui em superação, como no conceito de utopia.”
Nas distopias sociais, a sociedade geralmente é apresentada como:
Sociedades idealizadas, retratos paradisíacos de igualdade, fraternidade e liberdade.
Sociedades idealizadas pautada na ideia de igualdade, onde as desigualdades de raça, cor e gênero estão superadas.
Sociedades idealizadas onde elementos como ciência e tecnologia exacerbaram suas funções e os indivíduos, muitas vezes, está submetido às mesmas.
Sociedades justas e equilibradas, geralmente organizadas por mecanismos democráticos bastante consolidados.
Sociedades idealizadas onde problemas ligados à sustentabilidade social e ambiental foram superados.
 
Pergunta 5
3 / 3 pts
“A crença de que a razão é capaz de captar a dinâmica do mundo material e de que a lei natural, inscrita no coração dos homens, pode ser descoberta espontaneamente vai ganhando força, deteriorando, aos poucos, os velhos princípios de autoridade - entre os quais os mantidos pela Igreja católica. Sobre essa base, torna-se mais fácil compreender a emergência do empirismo, do racionalismo cartesiano e o avanço das ciências experimentais que, no seu conjunto, caracterizarão a era moderna.”
Acerca do iluminismo, podemos afirmar que:
É politeísta já que propõe as divindades como referências para todas as explicações .
Tem caráter economicista, isto é, tem na produção a referência para todas as explicações.
Tem Deus como centro do mundo e referência para todas as explicações.
Tem caráter antropocêntrico, ou seja, tem o Homem como centro do mundo e referência para todas as explicações.
Tem caráter científico, ou seja, tem Deus como centro do mundo e referência para todas as explicações.
 
Pergunta 6
3 / 3 pts
“A realidade aparece como um conjunto de fatos morais constituindo-se naquilo que Durkheim (1999) propõe como "realidade moral". Essa realidade é a síntese das ações humanas praticadas socialmente. Porém, ela aparece como uma névoa que impede adentrar no interior do estudo das sociedades e das relações que os homens mantêm entre si. Partimos para o entendimento da "realidade moral", e consequentemente, das noções de coesão social e individualização.”
 Acerca da compreensão de Durkheim sobre a sociedade é possível afirmar que:
 
Durkheim propõe que as ações sociais reciprocamente orientadas serão o objeto de sua sociologia.
Para o autor a explicação das sociedades se dará a partir de sua geografia.
O autor pensa/explica a sociedade partindo da ideia de coesão social.
Que o autor compara o desenvolvimento das burocracias na gestão das relações sociais para compreender o desenvolvimento das sociedades.
O autor pensa/explica a sociedade partindo da luta de classes.
 
Pergunta 7
3 / 3 pts
“Durante a Modernidade, fez-se o controle da desordem em nome da Razão Suprema que toma o lugar do Deus único. O racionalismo triunfante fará da ciência a teologia do mundo moderno. A Modernidade levou mais de dois séculos para edificar a política racional e esta submergiu sob violentas ondas; pois contemporaneamente vivenciamos que o coletivo tende a prevalecer, para o bem ou para o mal, vivendo fortes emoções, seja na desafeição em massa referente à ação política, seja na violência das gangues, seja nas diversas aglomerações que pontuam a vida social”
Acerca da modernidade, podemos afirmar que:
Podemos defini-la, historicamente, como um período marcado por patamares de igualdade social.
Tem como característica cada radical princípios de orientação religiosos.
Historicamente, podemos afirmá-la como marcada pelo surgimento de movimentos orientados por princípios de reforço a ordem absolutista vigente anteriormente.
 
Absolutamente contrária ao espírito científico, busca na religiosidade soluções para os problemas que vivencia.
Busca em elementos como a ciênciae a razão as soluções para os problemas que vivencia.
 
Pergunta 8
3 / 3 pts
“Contudo, essa ação criativa nem sempre é iniciativa de um juiz ativista. No cenário contemporâneo a ação criativa muitas vezes é fomentada também pela derrogação política, o que deflagra, por consequência, um apoderamento da função legislativa por parte do judiciário. Isto é, nota-se que o poder legislativo tem delegado decisões ao poder judiciário por razões como a elaboração de leis vagas e ambíguas, a falta de fôlego e a pouca perícia técnica para atuar a cada mudança de quadro (Cappelletti, 1993); ou por não querer se envolver em questões impopulares ou irrelevantes do ponto de vista eleitoral (Tate; Vallinder: 1995). Por todos esses motivos, o poder legislativo é levado a não responder às demandas imediatas com presteza e a formular leis tardiamente. Ainda, quando formuladas, logo se tornam obsoletas dado o cenário de rápidas mudanças. O legislativo, por vezes, conduz-se de forma lenta e ineficiente nesse cenário. Assim, o judiciário e o executivo muitas vezes levam vantagem frente aos métodos legislativos e, por essa razão, ganham espaço no terreno político. “
Acerca da judicialização das relações sociais é possível afirmar que:
Foi superada pela conquista e manutenção dos direitos pela movimentação política e pela luta dos movimentos sociais.
Surge como um novo modelo de solução pacífica de conflitos sociais.
Bastante utilizada na modernidade, foi abandonada na contemporaneidade e substituída pela luta política na garantia de direitos.
Embora seja uma prática popularizada, tem como uma de suas consequências o esvaziamento da esfera política como mediadora de conflitos.
É uma prática comum desde os primeiros códigos de leis escritos.
 Pergunta 9
3 / 3 pts
“Acho que há duas dimensões que presidem a emergência dessa nova noção de cidadania e que devem ser lembradas para marcar o seu terreno próprio.
Em primeiro lugar, o fato de que ela deriva e portanto está intrinsecamente ligada à experiência concreta dos movimentos sociais, tanto os de tipo urbano - e aqui é interessante notar como a cidadania se entrelaça com o acesso à cidade - quanto aos movimentos de mulheres, negros, homossexuais, ecológicos etc. Na organização desses movimentos sociais, a luta por direitos - tanto o direito à igualdade como o direito à diferença - constituiu a base fundamental para a emergência de uma nova noção de cidadania.
Em segundo lugar, o fato de que, a essa experiência concreta, se agregou cumulativamente uma ênfase mais ampla na construção da democracia, porém, mais do que isso, na sua extensão e no seu aprofundamento. Nesse sentido, a nova noção de cidadania expressa o novo estatuto teórico e político que assumiu a questão da democracia em todo o mundo, especialmente a partir da crise do socialismo real.”
Acerca dos movimentos sociais, é possível afirmar que:
 Surgiram durante o regime absolutista, pautados por questões territoriais.
Surgiram durante a revolução industrial ligados aos movimentos culturais dos proletários.
Surgiram durante a revolução industrial, ligados às questões econômicas.
Surgiram na pós-modernidade, ligados à emergência das questões religiosas.
Surgiram durante o regime absolutista ligados à emergência de dissidências religiosas.
 
Pergunta 10
3 / 3 pts
“Em primeiro lugar, a passagem da fase "sólida" da modernidade para a "líquida" - ou seja, para uma condição em que as organizações sociais (estruturas que limitam as escolhas individuais, instituições que asseguram a repetição de rotinas, padrões de comportamento aceitável) não podem mais manter sua forma por muito tempo (nem se espera que o façam), pois se decompõem e se dissolvem mais rápido que o tempo que leva para moldá-las e, uma vez reorganizadas, para que se estabeleçam. É pouco provável que essas formas, quer já presentes ou apenas vislumbradas, tenham tempo suficiente para se estabelecer, e elas não podem servir como arcabouços de referência para as ações humanas, assim como para as estratégias existenciais a longo prazo, em razão de sua expectativa de vida curta: com efeito, uma expectativa mais curta que o tempo que leva para desenvolver uma estratégia coesa e consistente, e ainda mais curta que o necessário para a realização de um "projeto de vida" individual.
Para Bauman a modernidade é líquida, por isso mesmo, as relações sociais:
Possuem padrões de comportamento religiosos dada a relevância que a religião alcançou na contemporaneidade.
 
São fluidas, rápidas, inconsistentes, causando, muitas vezes um desconforto constante os indivíduos.
 
De caráter formais, são cada vez mais pautadas na tradição e manutenção de formas históricas.
 
Encontram-se equilibradas e estáveis, isentas de conflitos são, portanto,cada vez mais duráveis.
 
Solidamente fundamentadas, são mais duráveis e resilientes aos conflitos sociais.
 
Pontuação do teste: 30 de 30

Continue navegando