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O PROCESSO COMEÇA POR INICIATIVA DA PARTE E SE DESENVOLVE POR IMPULSO OFICIAL Iniciativa da parte O processo só pode iniciar quando a parte entra com a petição inicial e assim retira o juiz da inercia. Depois que o processo iniciou o juiz deve dar andamento ao processo (impulso oficial). Andamento do processo: se dá através dos despachos ➔ Despachos: • Decisões de mero andamento processual que resultam em aplicação automática da lei, e que não envolvem questões interpretativa complexa. • Consequência recursal: os despachos são irrecorríveis, para não causar prejuízo. • Não é dever das partes, a iniciativa se vem do juiz • Dever do juiz • Normalmente o primeiro despacho é através do ‘’citese’’ (juiz exige que o réu se manifeste sobre o pedido do autor) Petição inicial • processamento e requisitos formais • é o ato de instalação da demanda • depois de protocolada irá haver o processamento, para ir a conclusão do juiz (“aguardando a deliberação do juiz”) • artigos 319; 320; 321 do CPC • Se estiver tudo certo com a petição inicial, o juiz irá fazer o despacho liminar positivo (“citese") • Caso exista algum defeito na petição inicial (não possui os requisitos do artigo 319 e 320, ou eles estão errados), deverá ser analisado se é um viço sanável (grande maioria) ou insanável ❖ Insanável: indeferido da petição inicial/ extinção do processo ❖ Sanável: emenda da petição inicial (321), possui 15 dias uteis para arrumar o erro e após corrigido erro o juiz dará o primeiro despacho (“citese”) ➢ O juiz é obrigado a dar o prazo da emenda → REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL ✓ Narração dos fatos ✓ Dados pessoais das partes (qualificação das partes) ✓ Fundamentação jurídica ✓ Pedido (o mais importante) ✓ Endereçamento (especificar para qual órgão jurídico) A ordem da criação da petição inicial 1. ENDEREÇAMENTO ( 1 LINHA DA PETIÇÃO) o autor deve colocar o juízo ao qual a petição é dirigida. → Devido ao juízo natural, a petição inicial não terá um Endereçamento completo, pois não tem como saber o número da vara ainda. E nas petições seguintes já sabendo da vara o Endereçamento deverá ser completo. Então se deixa em branco a parte que especifica o número da vara. → o mais correto é endereçar ao juízo e não ao excelentíssimo (não que esteja errado, porém é o mais correto) → O tipo da vara será dado de acordo com a matéria do pedido → indicar a localidade seja ela comarca ou seção jurídica ➢ comarca: ▪ quando a comanda for de justiça estadual. ➢ seção jurídica: ▪ quando a competência for da justiça Federal ▪ for uma demanda sobre um órgão federal ▪ causas com matéria sobre direitos indígenas ▪ causas com matéria sobre direitos humanos ▪ Causas envolvendo organismos internacional Artigo 109 da CF (competência da justiça federal) → competência territorial: em regra geral é no território de domicílio do réu (art. 42 e SS do CPC) ▪ exceções ❖ em casos de alimentos, o endereçamento será feita no território do autor (alimentando) ❖ em casos de ações imobiliárias, a demanda deverá ser proposta no local onde se situa o imóvel ❖ nas ações de reparação de dano (ação indenizatória) a demanda deverá ocorrer no local onde houve o acontecido. 2. GREJ/GRU N. → é número de indicação de que o autor pagou as taxas judiciárias → GRERJ: guia de recolhimento do estado do Rio de Janeiro ▪ o valor não é fixo, depende do pedido ▪ Forma mais normal é a estadual cobrar 2% do valor da causa Petição inicial Petição inicial → GRU: guia de recolhimento da União ▪ Forma mais normal é a estadual cobrar 1% do valor da causa, sendo 0,5% no início da causa e 0,5% se for recorrer da causa. → o valor alto do processo e para evitar a litigância aventureira (evitar que tenha muitas demandas de casos “perdidos”) ▪ gratuidade de justiça: é para quem não tem condições de arcar com o valor das taxas jurídicas. Para ter gratuidade de justiça, o autor deverá anexar na petição inicial a declaração de hipossuficiência ou de pobreza. O autor se autodeclara hipossuficiente, alegando que não tem condições de arcar com as taxas judiciárias sem prejudicar o sustento próprio e de sua família. ❖ Pela lei, não necessitaria a comprovação, bastaria somente a declaração, entretanto na prática, é pedido que comprove a renda. ❖ atualmente no novo CPC, pode pedir abatimento de determinado valor, para não ter que pagar o valor total ou parcelamento, mas ambos os casos serão necessários comprovar suas condições financeiras. ❖ empresas e pessoas jurídicas podem pedir gratuidade, caso estejam com dívidas de pagamentos de funcionários, com dificuldades no orçamento, em estado de falência... comprovado → Ordem tradicional das descrições da petição inicial 1. O autor se qualifica 2. depois diz o tipo de ação que está propondo 3. depois qualificar o adversário (em face de ...) → Na petição inicial terá uma procuração anexada, no qual a parte da os direitos ao advogado e nessa procuração, constará os dados do advogado ▪ o advogado quem assinará a petição inicial Qualificação do adversário incompleta → Caso a parte não tenha acesso a todos os dados do rival, terá que ser observado o parágrafo 1 do artigo 319 e o autor deverá pedir ajuda ao juiz para obter esses dados ▪ o juiz tem obrigação de ajudar a encontrar os dados) ▪ para isso, será necessário peticionar ao juiz para que ele envie de ofício a determinados órgãos públicos e concessionarias de serviço público, para saber se o adversário possui dados cadastrados e assim caso tenha algum cadastro o órgão mandará ao juiz as informações obtidas • Ex: Detran, luz, gás, celular ▪ somente o juiz pode mandar o ofício, pois somente ele possui a autoridade para isso. Art. 319. A petição inicial indicará: § 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção § 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu. ▪ o juiz não indefere a petição inicial, caso mesmo com as informações faltantes, ainda seja possível fazer a citação do réu. Pois possui o endereço (um dos mais importantes para citar), mas não possui outros dados menos irrelevantes. ▪ Se faltar alguma informação, terá que colocar uma observação na petição inicial, alegando que foi feita uma pesquisa e que não obteve sucesso na busca das informações do adversário. 3) causa de pedir → Após a qualificação, passa para a causa se pedir (qual a causa do seu pedido) → Narração dos fatos (o que aconteceu) e fundamentos jurídico do seu pedido → Tipos de fundamentos jurídicos: I. Lei II. Doutrina III. Jurisprudência IV. Argumentos análogos ou de costumes V. Direitos comparados (compara a determinados direitos estrangeiros no qual o direito brasileiro não regula) • O mais recomendado é que se crie dois capítulos na petição inicial, separando em duas partes, a parte “Dos fatos” e a parte “Do direito”: 1. Parte (Dos fatos) narra o acontecimento/fatos 2. Parte (Do direito) fala a Fundamentação Responsabilidade subjetiva e objetiva → Subjetiva: assume a culpa/ ações cotidiana (acidente de trânsito quando a pessoa ultrapassa o sinal vermelho e bate em um carro, ou seja, ela teve culpa ao Bater no carro. → Objetiva: assume o risco (prestação de serviço/ consumo/questões ambientais) OBS: Ação indenizatoria por má prestação de serviço. Não é uma relação subjetiva, pois não está atrelado ao sentido de que a empresa teve culpa pela prestação do serviço, essa ação seria uma responsabilidade objetiva, pois a empresa sabia do risco que era entregaro pedido e então ela assume o risco de que poderia acontecer algo com o pedido, e ao ter uma relação de consumo com riscos, será obrigatório a indenização (pois a transportadora deveria ter um seguro sobre a carga ou algum meio de proteção da carga.) Grau de vinculação do juiz com a causa de pedir → Individuação da causa de pedir ▪ Diz que o foco maior, está na qualificação jurídica dos fatos. ▪ Tem a preocupação com a classificação que se dá ao fato (com a Fundamentação) ▪ preocupação com a inercia e a imparcialidade do juiz ▪ sendo assim a qualificação não poderá ser alterada em momento nenhum ▪ não é adotada no Brasil → Teoria da substanciação (art. 319, inciso 3 e o art. 10) ▪ quanto o fato e o fundamento são importantes, porém com um foco maior nos fatos ▪ nesse caso o juiz poderá avisar que possui uma qualificação que está errada as partes, com isso, ele irá perguntará ao autor se ele concorda com a alteração e assim o juiz irá pedir para o autor corrigir a qualificação em um determinado prazo. E depois de corrigido, será pedido a citação, citação réu para ele ficar ciente da mudança ▪ adotada no Brasil ➢ A qualificação não tem haver com o pedido E sim com a causa de pedir ➢ IURA NOVIT CURIA “o juiz conhece o direito” “dá-me os fatos que eu te dou o direito “ O pedido • O Requerimento formulado pelo autor • Providência pretendida • É núcleo central, devido a sua importância prática (o pedido vincula a atuação do juiz • Quanto maior o pedido, maior as custas processuais • quando se fórmula um pedido, projetasse uma sentença e aí o juiz pode acolher ou não o projeto de sentença. → O juiz não pode decidir além do que foi pedido Exemplo, o pedido é de uma indenização de 90.000, entretanto, poderia valer mais como 105.000 mas como o pedido foi só de 90.000, o juiz só poderá decidir até 90.000 e não além do valor pedido ) Vícios de Julgamento → São situações defeituosas, não há respeito aos limites → 3 possíveis vícios de julgamento ▪ Citra petita • O juiz falha, pois, eventualmente na hora de decidir, ele comete uma omissão Exemplo: em uma ação indenizatória, é pedido danos morais e matérias, porém o juiz só julga um pedido e não comenta nada sobre o outro pedido. Com isso terá que pedir o recurso (embargos de declaração) ao mesmo juiz (exceção) para que ele próprio sane a sua própria omissão ▪ Ultra petita • o juiz na hora de julgar, julga além do pedido e com isso é uma violação da imparcialidade do juiz, pois ele extravasou no pedido • a parte do réu quem tem que controlar e pedirá um recurso (apelação) em uma instância superior para que seja analisado o julgamento • não pede para anular o pedido e sim para cortar o excesso ▪ Extra petita • mais raro de acontecer • vício mais grave que os outros • o juiz julgou fora do pedido Exemplo: entra com uma ação indenizatória e pede danos materiais (prejuízo patrimonial), entretanto, na hora de pagar, o juiz pede o pagamento por dano moral (relativa a personalidade) ➢ nesse caso, irá recorrer da decisão em uma instância superior (apelação) e pedirá anulação da ação e que depois tenha um novo julgamento (feito pela própria instância superior) Redação do pedido ▪ Art. 322 e 324 ▪ O pedido deve ser certo e determinado ▪ O pedido está postulando o “bem da vida” • O “bem da vida” deve estar bem delimitado a gênero, qualidade e quantidade (que carro é esse? Quantos carros são? Qual o modelo desse carro? ) Pedido genérico ▪ É um pedido genérico, uma ação de indenização que não específica o valor que deverá ser pago de indenização e deixa a escolha do juiz o valor. ▪ feito em qualquer ação que envolva valores de indenização ▪ era mais comum em ações de danos morais (art 292, V) ▪ o ruim é porque depois não poderá recorrer pelo valor que foi decidido e para defesa é ruim pois não consegue estruturar a sua defesa ▪ o novo código em regra geral não aceita mais o pedido genérico ▪ somente em 3 casos a lei permite o pedido genérico I. Nas ações universais a lei permite o pedido genérico Ações universais: São aquelas que o autor postula o recebimento de um bloco de bens, porém ele não consegue ter noção do que será recebido Exemplo : ações de herança II. Nas ações de reparação de dano (ações indenizatórias), é possível fazer um pedido genérico quando no momento não é possível ter noção da extensão do dano (porém mais a frente no processo, ao ter a noção da extensão, será necessário ter uma valor exato) mais comum no Brasil Exemplo: acidentes de trânsito, no qual a vítima tem que fazer um série de exames e tratamentos que derivaram do acidente, mas que no momento em que se está redigindo a petição inicial, não é possível quantificar a extensão do dano, pois a vítima ainda esta em tratamento e não se sabe até quando e quanto será o custo desse tratamento . III. A lei permite a realização do pedido genérico, quando o valor final da condenação, depender de ato a ser praticado pelo réu Se a determinação do valor final, depender de algum ato que o réu terá que fazer. Então até o réu fazer o ato, poderá ficar em aberto o valor a ser pago. Exemplo: caso de prestação de contas: quando em um condomínio o síndico retém valores indevidamente e os moradores entram com uma ação para a devolução do dinheiro, porém como não se sabe o valor exato que foi retido por ele, poderá fazer um pedido genérico, até o momento em que o síndico preste contas e indique os valores. Artigo 324 O pedido deve ser determinado. § 1º É lícito, porém, formular pedido genérico: I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados; II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato; III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu. Requisitos para a acumulação do pedido Acumulação de pedido = economia processual (artigo 327 do cpc) → Compatibilidade coerência lógica entre eles. Exemplo: Rescisão de um contrato + abatimento do preço ( são incompatíveis pois a rescisão pede o dinheiro todo de volta e o abatimento só parte do dinheiro, então não pode cumular pedido. Nesse caso seria um pedido alternativo ) → Competência Se o juízo Competente for o mesmo para julgar os pedidos Exemplo: a parte ingressa com uma ação de investigação de paternidade e cumula esse pedido com uma petição de herança (sendo assim o juízo não será o mesmo e assim dependendo da vara, não poderá ser cumulado) → Procedimento Se o procedimento para os pedidos for o mesmo, a não ser que o autor utilize o procedimento comum para todos os pedidos. ➢ Pedido cumulado é que quer aquele quer uma determinada ação definida e somente ela, já o pedido alternativo, é qual propõe mais de um ação e aceita qualquer uma das alternativas proposta, não necessariamente uma. O valor da causa → Artigo 319, inciso 5 → “Da-se a causa o valor de X reais “ Artigo 291. A toda causa será atribuído valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediatamente aferível. → Requisitos • Valor da causa, funcionará como parâmetro para a definição do custo do processo e para a aplicação de multas por litigância de má fé • No artigo 79 á 81 diz que o litigante de má-fé será punido, normalmente e multa e é sempre calculada com base no valor da causa (de 1% á 10 : do valor da causa) • Pode interferir na competência Em causas de menor valor (até 40 salários-mínimos) vão pro juizado especial, acima disso, tramita em uma vara cível comum Obs: o juiz julga o pedido. O valor da causa é um parâmetro patrimonial secundário ❖ Justiça federal: cobra 1% do valor da causa❖ Justiça estadual : cobra 2 % do valor da causa Como atribuir um valor correto para a causa → Não patrimonial: o valor da causa tem que ser estimado → Patrimonial: valores legais (a lei te indica qual o critério para valorar, artg 292) ▪ Regra geral: o valor da causa tem que corresponder exatamente a vantagem econômica Exemplo: disputando a propriedade de um imóvel que vale 200 mil, o valor da causa será de 200 mil ➢ O valor da causa será idêntico ao pedido (pedido 18 mil, valor da causa 18mil) ▪ Exceção: • Pedidos cumulados (o valor da causa será a soma dos pedidos cumulados) • pedidos alternativos (considera o pedido de maior valor ) • obrigação de trato continuado ou trato sucessivo: o valor da causa deve corresponder a 12 mensalidades, mesmo que o atraso seja superior e inferior aos 12 meses. Exemplo: o pedido é de 1 mil e o valor da causa será de 12 mil pois o valor da causa corresponde 12 vezes o pedido. Obs: Caso seja patrimonial o juiz poderá interferir, pode trazer de ofício uma vez que é um desrespeito a lei, caso contrário (não patrimonial) ele não poderá intervir Requisito formal da petição inicial Especificação de provas → Art 319 inciso VI ( as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados) → Momento de o autor especificar como ele irá comprovar os fatos → Na petição inicial, não é para realizar as provas e sim somente indicar qual será o meio de prova que será usado. Com exceção do tipo de prova Documental, no qual deverá ser juntada na petição inicial os documentos que serão usados como prova. (Art 434) → A prova Documental, deve ser produzida na primeira oportunidade de falar nos autos (petição inicial) → Se estiver em dúvida de como será a dinâmica do processo, pede as 3 provas e caso analisado durante o processo que não a a necessidade de alguma prova, será só abrir mão daquele tipo de prova no decorrer do processo. • Tipos de provas: 1. Documental 2. Pericial 3. Oral Juntada superveniente de documentos É quando só será aceito a junta de documentos posterior à petição inicial, quando o fato ocorreu posteriormente a data da óptica inicia ou caso prove que o documento não estava acessível anteriormente (boa-fé) Audiência de conciliação ou mediação O autor lá na petição inicial é obrigado a dizer na petição inicial se tem interesse ou não em realizar a audiência de conciliação ou mediação, sem a necessidade de se explicar. → Art 319 VII → A audiência não é obrigatória → 334 parágrafos IV e V → Petição de cancelamento da audiência: ▪ Não necessita se explicar ▪ O cancelamento as audiências, depende da vontade de ambas as partes ▪ O cancelamento não impede que aconteça acordos extrajudiciais futuramente ▪ Caso o autor não quisesse e o réu também não queira a audiência, ele terá até 10 dias antes da audiência, para pedir o cancelamento da audiência de conciliação e mediação. Prazos → Prazo para contestação: 15 dias úteis (em caso de audiência sem acordo) → os termos do inciso I, do art. 335, do CPC/2015, “o réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será da data da audiência de conciliação ou de mediação (…), quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição” → Se for designada audiência de conciliação, o prazo para o réu se defender, caso não haja composição amigável ou qualquer das partes não compareça ao ato, começará a contar da data da realização da única ou da última sessão (art. 335, I). • Tudo a partir do 1 dia útil após a audiência ou petição • Após o cancelamento, o réu possui 1 dia útil para a iniciação da contestação Ah casos em que o réu, para não adiantar o prazo de contestação, não cancela a audiência de conciliação ou medição (mesmo não querendo a audiência) só para não adiantar em 10 dias. • Caso esse réu no dia da audiência, não possuir uma proposta, ou caso ele faça uma proposta nada haver (proposta irrisória), o réu terá que pagar um multa pela litigancia de má fé • Quem pagará ser ao réu • Muita no valor de 1 % a 10% do valor da causa (será conforme a gravidade da conduta ou a eventual residência) Documentos indispensáveis a propositura da ação Artigo 320: A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação → Requisito extrínseco da petição inicial (faz do lado de fora da petição) → Caso não coloque os documentos formais, o juiz ira pedir para emendar os documentos e caso não ocorra, será o processo será extinto → Documentos necessários, para que qualquer demanda judicial, tenha início (identidade, CPF e comprovante de residência), para comprovar a qualificação das partes. • Não tem haver com prova Documental, pois a prova Documental diz respeito aos documentos indispensáveis a procedência do pedido, não é um requisito formal, pois são documentos comprobatórios do s fatos e que podem levar a vitória da ação. Improcedência liminar do pedido → artigo 332 → Não é baseado em hipóteses subjetivas do juiz Liminar: fora do seu tempo normal (pedido de urgência) • Só pode ocorrer em causas que dispensarem a “fase instrutória” (causas que não depende da produção de prova) • Só uma discussão sobre tese Quando o juiz lê a petição inicial (E ver que o pedido do autor não faz sentido) e possui elementos em mão para saber com segurança que aquele autor irá perder a causa, então por uma questão de agilidade do processo, o juiz poderá dispensar a citação do réu e já pode profere uma sentença de improcedência do pedido do autor. A doutrina chama de: julgamento antecipadissimo → A 2 hipóteses objetivas no qual o juiz tem a segurança de que o autor irá perder. • Quando o pedido do autor, contrária Jurisprudência ou súmula vinculante dos tribunais superiores • Quando o juiz identificar a prescrição ou a decadência do direito do autor (perda de um direito em virtude do decurso DP tempo) Art 319: A petição inicial indicará: I - o juízo a que é dirigida; II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; IV - o pedido com as suas especificações; V - o valor da causa; VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. § 1º - Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção. § 2º - A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu. § 3º - A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
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