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Tutorial – P4 PROBLEMA: Em seu primeiro dia na clínica integrada, um aluno de odontologia se atenta para os diferentes aspectos das estruturas anatômicas da cavidade bucal saudável; como coloração, textura e funções, as quais estão relacionadas com as características histológicas. Mesmo a saliva, tem diferenças na composição e função. Dependendo do ambiente propiciado, pode ser determinado quantidade e diferentes tipos de bactéria. OBJETIVOS: Caracterizar a anatomia da boca (vestíbulo e cavidade própria); Caracterizar os tecidos histológicos da cavidade oral; Descrever a composição da saliva correlacionando com sua função; Citar a microbiota bucal, correlacionando o tipo de bactéria com o ambiente propiciado pelas estruturas bucais. ➢ CARACTERIZAR A ANATOMIA DA BOCA A boca é o primeiro segmento do sistema digestório, limitada ântero-lateralmente pelos lábios e bochechas, superiormente pelo palato e inferiormente pelo soalho da cavidade oral. Comunica-se com o meio exterior através da rima oral e com a faringe pelo istmo orofaríngeo ou istmo das fauces. A cavidade oral é dividida pelos arcos dentais em duas porções, uma mais anterior, o vestíbulo oral, e a outra posterior, a cavidade oral propriamente dita. Na posição de repouso da mandíbula, um espaço de 1 a 3 mm entre as superfícies oclusais dos dentes permite a comunicação dessas duas porções. Em oclusão, a comunicação se faz apenas entre os espaços interdentais e pelo espaço posterior aos molares: o espaço retromolar. CURIOSIDADE: Nas cirurgias maxilofaciais, quando há a necessidade de fixar a maxila com a mandíbula, o paciente se alimenta apenas com dieta líquida e esse espaço retromolar se torna útil, permitindo a passagem dos alimentos mesmo de boca fechada; ❖ Vestíbulo oral: É o espaço localizado entre os arcos dentais e os lábios e as bochechas. Limita-se superior e inferiormente por uma dobra da mucosa oral, denominada fundo de saco vestibular (superior e inferior) ou fórnix gengival superior e inferior. ❖ Cavidade oral propriamente dita: A cavidade oral propriamente dita é limitada anteriormente pelos arcos dentais, posteriormente pelo istmo orofaríngeo, superiormente, pelo palato e, inferiormente, pelo soalho oral, ocupado pela língua. PAREDES: A boca é constituída por seis paredes: 1- Parede anterior ou lábios; 2- Duas paredes laterais ou bochechas; 3- Parede superior ou palato; 4- Parede inferior ou soalho; 5- Parede posterior ou véu palatino. ➢ LÁBIOS Os lábios são duas pregas musculomembranosas móveis que delimitam a rima oral. O encontro do lábio superior com o inferior de cada lado da rima oral constitui as comissuras labiais. Os lábios estão em contato na mandíbula em repouso, a linha de contato está um pouco acima da borda oclusal dos incisivos superiores. ANATOMIA DE SUPERFÍCIE O lábio superior apresenta um sulco mediano largo e raso, chamado sulco subnasal ou filtro, que termina na borda livre do lábio por um tubérculo labial superior. Encontra-se separado da bochecha por um sulco nasolabial que corre obliquamente da asa do nariz ao ângulo da boca. O lábio inferior encontra-se separado do mento por um sulco mentolabial. Nos idosos, destaca-se também o sulco labiomarginal, produzido pela ação dos músculos depressores do ângulo da boca. ESTRUTURA DOS LÁBIOS A face anterior dos lábios apresenta uma borda aderente e uma borda livre. A borda aderente constitui a maior parte dos lábios, é revestida de pele de espessura variável, com folículos pilosos, glândulas sudoríparas e sebáceas. Já a borda livre constitui a região de coloração rósea ou púrpura que caracteriza a zona vermelha do lábio. É recoberta por pele modificada que representa a zona de transição entre pele e mucosa, e é transparente, com um epitélio fino e levemente queratinizado, o qual permite a translucidez dos numerosos capilares, que dão vermelho aos lábios. A tela subcutânea nessa região é fina, com pouco tecido adiposo. A camada muscular é formada pelo músculo orbicular da boca e por partes das fibras dos demais músculos dilatadores da rima oral que se mesclam a ele. A camada submucosa localiza-se profundamente à camada muscular, e apresenta-se com tecido celular pouco denso e com glândulas salivares menores (glândulas labiais, cuja secreção é lançada diretamente na boca). A mucosa que reveste internamente os lábios é aderente à camada submucosa. A face posterior dos lábios está relacionada com o vestíbulo oral e com os arcos dentais. A mucosa nesta região apresenta aspecto liso e coloração rósea. Na linha mediana, os freios labiais unem os lábios ao processo alveolar correspondente. IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Os lábios são irrigados pelas artérias labiais superiores e inferiores, ramos da artéria facial. São drenados por veias labiais, para a veia facial. Os linfáticos do lábio superior drenam para os gânglios submandibulares, enquanto os do inferior drenam para os gânglios submentuais. INERVAÇÃO A sensibilidade geral do lábio superior é dada pelo ramo labial superior do nervo infra- orbital, e a inervação motora pelos ramos bucais do nervo facial. Já a sensibilidade geral do lábio inferior é dada pelo nervo mentual e a inervação motora pelos ramos bucais e marginal da mandíbula do nervo facial. ➢ BOCHECHAS É limitada anteriormente pelo sulco nasolabial, posteriormente pela borda anterior do ramo da mandíbula, inferiormente pela linha oblíqua e superiormente pela borda inferior do zigomático. Vista externamente é bastante ampla, mas do lado oral é limitada pelas reflexões da mucosa no osso alveolar, ou seja, pelo fórnix gengival; posteriormente é marcada pela rafe pterigomandibular. ESTRUTURA DA BOCHECHA A bochecha, da superfície para a profundidade, é constituída por três camadas: - Camada superficial: é constituída pela pele, tecido subcutâneo e os músculos superficiais. A pele é fina, ricamente vascularizada, contendo folículos pilosos, glândulas sudoríparas e sebáceas. O tecido celular subcutâneo caracteriza-se pelo tecido adiposo, que se sobressai no obeso e na criança. A camada muscular superficial é constituída pelos músculos risório, e partes dos músculos dérmicos, principalmente os músculos platisma e os zigomáticos. - Camada média: é constituída pelo corpo adiposo da bochecha e contem o ducto parotideo e vasos e nervos da face. O corpo adiposo da bochecha é bem desenvolvido nos primeiros anos de vida, sendo envolto por uma fáscia que o separa dos órgãos vizinhos, e repousa sobre o bucinador. Prolonga-se para as regiões temporal, infratemporal e zigomática, e juntos constituem o corpo adiposo mastigador. Por ser pouco vascularizado, torna-se via para propagação de infecções odontogenicas. Neste plano, além do corpo adiposo encontram-e o ducto parotídeo, partes da artéria facial, da veia facial, dos ramos bucais do nervo facial e os ramos terminais do nervo bucal. - Camada profunda: é constituída pelo musculo bucinador, submucosa e mucosa. A mucosa da bochecha é lisa e aderente ao músculo. Podem-se notar pequenas dobras laterais da mucosa, que constituem as bridas musculares, geralmente causadas por inserções irregulares do músculo bucinador. A bochecha é atravessada pelo ducto parotídeo ao nível do 2º molar superior e a abertura desse ducto provoca uma saliência na mucosa denominada papila parotídea. IRRIGAÇÃO E DRENAGEM A bochecha é irrigada pela a. bucal (a. maxilar) e a. transversa da face, que podem anastomosar-se com ramos da a. facial. Ela é drenada por veias que desembocam na v. facial e no plexo venoso pterigóideo. INERVAÇÃO A sensibilidade geral da bochecha é dada pelo nervo bucal e a inervação motora pelos ramos bucais do nervo facial. ➢ REGIÃO MUCOGENGIVAL A mucosa que recobre o osso alveolar até o colo dos dentes apresenta diversas texturas e funções, e divide-se em periodontode proteção e mucosa alveolar. PERIODONTO DE PROTEÇÃO – GENGIVA A gengiva é a porção da mucosa oral circunjacente ao dente e constitui, juntamente com a que recobre o palato duro, a denominada mucosa mastigatória. Apresenta textura mais firme, cor mais rósea e recobre e protege diretamente o órgão dental e seu alvéolo. Divide-se ainda em gengiva marginal e inserida. GENGIVA MARGINAL (LIVRE) É a parte da genfiva que margeia o colo clínico do dente, sem, contudo, fixar-se a ele. A gengiva marginal delimita a parede externa do sulco gengival. A gengiva marginal é limitada em seu extremo apical por um sulco marginal, o sulco gengival livre, nem sempre claramente visível, que a separa da gengiva inserida. A gengiva livre apresenta duas vertentes, interna e externa. A vertente interna é aquela voltada para o dente e que se continua com o epitélio juncional, forma a parede externa do sulco gengival e não é queratinizada. A vertente externa é queratinizada e se continua com a gengiva inserida, sendo o limite entre ambas marcado pelo sulco gengival livre, GENGIVA INSERIDA É aquela que se fixa ao periósteo que reveste o osso alveolar e se localiza entre a gengiva marginal e a mucosa alveolar. Ela é continua com a gengiva marginal, separando-se desta pelo sulco gengival livre, e da mucosa alveolar pela linha mucogengival. A gengiva inserida apresenta uma textura bastante irregular, semelhante à casca de laranja. Sua extensão é variável, sendo maior na região anterior. Quanto mais extensa, maior será a resistência desta gengiva e do dente às agressões ao periodonto. PAPILA GENGIVAL É a porção da gengiva que ocupa o espaço interdental, aquele localizado entre o ponto de contato e a crista óssea do septo inter-radicular. Ela é descrita como apresentando duas papilas, uma vestibular e outra lingual. Entre ambas, imediatamente abaixo do ponto de contato, existe o col, que é uma depressão que liga as papilas e se adapta à forma da área do contato interproximal. MUCOSA ALVEOLAR Inicia-se a partir da linha mucogengival e se reflete para formar o fundo de saco vestibular ou fórnix gengival, continuando-se com a mucosa da cavidade oral. A mucosa alveolar vestibular é mais delicada, móvel e de coloração bastante avermelhada, devido à sua intensa vascularização. ➢ DENTES Os dentes são órgãos complexos, formados, em sua maior parte, de tecidos duros mineralizados. A parte do dente que fica exposta na cavidade oral constitui a coroa do dente, enquanto a que fica contida nos alvéolos constitui a raiz do dente. O dente é fixo ao alvéolo pelo ligamento periodontal. Os dentes são constituídos por três tecidos duros, dentina, esmalte e cemento, e um tecido mole: a polpa. A dentida se estende da coroa à raiz e constitui o arcabouço estrutural do dente. Ela é revestida na coroa pelo esmalte e na raiz pelo cemento. Possui uma cavidade em seu interior, cavidade pulpar, que é ocupada pela polpa dental, um tecido mole, rico em nervos e vasos sanguíneos. O homem possui duas dentições, uma decídua e uma permanente. A decídua se inicia aos 6 meses e completa-se aos 2 anos de idade. Possui 5 dentes em cada hemiarco: dois incisivos (central e lateral), um canino e dois molares teciduos, num total de 20 dentes. A permanente se inicia aos 6 anos e completa-se aos 18, possuindo 8 dentes em cada hemiarco: dois incisivos (central e lateral), um canino, dois pré molares e três molares, num total de 32 dentes. ➢ PAREDE SUPERIOR – PALATO É divido entre palato duro e palato mole. Sua parte anterior, o palato duro, está constituída pelos processos palatinos de maxila e pelas laminas horizontais do osso palatino, ao passo que sua parte posterior, o palato mole, é constituído por um septo musculo-aponeurotico que separa a boca da faringe. No lado oral, o palato é recoberto por um mucoperiosteo que contem vasos sanguíneos, nervos e um grande numero de glândulas salivares menores do tipo mucoso. Recobrindo o forame incisivo, observa-se uma elevação da mucosa, a rafe palatina, que indica o local de fusão dos processos palatinos da maxila. Pregas palatinas transversas do setor anterior do palato são dobras da mucosa que auxiliam na apreensão de alimentos. IRRIGAÇÃO E DRENAGEM O palato mole é irrigado pela arteria palatina maior e o palato duro é irrigado pela arteria nasopalatina. As veias acompanham as arterias e apresentam a mesma nomenclatura, drenando para o plexo venoso pterigoideo. INERVAÇÃO A sensibilidade geral do palato mole é dada pelo nervo palatino maior, enquanto a do palato duro pelo nervo nasopalatino. PALATO MOLE O palato mole encontra-se fixado a margem posterior do palato duro por uma aponeurose palatina. Ele se estende para trás e para baixo, terminando numa margem livre e concava, que apresenta uma projeção mediana, a úvula. Durante a deglutição, o palato mole é tracionado para cima e para trás contra a parede posterior de faringe, de maneira a impedir o refluxo do bolo alimentar para a nasofaringe. MUSCULOS DO PALATO MOLE É formado por musculos que atuam de maneira a permitir a passagem de ar e do bolo alimentar para a farinfe, impedindo refluxos indesejáveis. Os musculos que formam o palato mole são: palatoglosso, palatofaringeo, musculo da uvula, levantador e tensor do véu palatino. IRRIGAÇÃO E INERVAÇÃO O palato mole é irrigado pela arteria palatina menor. A inervação sensitiva é dada pelo nervo palatino menor. ➢ SOALHO DA CAVIDADE ORAL O soalho da cavidade oral é formado pelo musculo milo-hioideo. Este representa um diafragma incompleto separando a cavidade oral do pescoço. A lingua ocupa grande parte do soalho da cavidade oral, encontrando-se a sua face inferior presa a este soalho por uma dobra de mucosa que constitui o freio lingual. Lateralmente a ele, a mucosa oral reveste as glandulas sublinguais subjacentes, formando de cada lado as pregas sublinguais. Medialmente na prega sublingual, proximo ao freio, uma elevação da mucosa constitui a papila sublingual, local de desembocadura do ducto submandibular. ➢ LÍNGUA É um orgao muscular que exerce funções importantes na gustação, mastigação, sucção, deglutição e na fonação. A lingua está fixada por feixes musculares a mandibula, ao osso hioide e ao processo estiloide do temporal. Está constituida por musculos intrinsecos, responsaveis pela forma da lingua, e musculos extrinsecos, importantes nos movimentos do orgao. A lingua apresenta uma parte fixa, a raiz ou base da lingua e uma parte livre, o corpo da lingua, o qual apresenta faces dorsal (superior) e inferior, bordas e ápice. ÁPICE E BORDAS DA LÍNGUA O ápice da língua é a parte que se relaciona com os incisivos, e as bordas da língua relacionam- se de cada lado com os arcos dentais. CURIOSIDADE:: O exame das bordas da lingua é mt importante, visto ser uma regiao onde são frequentes os carcinomas de lingua. FACE DORSAL (SUPERIOR) DA LÍNGUA O dorso da língua se relaciona com o palato. Seus 2/3 anteriores localizam-se na cavidade oral, constituindo a parte oral da lingua, ao passo que o 1/3 posterior volta-se para a orofariinge, constituindo a parte faringea da lingua. Essas duas porções estao separadas por um sulco em forma de V, o sulco terminal em cujo vértice apresenta-se o forame cego. PARTE ORAL DA LÍNGUA A mucosa da parte oral do dorso da língua é grossa e firmemente aderida ao córion subjacente. Apresenta o sulco mediano da lingua, desde o apice ate o forame cego, e elevações da mucosa que constituem as papilas linguais: Papilas filiformes, fungiformes, folhadas e circunvaladas. Papilas filiformes: são projeções pontiagudas dispersas ao longo do dorso e ápice da lingua. São as unicas papilas não associadas a botoes gustativos. Dão a lingua o aspecto aveludado e a coloração rósea. Papilas fungiformes: são projeções arredondadas dispostas ao longo do dorso. Caracterizam-sepela coloraação mais avermelhada que as destaca no dorso da língua. Papilas folhadas: são as menores no homem, e se dispoem posteriormente proximo as bordas da lingua perto do sulco terminal. Papilas circunvaladas: são projecoes arredondadas maiores, dispostas em numero variavel ao longo do V lingual. Apresentam-se circundadas por um sulco profundo e circular, nas paredes deste sulco descrevem-se numerosos botoes gustativos. PARTE FARÍNGEA DA LÍNGUA A parte faringea da lingua só óde ser inspecionada com o auxilio de um espelho ou abaixando a lingua com uma espatula. Caracteriza-se pela presença de folículos linfáticos que são coletivamente denominados tonsila lingual. A muscosa desta porção do dorso da língua reflete-se posteriormente para a cartilage epiglotica da laringe, formando a prega glossoepiglotica mediana e para a parede lateral da faringe como prega glossoepiglotica lateral. O espaço situado de cada lado entre as pregas constitui a valécula epiglótica. FACE INFERIOR DA LÍNGUA Apresentaa mucosa lisa, desprovida de papilas e conectada ao soalho pelo freio lingual. Este freio, quando curto, pode acarretar distúrbios na articulação da palavra (lingua presa). A mucosa da face inferior da lingua apresenta de cada lado do freio uma dobra da mucosa com fimbrias, a prega franjada. Nesta regiao, estao presentes glandulas salivares menores (linguais). RAIZ DA LÍNGUA É a parte que fixa a lingua ao soalho da boca e fica sobre os musculos genio hioideo e milo hioideo. Alguns autores consideram o corpo da lingua como a parte oral, e a raiz da lingua, a parte faringea. IRRIGAÇÃO E DRENAGEM A irrigação da lingua é feita pela a. lingual, atraves dos seus ramos dorsais e da a. profunda da lingua, parte terminal da a. lingual. A drenagem é feita por veias dorsais da lingua que desembocam na v. profunda da lingua, que drena direta ou indiretamente para a v. jugular interna. A drenagem linfatica da lingua se faz p os linfonodos submentuais, submandibulares e cervicais profundos. INERVAÇÃO SENSITIVA A sensibilidade geral dos 2/3 anteriores é conduzida pelo n. lingual, e a do seu 1/3 posterior pelo n. glossofaríngeo. A sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores é conduzida pelo n. corda do tímpano e a do seu 1/3 posterior pelo n. glossofaríngeo. O n. vago é responsável pela sensibilidade gustativa da epiglote atrasves do r. laringeo interno. INERVAÇÃO MOTORA Os musculos intrinsecos e extrinsecos da lingua são inervados pelo n. hipoglosso. ➢ MÚSCULOS DA LÍNGUA MUSCULOS INTRINSECOS DA LINGUA São feixes musculares proprios do corpo lingual q dao forma a lingua. São eles: m. longitudinais superior e inferior, o m. transverso e o m. vertical. MÚSCULOS EXTRINSECOS DA LINGUA São aqueles que fixam a lingua a orgaos vizinhos e são capazes de movê-la. São eles: m. genioglosso, m. hioglosso, estilogrosso e palatoglosso. Músculo genioglosso: origina-se do tubérculo superior da espinha mentual e insere-se na face inferior da língua. Forma a maior parte da estrutura da língua, é espesso e tem forma de leque. Ao se contrair abaixa a parte central da lingua. Músculo hioglosso: origina-se do osso hioide inserindo-se na face lateral da língua. Os musculos hioglossos são quadrangulares e abaixam a lingua, podendo ser retrocessores quando a lingua está fora da boca. Músculo estiloglosso: originam-se cada um do processo estiloide do tempotal e se inserem nas margens da lingua, mais posteriormente, se misturando com fibras do hioglosso e dos musculos intrinsecos. São musculos que retraem e tracionam o dorso da lingua pra cima. Músculo palatoglosso: podem ser descritos como musculos da lingua ou do palato. Estendem-se da aponeurose palatina até as margens laterais da lingua, formando os arcos palatoglossos. Qd contraem, elevam o dorso da lingua e aproximam os arcos palatoglossos da linha mediana, e esta forma fecha o istmo das fauces, separando a cavidade oral da parte oral da faringe.
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