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(UOUS) Princípios Éticos e Orientações de Condutas para treinadores(as) de Basquetebol

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Princípios ÉTICOS e 
Orientações de 
CONDUTAS para 
Treinadores(as) de 
Basquetebol 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
RELAÇÃO ENTRE VALORES E A PRÁTICA DO(A) TREINADOR(A) 
O(a) treinador(a) esportivo(a) deve complementar e atualizar constantemente seu repertório 
de conhecimentos profissional, interpessoal e intrapessoal, elencando seus valores pessoais para 
desenvolver as competências necessárias para atuar e sustentar a prática, em diferentes contextos. 
Os valores vão refletir em tudo que os treinadores fazem, pois envolvem sua identidade, 
mentalidade, filosofia e perspectiva ética. A figura 1 apresenta essa relação nas áreas e domínios do 
treino. 
Figura 1. Relação entre valores, conhecimentos e competências do(a) treinador(a) esportivo(a). 
 
 Fonte: ICCE, ASOIF e LMU (2016). 
 
 
 
 
 
 
2 
 
TREINADOR(A) FORMADOR(A) - ENSINAR LIÇÕES PARA A VIDA 
Ser treinador(a) formador(a) significa desenvolver, além da competência e habilidades 
técnico-tático, os valores pessoais positivos. Por isso, é preciso um equilíbrio saudável entre 
resultados desportivos, pessoais e de aprendizagem para a vida. Este equilíbrio irá assumir diferentes 
formas dependendo das necessidades, idades e fases de desenvolvimento dos atletas. Dentre os 
resultados que buscam desenvolver em seus atletas e praticantes, deve-se incluir: 
● Respeito: Os praticantes devem aprender a respeitar o esporte, administradores, 
representantes, treinadores, companheiros de equipe e adversários, e considerar estes 
parceiros com os mesmos objetivos e metas. 
● Prática justa e espírito esportivo: Através de experiências em esportes de competição, os 
praticantes podem aprender quais os comportamentos adequados, os benefícios funcionais 
e relacionais desses comportamentos e as consequências de agir inadequadamente. 
● Confiança e trabalho de equipe: Confiança é a crença ou o grau de certeza que os 
indivíduos possuem sobre sua capacidade de obter sucesso no esporte. As crianças podem 
aprender a valorizar o trabalho como parte de um grupo e a importância da confiança mútua 
na conquista de objetivos comuns, enquanto atletas mais velhos devem demonstrar estes 
atributos numa base consistente. 
● Competição e sucesso: Os praticantes devem aprender como competir. Alguns encaram a 
situação com facilidade, mas outros irão necessitar de orientação relativamente às regras e 
oponentes, bem como lidar com a vitória e a derrota. Através de um reforço eficaz, os atletas 
devem aprender a apreciar a ligação entre esforço e melhoria pessoal, independentemente 
de vitórias e derrotas. 
● Diversão e prática desportiva para a vida: Os treinadores têm a responsabilidade de 
assegurar que jovens e atletas, embora desafiados, desfrutem da sua participação e estejam 
intrinsecamente motivados. Este é o primeiro passo para promover a prática do desporto 
durante a vida. Ao definir os seus objetivos em termos de resultados globais que têm em 
consideração as necessidades e fases do desenvolvimento dos praticantes, os treinadores irão 
 
 
 
 
3 
 
orientar para o desenvolvimento de forma mais eficaz. Isso também irá ajudá-los a refletir 
sobre a forma como conduzem as suas sessões de treino e interações. 
● Honestidade e integridade: em muitas etapas do processo de formação e desenvolvimento 
de atletas a participação é alimentada por sonhos. Independente da etapa de formação, o 
atleta precisa saber que pode confiar em seu professor/treinador, e isso só é possível se ele 
souber que você é sincero em todas as situações. Dentre os valores éticos e morais do 
cidadão, ser íntegro nas suas condutas e relações, torna-se determinante poder estar 
conduzindo o caminho da formação de pessoas através do esporte. 
● Comprometimento e disciplina: Ser treinador(a) exige um comprometimento do seu 
tempo com o desenvolvimento de jovens, dentro e fora da quadra. É um compromisso total 
com o ensino e com o desenvolvimento de jovens comprometidos, respeitosos e líderes e 
tornará a experiência mais gratificante para você. 
● Paciência: O processo de ensino-aprendizagem do basquete é diferente para cada atleta. O 
treinador necessita ser paciente para lidar com as diferentes circunstâncias desse processo, 
respeitando o processo de formação sem antecipar estímulos não condizentes com o nível 
e/ou faixa etária que intervém. 
● Empatia: Cabe ao treinador entender como o atleta se sente frente a diferentes situações, 
não só do contexto de prática do basquete, como outras da vida, e elaborar estratégias para 
ajudá-lo a lidar com elas. 
● Humildade: Virtude caracterizada pela consciência das próprias limitações, modéstia e 
simplicidade. Ao demonstrar humildade, muitas dificuldades dos relacionamentos são 
atenuadas, o que facilita e enriquece sua experiência com o outro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
ORIENTAÇÕES DE CONDUTA DOS(AS) TREINADORES(AS) 
 
 
Ser pontual 
 
Punir sistematicamente 
 
Ser justo nas decisões 
 
Excluir um praticante do treinamento 
 
Estar motivado para ensinar 
 
Falar palavrões 
 
Ser compreensivo e bondoso 
 
Humilhar, desvalorizar e expor o indivíduo 
 
Ser correto e claro na linguagem 
 
Tratar com indiferença 
 
Escutar 
 
Considerar a criança um adulto em miniatura 
 
Ser paciente 
 
Não respeitar os adversários 
 
Dar instruções (o que fazer e como 
fazer) 
 
Não cuidar dos materiais e instalações 
 
Elogiar de imediato pelo esforço 
e resultados do praticante 
 
Ameaçar o praticante (motivação externa) 
 
Corrigir de forma estimulante 
 
Exagerar nos elogios e ser superficial 
 
Tornar claro o comportamento que 
espera dos praticantes 
 
Ser sarcástico 
 
Dizer que todos são importantes 
 
Considerar os esforços como lógicos 
ou obrigatórios 
 
Estabelecer boa comunicação com os 
pais/responsáveis, de forma cortês e 
respeitosa 
 
Corrigir com maus modos 
 
 
 
 
5 
 
REFERÊNCIAS 
CONFEDERACIÓN ARGENTINA DE BÁSQUETBOL.(S/D). MÉTODO CAAB: MANUAL DEL ENTRENADOR FORMADOR. 
CÔTÉ, J.; TURNNIDGE, J.; VIERIMAA, M.; EVANS, B.; GALATTI, L. (2017). QUADRO TEÓRICO PARA O DESENVOLVIMENTO DE VALORES 
PESSOAIS NO PROCESSO DINÂMICO DE DESENVOLVIMENTO PELO ESPORTE (P.15-39). IN: GALATTI, L.; SCAGLIA, A.; MONTAGNER, P.; 
PAES, R. MÚLTIPLOS CENÁRIOS DA PRÁTICA ESPORTIVA: PEDAGOGIA DO ESPORTE. VOL. 2. CAMPINAS, SP: EDITORA DA UNICAMP. 
CÔTÉ, J.; TURNNIDGE, J.; VIERIMAA, M.; EVANS, B.; GALATTI, L. (2017). QUADRO TEÓRICO PARA O DESENVOLVIMENTO DE VALORES 
PESSOAIS NO PROCESSO DINÂMICO DE DESENVOLVIMENTO PELO ESPORTE (P.15-39). IN: GALATTI, L.; SCAGLIA, A.; MONTAGNER, P.; 
PAES, R. MÚLTIPLOS CENÁRIOS DA PRÁTICA ESPORTIVA: PEDAGOGIA DO ESPORTE. VOL. 2. CAMPINAS, SP: EDITORA DA UNICAMP. 
FEDERACIÓN VENEZUELANA DE BALONCESTO. (2018). GUÍA DIDÁCTICA DE BALONCESTO. FONDO EDITORIAL DEL INTITUTO NACIONAL DE 
DEPORTES. CARACAS, VENEZUELA. 
FÉDÉRATION FRANÇAISE DE BASKET-BALL. (2014). LES RÈGLES OFFICIELLES DE LA PRATIQUE MINIBASKET. DOCUMENT RÉDIGÉ PAR LES 
MEMBRES DE LA DÉLÉGATION JEUNESSE. 
INTERNATIONA COUNCIL FOR COACHING EXCELLENCE, ASSOCIATION OF SUMMER OLYMPIC INTERNATIONAL FEDERATIONS, & LEEDS 
METROPOLITAN UNIVERSITY. (2013). QUADRO DE REFERÊNCIA INTERNACIONAL PARA A FORMAÇÃO DE TREINADORES. CHAMPAIGN, IL: 
HUMAN KINECTICS. 
COLABORADORES:
Adriana Amado Bazani 
Alex de Castro Mendonça 
Ana Flávia Chaves 
André Luiz de Almeida Soares 
André Martins Paula Santos 
Andrea Borges Diniz d’Avila 
Arody Silva Correia Neto 
Carlos Alberto Castilho Júnior 
Carlos Antônio Silva Oliveira 
Cauê Peixoto Goi 
Cristiano Cedra 
Daniel Stelmachuk Lazier 
Daniele Aguiar Felix 
Dante de Rose Júnior 
David Pelosini 
Diego Renan de Souza 
Dilson Borges Ribeiro Júnior 
Elder Gomes Roseiro 
Fabíola Vila dos Santos 
Guilherme Negreiros Araújo 
Gustavo da Rocha Pereira 
Haroldo Hatzfeld Júnior (Bird Hatzfeld) 
Hudson Trentin Previdelo 
José Anibal Arantes Limonta Silva (Zezinho) 
LucianaThomazini 
Luciano Allegretti Mercadante 
Marcello Theoto Teixeira Berro 
Marcos Ferreira da Silva 
Matheus Marin de Freitas 
Miguel Francisco Chaves Ricci 
Moacir Fabrício Nunes Silva 
Nilson Batistin de Lima Júnior 
Osnir Samora Matias 
Priscila Moreira de Souza 
Rafael Andreolli Prochnow 
Rafael Fernando Mueller 
Rafael Martins dos Santos (Toca) 
Rosana Lopes da Silva Garcia 
Talita Lourenço Gonçalves 
Thelma de Nazareth Pina Guimarães Tavernari 
Yura Yuka Sato dos Santos

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