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Questionário - Respiratório

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Questionário respiratório 
 
1. Defina respiração externa e interna. 
Quando o O2 entra na célula chamamos de respiração interna, alguns chamam de trocas gasosas, 
mas não é uma troca o mais correto é difusão. O alvéolo é envolvido por capilares e através do 
gradiente de concentração o O2 entra no sangue por difusão, o CO2 sai por difusão do sangue e 
entra para o alvéolo. A respiração externa é dos alvéolos dos pulmões para os capilares alveolares. 
 
2. Quais as principais funções do sistema respiratório 
Fornecer oxigênio para a produção de ATP pelas células e eliminar dióxido de carbono; equilíbrio 
ácido base, à medida que elimino CO2 o PH sobe e fica mais alcalino, ou seja regulação da 
concentração de íons de H do sangue em coordenação com os rins; forma a fala, vocalização; 
defende contra agentes nocivos; equilíbrio térmico, com o aumento ou a diminuição da frequência 
respiratória e equilíbrio hídrico. 
 
3. A que corresponde a ventilação? 
A ventilação é definida como a troca de ar entre a atmosfera e os alvéolos, ou seja, da atmosfera até 
o alvéolo e do alvéolo até a atmosfera. 
 
4. Descreva o trajeto do sangue na circulação sistêmica e na circulação pulmonar. 
Circulação sistêmica sai do coração esquerdo passa para todos os tecidos e volta pelo coração 
direito, o coração esquerdo manda o sangue para todo o corpo carregado de O2 passa pelas células 
e se difunde, vai para respiração celular, forma CO2, volta pelos capilares e volta para o coração 
direito. 
E circulação pulmonar do coração para o pulmão e do pulmão para o coração, o O2 entra pelas vias 
aéreas passa do pulmão (alvéolo) para o coração esquerdo e depois do coração direito para para o 
pulmão levando Co2. 
 
5. Descreva os componentes das vias aéreas superiores e das vias aéreas inferiores. 
O nariz, cavidade nasal, boca, a faringe e a laringe compreendem as vias aéreas superiores. 
A traquéia, pulmões, os brônquios e vai até os bronquíolos terminais. Bronquiolos respiratórios, 
ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos não fazem parte das vias aéreas inferiores. 
Vias é de passagem do ar. 
 
6. O que ocorre nas vias aéreas superiores? 
Durante a insipração o ar passa pelo nariz ou da boca para a faringe, uma passagem comum para o 
ar quando para os alimentos. A faringe ramifica-se em dois tubos, que são o esôfago e a laringe, esta 
sendo parte das vias aéreas. A laringe abriga as cordas vocais, onde o fluxo de ar que passa pelas 
codas vocais faz com que elas vibrem, produzindo os sons. A laringe abre-se dentro de um longo 
tubo, a traquéia, onde inicia-se as vias aéreas inferiores. O nariz aquece, filtra e umidifica o ar, 
retirando as sujidades através dos cilios presents no nariz. 
 
7. Descreva as zonas de condução, transição e respiratória (estruturas e suas principais 
características). 
Zona de condução: vai da traquéia (anéis cartilaginosos+cílios), brônquio fonte, brônquio lobar, 
brônquio segmentar, brônquio subsegmentar ( todos com placas cartilaginosas+cílios+músculo liso), 
bronquíolo e bronquíolo terminal (os dois com músculo liso+cílios+sem cartilagem+fibras elásticas e 
epitélio cúbico), não conta com os alvéolos e não realiza trocas gasosas com o sangue. Esta zona 
fornece uma via de baixa resistência para o fluxo aéreo; a resistência é fisiologicamente regulada 
por alterações na concentração de músculos lisos das vias aéreas e por forças físicas que atuam 
sobre as vias aéreas; defende contra microorganismos, substâncias químicas tóxicas e oytras 
matérias estranhas; cílios, muco e macrófagos realizam esta função; aquece e umedece o ar e atua 
na fonação ( cordas vocais) 
Zona de transição: compreende os bronquíolos respiratórios e não tem cilios. 
Zona respiratória: se estende dos ductos alveolares até sacos alveolares e é a região onde os gases 
são trocados com o sangue. contém músculo liso 
 
8. Qual a importância do movimento ciliar e do muco presente nas vias aéreas inferiores? 
As superfícies epiteliais das vias aéreas, até o final dos bronquíolos respiratórios, contém cílios que 
constantemente realizam movimento para cima na direção da faringe. Elas também contam com 
glândulas e com células epiteliais individuais que secretam muco. A matéria particulada, como 
poeira contida no ar inspirado, adere ao muco, que é contínua e lentamente movido pelos cílios 
para a faringe e então deglutidos, sendo dissolvidos pelo ácido estomacal. Os cílios movem o muco 
para a faringe, a camada de muco aprisiona as partículas inaladas e a camada salina aquosa permite 
que os cílios empurrem o muco para a faringe. 
 
9. Cite as células presentes nos alvéolos e suas funções. 
Células alveolares do tipo I, que revestem a parede alveolar. 
Células alveolares do tipo II, que produzem e secretam o surfactante. 
 
10. O que significa “trocas gasosas”? Onde se dão? 
Troca de oxigênio e dióxido de carbono e podem ocorrer entre o ar alveolar e o sangue nos capilares 
pulmonares por meio de difusão ou entre sangue nos capilares teciduais e células dos tecidos por 
meios de difusão. 
 
11. Qual a força é determinante para a difusão dos gases através das membranas? 
A diferença da pressão atmosférica e alveolar que faz o ar entrar e sair, quando a pressão 
atmosférica for menor que a alveolar o ar vai sair, quando a atmosférica for maior que a alveolar o 
ar vai entrar no pulmão, a pressão atmosférica não muda, a não ser em outras altitudes, a pressão 
alveolar é que muda para provocar o fluxo de ar, ou seja, a entrada e saída. 
 
12. O que diz a lei de Dalton? 
Diz que a pressão de uma mistura de gases é igual a soma das pressões individuais (pressão parcial) 
Como enunciado pela lei de Dalton, em uma mistura de gases, a pressão exercida por cada gás é 
independente da pressão exercida pelos outros , por que as moléculas de gás normalmente estão 
tão separadas que não interferem umas com as outras, onde cada gás se comporta em uma mistura 
como se não houvesse outros gases presentes, sendo a pressão total da mistura a soma de cada 
uma das pressões. 
 
13. Como se calcula a pressão parcial de um gás em uma mistura? 
A pressão parcial de qualquer gás em uma mistura é a concentração fracional desse gás vezes a 
pressão total de todos os gases. 
A pressão atmosférica é 760 mm Hg. 
 
14. Cite as pressões parciais de O2 e CO2 no ar atmosférico, no traqueal e no ar alveolar. Porque 
existem essas diferenças? 
No ar atm o o2 é de 20% e o co2 de 0,04%, está normal para poder fechar 100% e 760mmHg. 
Quando ar passa na traquéia, ela é úmida entãi a quantidade de água aumenta e co2 fica igual e o2 
diminui, para poder compensar esse aumento de água, para poder fechar os 100%. No ar alveolar o 
co2 aumenta, pois ele esta entrando no alvéolo e ainda há o espaço morto nas vias aéreas que é 
cheio de co2, o oxigenio diminui, pois esta saindo do alvéolo para o capilar. 
 
15. O que é espaço morto (anatômico e fisiológico)? 
Espaço morto anatômico representa o local onde não ocorre nenhum tipo de troca gasosa e espaço 
morto fisiológico se refere ao caso de algum alvéolo interromper a sua função de troca gasosa, 
aquele alvéolo recebe o ar, mas não recebe o sangue por que não vai haver perfusão. O espaço 
morto anatômico não é o único tipo de espaço morto, parte do ar fresco inspirado não é usado para 
trocas gasosas com o sangue mesmo se alcançar os alvéolos, por que alguns alvéolos, por várias 
razões, têm pouco ou nenhum suprimento sanguíneo, este é o espaço morto alveolar. A soma dos 
espaços morto anatômico e alveolar gera o espaço morto fisiológico, que tbm é conhecido como 
ventilação desperdiçadas, pois se trata de ar inspirado que não participa nas trocas gasosas com o 
sangue que flui através dos pulmões. 
 
16. Cite os músculos envolvidos na respiração, especificando suas ações. 
Na inspiração, há contração dos músculos inspiratórios, que são o diafragma e os músculos 
intercostais externos, quando o diafragma contrai, com seu formato de cúpula, move-se 
inferiormente, tendendo a ficar mais achatado, ele descee a altura da cavidade torácica aumenta, a 
contração dos músculos intercostais externos ( músculos entre as costelas) eleva as costelas e 
traciona o esterno superiormente, com isso ocorre o aumento do diametro torácico nos planos 
lateral e Antero-posterior, como levantar a alça de um balde. 
Na expiração há o relaxamento dos músculos inspiratórios, com elevação do diafragma, 
rebaixamento das costelas devido ao recuo das cartilagens costais, a caixa torácica é rebaixada e os 
pulmões retraem. 
 
17. Quais os músculos envolvidos na inspiração e expiração forçadas? 
Na inspiração forçada o volume torácio é drasticamente aumentado pela atividade dos músculos 
acessórios, muitos músculos incluindo os escalenos e o esternocleidomastóideo do pescoço, além 
do peitoral menor do tórax, elevam ainda mais as costelas e com isso a coluna se estenda a medida 
que a curvatura torácic é retificada pelo músculo eretor da espinha. 
Na expiração forçada é um processo ativo produzido pela contração dos músculos da parede 
abdominal, principalmente os músculos oblíquos e transversos do abdome, a contração desses 
músculos expiratórios aumenta a pressão intra-abdominal, empurrando os órgãos abdominais 
superiormente contra o diafragma e rebaixam as costelas. Os músculos intercostas externos 
também ajudam na diminuição da caixa torácica, diminuindo seu volume. 
 
18. A que correspondem os volumes e capacidades. (VC, VR, VM, VRI, VRE, CV, CRF, CPT)? 
VC: volume corrente 500ml, quantidade de ar inspirado ou expirado em cada ventilação em 
condições de repouso. 
VR: volume residual 1.200ml, quantidade de ar que permanece nos pulmões após uma expiração 
forçada. 
VRE: volume de reserva expiratório 1.200ml, quantidade de ar que pode ser forçadamente expirado 
além da expiração normal do volume corrente. 
VRI: volume de reserva inspiratório 3.100ml, quantidade de ar que pode ser forçadamente inspirado 
além da inspiração normal do volume corrente. 
VM: 
CV: capacidade vital 4.800ml, quantidade máxima de ar que pode ser expirado após um esforço 
inspiratório máximo. 
CRF: capacidade residual funcional 2.400ml, volume de ar que permanece nos pulmões após uma 
expiração normal do volume corrente. 
CPT: capacidade pulmonar total 6.000ml, quantidade máxima de ar nos pulmões após um esforço 
inspiratório máximo. 
 
19. Como se calcula a ventilação total e a alveolar? 
A ventilação total por minuto, a ventilação-minuto, é igual ao volume corrente multiplicado pela 
frequencia respiratória, em repouso uma pessoa normal move aproximadamente 500ml de ar para 
dentro e para fora dos pulmões a cada respiração e realiza 10 ciclos ventilatórios por minuto. A 
ventilação alveolar é um índice mais apropriado da eficácia ventilatória, ela descarta o volume de ar 
não utilizado do espaço morto e mensura o fluxo de ar nos alvéolos durante um intervalo 
determinado de tempo, uma pessoa saudável a TVa é de aproximadamente 12 ciclos vezes a 
diferença de 500-150 do espaço morto. 
 
20. Como se dispõem as pleuras e porque a pressão intrapleural é negativa? 
Cada pulmão é circundado por um saco completamente fechado, o saco pleural, que consiste em 
um fino folheto de células denominado pleura, os sacos pleurais são separados entre si, entre as 
pleuras há uma camada extremamente fina de liquido intrapleural ( circunda totalmente os pulmões 
e lubrifica as superfícies pleurais de modo que possam se deslizar umas sobre as outras durante a 
respiração. Há a pleura visceral que está firmemente fixada ao pulmão por tecido conjuntivo e a 
pleura parietal que está fixada na parede torácica interna e ao diafragma. 
A pressão intrapleural é negativa, pois sabe-se que existem duas forças opostas agindo no tórax, há 
duas forças, onde uma puxa o pulmão para dentro a pleura visceral e a outra puxando o pulmão 
para fora a parietal.Nenhuma força vence, pois o liquido pleural mantem as pleuras juntas, as 
pleuras deslizam uma sobre a outra, mas permanecem unidas e sua separação requer uma força 
extrema, o resultado desta interação entre as forças é uma pressão intrapleural negativa. 
Resposta da monitoria: Por que tem-se uma força puxando o pulmão para dentro e outra força 
puxando para fora, a caixa torácica puxa o pulmão para fora e o pulmão puxa a caixa torácica para 
dentro, quem equilibra isso são as pleuras, por isso há essa pressão negativa nas pleuras para poder 
ter essas duas em equilíbrio, forças que puxam o pulmão e a caixa torácica. A pressão intrapleural é 
756 e a atm é 760 (0) logo é ela -4 da atm, é negativa. 
 
21. Explique a inspiração (porque o ar entra? Ações musculares, pressões/volume...). 
A inspiração é o período no qual o ar flui para dentro dos pulmões, onde há a cavidade torácica, que 
é como uma caixa cheia de ar, sendo que o ar entra pela traquéia, como um tubo, quando o volume 
dessa cavidade se modifica, a pressão do gás oxigênio diminui, permitindo a entrada rápida de ar da 
atmosfera. Isso acontece devido ao fato de que os gases sempre fluem a favor do seu gradiente de 
pressão (concentração), então se tinha menos ar dentro a tendência é ele entrar ou vice versa. Os 
músculos inspiratórios participam desse processo de inspiração normal, sendo eles o diafragma e os 
músculos intercostais externos. A inpiração aumenta o volume torácico em aproximadamente 
500ml, os volumes intrapulmonares diminuem e a medida que eles diminuem e ficam menores que 
a pressão atmosférica o ar flui para dentro dos pulmões. A inspiração termina quando a pressão 
intrapulmonar se iguala a pressão atmosférica e a intrapleural diminui em relação a atmosférica. 
 
22. Porque acontece a expiração? Em que situações ela é ativa? 
É um processo passivo, que acontece para que haja liberação de CO2, como ela depende da 
elasticidade pulmonar, quando há retração ela acontece. 
 
23. Qual a força responsável pelo movimento expiratório? 
 
24. Explique as variações de pressão intrapleural durante a inspiração e expiração. 
Na inspiração a pressão intrapleural fica mais negativa, pois a pressão diminui indo de 756 para 
aproximadamente 754, deixando ela -6, por que há expansão, aumenta o volume e a pressão 
diminui. Na expiração a pressão intrapleural retorna a -4mmHg no fim da expiração. 
 
25. Em relação às propriedades elásticas do pulmão e caixa torácica, qual a tendência de 
movimento de cada um se ambos estivessem separados? 
Se separasse o pulmão da caixa torácia, o pulmão devido às fibras elásticas diminuiria seu volume, 
ficaria uma bolinha, por que a retração elástica do pulmão retrairia ele, pois não haveria mais a 
força da caixa torácica para puxá-lo para fora. Logo se a caixa torácica se separasse dos pulmões ela 
se expandiria, pois ela puxa pra fora. 
 
26. Explique a interdependência no pulmão. 
 
27. O que diz a lei de Boyle? 
A relação entre a pressão exercida por um número fixo de moléculas de gás e o volume de seu 
recipiente, representa que um aumento no volume do recipiente diminui a pressão do gás, 
enquanto uma diminuição no volume do recipiente aumenta a pressão. Fluxo=variação de 
pressão/resistência. O fluxo é dado diretamente proporcional a variação (gradiente) de pressão e 
inversamente relacionado com a resistência (calibre dos brônquios). 
 
28. O que é tensão superficial? 
A tensão superficial se dá entre a superfície da água e o ar, a tensão dificulta a complacência. As 
moléculas de água se atraem, se ligam sendo possível até insetos caminharem por cima de água. A 
força atrativa entre as moléculas de água é a tensão superficial. Então temos uma pequena quantia 
de água na superfície dos alvéolos que fazem as paredes do alvéolo colabar ( se juntar, se fechar), 
então eu preciso de uma força para vencer essa força da tensão superficial, por isso temos o 
surfactante ele entra no meio das moléculas de agua e impede a força da tensão superficial e 
impede que as paredes do alvéolo colabe. 
 
29. Segundo a lei de Laplace, alvéolos menores tenderiam a se esvaziar nos maiores. Porque? 
Porque isso não acontece normalmente?Porque se há dois alvéolos, um de cada tamanho e a tensão superficial é quivalente entre estes dois 
alvéolos, o alvéolo menor teria uma pressão maior que o alvéolo maior. Então o ar fluiria do alvéolo 
menor que tem mais pressão, para o alvéolo menor com menos pressão, causando o colapso do 
alvéolo menor. Isso não acontece normalmente por que o surfactante (subs produzida pelas células 
alveolares do tipo II) estabiliza alvéolos de diferentes tamanhos por alterar a tensão superficial, 
dependendo da área de superfície do alvéolo.A medida que um alvéolo diminui de tamanho, as 
moléculas de surfactante em sua superfícies interna se espalham menos, com isso reduzindo a 
tensão superficial, o que ajuda a manter uma pressão nos alvéolos menores igual à dos alvéolos 
maiores. 
 
30. Qual a função do surfactante e como ele exerce essa função? 
Ele reduz acentuadamente as forças de coesão entre as moléculas de água na superfície alveolar, 
reduzindo a tensão superficial, o que aumenta a complacência pulmonar e torna mais fácil expandir 
os pulmões. O surfactante é um complexo de lipídios e proteínas, porém seu principal componente 
é um fosfolipídio que forma uma camada monomolecular entre o ar e a água na superfície alveolar, 
ele diminui a atração entre as moléculas de água, se insere entre elas e diminui sua força de ligação 
permitindo que o ar passe por ela. 
 
31. Cite os componentes da membrana respiratória. 
A membrana respiratória ou barreira alvéolo capilar é formada por um epitélio alveolar (membrana 
basal do alvéolo formada pelos pneumócitos tipo I), por uma fina membrana basal entre a 
membrana basal do epitélio alveolar e do endotélio capilar e ainda formada pelo endotélio capilar 
(membrana do capilar). Ela é importante, pois é o espaço que o oxigênio e o dióxido de carbono 
percorrem até chegar ao capilar, por difusão simples, e ela apresenta alguns fatores que favorecem 
a difusão desses gases. Ela é fina tendo aproximadamente 0,5 micrometros, ou seja, distância 
pequena e apresenta área grande. A difusão é inversamente proporcional à distância percorrida, 
então se os gases tiverem que percorrer uma distância muito grande para entrar no alvéolo, isso 
não vai ser possível por que os gases vão se dissipar, então a camada fina da membrana respiratória 
favorece a difusão, bem como a área grande, pois quanto maior a área, maior o espaço que o 
alvéolo apresenta para a difusão dos gases, então maior quantidade desses gases vão se difundir 
pela membrana respiratória, considerando que os alvéolos tem uma superfície em torno de 70 m, 
esse é um espaço bem grande. A solubilidade também é importante, em relação a difusão, pois o 
Co2, por exemplo, tem maior solubilidade pela membrana, então ele vai se difundir mais. 
 
32. Explique a curva pressão-volume (histerese). 
Explicita a diferença que existe na complacência durante a inspiração e a expiração. No gráfico 
mostra que foi colocado dentro do pulmão salina, o que ocasionou maior complacência do que com 
ar, ou seja, quem causa dificuldade para expandir o pulmão é o ar e não as fibras elásticas. Se 
colocar só água no pulmão ele expande mais, por que não vai ter o contato da água com o ar logo 
não terá tensão superficial. Se tirar o ar a diferença de expiração e inspiração tbm desaparece, pois 
a tensão superficial tbm é fator que impede a expansão pulmonar. 
 
33. O que é complacência? Em que situações ela está aumentada ou diminuída? 
Complacência é a capacidade que o pulmão tem de se expandir, isso depende da sua distenbilidade. 
Ela é definida como a magnitude na alteração no volume pulmonar produzida por qualquer 
alteração na pressão transpulmonar. Quando menos complacente é o pulmão, maior energia é 
necessária para um determinado grau de expansão, ela esta aumentada na inspiração e diminuída 
na expiração. 
 
34. O que determina o fluxo de ar? 
O volume de ar que flui para dentro ou para fora dos alvéolos por unidade de tempo é diretamente 
proporcional à diferença de pressão entre a atmosfera e os alvéolos e inversamente proporcional à 
resistência ao fluxo oferecida pelas vias aéreas. A diferença de pressão intrapulmonar em relação a 
pressão atm, se a pressão atm for maior que a intrapulmonar o ar vai entrar se for menor o ar vai 
sair. 
 
35. Em que parte da árvore traqueo-brônquica existe maior resistência ao fluxo? 
A maior resistência ao fluxo aéreo ocorre nos brônquios de diâmetro médio. 
 
36. Que fatores podem alterar essa resistência? 
Ainda temos a resistência das vias aéreas, dificulta a entrada do ar, tem haver com o calibre das vias 
aéreas. Se eu tiver maior resistência na entrada de ar vou ter mais dificuldade na entrada de ar, a lei 
Pouseuille (pressão, comprimento e viscosidade) que fala sobre a resistência, as vias aéreas tem o 
mesmo comprimento sempre, quanto maior o comprimento maior a resistência, um exemplo de 
situação de resistência é quando usamos o cano de mergulho que aumenta o comprimento até a 
chegada do ar ao alvéolo. 
O comprimento do tubo, o raio do tubo e interações entre as moléculas em movimentos podem 
alterar a resistência. A resistência das vias aéreas ao fluxo de ar é normalmente tão pequena que 
diferenças de pressão muito pequenas produzem grandes volumes de fluxo aéreo. 
Os raios das vias aéreas e consequentemente a resistência, são afetados por fatores físicos, neurais 
e químicos, um fator fisioc é a pressão transpulmonar, que exerce uma força de distensão sobre as 
vias aéreas, assim como sobre os alvéolos. 
 
37. O que ocorre se houver uma abertura na cavidade pleural? Explique porque. 
Entraria ar no espaço pleural e isso romperia a pressão negativa lá dentro, tendo a mesma pressão 
atm, pois o ar que estava fora entra deixando a pressão positiva impedindo a inspiração. 
 
38. Cite alguns fatores que poderiam dificultar a expansão pulmonar. 
A complacência pulmonar poderia ser afetada, quando se tem fibrose, por exemplo, onde o tecido 
pulmonar fica mais duro sem muita expansibilidade. As fibras elásticas dificultam a expansão, pois 
como elas tem tendência a trazer o pulmão no volume basal, fica mais difícil de expandi-lo, a tensão 
superficial também é outro fator que diminui a complacência, pois é produzida através das 
moléculas de água que estão fortemente ligadas o que dificulta a expansão pulmonar, por isso há o 
surfactante. 
 
39. Explique a relação ventilação-perfusão. 
Para que as trocas gasosas sejam eficientes, deve haver uma minuciosa combinação, ou relação, 
entre a ventilação (fluxo de ar nos alvéolos, da atm até o alvéolo e do alvéolo até a atm) e a 
perfusão (fluxo sanguíneo nos capilares pulmonares). É uma difusão que deve estar igual a um para 
que haja o equilíbrio. 
 
40. Como é o controle local da relação ventilação-perfusão? 
Em alvéolos com ventilação inadequada, a PO2 se torna baixa, como resultado as arteríolas 
terminais que irrigam estes alvéolos sofrem constrição e o sangue é redirecionado para as áreas 
melhor ventiladas, onde a PO2 é alta e a captação de oxigênio será mais eficiente. Nos alvéolos 
onde a ventilação é máxima, as arteríolas pulmonares dilatam, aumentando o fluxo sanguineo nesse 
local. As modificações na PCO2 alveolar causam alterações no diâmetro dos bronquíolos, onde as 
vias aéreas associadas a áreas com alto nível de CO2 alveolar são dilatadas, permitindo que o CO2 
seja eliminado do corpo mais rapidamente, enquanto aquelas vias associadas a áreas com baixa 
PCO2 sofrem constrição. 
 
41. Explique a lei de Fick e como o sistema respiratório está adaptado para a difusão. 
A lei de Fick diz que a velocidade da difusão é diretamente proporcional ao gradiente de pressão 
versus a área e inversamente proporcional a distância. Quanto maior o gradiente maior será a 
velocidade da difusão, quanto maior a área maior a difusão, quanto maior a distância menos será a 
difusão. O sistema respiratório tem um amplo epitélio especializado em fazer essas trocas do 
sangue com o alvéolo, pois tem uma área muito grande e uma espessurade membrana alvéolo-
capilar bem fina, permitindo a difusão. 
 
42. Explique as diferenças de pressão que favorecem a difusão no alvéolo e tecidos. Qual a 
diferença na difusão do O2 e CO2? 
Nos alvéolos a PO2 é de 104mmHg, por que esta chegando oxigênio das vias aéreas então, como o 
sangue que chega aos capilares alveolares tem uma PO2 de 40mmHg, porque esse sangue já passou 
por todos os tecidos, o gradiente de pressão favorece a saída do oxigênio dos alvéolos para os 
capilares, quando o O2 passa pelos capilares nas células, a PO2 é de 100mm Hg nos capilares e 
40mmHg nas células, então o oxigênio flui para as células através do seu gradiente de pressão. 
Nos alvéolos a PCO2 é de 40mmHg e o sangue chegando aos capilares alveolares vem com CO2 que 
foi captado das células teciduais, apresentando uma PCO2 de 45mmHg, como o co2 tem mais 
solubilidade pela membrana, uma pequena diferença de pressão já permite que ele se difunda para 
os alvéolos para ser eliminado na expiração. A pco2 se mantém em 40mmHg até passar pelas células 
teciduais, onde o co2 vai sendo captado e carregado. 
 
42. Como o O2 é transportado no sangue? 
A molécula de O2 é carregada no sangue sob duas formas: ligada a hemoglobina (proteína 
transportadora de O2, apresenta 4 subunidades, cada uma com um grupamento heme contendo 
ferro, onde o oxigênio vai se ligar) e dissolvidas no plasma. Em média 3% do oxigênio anda 
dissolvido no plasma, pois sua solubilidade no plasma é baixa e 97% associado à Hb, sendo esta a 
oxiemoglobina. 
 
43. Como é a estrutura da hemoglobina? 
Cada molécula de Hb é formada por quatro subunidades, cada uma ligada a um grupamento heme 
contendo ferro no centro. Os átomos de ferro ligam oxigênio, cada molécula de Hb tem quatro sítios 
para ligar oxigênio. 
 
44. Explique a curva de dissociação da hemoglobina. Como ela varia de acordo com a PO2? O que 
representa a porção inclinada e a achatada? 
A curva de dissociação da Hb apresenta um formato sigmóide e tem uma inclinação ascendente nos 
valores de PO2 entre 10 e 50mmhg, atingindo um platô entre 70 e 100mmhg. Ela mostra 
basicamente que quando a curva está indo da esquerda para a direita há aumento da PO2, aumento 
da saturação, ou seja, os sítios de ligação do O2 na Hb estão todos ocupados, aumenta a afinidade 
do O2 pela Hb, logo vai aumentando a saturação, por que é preciso que o O2 seja carregado pelo 
plasma até os tecidos, essa situação ocorre principalmente nos pulmões, onde o oxigênio está sendo 
captado. Em condições normais de repouso (PO2 = 100mmhg) a Hb do sangue arterial está 98% 
saturada, sendo que entre 80 e 100mmHg a diferença de saturação é pequena, pois há o platô que 
indica que mesmo que tenha aumento na PO2 o aumento na ligação da Hb é pequena. Em uma po2 
de 60mmHg, 90% do total de Hb estão combinadas com o oxigênio. Olhando a curva da direita para 
a esquerda, há diminuição da afinidade da Hb pelo O2, pois à medida que o sangue vai fluindo, indo 
para os capilares teciduais, o O2 precisa ser liberado nos tecidos, então abaixo de uma PO2 de 
40mmhg diminui a saturação da Hb e a afinidade, para que o máximo de O2 seja liberado. Então 
uma queda no PO2 irá causar uma grande dissociação, onde a liberação de um O2 aumenta a 
liberação dos outros (cooperatividade negativa) e um aumento na PO2 irá aumentar a afinidade, 
sendo que quando liga um oxigênio na Hb, os outros O2 vão se ligando com mais facilidade 
(cooperatividade positiva). 
 
45. Em que situações essa curva é desviada para a direita? O que isso significa em relação à 
afinidade do O2 com a hemoglobina? 
Olhando a curva da direita para a esquerda, há diminuição da afinidade da Hb pelo O2, pois à 
medida que o sangue vai fluindo, indo para os capilares teciduais, o O2 precisa ser liberado nos 
tecidos, então abaixo de uma PO2 de 40mmhg diminui a saturação da Hb e a afinidade, para que o 
máximo de O2 seja liberado nos tecidos. 
 
 
46. O que é o efeito Bohr? E o efeito Haldane? 
O efeito Bohr é causado em resposta a diminuição do PH sanguineo (acidose) e ao aumento da 
PCO2, o que enfraquece a ligação do oxigênio pela Hb. No efeito Haldane, quando menor a PO2 e a 
saturação da Hb pelo oxigênio, há aumento na quantidade de CO2 que poderá ser transportada no 
sangue. Este efeito reflete a maior habilidade da Hb em formar carbaminoemoglobina (HbCO2) e de 
tamponar hidrogênio quando está na forma reduzida. Então conforme o CO2 penetra na circulação 
sanguínea sistêmica, ele estimula a dissociação de O2 da Hb ( Efeito Bohr), o que permite que mais 
CO2 se combine com a Hb e assim mais bicarbonato seja formado (Haldane). Na circulação 
pulmonar, ocorre o inverso, onde a ligação de oxigênio facilita a liberação de CO2 nos alvéolos. 
Enquanto a Hb se torna saturada com O2, os íons hidrogênio são liberados e se combinam com 
bicarbonato, para formar CO2 que vai sair do sangue para os alvéolos. 
 
47. Como é feito o transporte de CO2? 
O dióxido de carbono anda em torno de 7% dissolvido no plasma, sendo que sua solubilidade é 
maior que o oxigênio, em média 23% anda associado a Hb nas hemácias se ligando diretamente aos 
aminoácidos da globina da Hb e aproximadamente 70% anda no plasma em forma de bicarbonato. 
Quando a molécula de CO2 é liberada das células teciduais, ela passa por difusão para os capilares 
teciduais e se difunde para os eritrócitos, onde vai se combinar com a água formando ácido 
carbônico através da enzima anidrase carbônica, que permite que esse processo seja rápido, o 
bicarbonato é instável e se dissocia em hidrogênio e bicarbonato. Os íons hidrogênio e o próprio 
CO2 que não é transformado em bicarbonato se ligam na Hb, que liberou o O2 na célula tecidual. O 
bicarbonato sai do eritrócito em troca por cloreto e vai pelos capilares até os pulmões. Parte do CO2 
que não entrou na hemácia também pode ser transformado em bicarbonato, porém por um 
processo mais lento, pois não há anidrase carbônica fora da hemácia. 
Conforme o sangue é movido através dos capilares pulmonares, ele precisa ser liberado nos 
alvéolos, porém em forma de CO2 e não de bicarbonato, então o bicarbonato penetra do plasma 
para o eritrócito novamente e sai cloreto em troca, o bicarbonato se liga com hidrogênio liberado 
pela Hb (essa Hb capta o O2 dos alvéolos e libera hidrogênio), formando ácido carbônico, que se 
dissocia através da anidrase carbônica formando CO2 e H2O. Este CO2, mais o CO2 liberado pela Hb, 
mais o dissolvido no plasma e aquele que foi transformado em bicarbonato fora da hemácia que é 
transformado em CO2 novamente por um processo mais lento, se difundem do sangue para os 
alvéolos, a favor do seu gradiente de pressão, pois a PCO2 dos capilares aumenta em relação aos 
alvéolos. 
 
48. Qual a importância do bicarbonato? 
O CO2 anda no plasma maior parte em forma de bicarbonato, ele é importante no equilíbrio acido-
base, pois quando ele é liberado no plasma ele atua como um componente da reserva alcalina do 
sistema de tamponamento sanguineo ácido-carbônico-bicarbonato. Se a concentração de 
hidrogênio no sangue aumentar, o excesso de hidrogênio é removido pela combinação com o 
bicarbonato para formar acido carbônico. Se a concentração de hidrogênio cair abaixo dos níveis 
desejados no sangue, o acido carbônico se dissocia liberando novamente os íons hidrogênio, 
baixando o PH. 
 
49. Cite os centros reguladores da respiração. Onde se localizam? 
Centros respiratórios bulbares e pontinos, ficam no bulbo e ponte respectivamente, sendo que os 
dois estão no tronco. 
 
50. Como a fonação, as emoções ou a vigília podem alterar a respiração? 
Causam hiper ou hipo ventilação. 
 
51. Qual a importância do nervo vago na regulação da respiração? 
Ele enerva a artéria carótida, que detecta variações de oxigênio arterial e é por ele que a informação 
chega até o tronco encefálico. 
 
52. Explique a localização dos quimiorreceptores centrais e periféricos, e quais as variáveis eles 
são capazes de detectar? 
Os centrais ficam no bulbo e detectam aumentos no co2e hidrogênio. E os periféricos no arco da 
aorta e nas artérias carótidas e detectam baixa o2, aumento co2 e aumento hidrogênio. 
 
52. Como é a interação desses estímulos na regulação da respiração? 
 
 
53. Porque uma acidose metabólica não sensibiliza os quimiorreceptores centrais? 
Por que os íons hidrogeno não passam pela barreira hematoencefálica. 
 
54. Que outros receptores enviam informações importantes para o controle da respiração?

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