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UNIDADE 1: Regime Jurídico de Direito Público/Administrativo
Arquitetura da Administração Pública e Genealogia do Interesse Público
O direito administrativo é o ramo do direito que estuda o exercício da função administrativa pelos poderes estatais (Executivo, Legislativo e Judiciário) no âmbito de todas as esferas política do Estado de Direito brasileiro (União, Estados-membros/DF, municípios). Um de seus pilares estruturantes é a ideia de que o agente público deve agir tendo em vista as suas competências funcionais, ou seja, suas atribuições legais (princípio legalidade – formulação específica art. 37, caput CF/88). Este é um princípio não apenas do direito administrativo, mas de todo estado de direito, ou seja, todo estado em que o poder de governar é limitado pela lei.
Assim, no exercício da função administrativa (uma das funções estatais atribuídas ao Poder Executivo), o agente público, seja agente estatal, servidor ou empregado público, ou colaborador com a administração pública, deve aplicar a lei no limite de suas competências sob pena de agir com abuso ou desvio de poder (Le (Links para um site externo.)i Nº 13.869/2019 (Links para um site externo.)) e sofrer as consequências jurídicas de seus atos (poder disciplinar). Mas o que é administrar? Administrar é planejar, organizar, controlar e fomentar.
Todavia, historicamente nem toda atividade administrativa é considerada jurídica ou abrangida pelo direito administrativo, mas apenas as atividades de organização e controle. Isso é um problema, pois sem planejamento não é possível administrar de forma eficiente. Quando se exclui a atividade de planejamento do controle dos atos e contratos administrativos, institucionaliza-se controle meramente formal neutralizador da efetividade desse controle.
Por via de consequência, a responsabilidade pelo não O direito administrativo é o ramo do direito que estuda o exercício da função administrativa pelos poderes estatais (Executivo, Legislativo e Judiciário) no âmbito de todas as esferas política do Estado de Direito brasileiro (União, Estados-membros/DF, municípios).
Um de seus pilares estruturantes é a ideia de que o agente público deve agir tendo em vista as suas competências funcionais, ou seja, suas atribuições legais (princípio legalidade – formulação específica art. 37, caput CF/88). Este é um princípio não apenas do direito administrativo, mas de todo estado de direito, ou seja, todo estado em que o poder de governar é limitado pela lei.
Assim, no exercício da função administrativa (uma das funções estatais atribuídas ao Poder Executivo), o agente público, seja agente estatal, servidor ou empregado público, ou colaborador com a administração pública, deve aplicar a lei no limite de suas competências sob pena de agir com abuso ou desvio de poder (Lei Nº 13.869/2019 (Links para um site externo.)) e sofrer as consequências jurídicas de seus atos (poder disciplinar).
Mas o que é administrar? Administrar é planejar, organizar, controlar e fomentar. Todavia, historicamente nem toda atividade administrativa é considerada jurídica ou abrangida pelo direito administrativo, mas apenas as atividades de organização e controle. Isso é um problema, pois sem planejamento não é possível administrar de forma eficiente. Quando se exclui a atividade de planejamento do controle dos atos e contratos administrativos, institucionaliza-se controle meramente formal neutralizador da efetividade desse controle.
Por via de consequência, a responsabilidade pelo não cumprimento dos objetivos e metas que orientam a Administração Pública na execução de políticas públicas também é afetada. Vale lembrar que a Administração Pública deve respeitar os princípios constitucionais previstos no artigo 37, caput CF/88 (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência) e nos artigos 20 a 30 da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro - LINBD (Decreto-lei nº 4.657/1942, alterado pela Lei 13.655/2018 (Links para um site externo.)) sobre direito administrativo. Para o exercício de suas funções a Administração conta com poderes (discricionário, regulamentar, de polícia – hierárquico e disciplinar) e deveres (probidade – prestação de contas e eficiência).
 Objetivos da unidade
Ao final dessa unidade, você deverá ser capaz de:
· identificar as grandes tendências contemporânea do direito administrativo e os entraves para a atuação eficiente da Administração Pública;
· analisar de forma crítica a discricionariedade administrativa como verdadeiro poder constituinte da legalidade do exercício da função administrativa;
· contextualizar de forma crítica os limites para o exercício do poder de polícia como principal poder da Administração Pública;
· avaliar de forma crítica os limites da teoria da reserva do possível para o efetivo das competências administrativa e, por via de consequência, para a produção de Administração Pública eficiente;
· aplicar de forma crítica algumas decisões do STF e do STJ sobre exercício do poder de polícia.
 
Temáticas da unidade
Nessa unidade, você vai estudar os seguintes conteúdos:
· Interesse público e estado de direito, federalismo, função administrativa;
· Gênesis do direito administrativo;
· Sistemas de jurisdição administrativa;
· Princípios e poderes da Administração Pública;
· Aspectos relevantes da improbidade administrativa (Lei N. 8.429/92 (Links para um site externo.)).
Assim, estudaremos: arquitetura do direito administrativo; função administrativa, função governamental e separação de poderes; atividades-fim e atividades-meio da administração pública; sistemas de jurisdição administrativa; princípios da administração pública; poderes da administração pública; improbidade administrativa, abuso e desvio de poder
Além das videoaulas e do material complementar que estão disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA, sugiro a leitura dos textos indicados nas referências bibliográficas. No plano de ensino da disciplina há mais textos que podem ser de seu interesse, bem como no ícone textos de apoio. Aproveite.
Referências Bibliográficas
Bibliografia Básica
CASSESSE, Sabino. New Paths of Administrative Law: a manifesto (Links para um site externo.). International Journal of Constitutional Law, Volume 10, Issue 3, July 2012, Pages 603–613.
CASSESSE, Sabino. Nuevos caminos para el Derecho Administrativo: un Manifiesto (Links para um site externo.). Traducción de Alicia I. Saavedra Bazaga, European University Institute, Florencia.
SANTOS, Fernanda Marinela de Souza. Direito Administrativo. 14a ed. São Paulo: Saraiva Educação, Cap. 1, 2020, p. 57-78.
SANTOS, Fernanda Marinela de Souza. Direito Administrativo. 14a ed. São Paulo: Saraiva Educação, Cap. 2, 2020, p. 79-134.
SANTOS, Fernanda Marinela de Souza. Direito Administrativo. 14a ed. São Paulo: Saraiva Educação, Cap. 5, 2020, p. 285-316.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Alessandra Bagno F. R. de; ARAÚJO, Marinella Machado. O direito ao desenvolvimento sustentável e a dimensão simbólica de sua aplicação. In: REZENDE, Élcio Nacur; CARVALHO, Valdênia Geralda de (Orgs.). Direito ambiental e desenvolvimento sustentável: edição comemorativa dos dez 3 anos da Escola Superior Dom Helder Câmara. Belo Horizonte: Escola Superior Dom Helder Câmara ESDHC, 2013. p. 11-51.
ARAÚJO, Marinella Machado; ALMEIDA, Alessandra Bagno F. R. de. A EFETIVIDADE DO DIREITO À BOA ADMINISTRAÇÃO: o papel da sustentabilidade. In: SOUZA, Adriano Stanley Rocha; ARAUJO, Marinella Machado (orgs.). Estudos avançados de sustentabilidade urbano-ambiental. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2014.
AZEVEDO, Eder Marques de; ARAÚJO, Marinella Machado. PACTO FEDERATIVO E OS DESAFIOS À CONCRETIZAÇÃO DO PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA: articulações inter-institucionais no federalismo de cooperação em prol do direito à boa administração (Links para um site externo.). In: CIARLINI, Alvaro Luis de A. S., VICTOR, Sérgio Antônio Ferreira, CORREIA NETO, Celso de Barros. Pacto Federativo/ Organizador Alvaro Luis de A. S. Ciarlini, Sérgio Antonio Victor e Celso de Barros Correia Neto. Brasília:IDP, 2014, p. 52-78.
SUNDFELD, Carlos Ari. Direito Administrativo para Céticos. São Paulo: Malheiros, 2012.
Organize seus Estudos
Para que você se organize nos estudos, sugerimos as etapas de estudo a seguir:
· assista às videoaulas da Unidade 1 em qualquer ordem desde que não se refiram a aulas gravadas em partes. Neste último caso, siga a ordem dos vídeos;
· faça a leitura dos textos que estão no AVA da Unidade 1. É bom destacar que nem todos os livros conseguem abordar um conteúdo de forma completa, por isso, é interessante que você procure pelo assunto também em outros livros;
· faça um resumo dos pontos que achar mais importante. Anote as decisões judiciais e os textos de lei mencionados em separado, criando, assim, a suas próprias anotações de aulas. Esse resumo e anotações serão bem úteis nos estudos para a prova;
· considere cada unidade como um tópico independente dentro da disciplina e tente compreender seu conteúdo a partir dessa perspectiva. Algumas dúvidas podem ser resultado da ausência de experiencia teórica para ancorar as críticas realizadas. Mas nada disso é problema, pois a disciplina tem sim uma proposta bastante crítica da forma tradicional com que o direito administrativo é abordado;
· consulte o professor em caso de dúvidas sobre a compreensão do conteúdo da Unidade 1 postando comentários no Fórum de Discussão da disciplina para ampliar sua compreensão postando dúvidas concretas sobre o conteúdo de cada unidade;
· consulte sempre que possível as notas de aula e as dúvidas frequentes de cada unidade;
· faça as atividades que estão no AVA da Unidade 1.
	
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Aula 03/08/2020 13h30: Plano de Ensino/Tendências do Direito Administrativo
· Aula 07/08/2020 13h30: Novos Caminhos do Direito Administrativo - Parte 2Page
Aula 07/08/2020 13h30: Novos Caminhos do Direito Administrativo - Parte 2
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Aula 10/08/2020 13h30: Regime Jurídico de Direito Público - Parte 1
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Aula 14/08/2020 13h30: Tendências do Direito Administrativo: poderes da administração
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Aula 17/08/2020 13h30: Tendências do Direito Administrativo: poderes da administração nos manuais

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