Buscar

PETIÇÃO INICIAL DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO, DA 1ª VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE DE LIMEIRA
 João Rafael de Camargo Custódio, brasileiro, menor impúbere, sem profissão, menor impúbere, portador do CPF sob nº 545.250.738-88, sem endereço eletrônico representado por sua genitora Janaina Paro de Camargo Custódio, brasileira, casada, do lar, portadora do CPF sob nº 269.259.978-09, sem endereço eletrônico, domiciliada na rua Horácio de Campos Barros nº 155/B, Jardim Santa Cecilia, na cidade de Limeira, CEP: 13.480-670, nesta Comarca vem respeitosamente perante Vossa Excelência propor:
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANO MORAL E PEDIDO DE TUTELA DE URGENCIA 
 Com fundamento na Lei 12.764/12 regulamentada pelo Decreto 8.368/14, Lei 10.216/01 (artigos 2º III, e 3º, III, alínea b) o artigo 51 do Código de Defesa do Consumidor que remete aos problemas das operadoras de planos de saúde e no tocante a saúde nos artigos 11 e seguintes do Estatuto da Criança e do Adolescente e artigo 24 da Convenção Internacional dos direitos da Criança ratificado pelo Decreto Presidencial 99.710/90.
 Em face de Irmandade da Santa Casa De Misericórdia da Limeira, pessoa jurídica de direito privado, de cunho filantrópico, inscrita no CNPJ sob nº 51.473.692/001-26, registrada na ANS sob nº 31.942-2 e classificada nesta como entidade filantrópica com sede a Avenida Antônio Ometto, nº 675, Vila Claudia na cidade de Limeira, São Paulo, CEP: 13.840-470
I DA ASSISNTÊNCIA JUDICIARIA
A Consulente encontra-se no momento sem condições financeiras para arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo de seu sustento e de sua família. Neste sentido junta-se declaração de hipossuficiência, cópia da folha de pagamento do esposo da consulente. 
Por tais razões, pleiteia-se o benefício da Assistência Judiciaria, assegurada pela Constituição Federal em seu artigo 5º, LXXIV e pela Lei 13.105/15 artigos 98 e seguintes [4]. 
 
II DA TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA 
Sendo o autor da ação menor impúbere e com doença diagnosticada grave, razão pela qual requesta prioridade de tramitação da presente demanda, nos termos de proteção da pessoa com transtorno do espectro autista pela Lei 12.764 de 25 de dezembro de 2012 e regulamentada pelo Decreto 8.368 de 02 de dezembro de 2014.
 
III- DOS FATOS
João Rafael Camargo Custodio , menor impúbere, através de sua genitora Janaina Paro e Camargo Custodio, informa que seu filho é beneficiário do plano de saúde IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE LIMEIRA (FREI GALVÃO SAÚDE). 
E conforme demonstram os laudos médicos o menor é portador de doença grave, diagnosticada como TRANSTORNO ESPECTRO AUTISTA (CID F84), necessitando de intervenção multiprofissional intensiva em método ABA naturalista, com equipe mínima de psicóloga, terapeuta ocupacional, fonoaudióloga e psicopedagoga com duração mínima de 20 hrs semanais abrangendo o total terapêutico. Após a prescrição médica a genitora solicitou administrativamente a liberação do tratamento, junto a operadora, em resposta ao protocolo de atendimento, o termo de comunicação negativa de procedimento vem com a seguinte resposta: “Dispositivo legal: Sem cobertura, fora do rol de procedimento da ANS”.
IV DO DIREITO
Crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em nível grave, apresentam dificuldades acentuadas de comportamento e interação social, dificuldades em comunicar-se e também sensibilidade sensorial, com diagnostico claro e comprovado por laudo médico o menor ora mencionado, necessita de intervenção multiprofissional intensa em método ABA naturalista.
A recusa ao atendimento feita pelo requerido é infundada, visto que os planos de saúde não podem negar o atendimento para tratamento de doenças, com exceção do rol taxativo nos casos em que o artigo 10º da Lei 9656/98 sustenta, o que não figura no caso em tela. 
Mister a omissão da ré não poderá recusar o atendimento ao autor, tendo em vista as alterações realizadas Lei de Planos de Seguro –A Lei 9.656/98, que dispõe sobre planos e seguros saúde, determina cobertura obrigatória para as doenças listadas na CID 10 – Classificação Estatística Internacional de Doenças e de Problemas Relacionados à Saúde, que trata-se de uma relação de enfermidades catalogadas e padronizadas pela Organização Mundial de Saúde.
A CID 10, no capítulo V, prevê todos os tipos de Transtornos do Desenvolvimento Psicológico. Um destes é o Transtorno Global do Desenvolvimento, do qual o autismo é um subtipo.
Desta forma, tal argumento de seguir o que consta no referido rol da ANS não prevalece, eis que uma listagem emitida por órgão regulador não pode se sobrepor à lei 9.656/98, ou seja, não pode limitar o que a lei não restringiu.
Não se olvide, ainda, que o médico é o responsável pela orientação terapêutica ao paciente, de forma que se a enfermidade necessita de tratamento prolongado e o profissional assistente não limitou a quantidade de terapias, não pode o plano de saúde pretender limitá-las.
Sobre o tema, mostra-se relevante transcrever decisão proferida pela 3ª Turma do STJ no REsp 1.053.810/SP, Relatora Ministra Nancy Andrighi, que versa sobre a responsabilidade dos planos de saúde no tratamento de pessoas com a aludida síndrome:
 
 "Ao prosseguir nesse raciocínio, conclui-se que somente ao médico que acompanha o caso é dado estabelecer qual o tratamento adequado para alcançar a cura ou amenizar os efeitos da enfermidade que acometeu o paciente. A seguradora não está habilitada, tampouco autorizada a limitar as alternativas possíveis para o restabelecimento da saúde do segurado, sob pena de colocar em risco a vida do consumidor. Ora, a empresa não pode substituir-se aos médicos na opção terapêutica se a patologia está prevista no contrato.
 (...)
Ao propor um seguro-saúde, a empresa privada está substituindo o Estado e assumindo perante o segurado as garantias previstas no texto constitucional. O argumento utilizado para atrair um maior número de segurados a aderirem ao contrato é o de que o sistema privado suprirá as falhas do sistema público, assegurando-lhes contra riscos e tutelando sua saúde de uma forma que o Estado não é capaz de cumprir. (REsp nº 1.053.810/SP – 3ª Turma – Relatora Ministra Nancy Andrighi, j. 17/12/2009)".
Quanto ao do autismo com o método A.B.A a Agência Nacional de Saúde – ANS, editou a Resolução Normativa nº 259 que regula a obrigatoriedade de cobertura do procedimento fora da rede credenciada:
"Art. 4º Na hipótese de indisponibilidade de prestador integrante da rede assistencial que ofereça o serviço ou procedimento demandado, no município pertencente à área geográfica de abrangência e à área de atuação do produto, a operadora deverá garantir o atendimento em:
I - prestador não integrante da rede assistencial no mesmo município; ou
II - prestador integrante ou não da rede assistencial nos municípios limítrofes a este.
§ 1º No caso de atendimento por prestador não integrante da rede assistencial, o pagamento do serviço ou procedimento será realizado pela operadora ao prestador do serviço ou do procedimento, mediante acordo entre as partes."
Observa-se, assim, que inexistindo na rede credenciada um profissional habilitado a tratar determinada enfermidade, como neste caso da terapia A.B.A., o beneficiário pode buscar a respectiva assistência fora da rede, devendo a seguradora efetuar a devida cobertura mediante reembolso do valor gasto.
A lei n. 12.764/12, que instituiu a POLÍTICA NACIONAL DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, prevê em seus artigos 2°, III e 3°, III, “b” a obrigatoriedade do fornecimento de atendimento multiprofissional ao paciente diagnosticado com autismo.
O tratamento multidisciplinar (Terapia ABA) é a recomendação mais frequente para crianças autistas e, embora costumeiramente negada pelas operadoras de saúde, sob o argumento de que a terapia não consta do rolde procedimentos da ANS, os juízes têm comumente afastado o argumento e garantido o tratamento aos pacientes, como se observa dos julgados abaixo:
PLANO DE SAÚDE –  AUTOR PORTADOR DE AUTISMO –  NECESSIDADE DE TRATAMENTO COM TERAPIA DENOMINADA "ABA" –  NEGATIVA SOB A ALEGAÇÃO DE QUE O TRATAMENTO NÃO POSSUI COBERTURA CONTRATUAL –  ABUSIVIDADE –  CABE AO MÉDICO ESPECIALISTA ELEGER O TRATAMENTO MAIS CONVENIENTE AO PACIENTE E NÃO AO PLANO DE SAÚDE –  SESSÕES DE TERAPIAS ILIMITADAS, ATÉ DISPENSA MÉDICA –  REEMBOLSO INTEGRAL, ANTE A IMPOSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DO TRATAMENTO PRESCRITO DENTRO DA REDE REFERENCIADA –  SENTENÇA MANTIDA –  RECURSO NÃO PROVIDO. (TJSP - ACÓRDÃO APELAÇÃO  1022340-19.2017.8.26.0100, RELATOR(A): DES. LUIS MARIO GALBETTI, DATA DE JULGAMENTO: 14/08/2018, DATA DE PUBLICAÇÃO: 14/08/2018, 7ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO)
As súmulas expedidas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo podem servir como fundamento para cobertura de procedimentos a pacientes de todo o país:
Súmula 96: “Havendo expressa indicação médica de exames associados a enfermidade coberta pelo contrato, não prevalece a negativa de cobertura do procedimento. ”
Súmula 102: “Havendo expressa indicação médica, é abusiva a negativa de cobertura de custeio de tratamento sob o argumento da sua natureza experimental ou por não estar previsto no rol de procedimentos da ANS.”
A Súmula 469 do STJ, segundo a qual "aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde" remete esses problemas de limitação de atendimento das operadoras de planos de saúde aos usuários ao Código de Defesa do Consumidor, que tem como referência principal o Art. 51º, são nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou seja, incompatíveis com a boa-fé ou a equidade;
Com a negativa ilegal e abusiva da parte ré em custear o tratamento do seu segurado menor, a obrigação de indenização a título de ressarcimento de danos morais causados aos autores. A condição do autor menor faz agravar o dano moral ocasionado com a recusa do custeio das terapias indicadas, não podendo ser tratada como simples dissabor; mas como fato grave que repercute na esfera psíquica dos autores, resultando na obrigação de ressarcimento pela operadora ré. 
“AGRAVO REGIMENTAL. PLANO DE SAÚDE. TRATAMENTO. RECUSA INDEVIDA. DANOS MORAIS. QUANTUM INDENIZATÓRIO. FIXAÇÃO. CORREÇÃO MONETÁRIA. TERMO INICIAL. 1. A recusa a cobertura de tratamento é causa de fixação de indenização por danos morais. 2. "A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento" (Súmula n. 362/STJ). 3. Agravo regimental provido (AgRg no AREsp 374428 SP 2013/0237366-8 - Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA - 05/06/2014- T3 - TERCEIRA TURMA - DJe 20/06/2014)”. 
 Demonstrada, por meio de relatório médico, a necessidade de tratamento multidisciplinar, impõe-se à operadora de plano de saúde custeá-lo, sob pena de violação aos princípios da boa-fé objetiva e da dignidade da pessoa humana, e da garantia do mínimo existencial, está estribada na Constituição Federal (artigos 196, 197, e 227), na Declaração Universal dos Direitos da Criança, adotada pela ONU em 20.11.1959, Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8.069/90 (artigo 4º e 11), Lei 8.080/90 (artigos 2º e 6º), e Lei 12.764/12, que instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, entre outros dispositivos.
 
V TUTELA ANTECIPADA DE URGÊNCIA.
A respeito da tutela de urgência, Marcus Vinicius Rios Gonçalves 1, leciona que "(...) os requisitos são o fumus boni juris, isto é, a probabilidade do direito, e o periculum in mora, isto é, o risco que, sem a medida, o litigante possa sofrer perigo de prejuízo irreparável."
Em nosso art. 300 do novo CPC encontra-se os requisitos presentes para comprovação do início imediato do tratamento: 
I. Nos termos do art. 300 do Novo CPC, a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
II. Demonstrada a necessidade de início imediato de tratamento com método específico para autista, corroborada por inúmeros precedentes judiciais no mesmo sentido, deve-se conceder a antecipação dos efeitos da tutela e aplicar multa por descumprimento.
Por tudo, demonstrada a presença dos requisitos autorizadores da tutela antecipada estampados no art. 300 do Novo Código de Processo Civil, a concessão da tutela de urgência é medida que se impõe. Confira-se:
Ação de obrigação de fazer. Plano de saúde. Decisão que deferiu liminar para compelir a operadora a fornecer cobertura para tratamento multidisciplinar pelo método ABA prescrito à autora, sem limitação temporal, ou, alternativamente, para obrigá-la ao reembolso das despesas incorridas com o tratamento da autora, portadora de autismo. Inconformismo da ré. Verossímil a alegação de abusividade da negativa pela operadora, com base na Súmula nº. 102 deste TJSP. Eventual imposição de limitação temporal ou ao número de sessões coloca o consumidor em desvantagem exagerada, além de frustrar o próprio objeto do contrato, pois potencialmente impossibilita o tratamento nos termos da prescrição médica, a qual não delimitou o número de sessões, tampouco tempo pré-determinado para a obtenção de alta. Art. 51, IV, do Código de Defesa do Consumidor. Multa diária. Imposição da penalidade é faculdade do magistrado, visando à garantia de efetividade da decisão. Correta a periodicidade de cômputo (diário). Valor fixado que não é excessivo, consideradas a função coercitiva da referida penalidade e a notória capacidade econômica da demandada. Decisão interlocutória mantida. Recurso não provido [ ... ]
VI DISPENSA DE AUDIENCIA DE CONSCILIAÇÃO	
A parte autora, a luz do Novo CPC em seu art. 334, parágrafo 5º, informa que não tem interesse na audiência de conciliação, haja vista que já foi tentada, sem êxito, de modo que é desnecessária e protelatória.
VII DOS PEDIDOS
Ante o exposto requer:
a) O recebimento da presente demanda;
b) A prioridade do presente feito, segundo o artigo 1048 inciso II;
c) O benefício da Assistência Judiciaria segundo os artigos 98 e 99 do CPC;
d) A concessão da tutela antecipada no que dispõe o art. 300 CPC;
e) A citação da ré para que no prazo legal, ofereça contestação, na forma do art. 335, I, do CPC;
f) a conversão da decisão em definitiva
g) provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos;;
h) A condenação da ré nas custas sucumbenciais e custas processuais, de acordo com o art. 85 do CPC.
Dá-se a causa o valor de R$ 126.215,00
Termos em que pede deferimento.
Itapema 10 de março de 2020
Advogada Aline Carleto
OAB 226.886

Outros materiais